HOJE, QUANDO ESTIVEREM FAZENDO SUAS ORAÇÕES DE FINAL DE ANO E PEDINDO À DEUS QUE LHES DÊ PAZ, SAÚDE E ALEGRIA PARA O ANO NOVO. LEMBREM TAMBÉM DE REZAR PELO POVO PALESTINO. OS PALESTINOS PRECISAM DE SUAS PRECES PARA, NO MÍNIMO, SOBREVIVER ÀS ATROCIDADES DA OCUPAÇÃO ISRAELENSE E PARA QUE POSSAM SUPORTAR O SOFRIMENTO IMPOSTO À ELES PELOS JUDEUS À MAIS DE SEIS DÉCADAS.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Caixa de Sapatos
Recebi este texto por e-mail e o considerei bastante pertinente. Não são apenas as notícias sobre o presidente Lula que são omitidas. Existem tantas notícias manipuladas e maquiadas, que até as fãs mais afoitas do casal fofinho do Jornal Nacional ficariam de estômago revirado de nojo.
Os sapatos de William Bonner
William Bonner, do Jornal Nacional, costuma dizer que todas as noites sua equipe tenta colocar um elefante dentro de uma caixa de sapatos. Sempre conseguem. Trata-se da configuração do jornal de maior audiência na TV brasileira. Significa que grande quantidade das notícias produzidas é jogada na lata do lixo e outras tantas somente são divulgadas após lapidar edição que envolve a escolha de enquadramentos, incidências e aparas. Por ficarem de fora, não serão discutidas pelo público: o “lixo”, outros enquadramentos, outras incidências, outras maneiras de ver e de apresentar os temas.
É o que se denomina agendamento (agenda setting), teoria bastante conhecida em todo o mundo por qualquer estudante de comunicação, desde os anos 70, que revela como os meios de comunicação determinam a pauta (agenda) para a opinião pública. Ou seja, resolvem o que e de que forma – de que ângulo, de que ponto de vista, sob que aspecto ou profundidade – nós, indefesos leitores/ouvintes, devemos discutir a história de cada dia. Pois, para muitos, o que não deu no Jornal Nacional, a caixa de sapatos de Bonner, não aconteceu.
Tem-se no agendamento o instrumento de impor ao leitor/ouvinte uma carga de opiniões político-ideológicas ou culturais que interessam às instâncias de poder vinculadas aos donos do veículo de comunicação. Dito de outra forma, a linha ideológica nasce de modo “espontâneo”, das necessidades dos profissionais da comunicação de manter uma relação de boa convivência e conforto em seus postos de trabalho. Ou seja, a linha ideológica da notícia nasce não só do perfil intelectual e cultural do jornalista, de suas relações e afinidades ou do seu compromisso social, mas também e sobretudo do tipo de (in)dependência profissional com seu veículo empregador.
De qualquer forma, para a unanimidade dos estudiosos não há isenção na produção de qualquer matéria jornalística, mesmo a que não é rotulada como opinativa. E assim, o ouvinte/leitor recebe o “benefício” do agenda setting para não precisar pensar. Já na década de 20, dizia o Estadão: “Um verdadeiro jornal constitui para o público uma verdadeira bênção. Dispensa-o de formar opiniões e formular ideias. Dá-lhes já feitas e polidas, todos os dias, sem disfarces e sem enfeites, lisas, claras e puras” (Editorial do O Estado de São Paulo, de 14/01/1928).
Pode-se inferir então que um mergulho no “lixo” e nas aparas, e um exame por ângulos e critérios ideológicos diversos no noticiário jornalístico, certamente produziriam caixas de sapatos diferentes da de Bonner. Um mergulho e um exame que serão facultados a qualquer ouvinte/leitor quando o veículo de comunicação lhe oferecer os diversos ângulos e a totalidade dos fatos, para que exerça criticamente sua análise e sua escolha. Será, enfim, a oportunidade de poder formar sua opinião, sua versão dos fatos.
Para que isso aconteça, a sociedade precisa se dar conta de que existe um direito que a Constituição lhe garante: o Direito à Informação. Informação em sua integralidade, que permita acesso a uma leitura crítica, personalizada, liberta das amarras opinativas unidirecionais viciadas. Democraticamente aberta a múltiplas interpretações e juízos. Múltiplas caixas de sapatos...
Um novo olhar:
Uma amostragem do que “não aconteceu” (o lixo e as aparas do Bonner) pode ser vista no noticiário dos últimos dias:
Na última quinta-feira (24/12), o prestigiado jornal francês Le Monde¹ escolheu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como "o homem do ano de 2009. Por seu sucesso à frente de um país tão complexo como o Brasil, por sua preocupação com o desenvolvimento econômico, com a luta contra as desigualdades e com a defesa do meio-ambiente”.
http://www.lemonde.fr/opinions/article/2009/12/24/lula-l-homme-de-l-annee-2009-par-eric-fottorino_1284552_3232.html#ens_id=1284699
Poucos dias antes, Lula foi escolhido pelo jornal espanhol El País² a primeira das cem personalidades mais importantes do mundo ibero-americano em 2009. Com direto a foto de capa inteira e perfil assinado pelo próprio primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero. "Homem que assombra o mundo", "completo e tenaz", “por quem sinto uma profunda admiração", escreveu o premiê espanhol.
http://www.elpais.com/articulo/internacional/hombre/asombra/mundo/elpepuint/20091211elpepuint_1/Tes
Neste dia 29 de dezembro, o jornal britânico Financial Times³ escolheu o presidente brasileiro como uma das 50 personalidades que moldaram a última década, porque “é o líder mais popular da história do Brasil”. “Charme e habilidade política... baixa inflação... programas eficientes de transferência de rendas...", diz o jornal.
http://www.ft.com/cms/s/0/32e550e8-efd4-11de-833d-00144feab49a.html
Há nestas notícias da imprensa internacional o reflexo de um novo dia, de um novo tempo de novos sonhos. Um novo olhar do mundo sobre o Brasil. No entanto, para o leitor/ouvinte dos nossos jornalões, simplesmente nada disso aconteceu.
