Eu jurei nunca mais ler livros de autoajuda. Minha conclusão é sempre a mesma: Estes livros só servem para enriquecer o autor, porque, como diz a minha amiga Suzana Dalet, na teoria a prática é "a outra". Brincadeira! A verdade é que eu não consigo tirar nada ou quase nada destes livros, usualmente.
Agora tenho que confessar que dei altas risadas com o livro "Por que os homens amam as poderosas" e "Por que os homens se casam com as poderosas". Hilário! As dicas são fraquinhas, mas a tentativa de convencer é bem honesta (risos). Pena que o homem ao qual os autores se referem só exista no imaginário feminino. Aliás, se aquele cara tão legal existir por aí, das duas uma: ou o cara é gay ou brocha, não existe outra explicação.
Mas eu aposto que muito marmanjo leu estes dois livros só para pegar umas dicas de como se comportar para se passar por bom rapaz. Manjado. Manjadíssimo!
A minha irmã Hully, numa crise de baixa estima, ficou enumerando os defeitos da nossa personalidade. É claro que eu fiz de tudo para convence-la do contrário, mas eu cheguei à uma conclusão bastante óbvia e retardada para a minha idade: Quem não tem defeitos? Parei para pensar nas pessoas que um dia eu endeusei e que hoje as vejo como pessoas comuns, sem encantos e com tantos defeitos quanto os meus. Ou seja, humanos! Isso é que dá se levar pelo impulso dos hormônios, aqueles que fazem a gente se apaixonar. Os tais de feromônios. Benditos feromônios! Não é que tudo fica mais bonito quando eles nos atacam? Nem LSD teria o mesmo efeito. Pelo menos não tão prolongado. Hey, peraí, eu nunca usei! Só assisti um documentário sobre o Woodstock e fiquei vendo a lombra da galera e a cara de retardados com os efeitos das drogas. Também não sou careta, mas não faço apologias! Droga é uma droga e podemos muito bem viver sem elas. Aliás, viver bem melhor!
Sabe o que é? É que estou fazendo uma mea culpa, porque eu caí na tentação de ler mais livro de autoajuda. Desta vez um bombástico, que desvenda os segredos da mente masculina. Wow! Pena que os segredos são bem poucos! E simples! Que merda! Era só isso??? Não, não vou revelar o nome do livro por questões de lealdade feminina. Meninas, se alguma de vocês estiver interessada, me mandem um e-mail que eu passo o nome do livro.
Mas falando sério, quer dizer que para o homem só tres coisas importam? Apoio, lealdade e cerejinha? Patético! Quer dizer que todo aquele esforço que eu fiz, durante todos estes anos, além dos altos investimentos em cosméticos, roupas e lingeries foi tudo em vão? Quer dizer que as revistas de moda mentiram pra mim só pra me fazer consumir mais um produto "que iria mudar a minha vida"? Ai meu Deus! Só de pensar naquela vez que eu comprei aquele óleo afrodisiaco pelas mãos de uma vendedora convincente (picareta)!! Sabem quantos dias eu fiquei espirrando? Não vou nem falar! E aquela vez que uma amiga trouxe lingeries de Belo Horizonte, cheias de rendas e brilhinhos? Fiquei meses pagando aquilo! E agora eu descubro que os homens nem enxergam estes detalhes. Estou arrasada! Arrasadissima! (Risos).
Agora, a pergunta que não quer calar: O autor deste livro tem mesmo o domínio de todo o universo masculino ou será que ele se baseou nele mesmo como exemplo pra toda a espécie masculina deste universo? O cara cita até o comportamento dos insetos. Pra mim, esse cara tá pirado! Eu só concordo com a parte da cerejinha, o resto é balela!
