sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Pois é!

Só uma curiosidade sobre esta matéria: O que é afinal "Exército de Defesa de Israel"? Está mais para "Exército de Extermínio em Massa" igualzinho ao do Hitler que os israelenses tanto condenam.

Correio Braziliense
Israel é acusado de assassinar civis
Data: 14/08/2009
Oriente Médio
Human Rights Watch afirma que tropas dispararam contra palestinos indefesos em Gaza
A organização norte-americana Human Rights Watch (HRW) acusou o Exército israelense de ter matado civis palestinos de forma deliberada durante a ofensa militar realizada na Faixa de Gaza, contra o Hamas, entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano. De acordo com o relatório de 63 páginas divulgado ontem, soldados de Israel teriam atirado e matado 11 palestinos, entre eles cinco mulheres e quatro crianças, que ostentavam bandeiras brancas como símbolo do status civil. O documento foi baseado em depoimentos de testemunhas e análises médicas e balísticas. A ONG pediu que Israel inicie uma investigação meticulosa sobre as mortes. “As Forças de Defesa de Israel (FDI) vêm permitindo, por anos a fio, uma cultura de impunidade em relação a mortes ilegais de palestinos”, afirmou Joe Stork, diretor para o Oriente Médio da HRW. Em resposta, o Exército informou que seus soldados são orientados a evitar ao máximo ferir qualquer um que esteja carregando uma bandeira branca, mas que militantes do Hamas usaram civis como escudos humanos. Os militares também alegam que a HRW é parcial e que se baseia apenas em relatos palestinos. Por sua vez, a entidade garante que tentou entrar em contato com o Ministério de Defesa israelense, mas foi ignorada. O documento detalha as circunstâncias das mortes. Em 7 de janeiro, duas mulheres e três crianças da família de Khalid ‘Abd Rabbo receberam uma ordem de um militar para que saíssem e ficassem em frente à sua casa, em Jabalyia, no norte de Gaza. A HRW afirma que pelo menos três pessoas vestiam branco e mesmo assim um soldado abriu fogo, matando duas meninas, com idade de 2 e 7 anos, e ferindo uma terceira criança e sua avó. “Essas baixas se referem a uma pequena fração dos civis palestinos feridos e mortos”, explicou a HRW, em seu relatório. “Mas elas se destacam porque, em cada caso, as vítimas estavam paradas, andando ou em veículos lentos com outros civis desarmados, e nenhuma força palestina estava escondida entre os civis ou usando-os como escudos humanos”, completou. Apesar das denúncias, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, insiste em dizer que tem “um dos exércitos mais morais do mundo”. Na megaofensiva israelense, 1.400 palestinos foram mortos, entre eles 900 civis.

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