Em meio à um furacão de relatórios que ando preparando, tiro sempre alguns minutinhos para dar uma olhada no que acontece no mundo. Abri um site sobre credos e misticismos e encontrei uma teoria bastante interessante sobre o tempo.
A teoria diz o seguinte: Já percebeu que a cada dia que passa, o tempo parece andar mais rápido? Seu dia não rende? Você sempre tem a impressão de que não dá mais conta das tarefas que tem que cumprir? O tempo reservado ao descanso está cada vez mais curto? Eu dei respostas afirmativas à todas as perguntas acima, daí veio a explicação.
Segundo esta teoria, o planeta terra tem uma pulsação bem parecida com os batimentos cardiacos dos seres vivos que nele habitam. Quanto mais rápida for esta pulsação, mais rápido corre o tempo e nossos dias e noites ficam cada vez mais curtos. Também segundo esta teoria, para que os dias e noites voltem ao ritmo normal, os seres vivos teriam que desacelerar o ritmo, ou seja, andar mais devagar, comer mais devagar, trabalhar respeitando o ritmo normal da respiração e respeitar o bioritmo do corpo. Adorei!
Nem sei se esta teoria existe mesmo ou se foi algum megalomaníaco cheio de cocaína na cuca que escreveu isso no auge do seu delirium, mas é fato que os dias tem andado muito rápido. Eu nem me lembro qual foi a última vez que tomei café da manhã bem devagarinho. Muito menos consigo visualizar qual foi o dia em que dirigi até o trabalho curtindo a paisagem. Por falar em paisagem, todos os dias, no ínicio do meu trajeto para o trabalho, eu passo pela Barragem do Lago Sul, um dos lugares mais lindos de Brasília. No entanto, são raras as vezes em que eu realmente presto atenção à paisagem. Normalmente, fico mais preocupada em ultrapassar o marcha-lenta da frente para poder ganhar um ou dois minutinhos do meu tempo. Também não lembro qual foi a última vez que parei para curtir os meus gatinhos. Ando tão relapsa que me contento em alimenta-los e trocar a água duas vezes ao dia.
Ainda bem que o tempo reservado para as minhas filhas continua "imexivel"!! hehe ... Quem foi mesmo que inventou esta palavra? Só lembro que foi um ministro do Fernando Collor!
Mas taí uma teoria que poderia ser colocada em prática: Desacelerar! Já pensou que bom seria poder tomar o café da manhã bem devagar enquanto seus neurônios acordam? E dirigir com calma, curtindo a paisagem? Imagina então poder caminhar no parque aos domingos ao invés de correr para manter a forma? Que delícia!
Ah, esqueci de contar que a tal teoria diz que em comparação aos anos 50, nossos dias de hoje equivalem à 16 horas e não à 24 horas como dizem por aí! Altamente punk!
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
JESUS
Lí uma reportagem da Isto é desta semana sob o título: Descoberta a sinagoga de Jesus e Madalena". Depois de ler e reler a reportagem, me vieram à mente alguns questionamentos.
Disseram que Maria e José eram judeus. Até aí tudo bem. Mas Jesus não foi concebido pelo divino espirito santo? Não é isso que diz a Bíblia? No momento do nascimento, Deus enviou o Arcanjo Gabriel e pediu à Maria que não pronunciasse nenhuma palavra em sua defesa, certo? As primeiras palavras que Jesus pronunciou foram as primeiras mensagens do cristianismo, não é? Então Jesus Cristo nasceu cristão e não judeu. Ele foi concebido com a única missão de trazer a mensagem do cristianismo para a humanidade. Então de onde veio essa conversa de que Jesus era judeu? De onde aquela arqueóloga israelense tirou todas aquelas conclusões?
Fico pasma toda vez que vejo estas distorções históricas. Esta semana podemos assistir a mais uma delas.
Aos que leram a reportagem, por favor, prestem atenção aos fatos históricos. A reportagem está repleta de erros imperdoáveis. Aos que não leram, peço que leiam a Bíblia com atenção, antes de lerem a reportagem. Só assim poderão verificar todos os erros e distorções que a mídia insiste em plantar nas mentes dos desavisados.
Foi com estas pequenas inserções que Israel se firmou no cenário mundial. Parece bobagem à primeria vista, mas o peso destas informações se torna um fardo para as futuras gerações.
Estou farta de tantas mentiras. Minha arma continua sendo esta: escrever para conscientizar as pessoas.