A verdade é que eu acredito no amor e ponto final! O amor é sublime! Todos nós, homens e mulheres, com defeitos grandes e pequenos, buscamos uma única coisa nas nossas vidas: O AMOR! Buscamos encontrar aquela pessoa legal, que nos faça sentir bem, que saiba rir das nossas besteiras e compreender os nossos vacilos. Que saiba entender nossas lágrimas e nos conforte na hora em que nos sentimos "a mosca do cocô do cavalo do bandido". Que saiba comemorar nossas vitórias e que, ao mesmo tempo, não nos condene pelas nossas derrotas. Parece dificil? E é! Mas esta pessoa existe sim e pode estar bem pertinho de você, neste exato momento. Então, vamos deixar de ser rabugentos, chatos e estressados e começar a prestar mais atenção à nossa volta e dar valor à quem não se importa com os nossos defeitos, pelo contrário, porque esta pessoa nos acha engraçadinhos. Antes de enxergar os defeitos dos outros, vamos reconhecer os nossos, para então termos a clareza de enxergar quem, de fato, merece o nosso amor.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Tá tudo dominado!
Quanta hipocrisia! Durante milênios os judeus pregaram o assassinato de não judeus. A direfença é que nos dois últimos séculos e principalmente depois da segunda guerra mundial, eles passaram a disfarçar a sua obsessão doentia de dominar o mundo, usando termos mais amenos e expressões diplomáticas, para sempre dizer a mesma coisa: Nós vamos dominar o mundo. Não importa como, não importa quem serão as vitimas desta obsessão, contanto que alcancem seu objetivo. É assim que é!
20/07/2011 - Folha de São Paulo
20/07/2011 - Folha de São Paulo
Livro polêmico e detenção de rabinos opõem judeus
DA BBC BRASIL
Centenas de judeus conservadores participaram de protestos nas proximidades da Suprema Corte de Israel contra a breve detenção de dois famosos rabinos que apoiaram a publicação de um livro que, entre outras coisas, justifica o assassinato de gentios (pessoas não-judias) em determinadas circunstâncias.
Os protestos realçaram as diferenças entre as comunidades religiosas e de judeus seculares do país. Os manifestantes entraram em choque com a polícia montada nas ruas de Jerusalém e muitos foram presos.
Os rabinos Dov Lior e Yacob Yousef apoiaram um livro polêmico, "The King´s Torah", ou a Torá dos Reis, escrito por rabinos menos conhecidos que vivem em assentamentos. O livro justifica inclusive o assassinato de gentios em certas ocasiões, mesmo daqueles não envolvidos em violência.
Seu quinto capítulo, chamado "Assassinato de Não-Judeus em Tempos de Guerra", foi bastante citado pela imprensa israelense. Seu resumo afirma que "você pode matar aqueles que não estão apoiando ou encorajando assassinatos para salvar a vida de judeus".
Em determinado momento, o livro sugere que bebês podem ser justificadamente mortos se está claro que eles se tornarão uma ameaça, uma vez crescidos.
Policiais israelenses que investigam acusações de incitamento detiveram os rabinos depois que eles se recusaram a comparecer voluntariamente para um interrogatório.
Embora os dois rabinos tenham forte apoio entre colonos de orientação ideológica mais acentuada na Cisjordânia ocupada, eles também foram defendidos por integrantes de setores mais amplos da comunidade religiosa.
A acalorada reação às detenções realçaram a tensão entre as autoridades religiosas e civis em Israel e incentivou o debate sobre liberdade de expressão.
BIBLIOTECA
Alguns estudantes que se juntaram aos protestos de 4 de julho agora voltaram à tranquilidade da biblioteca de Raana Yeshiva, um seminário de estudos judaicos avançados, ao norte de Tel Aviv.
Eliyahu Gross, 21 anos, viajou com amigos para Jerusalém, mas diz que não leu a Torá dos Reis.
"Estava apenas protestando contra a ideia de restringirem a Torá (texto sagrado dos judeus)", diz ele.
"Na minha opinião, qualquer coisa que seja contra a liberdade da Torá é basicamente contra a minha liberdade como judeu."
O rabino Yehuda Amar, que ajudou a organizar o protesto, rejeita fortemente a maneira como o livro foi retratado.
"A lei judaica é muito, muito cuidadosa sobre qualquer coisa que represente uma ameaça para a vida", diz ele. Para o rabino, o livro apenas convida para uma análise teórica da escritura.
"Precisamos de liberdade para estudar a Torá tanto no nível espiritual quanto no democrático", diz Amar.
