terça-feira, 13 de abril de 2010

Boa!!!

É isso aí, a falta de respeito com a soberania dos outros países virou uma tradição da política externa americana. Mas eu tenho um jeito bem mais popular de explicar a situação: eles sentam no próprio rabo e criticam o programa nuclear iraniano. Ora, ora! Antes de apontar o dedo na direção do Irã, lembrem-se que quem jogou bombas atômicas em Hiroshima e Nagazaki foram vocês, filhotes do Tio Sam! Quem é a verdadeira ameaça nuclear para o mundo, afinal?

O Estado de S. Paulo

Amorim e Jobim criticam cerco diplomático a Teerã
Data: 13/04/2010
Patrícia Campos Mello, Gustavo Chacra. Correspondentes em Washington
WASHINGTON - O Brasil manteve a posição contrária a uma nova resolução com sanções ao Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas, apesar da pressão americana. Os ministros brasileiros da Defesa, Nelson Jobim, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, defenderam mais negociações na área diplomática antes de levar a questão para o órgão máximo da ONU.
A questão nuclear iraniana foi debatida entre Jobim e o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, em encontro no Pentágono para a assinatura de acordo militar entre os dois países.
"Eu disse a ele que temos de esgotar as conversações", declarou Jobim. Tanto o ministro da Defesa brasileiro quanto Amorim tentaram deixar claro que a posição do Brasil é contra o Irã possuir armas nucleares, mas respeita o direito de os iranianos desenvolverem um programa nuclear para fins pacíficos.
"Como o Brasil, o Irã pode enriquecer o urânio até 20%", que é o necessário para usinas de energia atômica e pesquisas médicas, mas insuficiente para a fabricação de armas, acrescentou Jobim.
Insistência. Amorim deve adotar discurso similar na reunião de hoje com a secretária de Estado Hillary Clinton. Para os americanos, o programa nuclear iraniano busca desenvolver armas atômicas. O regime de Teerã nega e o Brasil espera mais provas antes de apoiar novas sanções.
Assim como Jobim, Amorim disse que o Brasil não deve assinar o protocolo adicional do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), que permitiria mais inspeções nas instalações nucleares brasileiras. "Isso seria invasivo", disse o chanceler. "É um desrespeito à soberania", afirmou por sua vez o ministro da Defesa.

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