terça-feira, 3 de novembro de 2009

Legal!

O Estado de S. Paulo
'Brasileira' ajuda prefeito de NY
Data: 03/11/2009
Crédito: Gustavo Chacra, Nova York
Fátima é secretária de Imigração
A imprensa árabe celebrou quando Fátima Shama se tornou o braço direito do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, na área da educação e, posteriormente, na de imigração. Muçulmana, filha de um palestino, havia sido escolhida para cuidar das escolas e, atualmente, dos imigrantes da cidade.O que ninguém comentou foi a origem do lado materno de Fátima e onde seus pais se conheceram. Jocélia, a mãe brasileira, casou-se com Mousa (Moisés, em árabe), em Teresópolis (RJ). Depois de morarem anos no Brasil, mudaram-se para Nova York. A filha nasceu no Bronx, em 1973, mas passa as suas férias com a família no Rio. "Sempre falamos português em casa. Até meu marido, que é sírio, fala conosco em nossa língua. Também quero que meus filhos aprendam. Já comecei a falar com eles", disse Fátima, em entrevista ao Estado, falando português.Fátima também é fluente em inglês, francês, espanhol, português, italiano e árabe, que aprendeu na universidade palestina Bir Zeit, perto de Ramallah, perto da cidade onde seu pai nasceu na Cisjordânia. Ele imigrou para o Brasil no fim dos anos 1940, durante a guerra de Israel contra os palestinos."Ele entrou num navio em Beirute e nem sabia que havia chegado no Brasil. Ao desembarcar, colocaram-no na fila dos turcos", afirma Fátima, referindo-se à forma como os imigrantes árabes eram chamados ao chegar ao território brasileiro. Nos anos 60, ele imigrou de novo. Desta vez, casado com Jocélia, escolheu Nova York.Com diplomas das universidades Columbia, Binghamton e Baruch, a carreira de Fátima decolou de maneira inesperada quando ela trabalhava com comunidades da cidade na área de saúde pública. Na prefeitura, ela foi sendo promovida e conquistou a admiração de Bloomberg, favorito para se reeleger novamente hoje.A admiração de Bloomberg por Fátima é conhecida em Nova York e se deve, acima de tudo, a sua origem. Segundo ela, Bloomberg, que é judeu, tem enorme curiosidade pela cultura muçulmana. Fátima se lembra que o prefeito ficou surpreso ao saber que nem todos os árabes e palestinos são muçulmanos. "Expliquei para ele que os árabes podem ser cristãos e mesmo judeus.

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