Disseram que Maria e José eram judeus. Até aí tudo bem. Mas Jesus não foi concebido pelo divino espirito santo? Não é isso que diz a Bíblia? No momento do nascimento, Deus enviou o Arcanjo Gabriel e pediu à Maria que não pronunciasse nenhuma palavra em sua defesa, certo? As primeiras palavras que Jesus pronunciou foram as primeiras mensagens do cristianismo, não é? Então Jesus Cristo nasceu cristão e não judeu. Ele foi concebido com a única missão de trazer a mensagem do cristianismo para a humanidade. Então de onde veio essa conversa de que Jesus era judeu? De onde aquela arqueóloga israelense tirou todas aquelas conclusões?
Fico pasma toda vez que vejo estas distorções históricas. Esta semana podemos assistir a mais uma delas.
Aos que leram a reportagem, por favor, prestem atenção aos fatos históricos. A reportagem está repleta de erros imperdoáveis. Aos que não leram, peço que leiam a Bíblia com atenção, antes de lerem a reportagem. Só assim poderão verificar todos os erros e distorções que a mídia insiste em plantar nas mentes dos desavisados.
Foi com estas pequenas inserções que Israel se firmou no cenário mundial. Parece bobagem à primeria vista, mas o peso destas informações se torna um fardo para as futuras gerações.
Estou farta de tantas mentiras. Minha arma continua sendo esta: escrever para conscientizar as pessoas.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Sites de Amizades
Passei os últimos dois meses fazendo algumas entrevistas bastante informais com pessoas que conheço pela internet. Sabe aqueles 400 mil amigos que você tem na sua página de relacionamentos e que de vez em quando te mandam um alô? Pois é, eles mesmos!
Procurei conversar com duas ou tres pessoas de cada país, afim de entender como pensam essas pessoas. Também procurei conversar com gerações diferentes, desde 15 anos de idade até 60 anos ou mais. Escolhi como método a troca de mensagens, já que não tenho paciência para o tal do messenger.
Os ingleses, por mais moderninhos que sejam, continuam preservando uma certa formalidade nos relacionamentos, mesmo que virtuais. São educadinhos, escrevem corretamente e sempre muito gentis, porém reservados. Quase nunca se referem à assuntos pessoais e quando pergunto, as respostas são monissilábicas ou reticentes. Um ou outro são bem louquinhos e querem colocar uma mochila nas costas e vir conhecer o Brasil.
Os franceses são secos. Os mais novos tentam ser engraçados, mas o humor é muito ácido. Falam exatamente o que você quer ouvir, mas pouco do que falam chega perto da verdade. São gentis, apesar de terem pouco interesse por outras culturas.
Os espanhois são desinteressados. Falam o trivial e nada mais. Os italianos são quentes e fazem de tudo para chamar a atenção, até promessas que nunca vão cumprir.
Os gregos são hilários. Engraçados, sorridentes, fanfarrões, parecem muito com o jeitinho dos cariocas. Os autralianos vão direto ao ponto. Querem saber o que você quer e se você está interessado(a) neles ou apenas está curtindo, já que não tem mais nada para fazer. Mas são disponíveis, se você mostrar sinceridade.
Os turcos se subdividem em duas categorias: os que te cantam e os que não o fazem porque não conseguem se expressar em inglês. Mas no final, o objetivo é sempre a cantada.
Os alemães se apaixonam simplesmente porque você disse olá. Eles sempre acham que você os contatou porque está interessado(a) em um novo relacionamento. Até explicar que é só amizade, lá se vão 500 palavras trocadas.
Os árabes são um capítulo à parte. Como são 22 países árabes, é preciso dividi-los por região. Os árabes norte-africanos são parecidos com os gregos. Brincalhões, mas com pouca criatividade, porque sempre usam os mesmos textos para enviar mensagens ao sexo oposto. Os que pertencem aos países do Oriente Médio são mais formais e menos atrevidos, mesmo que estejam interessados na amizade ou em algo mais. Os que pertencem aos países do Golfo Arábico ou Pérsico, como queiram, são arrogantes e acham que se você os contatou, é porque tem algo mais que você ainda não disse. Poucos se dispõem a fazer amizade sem pensar em algo mais.
Os latino-americanos são desligados. Talvez por excesso de oferta.
Os americanos sempre acham que você está tentando se aproximar para obter o green card. Poucos pensam que existe vida fora dos Estados Unidos da América.
