terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ai ai!!!!

À algum tempo atrás, durante a reunião da Assembléia Geral das Nações Unidas, o líder líbio Moammar Al Kaddafi questionou a autoridade e a isenção do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Disse, na oportunidade, que este conselho, formado de cinco membros permanentes que gozam do direito de veto, não poderiam decidir o destino de todos os países do mundo, cabendo este papel à Assembléia Geral, que por sua vez, ao invés de reprimir os desmandos do Conselho de Segurança, sucumbe à eles.
Fazem parte do Conselho de Segurança, como membros permanentes, os Estados Unidos da América, a Russia, a Grã-Bretanha, a França e a China. Qualquer um destes cinco membros pode vetar uma resolução e anula-la. É o que fazem os Estados Unidos da América à mais de meio século, quando se trata de Israel, seu aliado e protegido dentro do Oriente Médio.
Eu acho esta iniciativa da Autoridade Palestina, de levar a decisão de proclamação do Estado Palestino para o Conselho de Segurança, uma ingenuídade incompatível com a experiência dos negociadores, à exemplo de Saeb Erekat.
É claro que esta iniciativa será vetada pelos Estados Unidos da América, porque sua queridinha Israel pode continuar cometendo todas as arbitrariedades, crueldades, assassinatos, abusos e todas as outras práticas que continuamos a assistir diariamente contra os palestinos, as mesmas praticadas pelos alemães nazistas, sob o manto do Tio Sam e sob o argumento fajuto de defesa do estado.

Correio Braziliense

Palestina apela á ONU
Data: 17/11/2009
INDEPENDÊNCIA
A Autoridade Palestina apresentou ontem uma demanda oficial perante a União Europeia (UE) pedindo que o bloco apoie sua solicitação de reconhecimento de um Estado Palestino independente pelo Conselho de Segurança da ONU. No domingo, os palestinos anunciaram que pediriam a ONU que reconheça sua independência para acabar com o impasse nas negociações do processo de paz. “Israel está solapando a solução de dois Estados (um israelense e outro palestino) com sua política de expansão de assentamentos, de cerco a Gaza e de confiscos”, disse o chefe negociador da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat. O pedido foi recebido com hostilidade pelo premiê israelense, Benjamin Netanyahu, que reagiu advertindo que um acordo de paz é a única solução para o conflito e que “qualquer ação unilateral dos palestinos terá como consequência ações unilaterais de Israel”. O ministro de Meio Ambiente israelense, Gilad Erian, ameaçou criar mais postos de controle militares na Cisjordânia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua visita e contribuição.