Se o objetivo da notícia sobre as negociações secretas entre Autoridade Palestina e Israel era confundir a opinião pública, devo dizer que o objetivo foi alcançado e com louvor. Típico dos judeus: Confundir e embaralhar o meio de campo. Deu certo! Depois da calmaria, veio a tempestade.
Estava tudo calminho demais entre o Hamas e a OLP. Estavam até começando a se entender. Estavam quase chegando a um acordo sobre a divisão do poder. É claro que Israel não poderia deixar passar batido. Já pensou? As forças palestinas unidas? Desastre! Estratégia: Semear a discórdia! Novamente, é claro!
O que me foge à compreensão é como os líderes palestinos continuam se deixando levar por este golpe para lá de manjado. Caramba, já caíram tantas vezes nesta armadilha! Ou será que estou sendo ingênua? Ou será que eu também estou em dúvida? Será que eles conseguiram me influenciar também? Meu Deus! Agora estou em dúvida!
Quanto à veracidade das informações, considero esquisito, por um motivo simples: Se a Autoridade Palestina estava fazendo negociações secretas com Israel, então haveria um terreno preparado para as negociações declaradas e neste caso, não haveria motivo para a AP se retirar da última rodada, certo? Outro ponto importante: Entregar Jerusalém de bandejinha não é a posição mais apropriada para controlar os ímpetos dos palestinos, tarefa que tem sido bastante complicada, devido às várias divisões políticas dentro da Palestina, ou seja, não é hora de tomar uma medida impopular, até porque desencadearia uma terceira Intifada na certa.
Resultado da minha fogueira de neurôneos: Foi golpe judeu de novo! E a imprensa caiu matando! Perfeito! O The Guardian deve ter vendido muito anúncio de sapato e maquiagem na vespera de publicar esta notícia, afinal não dá para se sustentar no vermelho por muito tempo, portanto, uma bomba vai bem, já que o Wikileaks está ficando manjado. A Al-Jazeera reproduziu a notícia, mas ainda não consegui julgar se foi por burrice ou se os interesses estão mudando. O Alon Feuerwerker do Correio Brasiliense se esbaldou, viajou na maionese, deturpou toda a informação e ainda disse que existe um interesse obscuro por parte do Itamaraty em não pedir ao Irã (a pedido de Abbas) para que não interferisse nos assuntos palestinos. De quebra, acusou o Irã, o Hamas e o Hizbollah (e talvez a Síria) de tramarem o assassinado de qualquer liderança palestina que abdicasse da reivindicação de destruir Israel. Fiquei com tanta peninha dele e de Israel por meio segundo. Quase que eu me compadeço do papel de vítima que os judeus adoram fazer.
Lorota, lorota, lorota! Ai, cansei!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Flotilha da Liberdade
Pasmem!
Israel criou uma comissão para investigar o ataque de Israel ao navio Mavi Marmara, de bandeira turca, que fazia parte da Flotilha da Liberdade e que levava ajuda humanitária à Gaza.
Resultado da investigação: Israel é inocente pois agiu dentro do previsto pelo direito internacional.
CLARO!
Alguém já viu algum criminoso se autocondenar? Que piada!
É relevante informar que a Flotilha da Liberdade foi tratada pela comissão como "frota invasora" e não como "navios de ajuda humanitária". Ou seja, mais uma vez Israel brinca com os fatos e tira uma com a cara do mundo. Mais cinismo impossível!
Sabe de uma coisa? Sinceramente, eu queria aprender a ser cínica como eles, quem sabe a minha úlcera me dá um sossego, já que estou queimando por dentro com tanta mentira!
Israel criou uma comissão para investigar o ataque de Israel ao navio Mavi Marmara, de bandeira turca, que fazia parte da Flotilha da Liberdade e que levava ajuda humanitária à Gaza.
Resultado da investigação: Israel é inocente pois agiu dentro do previsto pelo direito internacional.
CLARO!
Alguém já viu algum criminoso se autocondenar? Que piada!