Os brasileiros são frios. Não se interessam por amizades virtuais, tampouco querem saber quem é você. No máximo, te mandam um mensagem daquelas cheias de glitter no dia do seu aniversário.
Os indianos são desesperados. Topam qualquer coisa para conseguir te convencer de que eles são perfeitos para você, desde que você garanta à eles um visto permanente em seu país.
Quando comecei minha pesquisa, meu objetivo era saber o que pensam estas pessoas de uma forma geral, como por exemplo o cotidiano, a cultura, os hábitos, etc. Mas o que descobri é que 99,9% delas estão à procura de alguém e que só entram nestes sites de relacionamentos para achar o "grande amor de suas vida".
É engraçado porque a maioria escreve que está no site à procura de novas amizades, mas esta é só uma máscara para não confessar que estão à procura do grande amor.
Como se vê, vão tempos, vêm tempos e o ser humano continua na busca incansável pelo amor. Ainda bem que agora estamos mais globalizados, portanto a possibilidade de se encontrar o grande amor da vida pela internet se tornou mais concreta. Segundo a universidade de Michigan, esta possibilidade gira em torno de 30% entre jovens de 20 a 30 anos de idade, porém sobe para 47% entre os adultos de 35 a 55 anos. Legal né?
Procurei conversar com duas ou tres pessoas de cada país, afim de entender como pensam essas pessoas. Também procurei conversar com gerações diferentes, desde 15 anos de idade até 60 anos ou mais. Escolhi como método a troca de mensagens, já que não tenho paciência para o tal do messenger.
Os ingleses, por mais moderninhos que sejam, continuam preservando uma certa formalidade nos relacionamentos, mesmo que virtuais. São educadinhos, escrevem corretamente e sempre muito gentis, porém reservados. Quase nunca se referem à assuntos pessoais e quando pergunto, as respostas são monissilábicas ou reticentes. Um ou outro são bem louquinhos e querem colocar uma mochila nas costas e vir conhecer o Brasil.
Os franceses são secos. Os mais novos tentam ser engraçados, mas o humor é muito ácido. Falam exatamente o que você quer ouvir, mas pouco do que falam chega perto da verdade. São gentis, apesar de terem pouco interesse por outras culturas.
Os espanhois são desinteressados. Falam o trivial e nada mais. Os italianos são quentes e fazem de tudo para chamar a atenção, até promessas que nunca vão cumprir.
Os gregos são hilários. Engraçados, sorridentes, fanfarrões, parecem muito com o jeitinho dos cariocas. Os autralianos vão direto ao ponto. Querem saber o que você quer e se você está interessado(a) neles ou apenas está curtindo, já que não tem mais nada para fazer. Mas são disponíveis, se você mostrar sinceridade.
Os turcos se subdividem em duas categorias: os que te cantam e os que não o fazem porque não conseguem se expressar em inglês. Mas no final, o objetivo é sempre a cantada.
Os alemães se apaixonam simplesmente porque você disse olá. Eles sempre acham que você os contatou porque está interessado(a) em um novo relacionamento. Até explicar que é só amizade, lá se vão 500 palavras trocadas.
Os árabes são um capítulo à parte. Como são 22 países árabes, é preciso dividi-los por região. Os árabes norte-africanos são parecidos com os gregos. Brincalhões, mas com pouca criatividade, porque sempre usam os mesmos textos para enviar mensagens ao sexo oposto. Os que pertencem aos países do Oriente Médio são mais formais e menos atrevidos, mesmo que estejam interessados na amizade ou em algo mais. Os que pertencem aos países do Golfo Arábico ou Pérsico, como queiram, são arrogantes e acham que se você os contatou, é porque tem algo mais que você ainda não disse. Poucos se dispõem a fazer amizade sem pensar em algo mais.
Os latino-americanos são desligados. Talvez por excesso de oferta.
Os americanos sempre acham que você está tentando se aproximar para obter o green card. Poucos pensam que existe vida fora dos Estados Unidos da América.
Os brasileiros são frios. Não se interessam por amizades virtuais, tampouco querem saber quem é você. No máximo, te mandam um mensagem daquelas cheias de glitter no dia do seu aniversário.
Os indianos são desesperados. Topam qualquer coisa para conseguir te convencer de que eles são perfeitos para você, desde que você garanta à eles um visto permanente em seu país.
Quando comecei minha pesquisa, meu objetivo era saber o que pensam estas pessoas de uma forma geral, como por exemplo o cotidiano, a cultura, os hábitos, etc. Mas o que descobri é que 99,9% delas estão à procura de alguém e que só entram nestes sites de relacionamentos para achar o "grande amor de suas vida".