Os sapatos de William Bonner
William Bonner, do Jornal Nacional, costuma dizer que todas as noites sua equipe tenta colocar um elefante dentro de uma caixa de sapatos. Sempre conseguem. Trata-se da configuração do jornal de maior audiência na TV brasileira. Significa que grande quantidade das notícias produzidas é jogada na lata do lixo e outras tantas somente são divulgadas após lapidar edição que envolve a escolha de enquadramentos, incidências e aparas. Por ficarem de fora, não serão discutidas pelo público: o “lixo”, outros enquadramentos, outras incidências, outras maneiras de ver e de apresentar os temas.
É o que se denomina agendamento (agenda setting), teoria bastante conhecida em todo o mundo por qualquer estudante de comunicação, desde os anos 70, que revela como os meios de comunicação determinam a pauta (agenda) para a opinião pública. Ou seja, resolvem o que e de que forma – de que ângulo, de que ponto de vista, sob que aspecto ou profundidade – nós, indefesos leitores/ouvintes, devemos discutir a história de cada dia. Pois, para muitos, o que não deu no Jornal Nacional, a caixa de sapatos de Bonner, não aconteceu.
Tem-se no agendamento o instrumento de impor ao leitor/ouvinte uma carga de opiniões político-ideológicas ou culturais que interessam às instâncias de poder vinculadas aos donos do veículo de comunicação. Dito de outra forma, a linha ideológica nasce de modo “espontâneo”, das necessidades dos profissionais da comunicação de manter uma relação de boa convivência e conforto em seus postos de trabalho. Ou seja, a linha ideológica da notícia nasce não só do perfil intelectual e cultural do jornalista, de suas relações e afinidades ou do seu compromisso social, mas também e sobretudo do tipo de (in)dependência profissional com seu veículo empregador.
De qualquer forma, para a unanimidade dos estudiosos não há isenção na produção de qualquer matéria jornalística, mesmo a que não é rotulada como opinativa. E assim, o ouvinte/leitor recebe o “benefício” do agenda setting para não precisar pensar. Já na década de 20, dizia o Estadão: “Um verdadeiro jornal constitui para o público uma verdadeira bênção. Dispensa-o de formar opiniões e formular ideias. Dá-lhes já feitas e polidas, todos os dias, sem disfarces e sem enfeites, lisas, claras e puras” (Editorial do O Estado de São Paulo, de 14/01/1928).
Pode-se inferir então que um mergulho no “lixo” e nas aparas, e um exame por ângulos e critérios ideológicos diversos no noticiário jornalístico, certamente produziriam caixas de sapatos diferentes da de Bonner. Um mergulho e um exame que serão facultados a qualquer ouvinte/leitor quando o veículo de comunicação lhe oferecer os diversos ângulos e a totalidade dos fatos, para que exerça criticamente sua análise e sua escolha. Será, enfim, a oportunidade de poder formar sua opinião, sua versão dos fatos.
Para que isso aconteça, a sociedade precisa se dar conta de que existe um direito que a Constituição lhe garante: o Direito à Informação. Informação em sua integralidade, que permita acesso a uma leitura crítica, personalizada, liberta das amarras opinativas unidirecionais viciadas. Democraticamente aberta a múltiplas interpretações e juízos. Múltiplas caixas de sapatos...
Um novo olhar:
Uma amostragem do que “não aconteceu” (o lixo e as aparas do Bonner) pode ser vista no noticiário dos últimos dias:
Na última quinta-feira (24/12), o prestigiado jornal francês Le Monde¹ escolheu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como "o homem do ano de 2009. Por seu sucesso à frente de um país tão complexo como o Brasil, por sua preocupação com o desenvolvimento econômico, com a luta contra as desigualdades e com a defesa do meio-ambiente”.
http://www.lemonde.fr/opinions/article/2009/12/24/lula-l-homme-de-l-annee-2009-par-eric-fottorino_1284552_3232.html#ens_id=1284699
Poucos dias antes, Lula foi escolhido pelo jornal espanhol El País² a primeira das cem personalidades mais importantes do mundo ibero-americano em 2009. Com direto a foto de capa inteira e perfil assinado pelo próprio primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero. "Homem que assombra o mundo", "completo e tenaz", “por quem sinto uma profunda admiração", escreveu o premiê espanhol.
http://www.elpais.com/articulo/internacional/hombre/asombra/mundo/elpepuint/20091211elpepuint_1/Tes
Neste dia 29 de dezembro, o jornal britânico Financial Times³ escolheu o presidente brasileiro como uma das 50 personalidades que moldaram a última década, porque “é o líder mais popular da história do Brasil”. “Charme e habilidade política... baixa inflação... programas eficientes de transferência de rendas...", diz o jornal.
http://www.ft.com/cms/s/0/32e550e8-efd4-11de-833d-00144feab49a.html
Há nestas notícias da imprensa internacional o reflexo de um novo dia, de um novo tempo de novos sonhos. Um novo olhar do mundo sobre o Brasil. No entanto, para o leitor/ouvinte dos nossos jornalões, simplesmente nada disso aconteceu.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Nahla
Estava no pátio de casa à bordar uma das fileiras de flores que comporiam seu novo vestido. Bem distraída, Nahla nem notou a movimentação. Do outro lado da rua estacionara um Jipe verde musgo. De dentro dele, saltou um soldado judeu mal encarado, enquanto outros dois apontavam as pesadas armas em direção à sua casa. O soldado mal encarado bateu à porta e seu irmão mais novo, Musa, correu para atender. Musa foi bruscamente empurrado pelo soldado, que invadiu sua casa à procura de Karim, seu irmão mais velho.
Há poucos meses, Karim havia sido recrutado para o exército revolucionário palestino e partiu junto com outros nove rapazes do vilarejo para combater os invasores judeus. O soldado judeu mal encarado vasculhou sua casa, sem a menor cerimônia, como se tudo o que havia nela lhe pertencesse. Sua mãe, Nahida, estava aos prantos, ciente do preço que sua família pagaria pelo recrutamento de Karim.