É relevante informar que a Flotilha da Liberdade foi tratada pela comissão como "frota invasora" e não como "navios de ajuda humanitária". Ou seja, mais uma vez Israel brinca com os fatos e tira uma com a cara do mundo. Mais cinismo impossível!
Sabe de uma coisa? Sinceramente, eu queria aprender a ser cínica como eles, quem sabe a minha úlcera me dá um sossego, já que estou queimando por dentro com tanta mentira!
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
China X Irã
Uma perguntinha que não quer calar: Se a China e o Irã são acusados de desrespeitar os direitos humanos, por que os Estados Unidos da América fazem acordos e estendem a mão para a China, enquanto condenam O Irã e impõem cercos ao país?
Ah, o argumento são as armas nucleares! Mas quem é a maior potência nuclear do mundo? Ou será que isso é sentar no próprio rabo e falar mal do rabo dos outros?
Ou será que a desculpa para ameaçar invadir o Irã é outra, tipo petróleo?
Ah, o argumento são as armas nucleares! Mas quem é a maior potência nuclear do mundo? Ou será que isso é sentar no próprio rabo e falar mal do rabo dos outros?
Ou será que a desculpa para ameaçar invadir o Irã é outra, tipo petróleo?
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Memórias
Um barulho ensurdecedor tomava conta das ruas. Gritos, bombas, sirenes, vidraças quebrando, pessoas correndo, estrondos. Pelo minarete da mesquita mais próxima, ouvimos uma pessoa avisar para que não saíssemos de casa. Meu tio, na época com nove anos de idade, ficou desesperado por ter deixado o irmão mais novo brincando do lado de fora. Os adultos correram desesperados para busca-lo. São e salvo, graças a Deus. Estava sentado na escada, em frente à nossa casa, paralizado de medo e não conseguiu se mexer para abrir o portão de madeira e entrar.
Outro alarme vindo da mesquita e mais um pedido para que ninguém saísse de casa. Os soldados jordanianos, armados até os dentes, faziam revistas nas casas à procura de membros de um grupo revolucionário palestino que tinha acabado de transgredir as leis da Jordânia. Mais medo e repressão. Entraram na nossa casa derrubando o portão de madeira. Minha avó perdeu o equilíbrio e caiu no chão. Os homens da casa estavam trabalhando e os mais jovens eram jovens demais para encarar aqueles soldados.
Revistaram tudo, derrubaram tudo, pisaram na massa de pão que minha avó tinha acabado de preparar, quebraram o vaso de flores da mamãe e rasgaram as fraldas de pano penduradas no varal.
É claro que não encontraram nada, mas eles tinham ordens de revistar todas as casas dos palestinos que tinham acabado de se instalar na Jordânia. Nós já estávamos lá a cinco anos, mas mesmo assim não nos pouparam.
Aquele grupo de insurgentes palestinos tinha acabado de macular a nossa relação com um país que nos acolheu, abrindo suas fronteiras, e permitindo que lá ficássemos até resolvermos a questão da invasão e ocupação das nossas terras.
É claro que os jordanianos se sentiram traídos e generalizavam a acusação contra todo e qualquer palestino. Depois do inferno da guerra e da fuga, veio o inferno da discriminação. Mas durou pouco. Cerca de um ano, até as coisas se acalmarem novamente.
Eu tinha cinco anos. Ouvia os adultos conversando e sintetizava algumas informações do tipo: temos que ficar calados, temos que nos proteger, temos que manter nossos empregos, não temos comida suficiente, cortaram o suprimento de farinha, o governo vai diminuir o suprimento de alimentos, a Cruz Vermelha está sem remédios. Meus irmãozinhos Bassel e Nael eram bebês. Meus tios Amin e Munir eram crianças. Toda a família vivia numa casa de dois cômodos e um pátio. Minha mãe sonhava em ter sua própria casa. Era a única estranha na família e por conta da sua timidez, mal ouvia-se sua voz. Passava o dia cuidando dos filhos, ajudando a minha avó e suportando o mau humor de uma tia que criticava a tudo e a todos.
