quarta-feira, 31 de março de 2010

Hospital de Base

Minha filha Laura tem enxaquecas homéricas e toma doses cavalares de antiinflamatórios para superar as crises. Quando a enxaqueca chega à um grau muito elevado, só mesmo internação e remédio na veia. É duro, quando se trata de uma criancinha de nove anos de idade.
Depois de algumas conversas com médicos e amigos, descobri que existe um programa no Hospital de Base de Brasília chamado "Dor de Cabeça". Por sorte, encontrei uma neuropediatra que trabalha neste programa, em outro hospital, onde minha filha estava internada mais uma vez. Ela foi extremamente gentil e fez um encaminhamento para o tal programa.
Foi aí que começou minha via sacra. No primeiro dia, fiquei duas horas e meia numa fila interminável, apenas para conseguir uma rubrica de uma atendente mal informada, mas bastante prestativa. Ela faz milagre para atender, sozinha, centenas de pessoas num único guichê, quando existem outros cinco absolutamente vazios. "Pobre criatura", pensei. Isso, sem falar nas tres voltas que fiz nos estacionamentos do hospital, para arranjar uma vaguinha bem apertada para o meu indefeso carro.
A consulta seria daqui à uma semana. Dei sorte. Algumas pessoas me disseram que esperam cinco meses por uma consulta, inclusive pessoas com problemas graves de saúde e que não deveriam esperar nenhum segundo na fila.
Chega o grande dia. Acordei às 05:30 da madrugada para me preparar e preparar a Laurinha para a consulta. Desta fez fui prevenida. Cheguei bem mais cedo e consegui uma vaga à uns quinze minutos de caminhada do hospital. Laurinha chegou exausta e a enxaqueca começou a ameaça-la com sua chegada. Mas tudo bem, tinhamos uma consulta para daqui à meia hora. Chego à um guichê e converso com uma atendente gorda, mal humorada, monossilábica e imbecil. A aberração me informa que as consultas são por ordem de chegada e não com horário marcado, conforme haviam me informado no guichê da semana passada. Fiquei surpresa, mas informei que minha filha estava tendo uma crise de enxaqueca e precisava ser atendida. Tentei, em vão, argumentar. Ele me mostrou algumas dezenas de crianças que estavam tão necessitadas ou mais ainda que a minha filha. Tive que sucumbir ao argumento. Era a mais pura verdade.
Daí em diante, foram algumas horas de longa espera, em bancos de madeira estreitos e nada condizentes com as condições de quem os usa. Mães de cidades do entorno iam chegando cansadas da viagem, com dois ou tres filhos a tiracolo, sacolas com relatórios médicos, biscoitos e água. Ah, nem água tem no hospital, muito menos papel higiênico nos banheiros. Pedir informação...ah isso é luxo, ou frescura.
Me voltou à mente a imagem do ex-governador Arruda recebendo um bolo de dinheiro. Imaginem se aqueles R$ 50.000,00 fossem gastos para comprar água, papel higiênico e bancos confortáveis para um hospital? Parece pouco, mas seria a garantia de um pouquinho de conforto para os pobres doentes que lá estavam.
É claro que minha filha não foi atendida, já que se aproximava do meio dia, a enxaqueca já tinha piorado muito, ela chorava copiosamente e eu chutei o balde. Eu tenho a opção de chutar o balde, mas e quem não tem esta opção? Como fica o brasileiro que precisa do hospital público com certa frequência? O que será que aconteceu com aquelas crianças que ficaram ali o dia todo esperando por uma consulta? Onde estão os médicos que o governo disse que contratou?
Infelizmente, não existem médicos em número suficiente para atender os doentes, não existem condições de trabalho, não existe material de trabalho, não existem acomodações adequadas, não existe um quadro de funcionários capacitado e, o pior de tudo, não existe nenhuma vontade de mudança. Todas as pessoas que estavam ali, sofriam caladas. Sabiam que estavam tendo seus direitos usurpados e mesmo assim ninguém levantou a voz para reclamar. Nem eu! Não havia ninguém com quem se pudesse reclamar, exceto a aberração gorda que não entendia nadinha do que eu dizia.
Alguém disse: benvinda à realidade brasileira! Mas, pelo que me consta, nós é que transformamos nossa realidade. Então por que ninguém fala nada? Por que as pessoas sofrem caladas, quando podem se unir e exigir um atendimento digno de um ser humano? É o mínimo, já que passamos quatro meses do ano pagando impostos altíssimos para o governo. Está na hora de pedir um retorno digno. Pensem nisso na hora de votar nos próximos candidatos e lembrem-se de que a anulação de votos obriga os partidos a apresentarem novos candidatos. Só assim as coisas mudam.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Sigam o exemplo!


