Eu volto a perguntar: Que direito os judeus soviéticos, russos, europeus e sei lá de onde mais, tem sobre a Palestina? Nem judeus palestinos eles são! Israel trás esse povo de todos os cantos do mundo para aumentar sua população e expulsar a população original de lá. Tudo isso na maior cara de pau e aos olhos do mundo. Se fosse o contrário e um país árabe fizesse isso, seria terrorismo de estado. Então, o que Israel faz com o povo palestino é o que? Não me venham falar em "Plano de Assentamento" que isso é nome bonitinho para "invasão", "ocupação", "arbitrariedade", "brutalidade", "selvageria" e um monte de outros nomes feios que me abstenho a citar, em nome da minha boa educação.
O Globo
Vizinho indesejado
Data: 04/08/2009
Pesquisa em Israel mostra apoio à emigração de árabes.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Democracia de Israel divulgada ontem mostrou uma tendência hostil da população judaica de Israel em relação aos 20% de moradores árabes do país. Mais da metade (53%) dos judeus israelenses pesquisados defendeu que a população árabe seja estimulada a deixar suas casas e emigrar. A posição é especialmente forte entre judeus que imigraram recentemente de países que compunham a ex-União Soviética: 77% destes defendem estímulos para que árabes emigrem.O levantamento, realizado em março com 1.191 pessoas, também mostrou que mais da metade defende que apenas cidadãos leais ao Estado deveriam se beneficiar dos direitos civis oferecidos pelo governo. O debate sobre este assunto ganhou força quando o ultranacionalista e hoje chanceler Avigdor Lieberman defendeu durante campanha eleitoral neste ano que cidadãos jurassem lealdade ao governo sob a pena de perderem sua cidadania. Críticos disseram que a proposta era destinada a árabes, parte deles alinhada com inimigos de Israel.A pesquisa também mostrou um aumento do conservadorismo em relação à liberdade de se manifestar contra o Estado de Israel: 58% concordaram com a ideia de que fossem proibidas críticas duras. Em 2003, esse percentual era de 48%. A margem de erro da pesquisa é de 2,8 pontos percentuais.Ontem, Lieberman respondeu ao pedido de indiciamento feito na véspera pela polícia de Israel e disse que renunciará ao cargo caso seja acusado formalmente por uma série de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e recebimento de propina. Caberá à Procuradoria Geral analisar o relatório de policiais israelenses e decidir pelo indiciamento, o que pode levar meses para acontecer.Ao todo, o chanceler, que nega as acusações, poderia pegar 31 anos de prisão.— Se, depois da análise o procurador-geral decidir apresentar as acusações, sem dúvidas me demitirei — afirmou.
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