Mesmo assim, no meio de tanto caos, tinhamos os nossos momentos felizes, quando meu pai voltava do trabalho numa fábrica de uniformes, onde ele e meu avó eram alfaiates. Eles chegavam sempre com alguma coisa nas mãos. Meu pai sempre trazia balinhas e meu avô os biscoitos. Meu avô contava piadas sobre o patrão carrancudo e mal-humorado. Meu pai ria. Todos riam. Meu avô era sinônimo de alegria.
Esqueciamos a nossa condição de refugiados e fingiamos sermos cidadãos comuns num país que nos abrigara. Mas aí começavam os barulhos ensurdecedores, que nos faziam voltar à realidade e lembrar que continuávamos num estado de guerra. E foi assim, durante muitos e muitos anos.
Outro alarme vindo da mesquita e mais um pedido para que ninguém saísse de casa. Os soldados jordanianos, armados até os dentes, faziam revistas nas casas à procura de membros de um grupo revolucionário palestino que tinha acabado de transgredir as leis da Jordânia. Mais medo e repressão. Entraram na nossa casa derrubando o portão de madeira. Minha avó perdeu o equilíbrio e caiu no chão. Os homens da casa estavam trabalhando e os mais jovens eram jovens demais para encarar aqueles soldados.
Revistaram tudo, derrubaram tudo, pisaram na massa de pão que minha avó tinha acabado de preparar, quebraram o vaso de flores da mamãe e rasgaram as fraldas de pano penduradas no varal.
É claro que não encontraram nada, mas eles tinham ordens de revistar todas as casas dos palestinos que tinham acabado de se instalar na Jordânia. Nós já estávamos lá a cinco anos, mas mesmo assim não nos pouparam.
Aquele grupo de insurgentes palestinos tinha acabado de macular a nossa relação com um país que nos acolheu, abrindo suas fronteiras, e permitindo que lá ficássemos até resolvermos a questão da invasão e ocupação das nossas terras.
É claro que os jordanianos se sentiram traídos e generalizavam a acusação contra todo e qualquer palestino. Depois do inferno da guerra e da fuga, veio o inferno da discriminação. Mas durou pouco. Cerca de um ano, até as coisas se acalmarem novamente.
Eu tinha cinco anos. Ouvia os adultos conversando e sintetizava algumas informações do tipo: temos que ficar calados, temos que nos proteger, temos que manter nossos empregos, não temos comida suficiente, cortaram o suprimento de farinha, o governo vai diminuir o suprimento de alimentos, a Cruz Vermelha está sem remédios. Meus irmãozinhos Bassel e Nael eram bebês. Meus tios Amin e Munir eram crianças. Toda a família vivia numa casa de dois cômodos e um pátio. Minha mãe sonhava em ter sua própria casa. Era a única estranha na família e por conta da sua timidez, mal ouvia-se sua voz. Passava o dia cuidando dos filhos, ajudando a minha avó e suportando o mau humor de uma tia que criticava a tudo e a todos.
Mesmo assim, no meio de tanto caos, tinhamos os nossos momentos felizes, quando meu pai voltava do trabalho numa fábrica de uniformes, onde ele e meu avó eram alfaiates. Eles chegavam sempre com alguma coisa nas mãos. Meu pai sempre trazia balinhas e meu avô os biscoitos. Meu avô contava piadas sobre o patrão carrancudo e mal-humorado. Meu pai ria. Todos riam. Meu avô era sinônimo de alegria.
Esqueciamos a nossa condição de refugiados e fingiamos sermos cidadãos comuns num país que nos abrigara. Mas aí começavam os barulhos ensurdecedores, que nos faziam voltar à realidade e lembrar que continuávamos num estado de guerra. E foi assim, durante muitos e muitos anos.
Efeito Dominó
Se este reconhecimento tiver um efeito dominó, então será mais do que perfeito. É o que esperamos do mundo: um posicionamento firme a favor dos palestinos. Nosso povo já está muito fragilizado depois de 62 anos de luta contra a invasão e ocupação dos israelenses. Nós merecemos ter nossos direitos reconhecidos.