O Presidente Luis Inácio Lula da Silva colocando uma coroa de flores no túmulo de Yasser Arafat, depois inaugurando a Rua Brasil e por último abraçando uma criança palestina. Obrigado, Senhor Presidente, pela mensagem enviada à todas as lideranças mundiais e aos povos de todas as nações, para que olhem para os palestinos, para que vejam que é deste tipo de apoio que precisamos para continuar resistindo à tanta crueldade exercida pelos judeus em nossa amada terra, a Palestina. Minha mais sincera e profunda gratidão ao Presidente, ao Governo e ao povo deste amado Brasil. 

Nossas crianças palestinas

http://www.youtube.com/watch?v=nAKA2P-usWU&feature=related

Estorinha pra boi dormir!

Ah, eu também acredito em fadas, gnomos e duendes!
Mas acreditar que os americanos estão condenando uma decisão de Israel de invadir e tomar mais terras palestinas....aí já é demais! Conta outra, vai Hillary! Você já começou cansativa!
Por BBC, BBC Brasil,
Atualizado: 19/3/2010 8:31

Quarteto exorta Israel a congelar assentamentos judaicos
"Quarteto do Oriente Médio em Moscou (YURI KADOBNOV/AFP/Getty Images)"
O Quarteto para a Paz no Oriente Médio, formado por Estados Unidos, ONU, União Europeia (UE) e Rússia, exortou Israel a congelar a ampliação de assentamentos judaicos em território palestino e condenou o anúncio de planos para a construção de casas em Jerusalém Oriental.
Após o encontro do grupo em Moscou, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, leu uma declaração do quarteto que pede à comunidade internacional que ajude a promover negociações entre Israel e palestinos para que um acordo de paz possa ser produzido em até 24 meses.
- O quarteto exorta o governo de Israel a congelar qualquer atividade relacionada a assentamentos - incluindo expansão natural - a desmontar colônias erguidas desde março de 2001 fora de limites demarcardos, e a não demolir ou retirar pessoas de suas casas em Jerusalém Oriental - disse Ban, após o encontro com os chanceleres de EUA e Rússia, Hillary Clinton e Sergei Lavrov, e da nova chefe de Política Externa da UE, a baronesa Ashton.
O quarteto condenou o anúncio feito por Israel, semana passada, de que permitiria a construção de 1.600 casas em Jerusalém Oriental, região ocupada por Israel desde 1967. O anúncio da construção foi feito durante a visita do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, ao país, o que foi interpretado pela Casa Branca como um "insulto" e um recuo em seu esforço de paz.
Ban também pediu às duas partes que tenham "calma" e que evitem "ações provocativas" aos vizinhos.
"Faixa de Gaza"
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que também participou da reunião, declarou que o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, deu uma resposta "útil e produtiva" aos seus questionamentos sobre as construções em Jerusalém Oriental, em uma conversa telefônica na quinta-feira. Segundo Hillary, Netanyahu propôs uma série de "medidas de construção de confiança". Nenhum dos países, entretanto, divulgou detalhes sobre as medidas propostas por Netanyahu.
O porta-voz do departamento de Estado dos EUA, P.J. Crowley, afirmou que o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell, deve se encontrar com Netanyahu e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, na região neste final de semana.
'Fim da violência'
Horas antes da reunião, um caça israelense atacou ao menos seis alvos na Faixa de Gaza. Israel afirmou que o ataque foi uma resposta a um outro perpetrado pelo grupo extremista palestino Hamas, que teria lançado na quinta-feira um míssil contra Israel, matando um agricultor tailandês.
O quarteto pediu o "fim imediato da violência e do terror" na região.
"O quarteto está profundamente preocupado com a contínua deterioriação em Gaza, incluindo a situação humanitária e de direitos humanos da população civil, e ressalta a urgência de uma resolução para a crise de Gaza", disse Ban.
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sexta-feira, 12 de março de 2010

Assassino!

Esta foto é de Ehud Barak, Ministro da Defesa israelense, revirando o corpo da mártir palestina Dalal Al Mughrabi, um dos ícones da resistência palestina, que morreu lutando pela liberdade de seu povo e sua terra.
Deus a tenha e que deus castigue esse assassino frio que hoje ocupa um dos cargos mais importantes do governo da fraude chamada Israel.