"Tentamos mostrar que existe um contraste, as ideias espirituais são mantidas em separado da vida prática."
À medida em que avança a discussão, fica clara a sensação de que a comunidade se sente marginalizada.
O chefe de Raana Yeshiva, o rabino Haim Rehig, vê a Torá dos Reis como "um livro problemático" e escreveu sobre ele.
Ele acredita que os protestos recentes foram basicamente sobre a exigência de judeus religiosos de ter "igualdade perante a lei".
"Toda vez que eles investigam o 'lado direito do mapa', se você quiser chamar desta forma, veem que existem choques culturais entre nós e a parte secular do país", diz ele.
Ele sugere que alguns acadêmicos de esquerda incitam o ódio entre colonos e judeus religiosos. "Ninguém os prende porque somos um tipo de minoria por aqui", diz.
SECULARES
Uma enquete informal feita pela BBC no mercado Mahane Yehuda, em Jerusalém ocidental, ilustra a diferença entre a minoria religiosa e a maioria secular.
No mercado, há muito apoio à ação policial contra os rabinos que apoiaram o texto controverso. Muitos enxergam isso como uma prova de que a lei se aplica a todos.
"O papel de um rabino é muito importante, mas não está acima da lei", diz Avi Ben Yousef.
"Como cidadãos, todos seguimos as mesmas regras e regulamentos. Vivemos em uma democracia, e é assim que deve ser."
"Se alguém apoia o racismo, é contra a lei, portanto deve ser preso", diz um comerciante local, Eli.
"Acredito que, mais do que isso, as pessoas que escreveram o livro devem ser julgadas. Me preocupo não apenas com o livro, mas com os religiosos", diz ele.
"Muitos estão preocupados, mas não falam. Este é um problema porque as pessoas cujas vozes são ouvidas o tempo todo são extremistas que apoiam o livro."
TENSÕES
Vários episódios da história recente de Israel amplificaram as tensões entre judeus religiosos e seculares.
Em 2005, a retirada unilateral de Israel da Faixa de Gaza fez as forças de segurança despejarem à força colonos judeus - em sua maioria, religiosos. Protestos se seguiram a isto.
Muitas pessoas nas comunidades religiosas viram as desocupações como uma traição do Estado e de suas instituições, em especial a Suprema Corte, que julgou que o plano do governo de saída de Gaza era constitucional.
Dez anos antes, o assassinato do então primeiro-ministro Yitzhak Rabin pelo judeu ultraortodoxo Yigal Amir também causou uma profunda divisão. Amir se opunha ao acordo de Oslo, de 1993, fechado entre Israel e os palestinos.
O pesquisador acadêmico do Instituto de Democracia de Israel Yair Sheleg, que estuda há tempos as tendências religiosas no país, afirma que os mal-entendidos entre diferentes grupos são perigosos.
Ele diz que os judeus seculares não devem enxergar todos os judeus religiosos da mesma forma. "Vejo uma disputa entre liberais e extremistas dentro do setor sionista religioso. Os extremistas ganham poder caso sintam que a maioria secular descreve todo o setor como extremista", diz ele.
"Quando jovens sentem que são odiados, isso os empurra mais para o extremo", afirma.
Mais judeus ultraortodoxos vêm ingressando no mercado de trabalho em vez de dedicarem suas vidas ao estudo exclusivo da Torá. Alguns fazem serviço militar e entram em unidades de combate.
Embora as forças armadas publiquem poucas informações sobre a origem dos alistados, em agosto do ano passado, a revista da Defesa israelense, Maarachot, informou que, em anos recentes, cerca de 30% dos graduados de cursos de oficiais de infantaria se definem como "religiosos sionistas". Em 1980, esta taxa era de 2,5%.
Os últimos protestos podem mudar as percepções, mas o episódio da Torá dos Reis é um lembrete do potencial antagonismo e choque de ideologias.
Como muitos judeus religiosos vivem em assentamentos na Cisjordânia ou têm parentes neles, vários analistas os apontam como locais com potencial para futuros conflitos.
Enquanto a lei internacional considera os assentamentos ilegais, Israel contesta isso. Os palestinos querem a terra para seu futuro Estado.