Minha gratidão ao governo da Russia.
Globo Online
Rússia ratifica decisão soviética e reconhece Estado palestino independente
19/01/2011
JERICÓ - Em sua primeira visita aos territórios palestinos, o presidente russo, Dmitri Medvedev, ratificou a decisão tomada pela antiga União Soviética em 1988 e anunciou que seu país reconhece um Estado palestino independente. Antecipada por um integrante do partido palestino Fatah, a declaração de Medvedev já é considerada um duro golpe para Israel. A Rússia integra com Estados Unidos, ONU e União Europeia o chamado Quarteto para o Oriente Médio, que lidera negociações de paz na região.
- Nós tomamos nossa decisão e não mudamos hoje - afirmou Medvedev ao lado do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, fazendo referência ao reconhecimento soviético.
Segundo o jornal "Haaretz", Nabil Sha'ath, integrante do Fatah, antecipou ao diário "Al-Hayat" o anúncio feito agora por Medvedev. O "Haaretz" diz que o reconhecimento russo preocupava o governo israelense. Segundo um integrante do Ministério das Relações Exteriores israelense, a decisão pode causar um efeito dominó sobre outros países, incluindo a China.
No fim do governo Lula, o Brasil reconheceu o Estado palestino, baseado nas fronteiras de 1967, anteriores à Guerra dos Seis Dias (Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental). Desde então, cinco países da América do Sul fizeram o mesmo e mais três anunciaram que devem fazê-lo em breve. Antes, na região, só a Venezuela havia tomado a decisão.
Minha gratidão ao governo da Russia.
Globo Online
Rússia ratifica decisão soviética e reconhece Estado palestino independente
19/01/2011
JERICÓ - Em sua primeira visita aos territórios palestinos, o presidente russo, Dmitri Medvedev, ratificou a decisão tomada pela antiga União Soviética em 1988 e anunciou que seu país reconhece um Estado palestino independente. Antecipada por um integrante do partido palestino Fatah, a declaração de Medvedev já é considerada um duro golpe para Israel. A Rússia integra com Estados Unidos, ONU e União Europeia o chamado Quarteto para o Oriente Médio, que lidera negociações de paz na região.
- Nós tomamos nossa decisão e não mudamos hoje - afirmou Medvedev ao lado do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, fazendo referência ao reconhecimento soviético.
Segundo o jornal "Haaretz", Nabil Sha'ath, integrante do Fatah, antecipou ao diário "Al-Hayat" o anúncio feito agora por Medvedev. O "Haaretz" diz que o reconhecimento russo preocupava o governo israelense. Segundo um integrante do Ministério das Relações Exteriores israelense, a decisão pode causar um efeito dominó sobre outros países, incluindo a China.
No fim do governo Lula, o Brasil reconheceu o Estado palestino, baseado nas fronteiras de 1967, anteriores à Guerra dos Seis Dias (Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental). Desde então, cinco países da América do Sul fizeram o mesmo e mais três anunciaram que devem fazê-lo em breve. Antes, na região, só a Venezuela havia tomado a decisão.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Ferida Profunda
Me perguntaram, hoje, por que sou tão ferenha na defesa da Palestina, se Israel é uma realidade incontestável, reconhecida até por alguns países árabes.
Respondi que o fato do reconhecimento ser conveniente para muitos, para, através de Israel, manter um bom relacionamento com os Estados Unidos da América, não significa necessariamente que os palestinos vão apagar da memória todo um histórico de barbáries e injustiças cometidas diariamente contra o nosso povo.
