quinta-feira, 3 de março de 2011

Galliano

Juro que eu me segurei muito para não publicar esta matéria, desde antes de ontem, quando começou a circular na internet. Cheguei até a fazer um comentário no Facebook e achei que já estava bom para uma coisa tão banal.
O fato é que esta notícia continua me incomodando. Não pelo fato de Galliano ter declarado amor a um genocida alemão, mas pelo fato de que ninguém pode falar mal dos judeus. Quer dizer que qualquer pessoa pode falar mal dos árabes, dos brasileiros, dos americanos ou de quem quer que seja, mas não se pode falar mal dos judeus? Qual é? Por acaso são santos? Por acaso Galliano cometeu alguma blasfêmia? E cadê a liberdade de expressão tão propagada pelo mundo ocidental? Quando chamam os árabes e muçulmanos de terroristas, ninguém vai preso, quando chamam os brasileiros de vagabundos e prostitutas, ninguém vai preso, quando chamam os americanos de ignorantes e carrascos, ninguém vai preso, mas quando alguém fala que ama Hitler, aí é antissemitismo e vai preso, perde o emprego e ainda vai pagar uma multa enorme. Por que? Quer dizer que qualquer coisa que vá contra os interesses dos judeus não pode ser declarada, mesmo que estejamos convictos de que é fato?
Eu, particularmente, odeio os judeus porque eles tomaram a minha terra, mataram meu povo, cometem crimes diários contra os palestinos, manipulam a mídia, manipulam as massas, são anti-éticos e ardilosos, são mentirosos e um monte de outras coisas que meu vocabulário se acha empobrecido para descrever. E daí? Vão me prender por isso? É a minha opinião e o meu sentimento. Para o desespero deles, eles não podem me acusar de antissemita, porque eu também sou semita.


Correio Brasiliense
03/03/2011

Galliano na justiça

 
Mundo/Nota


Um dia depois de ser demitido da grife francesa Dior, o estilista britânico John Galliano foi intimado ontem pelo Ministério Público francês a responder judicialmente das acusações de antissemitismo e racismo. Galliano, que poderá ser julgado ainda no segundo trimestre deste ano, está sujeito à pena de seis meses de prisão, além de pagamento de multa de 22,5 mil euros. Por meio de um comunicado divulgado por seus advogados, em Londres, o estilista negou “totalmente” as acusações de antissemitismo e racismo, mas pediu perdão por sua conduta. “Cooperarei plenamente com a investigação da polícia”, declarou Galliano, preso em Paris na quinta-feira passada por suposta agressão e comentários antissemitas. O estilista foi demitido pela Dior após vir à tona um vídeo que o mostrava insultando pessoas em um café e declarando amor a Hitler.

Um comentário:

  1. Enquanto houver ódio entre judeus e palestino, dúvido encontrarem a PAZ. Gostaria, sinceramente, de poder dizer aos meus filhos que essa guerra foi coisa do passado...

    ResponderExcluir

Obrigado pela sua visita e contribuição.