Os chefes militares israelenses responsáveis pela Cisjordânia estariam preocupados sobre possíveis choques com colonos nos próximos meses, quando devem seguir uma decisão legal e desmantelar um assentamento julgado ilegal.
Enquanto isso, se observa um aumento da violência entre judeus extremistas de direita e palestinos.
Em um artigo no jornal israelense Maariv, um comandante regional foi citado dizendo que as ações de judeus extremistas "está crescendo... para eles, um livro como a Torá dos Reis não é apenas uma discussão teórica".
Centenas de judeus conservadores participaram de protestos nas proximidades da Suprema Corte de Israel contra a breve detenção de dois famosos rabinos que apoiaram a publicação de um livro que, entre outras coisas, justifica o assassinato de gentios (pessoas não-judias) em determinadas circunstâncias.
Os protestos realçaram as diferenças entre as comunidades religiosas e de judeus seculares do país. Os manifestantes entraram em choque com a polícia montada nas ruas de Jerusalém e muitos foram presos.
Os rabinos Dov Lior e Yacob Yousef apoiaram um livro polêmico, "The King´s Torah", ou a Torá dos Reis, escrito por rabinos menos conhecidos que vivem em assentamentos. O livro justifica inclusive o assassinato de gentios em certas ocasiões, mesmo daqueles não envolvidos em violência.
Seu quinto capítulo, chamado "Assassinato de Não-Judeus em Tempos de Guerra", foi bastante citado pela imprensa israelense. Seu resumo afirma que "você pode matar aqueles que não estão apoiando ou encorajando assassinatos para salvar a vida de judeus".
Em determinado momento, o livro sugere que bebês podem ser justificadamente mortos se está claro que eles se tornarão uma ameaça, uma vez crescidos.
Policiais israelenses que investigam acusações de incitamento detiveram os rabinos depois que eles se recusaram a comparecer voluntariamente para um interrogatório.
Embora os dois rabinos tenham forte apoio entre colonos de orientação ideológica mais acentuada na Cisjordânia ocupada, eles também foram defendidos por integrantes de setores mais amplos da comunidade religiosa.
A acalorada reação às detenções realçaram a tensão entre as autoridades religiosas e civis em Israel e incentivou o debate sobre liberdade de expressão.
BIBLIOTECA
Alguns estudantes que se juntaram aos protestos de 4 de julho agora voltaram à tranquilidade da biblioteca de Raana Yeshiva, um seminário de estudos judaicos avançados, ao norte de Tel Aviv.
Eliyahu Gross, 21 anos, viajou com amigos para Jerusalém, mas diz que não leu a Torá dos Reis.
"Estava apenas protestando contra a ideia de restringirem a Torá (texto sagrado dos judeus)", diz ele.
"Na minha opinião, qualquer coisa que seja contra a liberdade da Torá é basicamente contra a minha liberdade como judeu."
O rabino Yehuda Amar, que ajudou a organizar o protesto, rejeita fortemente a maneira como o livro foi retratado.
"A lei judaica é muito, muito cuidadosa sobre qualquer coisa que represente uma ameaça para a vida", diz ele. Para o rabino, o livro apenas convida para uma análise teórica da escritura.
"Precisamos de liberdade para estudar a Torá tanto no nível espiritual quanto no democrático", diz Amar.
"Tentamos mostrar que existe um contraste, as ideias espirituais são mantidas em separado da vida prática."
À medida em que avança a discussão, fica clara a sensação de que a comunidade se sente marginalizada.
O chefe de Raana Yeshiva, o rabino Haim Rehig, vê a Torá dos Reis como "um livro problemático" e escreveu sobre ele.
Ele acredita que os protestos recentes foram basicamente sobre a exigência de judeus religiosos de ter "igualdade perante a lei".
"Toda vez que eles investigam o 'lado direito do mapa', se você quiser chamar desta forma, veem que existem choques culturais entre nós e a parte secular do país", diz ele.
Ele sugere que alguns acadêmicos de esquerda incitam o ódio entre colonos e judeus religiosos. "Ninguém os prende porque somos um tipo de minoria por aqui", diz.