Uma vez, uma pessoa me disse que ninguém pode querer paz, se constrói sua casa sobre um solo regado pelo sangue de inocentes. É verdade! Nós, reles mortais, podemos até perdoar um dia, mas o sangue daqueles que morreram injustamente vai continuar gritando no nosso sub-consciente. É como tapar o sol com a peneira. É como você pedir para uma pessoa que acabou de perder o filho vitima de um tiro dado por um soldado israelense para, simplesmente, esquecer e seguir adiante. Esta pessoa nunca mais será a mesma, nem conseguirá seguir adiante. Nem quem está em volta, nem quem mora no mesmo bairro ou no mesmo vilarejo. Todos ficarão marcados pela tragédia.
Imaginem, então, centenas de milhares de crianças mortas ao longo de 62 anos. Como é que podem nos pedir para esquecer? E quanto às crianças desaparecidas? Aquelas que foram roubadas de suas famílias durante a guerra e adotadas por famílias israelenses? Você esqueceria o seu filho? Eu não! Ninguém esquece!
Tem sido assim desde o início da invasão e ocupação da Palestina por parte dos israelenses, mas a imprensa insiste em dizer que nós é que somos os loucos, os extremistas, os terroristas, como se nós não tivéssemos sentimento e fossemos impulsionados apenas pelo sentimento de vingança e não o sentimento da justiça e da resistência.
Incrível como a história continua sendo deturpada e mais incrível ainda é o fato das pessoas aceitarem esta versão sem questionar a informação.
Respondi que o fato do reconhecimento ser conveniente para muitos, para, através de Israel, manter um bom relacionamento com os Estados Unidos da América, não significa necessariamente que os palestinos vão apagar da memória todo um histórico de barbáries e injustiças cometidas diariamente contra o nosso povo.
Uma vez, uma pessoa me disse que ninguém pode querer paz, se constrói sua casa sobre um solo regado pelo sangue de inocentes. É verdade! Nós, reles mortais, podemos até perdoar um dia, mas o sangue daqueles que morreram injustamente vai continuar gritando no nosso sub-consciente. É como tapar o sol com a peneira. É como você pedir para uma pessoa que acabou de perder o filho vitima de um tiro dado por um soldado israelense para, simplesmente, esquecer e seguir adiante. Esta pessoa nunca mais será a mesma, nem conseguirá seguir adiante. Nem quem está em volta, nem quem mora no mesmo bairro ou no mesmo vilarejo. Todos ficarão marcados pela tragédia.
Imaginem, então, centenas de milhares de crianças mortas ao longo de 62 anos. Como é que podem nos pedir para esquecer? E quanto às crianças desaparecidas? Aquelas que foram roubadas de suas famílias durante a guerra e adotadas por famílias israelenses? Você esqueceria o seu filho? Eu não! Ninguém esquece!
Tem sido assim desde o início da invasão e ocupação da Palestina por parte dos israelenses, mas a imprensa insiste em dizer que nós é que somos os loucos, os extremistas, os terroristas, como se nós não tivéssemos sentimento e fossemos impulsionados apenas pelo sentimento de vingança e não o sentimento da justiça e da resistência.
Incrível como a história continua sendo deturpada e mais incrível ainda é o fato das pessoas aceitarem esta versão sem questionar a informação.
Todos condenam Israel
Os israelenses acreditam de fato que Jerusalém é deles e que podem fazer dela o que bem entendem. Pena que estas condenações de nada servem, porque o que eles querem é descaracterizar Jerusalém que, ao invés de ser patrimônio sagrado da humanidade, será (se continuar assim) uma extensão de colônias israelenses ilegais, repletas de trogloditas que sequer sabem o que significa um patrimônio sagrado. É este tipo de gente que Israel planta, como um câncer, dentro da Palestina.
Correio Braziliense
11/01/2011
Paz no Oriente: Israel rebate críticas
Mundo/Notas
O governo de Israel rejeitou categoricamente ontem as críticas feitas pela chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, à demolição de um hotel abandonado em Jerusalém Oriental. “Referir-se a Jerusalém como uma colônia é um disparate, um insulto à história da cidade”, declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores israelense, Ygal Palmor, acrescentando: “É incompreensível que se misturem questões de direito privado, direito internacional e de política”. Em um comunicado divulgado em Bruxelas, Ashton condenou “firmemente” a demolição do Hotel Sheperd, no bairro árabe de Sheik Jarrah, e o projeto de construção de uma nova colônia judaica no local. Ashton lembrou que “as colônias são ilegais de acordo com o direito internacional”. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também condenaram a conduta de Israel.