Furioso, o soldado quebrou as louças, herança mais antiga da família, rasgou trajes comprados com tanto esforço, derrubou móveis de estimação, estraçalhou quadros com fotos de antepassados e por fim, deu uma coronhada na cabeça de Musa, um menino de dez anos que mal assimilava o que estava acontecendo. Ainda deu um chute na porta, arrancando-lhe um pedaço antes de sair.
Nahida correu para socorrer seu caçula, enquanto Nahla continuava paralisada diante de tanta selvageria. O sangue lhe subiu à cabeça e numa reação imediata, Nahla pegou a foice de seu pai e correu em direção ao judeu. Mas antes mesmo que pudesse alcança-lo, foi metralhada pelos outros dois judeus que estavam no jipe. Sentiu sua pele queimar, enquanto via, pela última vez, a face daquele que destruíra tudo o que havia de mais valioso em seu lar, aquele que machucara seu irmão amado irmão, aquele que esmagou o coração de sua mãe. Nahla morreu aos 17 anos, metralhada diante da porta de sua casa, pouco antes de realizar o sonho de vestir seu mais novo vestido bordado de flores.
Há poucos meses, Karim havia sido recrutado para o exército revolucionário palestino e partiu junto com outros nove rapazes do vilarejo para combater os invasores judeus. O soldado judeu mal encarado vasculhou sua casa, sem a menor cerimônia, como se tudo o que havia nela lhe pertencesse. Sua mãe, Nahida, estava aos prantos, ciente do preço que sua família pagaria pelo recrutamento de Karim.
Furioso, o soldado quebrou as louças, herança mais antiga da família, rasgou trajes comprados com tanto esforço, derrubou móveis de estimação, estraçalhou quadros com fotos de antepassados e por fim, deu uma coronhada na cabeça de Musa, um menino de dez anos que mal assimilava o que estava acontecendo. Ainda deu um chute na porta, arrancando-lhe um pedaço antes de sair.
Nahida correu para socorrer seu caçula, enquanto Nahla continuava paralisada diante de tanta selvageria. O sangue lhe subiu à cabeça e numa reação imediata, Nahla pegou a foice de seu pai e correu em direção ao judeu. Mas antes mesmo que pudesse alcança-lo, foi metralhada pelos outros dois judeus que estavam no jipe. Sentiu sua pele queimar, enquanto via, pela última vez, a face daquele que destruíra tudo o que havia de mais valioso em seu lar, aquele que machucara seu irmão amado irmão, aquele que esmagou o coração de sua mãe. Nahla morreu aos 17 anos, metralhada diante da porta de sua casa, pouco antes de realizar o sonho de vestir seu mais novo vestido bordado de flores.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Hum, talvez....
Bom, já que o Brasil quer entrar nessa de apresentar uma iniciativa de paz, sugiro que não se deixem influenciar pelo venenoso lobby judeu na hora de traçar uma estratégia. Por favor, afastem o Celso Lafer, o Samuel Pinheiro e a Clara Ant da mesa de negociações, senão os palestinos estarão fritos.
Folha de S. Paulo
Lula deve apresentar iniciativa de paz quando visitar Israel
Data: 28/12/2009
Viagem do presidente, que também incluirá territórios palestinos, será em março
MARCELO NINIO
ENVIADO ESPECIAL AO CAIRO
O governo brasileiro pretende dar um passo além da retórica em seu desejo de ter um papel político relevante no Oriente Médio. O chanceler Celso Amorim disse ontem no Cairo que a ideia é apresentar alguma iniciativa de paz durante a visita do presidente Lula a Israel e territórios palestinos, prevista para meados de março.
Até lá, o ministro continuará mantendo encontros com representantes dos principais países da região, para avaliar como o Brasil pode contribuir no processo de paz. Após o Egito, a próxima parada é a Turquia, no início de janeiro.
"Isso vai criando as condições para que você possa oferecer uma coisa concreta. Não é algo que se elabora num gabinete", disse Amorim em entrevista à Folha. Ele não quis dizer de que tipo será a proposta. "Pode ser de conteúdo ou de procedimento. Até março teremos algo específico."
As tensões regionais foram o principal tema dos encontros mantidos pelo ministro brasileiro em sua rápida passagem pelo Cairo. Na agenda, conversas com o ditador Hosni Mubarak, o chanceler, Abul-Gheit, e o chefe do serviço de inteligência, Omar Suleiman, além do secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa.
Foi a primeira viagem do chanceler brasileiro ao Oriente Médio desde as visitas em série de personalidades da região a Brasília, no mês passado, e uma chance de avaliar como é recebida num dos mais importantes países do mundo árabe a penetração do Brasil.
Na entrevista conjunta de Amorim e Abul-Gheit, um jornalista egípcio perguntou como as presenças dos presidentes de Israel, da Autoridade Nacional Palestina e do Irã em Brasília em menos de duas semanas se encaixavam nas ambições do Brasil para a região.
"Não temos uma fórmula mágica para resolver os problemas", respondeu o chanceler. "Mas acreditamos que novos atores trazem novos ares, e isso pode ajudar."
A proposta de "arejar" as negociações já havia sido apresentada por Amorim em janeiro, durante visita a Israel, Síria, territórios palestinos e Egito, em plena ofensiva israelense contra a faixa de Gaza. Na época, o ministro sofreu severas críticas, inclusive de seus dois antecessores no cargo, por praticar uma diplomacia de muita visibilidade e pouco resultado.
Mas em sua terceira visita ao Egito neste ano, o chanceler brasileiro disse que está convencido de que o desejo brasileiro de ser mais atuante no Oriente Médio é cada vez mais bem-vindo na região.
Ele deu como exemplo o pedido feito por Mubarak para que o Brasil faça parte da força de manutenção da paz entre Israel e Egito, estacionada no deserto do Sinai. Amorim respondeu que o pedido terá de ser avaliado do ponto de vista legal.
