quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Macaco gosta de banana?

Vejam só que coisa interessante! O parlamento israelense aprovou uma nova lei sobre um referendo popular que decidirá se os israelenses querem ou não que o governo de Netanyahu devolva as Colinas de Golã à Síria e Jerusalém Oriental à Palestina. Não seria mais fácil se eles votassem uma lei questionando se macaco gosta de banana?
Eles invadem, ocupam, tomam terras e lares alheios, dão aos seus queridinhos parasitas israelenses de presentinho e depois querem perguntar aos mesmos se estes querem devolver. Ora, mas é claro que eles vão dizer que não. Depois de tomar o gostinho pela mamata de receber tudo de graça e de mão beijada, quem é que vai querer devolver alguma coisa.
O que Israel está fazendo é zombaria com a cara dos palestinos, dos sírios, da comunidade internacional e da lei internacional. Como disse Saeb Erekat, principal negociador da Autoridade Palestina:"Encerrar a ocupação de nossa terra não é e não pode depender de qualquer tipo de referendo", avaliou ele. "Pela lei internacional, há uma clara e absoluta obrigação de Israel de se retirar não apenas de Jerusalém Oriental e das Colinas de Golan, mas de todos os territórios que ocupou desde 1967".
Resumindo: Invadir e ocupar terras alheias é crime e deve ser punido como tal. Mas além de criminosa, Israel ainda tira sarro da cara do mundo e brinca com as vidas dos palestinos, como se tudo não passasse de uma grande piada para divertir seus parasitas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

E daí????

EUA exigirão de Israel inclusão de Jerusalém Oriental em nova moratória


Fonte de Washington revela posição americana; Netanyahu tenta apoio em seu governo para o acordo
18 de novembro de 2010

 estadão.com.br


JERUSALÉM - Os EUA exigirão que Israel paralise a construção de novas casas em assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, revela nesta quinta-feira, 18, o jornal israelense Haaretz. A exigência é parte de um acordo proposto pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que prevê incentivos para Israel em troca da interrupção as obras, segundo uma fonte de Washington.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tenta ganhar apoio em seu governo para aderir ao acordo. Partidos conservadores se opõem ao pacto e defendem as colônias em Jerusalém Oriental. O partido ultraortodoxo, porém, será a força política que decidirá sobre o futuro do acordo.

A fonte americana disse ainda que o presidente dos EUA, Barack Obama, disse ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, em abril, que seu país espera que "ambos os lados evitem atos que minem a confiança" das negociações, inclusive em Jerusalém Oriental". Na mensagem, Obama disse que responderia "com ações e ajustes na política" relacionada a qualquer um dos lados.
"Nossa posição permanecerá a mesma se as negociações resultarem em mais uma moratória de 90 dias e os israelenses sabem disso", disse a fonte, referindo-se ao endurecimento da postura americana caso mais colônias sejam construídas em Jerusalém Oriental.
A parte oriental de Jerusalém é um dos pontos mais sensíveis das negociações entre Israel e a ANP. Os palestinos reclamam a área como capital de seu futuro Estado, enquanto os israelenses não querem abrir mão da cidade sagrada.
A moratória de dez meses decretada por Israel - que durou de dezembro de 2009 a setembro de 2010 - não incluía Jerusalém. O congelamento expirou no dia 26 de setembro e levou o diálogo de paz direto retomado com os palestinos à estagnação.
Os ministros de Netanyahu atrasam propositalmente a votação de um acordo com os EUA justamente para pressionar por uma posição mais clara de Washington em relação aos assentamentos em Jerusalém.