É engraçado porque a maioria escreve que está no site à procura de novas amizades, mas esta é só uma máscara para não confessar que estão à procura do grande amor.
Como se vê, vão tempos, vêm tempos e o ser humano continua na busca incansável pelo amor. Ainda bem que agora estamos mais globalizados, portanto a possibilidade de se encontrar o grande amor da vida pela internet se tornou mais concreta. Segundo a universidade de Michigan, esta possibilidade gira em torno de 30% entre jovens de 20 a 30 anos de idade, porém sobe para 47% entre os adultos de 35 a 55 anos. Legal né?
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Marina
Minha homenagem do dia à Marina da Silva, ex-ministra do meio ambiente. Não sei se gostaria de vê-la na presidência da república, já que só conheço suas posições referentes ao meio ambiente, mas gosto de saber que temos no Brasil uma pessoa positivamente atuante no que concerne ao futuro do planeta.
Quanto à candidatura de Marina da Silva à presidência, considero precoce opinar, já que o Brasil assumiu sua importância no cenário mundial e passou a dar algumas cartas no âmbito intercontinental.
O futuro presidente do Brasil deve ser escolhido cautelosamente por cada um dos cidadãos brasileiros, já que não se trata apenas de interesse nacional e sim mundial. Continuo acreditando que o Brasil é o país do futuro.
Quanto à candidatura de Marina da Silva à presidência, considero precoce opinar, já que o Brasil assumiu sua importância no cenário mundial e passou a dar algumas cartas no âmbito intercontinental.
O futuro presidente do Brasil deve ser escolhido cautelosamente por cada um dos cidadãos brasileiros, já que não se trata apenas de interesse nacional e sim mundial. Continuo acreditando que o Brasil é o país do futuro.
Transe!
Sabe aquela sensação de que você ligou o piloto automático e deixou a vida rolar? Uma espécie de transe consentido? Pois é, andei assim nos últimos dias. Trabalhei demais, dormi demais e vivi de menos.
Acordei ontem do transe e resolvi me mexer um pouco. Fiz uma horta, arrumei o jardim que estava para lá de abandonado. Plantei margaridas, flores de maio, malvas, cravos e algumas outras flores que não consegui pronunciar o nome (só tinha o nome científico no pacote de sementes).
Fiquei cansada de tanto carregar terra, carrinho de mão, pá e outros apetrechos necessários à minha aventura sem graça.
Depois de um banho bem quentinho, resolvi colocar meu livro em dia, mas a minha heroína entrou numa crise existencial devido à sentimentos confusos quanto à religião, hábitos e meio em que vive. Pobre menina, toda vez que as coisas começam a melhorar, vem um tropeço do destino. Não consegui tira-la da crise, mesmo depois de apresenta-la à uma nova possibilidade. Mas vamos parar por aqui, senão ninguém vai se dar ao trabalho de comprar o meu livro.
Pensando bem, acho que saí de um transe para entrar em outros dois. O primeiro foi a horta e o segundo foi o livro. Péssima idéia esta de escrever quando seu corpo não consegue acompanhar sua mente. Até o personagens entram em depressão.
Tentei dormir, mas não consegui devido às aventuras do dia. Liguei a televisão, mas sem volume. Como dizia o Cazuza: A tv sem som é um bonito quadro! Observei a boca do Jô Soares se mexendo. Que boca feia! Ele entrevistava um velhinho que não achava graça nenhuma de suas piadas. É engraçado ver alguém despir o Jô Soares daquele personagem metido a engraçadinho.
Troquei de canal. Oba, estava passando um filme de soft sex, daqueles do tipo: inteligência zero e atores ultra maquiados com corpinhos bem malhados. Ótimo, assim consigo pegar no sono, afinal minha libido já tinha adormecido à muito tempo. Nada!
Pensei em ligar para alguém, mas nem os melhores amigos suportariam uma ligação às tres da madrugada! Haja inconveniência!
É difícil querer sair de um plano que você mesmo criou. Então mergulhei novamente no meu transe de pensar que faltavam algumas horas para ir ao trabalho e recomeçar minha rotina espartana. Vidinha chata!
Acordei ontem do transe e resolvi me mexer um pouco. Fiz uma horta, arrumei o jardim que estava para lá de abandonado. Plantei margaridas, flores de maio, malvas, cravos e algumas outras flores que não consegui pronunciar o nome (só tinha o nome científico no pacote de sementes).