SECULARES
Uma enquete informal feita pela BBC no mercado Mahane Yehuda, em Jerusalém ocidental, ilustra a diferença entre a minoria religiosa e a maioria secular.
No mercado, há muito apoio à ação policial contra os rabinos que apoiaram o texto controverso. Muitos enxergam isso como uma prova de que a lei se aplica a todos.
"O papel de um rabino é muito importante, mas não está acima da lei", diz Avi Ben Yousef.
"Como cidadãos, todos seguimos as mesmas regras e regulamentos. Vivemos em uma democracia, e é assim que deve ser."
"Se alguém apoia o racismo, é contra a lei, portanto deve ser preso", diz um comerciante local, Eli.
"Acredito que, mais do que isso, as pessoas que escreveram o livro devem ser julgadas. Me preocupo não apenas com o livro, mas com os religiosos", diz ele.
"Muitos estão preocupados, mas não falam. Este é um problema porque as pessoas cujas vozes são ouvidas o tempo todo são extremistas que apoiam o livro."
TENSÕES
Vários episódios da história recente de Israel amplificaram as tensões entre judeus religiosos e seculares.
Em 2005, a retirada unilateral de Israel da Faixa de Gaza fez as forças de segurança despejarem à força colonos judeus - em sua maioria, religiosos. Protestos se seguiram a isto.
Muitas pessoas nas comunidades religiosas viram as desocupações como uma traição do Estado e de suas instituições, em especial a Suprema Corte, que julgou que o plano do governo de saída de Gaza era constitucional.
Dez anos antes, o assassinato do então primeiro-ministro Yitzhak Rabin pelo judeu ultraortodoxo Yigal Amir também causou uma profunda divisão. Amir se opunha ao acordo de Oslo, de 1993, fechado entre Israel e os palestinos.
O pesquisador acadêmico do Instituto de Democracia de Israel Yair Sheleg, que estuda há tempos as tendências religiosas no país, afirma que os mal-entendidos entre diferentes grupos são perigosos.
Ele diz que os judeus seculares não devem enxergar todos os judeus religiosos da mesma forma. "Vejo uma disputa entre liberais e extremistas dentro do setor sionista religioso. Os extremistas ganham poder caso sintam que a maioria secular descreve todo o setor como extremista", diz ele.
"Quando jovens sentem que são odiados, isso os empurra mais para o extremo", afirma.
Mais judeus ultraortodoxos vêm ingressando no mercado de trabalho em vez de dedicarem suas vidas ao estudo exclusivo da Torá. Alguns fazem serviço militar e entram em unidades de combate.
Embora as forças armadas publiquem poucas informações sobre a origem dos alistados, em agosto do ano passado, a revista da Defesa israelense, Maarachot, informou que, em anos recentes, cerca de 30% dos graduados de cursos de oficiais de infantaria se definem como "religiosos sionistas". Em 1980, esta taxa era de 2,5%.
Os últimos protestos podem mudar as percepções, mas o episódio da Torá dos Reis é um lembrete do potencial antagonismo e choque de ideologias.
Como muitos judeus religiosos vivem em assentamentos na Cisjordânia ou têm parentes neles, vários analistas os apontam como locais com potencial para futuros conflitos.
Enquanto a lei internacional considera os assentamentos ilegais, Israel contesta isso. Os palestinos querem a terra para seu futuro Estado.
Os chefes militares israelenses responsáveis pela Cisjordânia estariam preocupados sobre possíveis choques com colonos nos próximos meses, quando devem seguir uma decisão legal e desmantelar um assentamento julgado ilegal.
Enquanto isso, se observa um aumento da violência entre judeus extremistas de direita e palestinos.
Em um artigo no jornal israelense Maariv, um comandante regional foi citado dizendo que as ações de judeus extremistas "está crescendo... para eles, um livro como a Torá dos Reis não é apenas uma discussão teórica".
terça-feira, 19 de julho de 2011
Arbitrariedade
Se, nós palestinos, fossemos prender cada israelense que agrediu ou atirou num palestino, toda a população israelense estaria presa. Israel se acha no direito de fazer o que bem entende com o povo palestino, mas não admite reações à sua arbitrariedade. Nossa, os judeus são tão vitimas....
