Se o objetivo da notícia sobre as negociações secretas entre Autoridade Palestina e Israel era confundir a opinião pública, devo dizer que o objetivo foi alcançado e com louvor. Típico dos judeus: Confundir e embaralhar o meio de campo. Deu certo! Depois da calmaria, veio a tempestade.
Estava tudo calminho demais entre o Hamas e a OLP. Estavam até começando a se entender. Estavam quase chegando a um acordo sobre a divisão do poder. É claro que Israel não poderia deixar passar batido. Já pensou? As forças palestinas unidas? Desastre! Estratégia: Semear a discórdia! Novamente, é claro!
O que me foge à compreensão é como os líderes palestinos continuam se deixando levar por este golpe para lá de manjado. Caramba, já caíram tantas vezes nesta armadilha! Ou será que estou sendo ingênua? Ou será que eu também estou em dúvida? Será que eles conseguiram me influenciar também? Meu Deus! Agora estou em dúvida!
Quanto à veracidade das informações, considero esquisito, por um motivo simples: Se a Autoridade Palestina estava fazendo negociações secretas com Israel, então haveria um terreno preparado para as negociações declaradas e neste caso, não haveria motivo para a AP se retirar da última rodada, certo? Outro ponto importante: Entregar Jerusalém de bandejinha não é a posição mais apropriada para controlar os ímpetos dos palestinos, tarefa que tem sido bastante complicada, devido às várias divisões políticas dentro da Palestina, ou seja, não é hora de tomar uma medida impopular, até porque desencadearia uma terceira Intifada na certa.
Resultado da minha fogueira de neurôneos: Foi golpe judeu de novo! E a imprensa caiu matando! Perfeito! O The Guardian deve ter vendido muito anúncio de sapato e maquiagem na vespera de publicar esta notícia, afinal não dá para se sustentar no vermelho por muito tempo, portanto, uma bomba vai bem, já que o Wikileaks está ficando manjado. A Al-Jazeera reproduziu a notícia, mas ainda não consegui julgar se foi por burrice ou se os interesses estão mudando. O Alon Feuerwerker do Correio Brasiliense se esbaldou, viajou na maionese, deturpou toda a informação e ainda disse que existe um interesse obscuro por parte do Itamaraty em não pedir ao Irã (a pedido de Abbas) para que não interferisse nos assuntos palestinos. De quebra, acusou o Irã, o Hamas e o Hizbollah (e talvez a Síria) de tramarem o assassinado de qualquer liderança palestina que abdicasse da reivindicação de destruir Israel. Fiquei com tanta peninha dele e de Israel por meio segundo. Quase que eu me compadeço do papel de vítima que os judeus adoram fazer.
Lorota, lorota, lorota! Ai, cansei!
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