Com o envolvimento crescente do Brasil na região e o interesse do país em se fazer ouvir, diz o chanceler, é natural que surja uma proposta concreta para lidar com o conflito.
"A proposta surge quando você participa do diálogo. O Brasil não vai criar um plano de fora, mas, estando dentro do diálogo, ele pode surgir."
Folha de S. Paulo
Lula deve apresentar iniciativa de paz quando visitar Israel
Data: 28/12/2009
Viagem do presidente, que também incluirá territórios palestinos, será em março
MARCELO NINIO
ENVIADO ESPECIAL AO CAIRO
O governo brasileiro pretende dar um passo além da retórica em seu desejo de ter um papel político relevante no Oriente Médio. O chanceler Celso Amorim disse ontem no Cairo que a ideia é apresentar alguma iniciativa de paz durante a visita do presidente Lula a Israel e territórios palestinos, prevista para meados de março.
Até lá, o ministro continuará mantendo encontros com representantes dos principais países da região, para avaliar como o Brasil pode contribuir no processo de paz. Após o Egito, a próxima parada é a Turquia, no início de janeiro.
"Isso vai criando as condições para que você possa oferecer uma coisa concreta. Não é algo que se elabora num gabinete", disse Amorim em entrevista à Folha. Ele não quis dizer de que tipo será a proposta. "Pode ser de conteúdo ou de procedimento. Até março teremos algo específico."
As tensões regionais foram o principal tema dos encontros mantidos pelo ministro brasileiro em sua rápida passagem pelo Cairo. Na agenda, conversas com o ditador Hosni Mubarak, o chanceler, Abul-Gheit, e o chefe do serviço de inteligência, Omar Suleiman, além do secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa.
Foi a primeira viagem do chanceler brasileiro ao Oriente Médio desde as visitas em série de personalidades da região a Brasília, no mês passado, e uma chance de avaliar como é recebida num dos mais importantes países do mundo árabe a penetração do Brasil.
Na entrevista conjunta de Amorim e Abul-Gheit, um jornalista egípcio perguntou como as presenças dos presidentes de Israel, da Autoridade Nacional Palestina e do Irã em Brasília em menos de duas semanas se encaixavam nas ambições do Brasil para a região.
"Não temos uma fórmula mágica para resolver os problemas", respondeu o chanceler. "Mas acreditamos que novos atores trazem novos ares, e isso pode ajudar."
A proposta de "arejar" as negociações já havia sido apresentada por Amorim em janeiro, durante visita a Israel, Síria, territórios palestinos e Egito, em plena ofensiva israelense contra a faixa de Gaza. Na época, o ministro sofreu severas críticas, inclusive de seus dois antecessores no cargo, por praticar uma diplomacia de muita visibilidade e pouco resultado.
Mas em sua terceira visita ao Egito neste ano, o chanceler brasileiro disse que está convencido de que o desejo brasileiro de ser mais atuante no Oriente Médio é cada vez mais bem-vindo na região.
Ele deu como exemplo o pedido feito por Mubarak para que o Brasil faça parte da força de manutenção da paz entre Israel e Egito, estacionada no deserto do Sinai. Amorim respondeu que o pedido terá de ser avaliado do ponto de vista legal.
Com o envolvimento crescente do Brasil na região e o interesse do país em se fazer ouvir, diz o chanceler, é natural que surja uma proposta concreta para lidar com o conflito.
"A proposta surge quando você participa do diálogo. O Brasil não vai criar um plano de fora, mas, estando dentro do diálogo, ele pode surgir."
Balanço Geral
Foi um ano incomun este. Chegou sorrateiro, como quem não queria nada, mas acabou fazendo história. Em nível pessoal, me pareceu que nada mudou, mas agora, olhando para trás, vejo que muitas coisas aconteceram. Mais boas que ruins.
2009 foi o ano que marcou o meu retorno aos meus antigos amigos. É, eu estou ficando velha para continuar com a minha mania de sumir da vida das pessoas, até porque a internet não me permite mais esta artimanha. Neste ano, encontrei amigos que estavam guardados no coração, mas que eu não tinha notícias à mais de duas décadas. Me reaproximei da Batata, do Luciano, do Omar, do Sodré, do Japa e outros tantos amigos queridos. Reencontrei antigas paixões e o grande amor da minha vida. Estranho quando isso acontece. Parece que o tempo não passou e que, ao mesmo tempo, já é tarde demais. Um paradoxo que eu nunca vou entender e nem vou tentar. Apesar de ser fã de Jorge Luis Borges e de acreditar que ainda dá tempo de fazer o que não fiz, quando se trata de amor a coisa é bem mais complexa.
Neste ano, resolvi que iria contar a minha história, como palestina que sou e parece que estou conseguindo. Ainda falta muito a ser escrito e podem ter certeza que vou escrever, até porque me orgulho muito da minha história.
Também fiz as pazes comigo mesma. Demorei sim! Demorei porque ainda não tinha chegado à um consenso sobre a minha identidade. Sempre fiquei no meio do caminho quando chegava à uma dúvida se sou brasileira ou árabe. Neste ano juntei o melhor dos dois lados. Amo minha origem árabe e amo a meu jeito meio brasileiro. Temos muitos pontos em comum e quase todos são positivos. Isso é bom.
Ainda neste ano me tornei mais amiga das minhas filhas. Lara está se tornando uma moça linda! Laura continua aquele poço de meiguice. Estamos sempre juntas, curtimos as mesmas músicas, as mesmas comidas, os mesmos lugares, os mesmo passeios. Enfim, me sinto realizada como mãe.
Dizem que aos quarenta a gente se torna mais convicto de tudo o que acredita. É verdade! E parece que a cada dia que passa, me torno uma pessoa mais feliz por saber que,até agora, todos os meus erros e meus acertos não foram senão um aprendizado bastante rico para me aceitar como um ser humano e nada mais. Também aprendi a rir dos meus defeitos e a aceitar os defeitos dos outros. Todos nós os temos, portanto, nada mais normal.