Duas Caras

Eu tenho que reconhecer a impressionante capacidade que os judeus têm de brincar com as palavras, ao ponto de confundir até as mentes mais esclarecidas, utilizando-se do escuso método de manipular a informação.
Que tal destrinchar esta notícia para vermos onde estão as manipulações? Ok, vamos lá!
- Lula, que sempre defendeu o diálogo e a causa palestina, está indo visitar os israelenses. Leva na bagagem uma proposta de retomada do díalogo entre israelenses e palestinos, de forma justa e equilibrada.
 - A imprensa judia, que se diz bem intencionada, o chama de "O profeta do diálogo", numa alusão à uma missão impossível do ponto de vista judeu, mas interpretada como um sinal de esperança para os leigos e desavisados de plantão.
- Os israelenses mostram boa vontade com a visita, mas..... dizem que não vão negociar com o Hamas e ainda colocam a relação do Brasil com o Irã como um impecílho, ou um defeito grave, para levar à sério a proposta brasileira.
- Como sempre, os judeus falam que estão dispostos à retomada do diálogo, mas já boicotaram a proposta brasileira antes mesmo de a visita se realizar.
Eu pergunto: Que tipo de disposição é esta, quando se coloca a figura do Presidente Lula como o palhaço da vez à tentar (em vão) um novo acordo?
Sabe o que parece? Parece aquela pessoa maliciosa, que te recebe em casa, ouve tudo o que você tem a dizer, depois usa suas palavras contra você e ainda rí da sua cara. É exatamente desta forma que os judeus estão tratando a visita do Presidente Lula.

Portal G1
Data: 12/03/2010
Jornal israelense vê Lula como 'profeta do diálogo'

Reportagem do 'Haaretz' fala da expectativa sobre a visita de Lula ao Oriente Médio.
Da BBC


Uma reportagem publicada pelo diário israelense "Haaretz" nesta sexta-feira (12) classifica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chega no domingo a Israel para um giro de quatro dias pelo Oriente Médio, de "profeta do diálogo", por sua defesa das negociações diplomáticas em busca da paz na região.

"Imparcialidade é o nome do jogo. Lula tem que ser amado por todos. Sua visita ao Oriente Médio na próxima semana começará em Israel, mas também o levará para os territórios palestinos e para a Jordânia", comenta o texto do jornal.
O autor da reportagem, Adar Primor, participou de uma entrevista concedida pelo presidente brasileiro a dois jornalistas israelenses e um árabe, e diz que essa característica de Lula transpareceu até mesmo na hora de escolher quem faria a primeira pergunta: numa disputa de par ou ímpar.
Apesar disso, o jornal questiona a capacidade de Lula de ganhar a confiança dos israelenses ao manter a cordialidade com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
A reportagem observa que Lula foi um dos primeiros líderes mundiais a receber Ahmadinejad após as contestadas eleições iranianas de junho do ano passado e um dos cinco países que se abstiveram em uma votação na Agência Internacional de Energia Atômica pela condenação do Irã.
Questionado sobre isso na entrevista, Lula disse ter colocado "claramente" a Ahmadinejad que "ele não pode continuar dizendo que quer a liquidação de Israel, assim como é indefensável sua negação do Holocausto, que é um legado de toda a humanidade".
"Acrescentei que o fato de que ele tem diferenças com Israel não permite a ele ignorar a história", disse o presidente.
Negociador
Para o "Haaretz", as autoridades israelenses ficarão perturbadas pela associação que Lula faz entre a falta de avanço no processo de paz israelo-palestino e sua visita a Teerã programada para maio, entre a necessidade de garantir que o Irã não desenvolva armas nucleares e a necessidade de resolver o conflito na região, e entre as fracassadas tentativas de mediação do diálogo, principalmente dos Estados Unidos, e a necessidade de se incorporar novos mediadores, como o Brasil.
A reportagem comenta que Lula se descreve como "um negociador, não um ideólogo", capaz de se relacionar ao mesmo tempo com Hugo Chávez e com George W. Bush, com o presidente israelense, Shimon Peres, e com Ahmadinejad.
"Ele diz nunca ter lido um livro em sua vida, embora todos admirem sua 'sabedoria suprema' e sua 'mente criativa'. Como presidente do sindicato de trabalhadores durante os anos de regime militar no Brasil, ele encontrou e resolveu muitos conflitos difíceis", afirma o texto.
Para a reportagem, Lula está ciente de que pode soar ingênuo diante dos seus interlocutores israelenses, mas crítica a posição do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, de comparar Ahmadinejad com Hitler e o Irã atual com o regime nazista do pré-guerra.
"Qualquer um que siga essa linha não está contribuindo em nada para o processo de paz que queremos criar", disse Lula na entrevista. "Você não pode fazer política com ódio e ressentimento. Ninguém pode administrar um país com o fígado. Você tem que administrar um país com sua cabeça e com seu coração. Se não for assim, é melhor ficar fora da política", afirmou.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mudança de Hábito