18/07/2011
Folha de São Paulo
DA REUTERS
Israel prendeu 835 jovens por atirarem pedras, diz entidade
Israel deteve nos últimos cinco anos 835 jovens palestinos por atirarem pedras, e sentenciou a maior parte deles a penas de prisão, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira por uma entidade de direitos humanos.
O grupo israelense B'Tselem disse que os militares maltrataram e violaram os direitos dos jovens, a maioria deles com idades de 16 a 17 anos, mas alguns com apenas 12 ou 13 anos. As penas a eles variaram de alguns dias a um ano de prisão.
As detenções ocorreram no período de 2005 a 2010.
O relatório, baseado nos autos judiciais e em entrevistas, disse que a lei militar aplicada aos palestinos na Cisjordânia ocupada não oferece as mesmas proteções aos menores que as leis de Israel e de outros países.
Os militares israelenses qualificaram o relatório de tendencioso, dizendo que ele ignora o fato de que os menores costumam ser explorados por grupos militantes, numa violação do direito internacional. Eles disseram também que as prisões e condenações dissuadem outros garotos de atirarem pedras.
Jovens palestinos na Cisjordânia são habitualmente detidos pelas forças israelenses por atirarem pedras durante protestos e confrontos.
18/07/2011
Folha de São Paulo
DA REUTERS
Israel prendeu 835 jovens por atirarem pedras, diz entidade
Israel deteve nos últimos cinco anos 835 jovens palestinos por atirarem pedras, e sentenciou a maior parte deles a penas de prisão, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira por uma entidade de direitos humanos.
O grupo israelense B'Tselem disse que os militares maltrataram e violaram os direitos dos jovens, a maioria deles com idades de 16 a 17 anos, mas alguns com apenas 12 ou 13 anos. As penas a eles variaram de alguns dias a um ano de prisão.
As detenções ocorreram no período de 2005 a 2010.
O relatório, baseado nos autos judiciais e em entrevistas, disse que a lei militar aplicada aos palestinos na Cisjordânia ocupada não oferece as mesmas proteções aos menores que as leis de Israel e de outros países.
Os militares israelenses qualificaram o relatório de tendencioso, dizendo que ele ignora o fato de que os menores costumam ser explorados por grupos militantes, numa violação do direito internacional. Eles disseram também que as prisões e condenações dissuadem outros garotos de atirarem pedras.
Jovens palestinos na Cisjordânia são habitualmente detidos pelas forças israelenses por atirarem pedras durante protestos e confrontos.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Desordem Mental
Será que uma desordem mental é causada pelo acúmulo e intensificação da ocorrência de fatos?
Se esta premissa for verdadeira, então estou sofrendo uma desordem mental. É verdade! Não consigo acompanhar os fatos, nem a lógica da imprensa internacional na cobertura do que ocorre no Oriente Médio.
Eu sei bem que a estratégia é repetir tanto a notícia, ao ponto de banaliza-la e usar palavras chave, tais como "grupos terroristas armados" seguidas de "muçulmanos extremistas" ou então "grupos terroristas palestinos" seguida de "ato terrorista" ou "crime" ou "mortos", "mortes", etc....
Dá um nó na cabeça de quem entende do assunto ou pelo menos sabe do que se trata. Imaginem os leigos. Aqueles que nem sabem a diferença entre Israel e Palestina ou entre muçulmano e judeu. Ou sequer sabem localizar o Oriente Médio no Mapa Mundi. Francamente!
Tentei entender o que Israel anda fazendo com as flotilhas que levam ajudas humanitárias à Gaza, mas falhei na minha tentativa. Tentei entender a lógica dos Estado Unidos de enfraquecer a Síria e torna-la um inimigo menos ameaçador para Israel, mas também fracassei.
