quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tchau Mubarak!

Mubarak caiu!
Até que enfim!
O exército cruzou os braços!
O povo se uniu!
O país parou!
E Mubarak caiu!
É assim que se faz uma revolução. Dezessete dias e pronto! Foram 302 mortos, quase 4 mil feridos e um bando de corruptos destituídos de seus cargos. Fugiram como ratos. Abandonaram o navio bem antes do esperado.
Pensei que fosse durar mais. Pensei que haveria mais resistência. Mas taí: Mubarak caiu!
É um dia histórico para o mundo. O verdadeiro início de uma nova ordem mundial. A ordem agora é mostrar que tudo pode ser mudado, se houver vontade popular. Não haverá mais espaço para nepotismos, autoritarismos, ditaduras, opressões e todas estas ferramentas obsoletas usadas pelos velhacos.
A Tunísia deu o exemplo, o Egito seguiu o exemplo e tenho certeza que daqui para a frente muitos outros o seguirão.
Esta revolta popular serve de exemplo para todos os povos oprimidos mundo afora. É através da união das forças que se faz a mudança. Infelizmente, muitos acabam pagando com a vida, mas não se faz uma revolução sem pagar com a própria vida, de uma forma ou de outra. Taí o Julian Assange para provar o que eu digo. Já que não conseguiram provar a falsidade das informações divulgadas no Wikileaks, trataram de incrimina-lo por transar com prostitutas sem usar camisinha. Neste caso, o Bill Clinton deveria ser preso, afinal os vestidinhos da Monica Lewinsky provaram que ele não usou nenhum tipo de preservativo. O John Kennedy também...pobre Marilyn Monroe, teve que se suicidar (será?)!
E a China que bloqueou qualquer referência ao Egito na internet? Medinho de uma revolta na Praça Vermelha? É bom se preparar, afinal o desrespeito aos direitos humanos na China já deu o que tinha que dar.
Quanto à imprensa mundial, esta não pára de cogitar a possibilidade de ascensão dos extremistas muçulmanos ao poder, aos quais se refere como os herdeiros de Hassan Al Banna, um dos fundadores da Irmandade Muçulmana. Como eu disse no meu post anterior, talvez eles até assumam o poder no Egito, mas será por pouco tempo, pois apesar de agirem durante todos estes anos como uma entidade assistencial e não como oposição (sabiamente), os egípcios não vão tolerar mais repressão, seja ela de qualquer espécie.
A internet teve e tem um papel fundamental neste movimento, que é formado não apenas por muçulmanos radicais, mas também por intelectuais e uma geração esclarecida e politizada. Cada um reivindicará sua fatia do poder, mas desta vez não haverá predominância de uma força sobre a outra. Ou talvez tenha, mas será a predominância da vontade popular!
Elementar meu caro Watson!

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