Correio Braziliense
11/01/2011
Paz no Oriente: Israel rebate críticas
Mundo/Notas
O governo de Israel rejeitou categoricamente ontem as críticas feitas pela chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, à demolição de um hotel abandonado em Jerusalém Oriental. “Referir-se a Jerusalém como uma colônia é um disparate, um insulto à história da cidade”, declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores israelense, Ygal Palmor, acrescentando: “É incompreensível que se misturem questões de direito privado, direito internacional e de política”. Em um comunicado divulgado em Bruxelas, Ashton condenou “firmemente” a demolição do Hotel Sheperd, no bairro árabe de Sheik Jarrah, e o projeto de construção de uma nova colônia judaica no local. Ashton lembrou que “as colônias são ilegais de acordo com o direito internacional”. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também condenaram a conduta de Israel.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Cultura Útil
Alguns leitores do meu blog andaram me pedindo para escrever mais algumas expressões em árabe. Tudo bem! Vamos lá!
Ya Helwe - Garota bonita
Ya helou - Garoto bonito
Ya amar - Belo(a) como a lua
Salata - Salada
Khobez - Pão
May - Água
Bira - Cerveja
Kaman - Mais / Também
Teslam - Fique bem (ele)
Teslami - Fique bem (ela)
Akel - Comida
Sahbi - Meu amigo
Sahebti - Minha amiga
Mashallah - Abençoado seja
Wenak - Cadê você (ele)
Wenek - Cade você (ela)
Teshrab chai - Aceita um chá? (ele)
Teshrabi chai - Aceita um chá? (ela)
Teshrab Ahue - Aceita um café? (ele)
Teshrabi Ahue - Aceita um café? (ela)
Usem com carinho!
Ya Helwe - Garota bonita
Ya helou - Garoto bonito
Ya amar - Belo(a) como a lua
Salata - Salada
Khobez - Pão
May - Água
Bira - Cerveja
Kaman - Mais / Também
Teslam - Fique bem (ele)
Teslami - Fique bem (ela)
Akel - Comida
Sahbi - Meu amigo
Sahebti - Minha amiga
Mashallah - Abençoado seja
Wenak - Cadê você (ele)
Wenek - Cade você (ela)
Teshrab chai - Aceita um chá? (ele)
Teshrabi chai - Aceita um chá? (ela)
Teshrab Ahue - Aceita um café? (ele)
Teshrabi Ahue - Aceita um café? (ela)
Usem com carinho!
Minhas companhias!
A ansiedade é minha companheira. Anda comigo para todo o lado. Fiel, dificilmente me abandona. Eis que estamos no início de mais um ano e minha ansiedade anda a todo o vapor. Espectativas sobre o trabalho, filhas, amor, família, casa, cachorro, gato, amigos, carro, contas, grana, tudo!
Quem foi que inventou este balancete de início de ano? E a tal da ansiedade que não me larga. Cansei, cansei mesmo.
Eu não vou dar uma de Elis Regina e dizer que "quero uma casa no campo", até porque nem sou tão chegada assim a mato, carrapicho e lama, mas uma vidinha mais sossegada eu quero. Minha mãe dizia que a gente só sossega depois dos quarenta. Cadê o tal do sossego? Estou mais para Tim Maia: "Eu só quero sossego!"
Sabe aqueles dias em que você acorda e sente que está tudo fora do lugar? Pois é, o meu está sendo hoje. Preciso colocar as roupas na máquina de lavar, fazer uma faxina na casa, arrumar o jardim, plantar umas coisinhas, colher outras. Ah, e a minha mesa de escritório? Cheia de papéis inúteis. De onde eu tirei esta mania de acumular tanto papel? Que coisa besta! Se mandasse para a reciclagem, virariam um monte de cadernos para crianças carentes. Taí uma coisa que eu vou fazer também. Vai que a minha culpa diminui.
