Eu tentei me segurar para não escrever sobre este assunto, mas não consigo. Andei dando uma olhadinha "de leve" nas propostas apresentadas pelos países industrializados na Cúpula de Copenhagen sobre o Aquecimento Global. Não vou citar países para não parecer parcial, mas alguns chegam a ter uma visão bastante estranha sobre o assunto, apesar de estarem sofrendo à anos com os efeitos do aquecimento global, à exemplo dos furacões, tempestades, verões de calor intenso, aumento do nível do mar, etc. Cito o caso de Veneza, que está afundando ou da Micronésia que logo logo vai desaparecer do mapa mundi.
Mas os países industrializados não estão nem aí. Fingem engajamento, mas não estão convencidos de que tem uma grande parcela de culpa na destruição do planeta.
O Barack Obama bem que tentou fazer um jogo de cena, mas quando foi encostado na parede pelo Lula para apresentar uma proposta compátivel com a proposta brasileira (diminuir a emissão de CO2 em 36% num período de quatro anos), tirou o magro corpinho fora, até porque os Estados Unidos da América nem se preocuparam em formular uma proposta. Eles tem mais o que fazer do que salvar o planeta, como por exemplo procurar o Osama bin Laden numa gruta do Afeganistão.
Já os países não industrializados e que sofrem os efeitos do aquecimento do planeta, à exemplo dos países asiáticos que sofreram com os revoltos tsunamis, bem que tentaram, mas não obtiveram, até agora, uma resposta concreta para estes problemas que varreram centenas de vidas da região costeira da Ásia. Taí a ilha de Java que não me deixa mentir.
Será que é tão difícil assim entender que é preciso mudar conceitos, mudar métodos e principalmente mudar as matrizes energéticas para que possamos preservar a vida em nosso planeta? Neste sentido, o Brasil está de parabéns pelas concretas ações em criar matrizes de energia limpa. Desde a década de 70, o Brasil adotou o programa pro-alcool, pioneiro em combustíveis alternativos não fósseis. A maior parte da energia elétrica gerada no Brasil vem das hidrelétricas, consideradas um dos meios mais limpos de geração de eletricidade, ao contrário dos Estados Unidos da América e de alguns países europeus que continuam insistindo nas termoelétricas.
Constatando o sucesso das iniciativas de geração de energia limpa, o governo brasileiro passou a apoiar pesquisas científicas para geração de combustíveis à partir de oleagenosas, algas marinhas e até resíduos agrícolas. Fantástico! Sem contar as últimas medidas do governo brasileiro em incentivar os agricultores e fazendeiros a não desmatarem as florestas e o replantio de espécies nativas para a preservação da vida silvestre nas florestas brasileiras.
Não estou fazendo apologia ao governo Lula, até porque estas iniciativas já vinham sendo abraçadas desde o regime militar no Brasil. Apenas estou tentando dizer que todo brasileiro deve ter orgulho de ser brasileiro e de pertencer à um país que está à frente do mundo em termos de conscientização ambiental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita e contribuição.