Foi um ano estagnado em termos profissionais. Esperava muito mais deste ano, mas não aconteceu nada que mereça ser lembrado. Talvez a única coisa legal foi o fato de ter a Andrea trabalhando comigo. É sempre bom ter amigos por perto no trabalho.
Quanto às realizações materiais, consegui finalmente comprar o carro que eu queria e reformar a minha casa, para ficar do meu jeitinho. Foi legal! Me sinto muito feliz por saber que consigo realizar meus objetivos, apesar dos empréstimos bancários. Só não contava com a minha crise de asma, que me ensinou a dar mais valor ao oxigênio que respiro. Para piorar, os médicos me aconselharam a doar meus gatos. Estou tentando, mas é tão difícil me separar dos meus fofos felinos, que me arrancam tantas gargalhadas. Porém, como sou uma sortuda por natureza, a Carlinha, por sugestão do Geraldo, me presenteou com um filhote de Shih-tzu, o Karim.Lindo demais! Estou tão feliz! Foi o presente de Natal mais perfeito que já recebi. Depois da Pitiuska, é claro!
Mas este não foi o único presente maravilhoso que recebi. A Lara recebeu tantos diplomas de aluna destaque, melhor aluna nisso, melhor aluna naquilo, que meu peito estufa de orgulho. A Laurinha também me surpreendeu ao passar "por média", mesmo sem eu ter feito nenhuma pressão. Obrigada meu Deus por me abençoar com filhas tão perfeitas.
E falando Nele, só tenho a agradece-Lo por ter me abençoado com tantas graças no decorrer de 2009, pela saúde e alegria das minhas filhas, pela harmonia do meu lar, pelo meu trabalho sempre elogiado, por estar sempre cercada de verdadeiros amigos, pelos meus bichinhos tão lindos, pelo meu jardim cada dia mais florido, pelo meu corpo que não está tão em forma quanto antes, mas que ainda me aguenta, pelas gargalhadas que dei com meus amigos, pelas festas maravilhosas, pelas roupas lindas, pelas fortes emoções, pelo encantamento de pisar na areia da praia de Copacabana, num dia de chuva fina e mar agitado, pelas confidências sempre tão aquecedoras, pelos novos amigos, pela maré de alegrias, pelos abraços verdadeiros (né Mana??!!), pela saúde do meu irmão, pela alegria das minhas irmãs e por tudo de bom e de ruim que me aconteceu.
Só tenho uma reclamação à fazer: Uma cartomante me disse que em 2009 eu encontraria o grande amor da minha vida. Pois é, não era verdade! Se bem que ainda faltam tres dias para acabar o ano. Como dizia a minha amiga Batata: A esperança é a última que morre, mas é a primeira a passar mal!
Feliz 2010!
2009 foi o ano que marcou o meu retorno aos meus antigos amigos. É, eu estou ficando velha para continuar com a minha mania de sumir da vida das pessoas, até porque a internet não me permite mais esta artimanha. Neste ano, encontrei amigos que estavam guardados no coração, mas que eu não tinha notícias à mais de duas décadas. Me reaproximei da Batata, do Luciano, do Omar, do Sodré, do Japa e outros tantos amigos queridos. Reencontrei antigas paixões e o grande amor da minha vida. Estranho quando isso acontece. Parece que o tempo não passou e que, ao mesmo tempo, já é tarde demais. Um paradoxo que eu nunca vou entender e nem vou tentar. Apesar de ser fã de Jorge Luis Borges e de acreditar que ainda dá tempo de fazer o que não fiz, quando se trata de amor a coisa é bem mais complexa.
Neste ano, resolvi que iria contar a minha história, como palestina que sou e parece que estou conseguindo. Ainda falta muito a ser escrito e podem ter certeza que vou escrever, até porque me orgulho muito da minha história.
Também fiz as pazes comigo mesma. Demorei sim! Demorei porque ainda não tinha chegado à um consenso sobre a minha identidade. Sempre fiquei no meio do caminho quando chegava à uma dúvida se sou brasileira ou árabe. Neste ano juntei o melhor dos dois lados. Amo minha origem árabe e amo a meu jeito meio brasileiro. Temos muitos pontos em comum e quase todos são positivos. Isso é bom.
Ainda neste ano me tornei mais amiga das minhas filhas. Lara está se tornando uma moça linda! Laura continua aquele poço de meiguice. Estamos sempre juntas, curtimos as mesmas músicas, as mesmas comidas, os mesmos lugares, os mesmo passeios. Enfim, me sinto realizada como mãe.
Dizem que aos quarenta a gente se torna mais convicto de tudo o que acredita. É verdade! E parece que a cada dia que passa, me torno uma pessoa mais feliz por saber que,até agora, todos os meus erros e meus acertos não foram senão um aprendizado bastante rico para me aceitar como um ser humano e nada mais. Também aprendi a rir dos meus defeitos e a aceitar os defeitos dos outros. Todos nós os temos, portanto, nada mais normal.
Foi um ano estagnado em termos profissionais. Esperava muito mais deste ano, mas não aconteceu nada que mereça ser lembrado. Talvez a única coisa legal foi o fato de ter a Andrea trabalhando comigo. É sempre bom ter amigos por perto no trabalho.
Quanto às realizações materiais, consegui finalmente comprar o carro que eu queria e reformar a minha casa, para ficar do meu jeitinho. Foi legal! Me sinto muito feliz por saber que consigo realizar meus objetivos, apesar dos empréstimos bancários. Só não contava com a minha crise de asma, que me ensinou a dar mais valor ao oxigênio que respiro. Para piorar, os médicos me aconselharam a doar meus gatos. Estou tentando, mas é tão difícil me separar dos meus fofos felinos, que me arrancam tantas gargalhadas. Porém, como sou uma sortuda por natureza, a Carlinha, por sugestão do Geraldo, me presenteou com um filhote de Shih-tzu, o Karim.Lindo demais! Estou tão feliz! Foi o presente de Natal mais perfeito que já recebi. Depois da Pitiuska, é claro!