Por falar em culpa, esta é outra que me acompanha. Como a definiu meu querido poeta Cazuza, "é a minha culpa de estimação"! Me sinto culpada por ficar longe das minhas filhas por quase um mês - férias -, de ter deixado o meu cachorro com uma amiga por uma semana, por não ter tempo para dar-lhe a merecida atenção. Pobrezinho, eu sei que está bem cuidado, mas deve estar sentindo a minha falta. Lá vem ela de novo, a culpa!
E os meus amigos? Nem tive tempo de ligar para desejar Feliz Ano Novo, tudo culpa da posse da Dilminha, que tomou todo o meu tempo. Mas tudo bem, eles sabem o quanto eu os estimo. Esta culpa é mais levinha.
Quanto aos leitores do meu blog, ah, aí complica! Eles me cobram e eu fico devendo. Mais culpa!
Como dizia Toquinho: "Às vezes quero crer mas não consigo, é tudo uma total insensatez...daí pergunto à Deus escute amigo, se foi pra desfazer por que é que fez? Mas não tem nada não, tenho o meu violão".
Taí, tenho outra companheira, mas esta é o meu xodó! É a poesia, que alivia meu cansaço, relaxa a minha mente e me faz viajar. Esta companhia eu não dispenso, não mesmo!
E como disse Chico Buarque: " Amanhã vai ser outro dia".
Quem foi que inventou este balancete de início de ano? E a tal da ansiedade que não me larga. Cansei, cansei mesmo.
Eu não vou dar uma de Elis Regina e dizer que "quero uma casa no campo", até porque nem sou tão chegada assim a mato, carrapicho e lama, mas uma vidinha mais sossegada eu quero. Minha mãe dizia que a gente só sossega depois dos quarenta. Cadê o tal do sossego? Estou mais para Tim Maia: "Eu só quero sossego!"
Sabe aqueles dias em que você acorda e sente que está tudo fora do lugar? Pois é, o meu está sendo hoje. Preciso colocar as roupas na máquina de lavar, fazer uma faxina na casa, arrumar o jardim, plantar umas coisinhas, colher outras. Ah, e a minha mesa de escritório? Cheia de papéis inúteis. De onde eu tirei esta mania de acumular tanto papel? Que coisa besta! Se mandasse para a reciclagem, virariam um monte de cadernos para crianças carentes. Taí uma coisa que eu vou fazer também. Vai que a minha culpa diminui.
Por falar em culpa, esta é outra que me acompanha. Como a definiu meu querido poeta Cazuza, "é a minha culpa de estimação"! Me sinto culpada por ficar longe das minhas filhas por quase um mês - férias -, de ter deixado o meu cachorro com uma amiga por uma semana, por não ter tempo para dar-lhe a merecida atenção. Pobrezinho, eu sei que está bem cuidado, mas deve estar sentindo a minha falta. Lá vem ela de novo, a culpa!
E os meus amigos? Nem tive tempo de ligar para desejar Feliz Ano Novo, tudo culpa da posse da Dilminha, que tomou todo o meu tempo. Mas tudo bem, eles sabem o quanto eu os estimo. Esta culpa é mais levinha.
Quanto aos leitores do meu blog, ah, aí complica! Eles me cobram e eu fico devendo. Mais culpa!
Como dizia Toquinho: "Às vezes quero crer mas não consigo, é tudo uma total insensatez...daí pergunto à Deus escute amigo, se foi pra desfazer por que é que fez? Mas não tem nada não, tenho o meu violão".
Taí, tenho outra companheira, mas esta é o meu xodó! É a poesia, que alivia meu cansaço, relaxa a minha mente e me faz viajar. Esta companhia eu não dispenso, não mesmo!
E como disse Chico Buarque: " Amanhã vai ser outro dia".
Assinar:
Postagens (Atom)