quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Provoca, vai!


Mais uma provocação, bem ao estilo de Israel, que grita aos quatro cantos do mundo que quer a paz com os palestinos, se faz de coitadinha, mas sabota diariamente qualquer tentativa de paz, tomando decisões como esta de construir 4.300 casas em Jerusalém Oriental. Para quem não sabe, Jerusalém Oriental é a Capital do Estado Palestino, ou seja, não é e nem nunca será de Israel.

11/08/2011 - 04h27 Folha de São Paulo

Israel aprova construção de 4.300 casas em colônias de Jerusalém Oriental



Israel aprovou a edificação de 4.300 casas no território palestino ocupado de Jerusalém Oriental, apesar da reprovação internacional pelo anúncio de novas construções em uma colônia da Cisjordânia na semana passada, informou a imprensa local nesta quinta-feira.
O ministro do Interior de Israel, Eli Yishai, assinou a aprovação de três projetos de construção em Jerusalém, que serão realizados na parte da cidade ocupada aos palestinos desde 1967, indicou o serviço de notícias israelense Ynet.
Deste total, 1.600 casas ampliarão o assentamento judaico de Ramat Shlomo, 700 serão construídas na colônia de Pisgat Ze'ev e outras duas mil na de Givat Hamatos.
Há uma semana, o Comitê de Planejamento do Ministério do Interior de Israel também deu sinal verde para a edificação de 930 casas em Har Homa, uma colônia judaica na Cisjordânia, próxima a Belém.
Yishai vinculou a aprovação do plano aos protestos sociais no país pelo preço da moradia e o alto custo de vida.
Estados Unidos, União Europeia e outros membros da comunidade internacional condenaram a decisão israelense, que consideraram contrária aos esforços para retomar as negociações diretas de paz entre israelenses e palestinos, estagnadas desde setembro de 2010.
Frustrados perante a contínua expansão dos assentamentos judaicos em território ocupado e a detenção brusca das negociações, os palestinos tentarão no próximo mês obter o reconhecimento internacional como Estado independente na ONU, ação que Israel considera um ato unilateral contrário aos acordos de paz de Oslo (1993).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua visita e contribuição.