Mas este não foi o único presente maravilhoso que recebi. A Lara recebeu tantos diplomas de aluna destaque, melhor aluna nisso, melhor aluna naquilo, que meu peito estufa de orgulho. A Laurinha também me surpreendeu ao passar "por média", mesmo sem eu ter feito nenhuma pressão. Obrigada meu Deus por me abençoar com filhas tão perfeitas.
E falando Nele, só tenho a agradece-Lo por ter me abençoado com tantas graças no decorrer de 2009, pela saúde e alegria das minhas filhas, pela harmonia do meu lar, pelo meu trabalho sempre elogiado, por estar sempre cercada de verdadeiros amigos, pelos meus bichinhos tão lindos, pelo meu jardim cada dia mais florido, pelo meu corpo que não está tão em forma quanto antes, mas que ainda me aguenta, pelas gargalhadas que dei com meus amigos, pelas festas maravilhosas, pelas roupas lindas, pelas fortes emoções, pelo encantamento de pisar na areia da praia de Copacabana, num dia de chuva fina e mar agitado, pelas confidências sempre tão aquecedoras, pelos novos amigos, pela maré de alegrias, pelos abraços verdadeiros (né Mana??!!), pela saúde do meu irmão, pela alegria das minhas irmãs e por tudo de bom e de ruim que me aconteceu.
Só tenho uma reclamação à fazer: Uma cartomante me disse que em 2009 eu encontraria o grande amor da minha vida. Pois é, não era verdade! Se bem que ainda faltam tres dias para acabar o ano. Como dizia a minha amiga Batata: A esperança é a última que morre, mas é a primeira a passar mal!
Feliz 2010!
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Dubiedade
E como sempre, a dubiedade impera nas propostas e ofertas israelenses. Nem o jornalista do O Estado de São Paulo conseguiu explicar o que, afinal, Israel está propondo. Quem seriam os presos palestinos que deveriam ir para o exílio? E por que? Eles não são palestinos? Não deveriam ficar na Palestina? E este soldado israelense, que nem é de lá? Ele não é francês? Que direitos um francês tem na Palestina? Ele vale tanto assim? Por que?
O Estado de S. Paulo
Israel faz exigência no caso Shalit
Data: 23/12/2009
Governo quer que palestinos presos por atentados vão para o exílio
O grupo radical Hamas receberá hoje a proposta oficial de Israel sobre a libertação de cerca de mil palestinos detidos em prisões israelenses em troca do soldado Guilad Shalit, capturado em junho de 2006 perto da Faixa de Gaza por um comando palestino.
O mediador alemão Ernest Arlau adiou a visita que faria ontem à Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas desde junho de 2007, a pedido do governo de Israel, que queria fazer alguns ajustes finais em sua proposta. Fontes do Hamas disseram que o enviado lhes explicou por telefone as linhas gerais da proposta israelense, mas não teve acesso à oferta final.
O ministro israelense de Defesa, Ehud Barak, disse ontem que Israel quer ver Shalit livre mas não está disposto a obter a libertação dele a "qualquer preço". Barak é um dos ministros do "gabinete de segurança" israelense que se opõe à libertação dos presos palestinos. Ainda ontem, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu encontrou-se com parentes de vítimas de ataques palestinos que se opõem à troca, alegando que os palestinos condenados por assassinatos podem cometer novos atentados depois de soltos. Netanyahu disse que estava considerando as advertências. "Vejo dois princípios vitais: a vontade de libertar prisioneiros e a vontade de proteger os israelenses de futuros ataques."
Sob a proposta, seriam libertados cerca de mil dos 11 mil palestinos detidos em prisões israelenses. Uma fonte ligada às negociações disse que Israel quer impedir que palestinos condenados por matar israelenses voltem à Cisjordânia, onde há dezenas de assentamentos judaicos. Israel quer que eles sejam enviados para a Faixa de Gaza, que está bloqueada desde 2007, ou a países estrangeiros.
O Hamas aceita que alguns palestinos soltos sejam enviados para o exílio, mas quer ter o poder de escolher os destinos deles, disse a fonte. Não estava claro se Israel retirou sua oposição à libertação de 20 importantes militantes exigida pelo Hamas. Israel diz que eles são responsáveis por dezenas de mortes.
O Estado de S. Paulo
Israel faz exigência no caso Shalit
Data: 23/12/2009
Governo quer que palestinos presos por atentados vão para o exílio
O grupo radical Hamas receberá hoje a proposta oficial de Israel sobre a libertação de cerca de mil palestinos detidos em prisões israelenses em troca do soldado Guilad Shalit, capturado em junho de 2006 perto da Faixa de Gaza por um comando palestino.
O mediador alemão Ernest Arlau adiou a visita que faria ontem à Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas desde junho de 2007, a pedido do governo de Israel, que queria fazer alguns ajustes finais em sua proposta. Fontes do Hamas disseram que o enviado lhes explicou por telefone as linhas gerais da proposta israelense, mas não teve acesso à oferta final.
O ministro israelense de Defesa, Ehud Barak, disse ontem que Israel quer ver Shalit livre mas não está disposto a obter a libertação dele a "qualquer preço". Barak é um dos ministros do "gabinete de segurança" israelense que se opõe à libertação dos presos palestinos. Ainda ontem, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu encontrou-se com parentes de vítimas de ataques palestinos que se opõem à troca, alegando que os palestinos condenados por assassinatos podem cometer novos atentados depois de soltos. Netanyahu disse que estava considerando as advertências. "Vejo dois princípios vitais: a vontade de libertar prisioneiros e a vontade de proteger os israelenses de futuros ataques."
Sob a proposta, seriam libertados cerca de mil dos 11 mil palestinos detidos em prisões israelenses. Uma fonte ligada às negociações disse que Israel quer impedir que palestinos condenados por matar israelenses voltem à Cisjordânia, onde há dezenas de assentamentos judaicos. Israel quer que eles sejam enviados para a Faixa de Gaza, que está bloqueada desde 2007, ou a países estrangeiros.
