quarta-feira, 16 de junho de 2010

Vergonha

Sinto-me envergonhada. Não por mim, mas pela humanidade como um todo. Desde o ataque selvagem israelense à Gaza em dezembro de 2008 e janeiro de 2009 e o cerco que manteve sobreviventes e feridos à míngua, sem água nem luz, sem medicamentos ou médicos, sem alimentos e sem um mínimo de condições humanas dignas, ficamos à espera de que um grupo de humanistas ocidentais e turcos tomassem coragem de enfrentar super-bélico governo de Israel para levar ajuda àquelas pessoas. Enquanto isso, durante todo aquele tempo, ninguém se preocupou com a situação das pessoas que ali tentavam sobreviver, atendo-se apenas a acreditar no que os mentirosos veículos de comunicação diziam e ouvir os repetidos argumentos torpes dos judeus israelenses e sionistas propagados por aí.
Já se passaram duas semanas e parece que o ataque à Flotilha da Liberdade aconteceu à anos, pois como sempre, os judeus usaram da mesma estratégia de cansar as pessoas de ouvir a mesma notícia, à ponto de banalizarem a informação.
O fato é que nada foi feito em nível internacional contra Israel, que mesmo matando pessoas inocentes diariamente, continua invicta devido à proteção dos seus queridinhos e ignorantes americanos.
É revoltante saber que crianças, jovens, idosos e mulheres morrem à cada segundo na Palestina sob ataques maciços do assassino exército judeu e as pessoas assistem como a um filme de guerra antigo e batido.
O que dizer então dos que se dizem responsáveis pela segurança internacional, que nada fazem além de se preocupar com seus interesses econômicos e de mantêr a mesma estratégia de desestabilização da região do Oriente Médio por conta de um único e vital interesse para a sua subsistência: o petróleo.
Maldito petróleo! Foi devido à sua descoberta na região que a cobiça das grandes potências nunca cessou. Por conta dele, até a história da humanidade foi profanada, denegrida, dilacerada. Nem Jesus Cristo escapou!
Enquanto isso, o mundo assiste aos noticiários andróides que só repetem frases feitas e precisamente planejadas pela imprensa sionista.
E eu fico aqui, neste meu humilde espaço, tentando usar a única arma que possuo para abrir mentes e conscientizar pessoas da necessidade de se adotar uma atitude mais humana e mais solidária com as vítimas desta guerra suja, que nunca levou em conta as vidas humanas, mas sim os interesses econômicos e estratégicos das grandes potências.

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