Pôxa! E eu que achava a Sonia Racy uma jornalista inteligente. Por esta eu não esperava. Quer dizer que ninguém no mundo pode adotar uma posição diferente daquela adotada pelas potências mundiais? Ou as potências nucleares, que seja? Quer dizer que temos que temê-las, não desafia-las nunca, baixar a cabeça e seguir as regras? Então, suponho, segundo a linha de raciocínio da Sonia Racy, que nenhum país no mundo tem soberania suficiente para se opor ao poderoso Conselho de Segurança da ONU. Muito menos questionar seus argumentos. Resta, Sra. Sonia Racy, estudar o histórico das resoluções deste conselho, para concluir que o que se aplica de fato é apenas o que interessa à estas grandes potências e não o que serve aos interesses de todos os países do mundo.
O Presidente Lula está mais do que certo em questionar a autoridade destas potências e se posicionar de acordo com a natureza pacífica do povo brasileiro e não de acordo com a natureza agressiva destes que desenvolvem bombas para ameaçar a humanidade. Vivas ao Presidente Lula!
O Estado de S. Paulo
Coluna/Direto da fonte
Roleta iraniana
Data: 20/05/2010
Sonia Racy
Ao ser questionado pelo Estado, anteontem na Europa, sobre o risco diplomático que Lula correu ao se meter na questão iraniana, Marco Aurélio Garcia ponderou. Afirmou que o presidente sabia que o passo significava uma aposta grande. E que ele poderia comprometer as intenções do Brasil em conquistar um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU.
"Nós estamos com eleições no Brasil e, obviamente, isso seria explorado pela oposição como uma aventura ou como um fracasso. Ou, ainda, dizendo que somos aliados do Irã. Mas achamos que, mesmo assim, valeria a pena", disse. Valeu?
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