Também ando tentando entender que diabos anda aprontando o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que mandou tacar fogo na Líbia, financiando grupos de criminosos, estupradores e assassinos em nome de uma tal "zona de exclusão aérea", mas juro que esta é difícil. Vem cá, o Conselho de Segurança não deveria garantir a segurança internacional e primar pela segurança dos civís nos países em conflito? Então qual é a lógica da matança dos civís por parte dos grupos financiados pelos próprios países membros do Conselho de Segurança? Financiar a matança? E para que? Controlar o petróleo da Líbia? Petróleo caro este, hein?! Ou então tornar a Síria um país desestabilizado e vulnerável às ações de Israel? Mas por que sempre Israel? E sempre atrelada à um veto ou resolução dos Estado Unidos? Quantos judeus mandam nos Estados Unidos? E quem são eles?
E o Egito? Qual é a da Irmandade Muçulmana? Eles não deveriam ser apenas um grupo religioso que presta serviços assistenciais? Agora querem o poder? E com a anuência do exército? Pôxa, quantas mudanças ideológicas! E os egípcios que pediram por liberdade e democracia, onde estão? Sumiram? Pôxa, sumiram rápido! Por que será?
Não vou nem entrar no mérito da Tunísia e do Marrocos, afinal, está claro que as reivindicações dos manifestantes por liberdade, transparência e democracia já foram pelo ralo.
Quer saber? Hoje é sexta feira, minha cabeça já deu um nó mesmo, não entendo mais nada e estou acometida de uma desordem mental. E para piorar ainda mais, a imprensa internacional insiste em me confundir. Ah não, prefiro tomar um chopp!
Se esta premissa for verdadeira, então estou sofrendo uma desordem mental. É verdade! Não consigo acompanhar os fatos, nem a lógica da imprensa internacional na cobertura do que ocorre no Oriente Médio.
Eu sei bem que a estratégia é repetir tanto a notícia, ao ponto de banaliza-la e usar palavras chave, tais como "grupos terroristas armados" seguidas de "muçulmanos extremistas" ou então "grupos terroristas palestinos" seguida de "ato terrorista" ou "crime" ou "mortos", "mortes", etc....
Dá um nó na cabeça de quem entende do assunto ou pelo menos sabe do que se trata. Imaginem os leigos. Aqueles que nem sabem a diferença entre Israel e Palestina ou entre muçulmano e judeu. Ou sequer sabem localizar o Oriente Médio no Mapa Mundi. Francamente!
Tentei entender o que Israel anda fazendo com as flotilhas que levam ajudas humanitárias à Gaza, mas falhei na minha tentativa. Tentei entender a lógica dos Estado Unidos de enfraquecer a Síria e torna-la um inimigo menos ameaçador para Israel, mas também fracassei.
Também ando tentando entender que diabos anda aprontando o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que mandou tacar fogo na Líbia, financiando grupos de criminosos, estupradores e assassinos em nome de uma tal "zona de exclusão aérea", mas juro que esta é difícil. Vem cá, o Conselho de Segurança não deveria garantir a segurança internacional e primar pela segurança dos civís nos países em conflito? Então qual é a lógica da matança dos civís por parte dos grupos financiados pelos próprios países membros do Conselho de Segurança? Financiar a matança? E para que? Controlar o petróleo da Líbia? Petróleo caro este, hein?! Ou então tornar a Síria um país desestabilizado e vulnerável às ações de Israel? Mas por que sempre Israel? E sempre atrelada à um veto ou resolução dos Estado Unidos? Quantos judeus mandam nos Estados Unidos? E quem são eles?
E o Egito? Qual é a da Irmandade Muçulmana? Eles não deveriam ser apenas um grupo religioso que presta serviços assistenciais? Agora querem o poder? E com a anuência do exército? Pôxa, quantas mudanças ideológicas! E os egípcios que pediram por liberdade e democracia, onde estão? Sumiram? Pôxa, sumiram rápido! Por que será?
Não vou nem entrar no mérito da Tunísia e do Marrocos, afinal, está claro que as reivindicações dos manifestantes por liberdade, transparência e democracia já foram pelo ralo.
Quer saber? Hoje é sexta feira, minha cabeça já deu um nó mesmo, não entendo mais nada e estou acometida de uma desordem mental. E para piorar ainda mais, a imprensa internacional insiste em me confundir. Ah não, prefiro tomar um chopp!
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