Fiquei cansada de tanto carregar terra, carrinho de mão, pá e outros apetrechos necessários à minha aventura sem graça.
Depois de um banho bem quentinho, resolvi colocar meu livro em dia, mas a minha heroína entrou numa crise existencial devido à sentimentos confusos quanto à religião, hábitos e meio em que vive. Pobre menina, toda vez que as coisas começam a melhorar, vem um tropeço do destino. Não consegui tira-la da crise, mesmo depois de apresenta-la à uma nova possibilidade. Mas vamos parar por aqui, senão ninguém vai se dar ao trabalho de comprar o meu livro.
Pensando bem, acho que saí de um transe para entrar em outros dois. O primeiro foi a horta e o segundo foi o livro. Péssima idéia esta de escrever quando seu corpo não consegue acompanhar sua mente. Até o personagens entram em depressão.
Tentei dormir, mas não consegui devido às aventuras do dia. Liguei a televisão, mas sem volume. Como dizia o Cazuza: A tv sem som é um bonito quadro! Observei a boca do Jô Soares se mexendo. Que boca feia! Ele entrevistava um velhinho que não achava graça nenhuma de suas piadas. É engraçado ver alguém despir o Jô Soares daquele personagem metido a engraçadinho.
Troquei de canal. Oba, estava passando um filme de soft sex, daqueles do tipo: inteligência zero e atores ultra maquiados com corpinhos bem malhados. Ótimo, assim consigo pegar no sono, afinal minha libido já tinha adormecido à muito tempo. Nada!
Pensei em ligar para alguém, mas nem os melhores amigos suportariam uma ligação às tres da madrugada! Haja inconveniência!
É difícil querer sair de um plano que você mesmo criou. Então mergulhei novamente no meu transe de pensar que faltavam algumas horas para ir ao trabalho e recomeçar minha rotina espartana. Vidinha chata!
Lina
Imprensa
No recente Seminário Internacional de Mídia sobre a Paz no Oriente Médio, realizado no Rio de Janeiro, nos dias 27 e 28 de Julho de 2009, numa iniciativa da ONU em colaboração com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, discutiu-se o papel dos meios de comunicação na guerra entre israelenses e palestinos.
Andei dando uma espiadinha nos "papers", nos improvisos e intervenções apresentadas nos dois dias do seminário.
Desculpem a petulância, mas não posso deixar de relatar aqui as minhas observações, afinal este é meu blog e é para isso que se destina.
1- Pela zilionésima vez, os participantes israelenses, com duas excessões, tentaram desviar o foco da discussão que deveria ser o conflito israelense-palestino, para discussões paralelas sobre o reconhecimento ou não por parte do palestinos do holocausto e dos foguetinhos caseiros do Hamas que não acertaram nenhum vira-latas dos assentamentos ilegais construídos em terras palestinas.
2- Os palestinos, por sua vez, perderam um tempo precioso trocando acusações sobre quem tem a razão, Hamas ou Autoridade Palestina? Israel ou Autoridade Palestina? Israel ou Hamas? O culpado é sempre o outro, claro!
3- Os que se dizem moderados, citaram problemas, mas não apresentaram nenhuma solução.
4- Tiro o chapéu para o governo brasileiro pela objetividade em discutir o papel da imprensa na guerra e as propostas apresentadas pelo Ministro Celso Amorim e a Embaixadora Vera Ruy Machado de se criar um centro para os correspondentes da paz ao invés dos correspondentes de guerra.
5- Uma salva de palmas para as 500 famílias judias e palestinas que buscam um convívio pacífico, ignorando posições políticas, militares e estrategistas dos governos (que governos?).
6- Parabéns à comissária da ONRWA (Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos) que comparou o sofrimento do povo palestino ao sofrimento do povo judeu durante o holocausto, com a observação de que o povo palestino sofre à 61 anos e o pedido urgente de posicionamento de todos os países em prol da reconstrução de Gaza e da devolução da dignidade aos seus habitantes.
7- Adorei a colocação de alguns participantes de que este é só mais um seminário onde se perde tempo e dinheiro na troca de acusações, porém nenhum lado consegue ser objetivo o suficiente para apresentar uma única solução que esteja de acordo com os interesses de ambos os lados e que resolva questões como: o direito ao retorno dos refugiados, a libertação dos presos palestinos, a indenização das famílias pelas perdas humanas, materias e psicológicas resultantes da guerra, propostas de trabalho conjunto e convívio pacífico da sociedade civíl, viabilização econômica e criação de empregos, etc...