Sou apaixonada por filosofia e literatura russa. Na minha humilde opinião,  as duas estão visceralmente ligadas, pela profundidade da exploração dos sentidos humanos e pela eterna busca do übermensch ( além-do-humano), segundo Nietzsche.
Estava eu matando minha curiosidade sobre a trajetória de Nietzsche, um dos maiores gênios da filosofia, quando me deparei com uma informação lastimável. Segundo Daniel Rodrigues Aurélio, que escreveu "Dossiê Nietzsche", o pensamento filosófico do mesmo foi considerado por algumas mentes insanas como mentor do nazismo de Adolf Hitler. E tem mais: este gênio foi considerado um antissemita por vários estudiosos....judeus é claro. Friedrich Nietzsche morreu em 1900, Hitler começou a disseminar seu ideal de "Raça Superior" em 1936. Disseram que foi por causa da amizade entre Nietzsche e Richard Wagner, que teve sua obra usada como fundo musical das conspirações de Hitler, que ocorreu esta correlação.
Quer dizer que qualquer uso que se faça de uma obra supõe que seu autor seja responsável por tal uso? Sinceramente, não consigo enxergar qualquer elo ou lógica em tal pensamento, mas os judeus insistem em fazer o mundo acreditar que este pensamento tem lógica e que os pensadores, que por alguma experiência pessoal ou opinião embasada em algum sentimento opinaram contra os judeus, tornaram-se inequívocamente antissemitas. E claro, foram jogados para o eixo do mal.
Quanto mais eu conheço o pensamento judeu, mais medo eu tenho dele, pela capacidade de manipulação expressa em propagandas, filmes, tirinhas de quadrinhos, novelas, seriados, editoriais, notícias e todo e qualquer meio de comunicação que atinja as massas. É assustadora a forma como eles fazem uma lavagem cerebral nas pessoas, à ponto de já me pegar usando termos e expressões que eles criaram  e propagaram na mídia. A pior delas foi a invenção do termo "Terra Santa", para eliminar o nome da Palestina da face da terra. Até as igrejas esqueceram e substituíram a palavra "Palestina" pela expressão "Terra Santa". Pensem nisso!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Pastelão

Outro pastelão. Os jornais do mundo sublinharam hoje a manchete de que a Liga Árabe deu sinal verde para as negociações indiretas entre israelenses e palestinos por intermédio dos americanos. É como se a Liga Árabe tivesse contratado um advogado judeu sionista para defender os direitos dos palestinos. Ou seja, só mais um pastelão! E pensar que se gasta tanto dinheiro para financiar esta instituição que finge fazer alguma coisa em defesa dos palestinos? Quanto dinheiro jogado fora! Deveriam usa-lo para financiar comédias, afinal não é isso que eles estão fazendo? Curtindo com a cara dos palestinos.

Arghhhhh!

Esta política americana de dois pesos e duas medidas me cansa. O Irã virou o vilão da vez por desenvolver armas nucleares, mas Israel não, mesmo tendo um poderio nuclear bem maior e mais bem mais equipado. Um árabe é terrorista até que prove o contrário, mas um americano é inocente mesmo mandando cartinhas com virus para Deus e o mundo. Um judeu é coitadinho porque sofreu as consequências do holocausto, mas um palestino é culpado só por afirmar que é palestino. O Brasil tem que ficar do lado dos americanos na questão do Irã e em qualquer outra questão, caso contrário será considerado do eixo do mal.
Qual é? Só falta a Hillary Clinton vir aqui dizer que eles são o povo escolhido de Deus e que tudo o que eles considerarem certo, deve ser adotado pelo mundo.
Cansativo demais até para escrever. Já deu o que tinha que dar!
Por que os americanos não dizem logo: "Estamos sem petróleo e precisamos invadir o Irã para tomar o petróleo deles, senão o nosso país vai parar"? Ou 'Já roubamos tudo o que havia para ser roubado no Iraque e agora precisamos das riquezas do Irã"? Pode não ser tão agradável de se ouvir quanto as desculpas esfarrapadas contadas na época da guerra do golfo, mas é mais honesto e ...menos cansativo.

Fósforo Branco

Vejam o que as bombas de fósforo branco (armas químicas), jogadas pelo exército israelense sobre Gaza em 2008, fizeram com os palestinos.