O Hamas aceita que alguns palestinos soltos sejam enviados para o exílio, mas quer ter o poder de escolher os destinos deles, disse a fonte. Não estava claro se Israel retirou sua oposição à libertação de 20 importantes militantes exigida pelo Hamas. Israel diz que eles são responsáveis por dezenas de mortes.
Inimigo do Tio Sam
Resolvi colocar só o primeiro parágrafo desta matéria publicada pelo Correio Brasiliense (http://www.correioweb.com.br/) para que vocês tivessem apenas uma dimensão do que os Estados Unidos da América são capazes de fazer para justificar sua hostilidade aos países do Oriente Médio. Lembrando que sem o apoio da opinião pública mundial eles não tem coragem de agir, já que os covardes se escondem quando são encostados na parede.
Não deixem que destruam o Irã!
Correio Braziliense
Teerã acusa os EUA de falsificação
Data: 23/12/2009
CRISE NUCLEAR
Ahmadinejad diz que Casa Branca forjou memorando sobre componente de arma nuclear
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, acusou os Estados Unidos de falsificarem um memorando que indicaria os esforços de Teerã para obter um componente necessário para a fabricação de uma bomba nuclear. Ao ser questionado pela rede de TV norte-americana ABC sobre a veracidade dos documentos, publicados pelo jornal britânico The Times, Ahmadinejad garantiu que tais informações foram forjadas pelo governo dos EUA. O memorando contém um suposto plano do governo iraniano para testar um iniciador de nêutrons, componente de ogivas essencial para desencadear uma explosão nuclear. “É um conjunto de documentos falsificados que são continuamente forjados e disseminados pelo governo norte-americano”, afirmou. “ Eles fundamentalmente não são verdadeiros.”
Não deixem que destruam o Irã!
Correio Braziliense
Teerã acusa os EUA de falsificação
Data: 23/12/2009
CRISE NUCLEAR
Ahmadinejad diz que Casa Branca forjou memorando sobre componente de arma nuclear
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, acusou os Estados Unidos de falsificarem um memorando que indicaria os esforços de Teerã para obter um componente necessário para a fabricação de uma bomba nuclear. Ao ser questionado pela rede de TV norte-americana ABC sobre a veracidade dos documentos, publicados pelo jornal britânico The Times, Ahmadinejad garantiu que tais informações foram forjadas pelo governo dos EUA. O memorando contém um suposto plano do governo iraniano para testar um iniciador de nêutrons, componente de ogivas essencial para desencadear uma explosão nuclear. “É um conjunto de documentos falsificados que são continuamente forjados e disseminados pelo governo norte-americano”, afirmou. “ Eles fundamentalmente não são verdadeiros.”
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Sardinha enlatada!
Esta foi a melhor imagem que encontrei para retratar o que seria um Estado Palestino no conceito dos judeus e dos americanos.
É isso aí mesmo! Uma lata de sardinha, de onde os palestinos não terão o direito de ir e vir e nem de garantir a sobrevivência, muito menos viver com dignidade e liberdade.
Eu disse....
Apesar do veneno destilado pelo jornalista que escreveu esta matéria, o representante do governo iraniano disse exatamente o que eu comentei nos últimos dias. O Irã propõe, oficialmente, que todos os países com poderio nuclear se desarmem, para não repetir Hiroshima. Taí! É exatamente isso!
Mesmo sendo considerado a bola da vez, ou a vitima da vez, como queiram, o Irã tem demonstrado uma posição firme no sentido de pressionar países como Israel e Estados Unidos da América a baixarem as armas. É bem ao estilo antigo do faroeste. Se você quer paz, então baixe as armas.
Pena que judeus e americanos nem cogitam a possibilidade de baixar as armas, ou pelo menos parar de aumentar seu poderio bélico e nuclear. É uma pena mesmo! Quem é mesmo o bandido desta história?
Folha Online
Negociador nuclear do Irã pede fim das armas nucleares
Data: 22/12/2009
O principal negociador do programa nuclear iraniano, Saeed Jalili, pediu nesta segunda-feira, em Tóquio (Japão), "o desarmamento de todas as nações com capacidade atômica", para que "o crime de Hiroshima não volte a se repetir" --um exemplo do discurso controverso do Irã, acusado pelo Ocidente de utilizar seu programa nuclear para fins militares.
Em uma entrevista a jornalistas pouco após o encontro com o ministro de Relações Exteriores do Japão, Katsuya Okada, Jalili pediu um esforço global em prol do desarmamento nuclear e contra o desenvolvimento de novas gerações de bombas atômicas.
Ele ressaltou, contudo, que todas as nações --incluindo a sua-- têm direito de desenvolver energia nuclear e afirmou que o programa nuclear iraniano é para fins civis.
"O crime que foi cometido em Hiroshima nunca deve ser repetido", disse Jalili, em referência à cidade onde os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica no final da Segunda Guerra (1939-1945). "Todos os esforços devem ser direcionados à erradicação destas armas".
O ministro japonês, por sua vez, ressaltou a preocupação de seu país com as disputas sobre o programa nuclear do Irã e a rejeição de Teerã à proposta da ONU (Organização das Nações Unidas) para que enriqueça seu urânio --ulitizado tanto em usinas nucleares como para a fabricação de bombas-- em outra nação.
Okada também disse esperar que a visita de Jalili à cidade de Hiroshima, no sul do Japão, sirva "para que este veja o trágico resultado de uma arma nuclear".
Jalili, próximo ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, reiterou os fins humanitário, médico e farmacêutico do programa nuclear do Irã. Ele lembrou ainda que "o cumprimento dos compromissos do Tratado de Não-Proliferação (nuclear)" assegura o direito de um país a desenvolver energia nuclear civil.
"Estamos dispostos a conversar e a alcançar uma solução satisfatória no formato das seis nações", disse Jalili, referindo-se ao diálogo com Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha.
O negociador nuclear iraniano também reiterou que seu país vai comprar combustível nuclear no exterior e colaborar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Mesmo sendo considerado a bola da vez, ou a vitima da vez, como queiram, o Irã tem demonstrado uma posição firme no sentido de pressionar países como Israel e Estados Unidos da América a baixarem as armas. É bem ao estilo antigo do faroeste. Se você quer paz, então baixe as armas.