É isso aí minha gente! Já que não se pode mais reaver a Palestina por completo e já que várias gerações dos dois lados se misturaram, vamos buscar o convívio pacífico de ambas. Apesar de muitos dos judeus que vivem na Palestina não serem palestinos e nem nunca terem pertencido àquela terra, agora eles estão lá e nós também estamos, então chega de derramar sangue e vamos buscar soluções objetivas pelo bem da sociedade civil.
Quanto à imprensa, ai ai...o que dizer??!!! Os jornalistas que vão cobrir as áreas de conflito poderiam muito bem fazer faculdade de história antes de estudar jornalismo, assim não adotariam posições tão parciais para levar à opinião pública.
Aos caros amigos jornalistas: Vocês também tem uma contribuição valiosa no conflito, então por favor, tentem agora contribuir para a paz ao invés de vomitar opiniões levianas nos meios de comunicação. A opinião pública, a sociedade civil, as vítimas da guerra, os pacifístas, os moderados e eu agradeceremos imensamente!
Andei dando uma espiadinha nos "papers", nos improvisos e intervenções apresentadas nos dois dias do seminário.
Desculpem a petulância, mas não posso deixar de relatar aqui as minhas observações, afinal este é meu blog e é para isso que se destina.
1- Pela zilionésima vez, os participantes israelenses, com duas excessões, tentaram desviar o foco da discussão que deveria ser o conflito israelense-palestino, para discussões paralelas sobre o reconhecimento ou não por parte do palestinos do holocausto e dos foguetinhos caseiros do Hamas que não acertaram nenhum vira-latas dos assentamentos ilegais construídos em terras palestinas.
2- Os palestinos, por sua vez, perderam um tempo precioso trocando acusações sobre quem tem a razão, Hamas ou Autoridade Palestina? Israel ou Autoridade Palestina? Israel ou Hamas? O culpado é sempre o outro, claro!
3- Os que se dizem moderados, citaram problemas, mas não apresentaram nenhuma solução.
4- Tiro o chapéu para o governo brasileiro pela objetividade em discutir o papel da imprensa na guerra e as propostas apresentadas pelo Ministro Celso Amorim e a Embaixadora Vera Ruy Machado de se criar um centro para os correspondentes da paz ao invés dos correspondentes de guerra.
5- Uma salva de palmas para as 500 famílias judias e palestinas que buscam um convívio pacífico, ignorando posições políticas, militares e estrategistas dos governos (que governos?).
6- Parabéns à comissária da ONRWA (Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos) que comparou o sofrimento do povo palestino ao sofrimento do povo judeu durante o holocausto, com a observação de que o povo palestino sofre à 61 anos e o pedido urgente de posicionamento de todos os países em prol da reconstrução de Gaza e da devolução da dignidade aos seus habitantes.
7- Adorei a colocação de alguns participantes de que este é só mais um seminário onde se perde tempo e dinheiro na troca de acusações, porém nenhum lado consegue ser objetivo o suficiente para apresentar uma única solução que esteja de acordo com os interesses de ambos os lados e que resolva questões como: o direito ao retorno dos refugiados, a libertação dos presos palestinos, a indenização das famílias pelas perdas humanas, materias e psicológicas resultantes da guerra, propostas de trabalho conjunto e convívio pacífico da sociedade civíl, viabilização econômica e criação de empregos, etc...
É isso aí minha gente! Já que não se pode mais reaver a Palestina por completo e já que várias gerações dos dois lados se misturaram, vamos buscar o convívio pacífico de ambas. Apesar de muitos dos judeus que vivem na Palestina não serem palestinos e nem nunca terem pertencido àquela terra, agora eles estão lá e nós também estamos, então chega de derramar sangue e vamos buscar soluções objetivas pelo bem da sociedade civil.
Quanto à imprensa, ai ai...o que dizer??!!! Os jornalistas que vão cobrir as áreas de conflito poderiam muito bem fazer faculdade de história antes de estudar jornalismo, assim não adotariam posições tão parciais para levar à opinião pública.
Aos caros amigos jornalistas: Vocês também tem uma contribuição valiosa no conflito, então por favor, tentem agora contribuir para a paz ao invés de vomitar opiniões levianas nos meios de comunicação. A opinião pública, a sociedade civil, as vítimas da guerra, os pacifístas, os moderados e eu agradeceremos imensamente!
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