Pena que judeus e americanos nem cogitam a possibilidade de baixar as armas, ou pelo menos parar de aumentar seu poderio bélico e nuclear. É uma pena mesmo! Quem é mesmo o bandido desta história?
Folha Online
Negociador nuclear do Irã pede fim das armas nucleares
Data: 22/12/2009
O principal negociador do programa nuclear iraniano, Saeed Jalili, pediu nesta segunda-feira, em Tóquio (Japão), "o desarmamento de todas as nações com capacidade atômica", para que "o crime de Hiroshima não volte a se repetir" --um exemplo do discurso controverso do Irã, acusado pelo Ocidente de utilizar seu programa nuclear para fins militares.
Em uma entrevista a jornalistas pouco após o encontro com o ministro de Relações Exteriores do Japão, Katsuya Okada, Jalili pediu um esforço global em prol do desarmamento nuclear e contra o desenvolvimento de novas gerações de bombas atômicas.
Ele ressaltou, contudo, que todas as nações --incluindo a sua-- têm direito de desenvolver energia nuclear e afirmou que o programa nuclear iraniano é para fins civis.
"O crime que foi cometido em Hiroshima nunca deve ser repetido", disse Jalili, em referência à cidade onde os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica no final da Segunda Guerra (1939-1945). "Todos os esforços devem ser direcionados à erradicação destas armas".
O ministro japonês, por sua vez, ressaltou a preocupação de seu país com as disputas sobre o programa nuclear do Irã e a rejeição de Teerã à proposta da ONU (Organização das Nações Unidas) para que enriqueça seu urânio --ulitizado tanto em usinas nucleares como para a fabricação de bombas-- em outra nação.
Okada também disse esperar que a visita de Jalili à cidade de Hiroshima, no sul do Japão, sirva "para que este veja o trágico resultado de uma arma nuclear".
Jalili, próximo ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, reiterou os fins humanitário, médico e farmacêutico do programa nuclear do Irã. Ele lembrou ainda que "o cumprimento dos compromissos do Tratado de Não-Proliferação (nuclear)" assegura o direito de um país a desenvolver energia nuclear civil.
"Estamos dispostos a conversar e a alcançar uma solução satisfatória no formato das seis nações", disse Jalili, referindo-se ao diálogo com Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha.
O negociador nuclear iraniano também reiterou que seu país vai comprar combustível nuclear no exterior e colaborar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Quem manda no Vaticano?
Ah não! Essa é boa! Já não basta estes judeus meterem o bedelho em tudo, agora querem também mandar na igreja católica? Quem são eles para mandarem na religião dos outros? Para se posicionarem, como se tivessem alguma voz ativa sobre o Vaticano? Santíssimo Papa, por favor, leve adiante a beatificação e mostre quem manda na igreja católica! Eu imploro!
O Estado de S. Paulo
Beatificação é ''inoportuna'', dizem judeus
Data: 22/12/2009
AFP e EFE
O Congresso Judeu Mundial (CJM) considerou "inoportuno e prematuro" o projeto do Vaticano de beatificar Pio XII, papa de 1939 a 1958 que é acusado de omissão durante a perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial. No sábado, Bento XVI nomeou Pio XII e João Paulo II como "veneráveis", o que abre caminho para beatificação e possível canonização.
"Enquanto se mantenham fechados os arquivos do papa Pio XII datados do período crucial de 1939 a 1945 e não haja um consenso sobre sua ação - ou inação - ante a perseguição de milhões de judeus durante o Holocausto, uma beatificação é inoportuna e prematura", considera o presidente do CJM, Ronald Lauder, em um comunicado divulgado em Bruxelas, na Bélgica. Lauder também afirma que "embora seja de competência única da Igreja Católica decidir a quem se outorgam as honrarias religiosas", há "grande preocupação sobre o papel político do papa Pio XII durante a Segunda Guerra Mundial que não deveria ser ignorado".
Apesar das críticas por sua decisão, Bento XVI mantém a intenção de visitar, no dia 17 de janeiro, a Sinagoga de Roma. O Vaticano diz que não há motivo para cancelamento.
O Estado de S. Paulo
Beatificação é ''inoportuna'', dizem judeus
Data: 22/12/2009
AFP e EFE
O Congresso Judeu Mundial (CJM) considerou "inoportuno e prematuro" o projeto do Vaticano de beatificar Pio XII, papa de 1939 a 1958 que é acusado de omissão durante a perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial. No sábado, Bento XVI nomeou Pio XII e João Paulo II como "veneráveis", o que abre caminho para beatificação e possível canonização.
"Enquanto se mantenham fechados os arquivos do papa Pio XII datados do período crucial de 1939 a 1945 e não haja um consenso sobre sua ação - ou inação - ante a perseguição de milhões de judeus durante o Holocausto, uma beatificação é inoportuna e prematura", considera o presidente do CJM, Ronald Lauder, em um comunicado divulgado em Bruxelas, na Bélgica. Lauder também afirma que "embora seja de competência única da Igreja Católica decidir a quem se outorgam as honrarias religiosas", há "grande preocupação sobre o papel político do papa Pio XII durante a Segunda Guerra Mundial que não deveria ser ignorado".
Apesar das críticas por sua decisão, Bento XVI mantém a intenção de visitar, no dia 17 de janeiro, a Sinagoga de Roma. O Vaticano diz que não há motivo para cancelamento.
Pense outra vez!
Vejam só que ironia! Outro dia, perguntei quanto vale a vida de um palestino, já que Israel pretendia trocar quase mil presos palestinos por um único preso israelense. Agora o número aumentou para 11 mil presos palestinos por um único preso israelense. Mas esse preso judeu vale tanto assim? Vale a vida de 11 mil palestinos? Mais irônico ainda, foi o noticiário do jornal nacional sobre a placa roubada do portão do campo de concentração de Auschwitz na Polônia. Parecia que o mundo ia desabar, porque roubaram uma placa que funciona como uma memória para o holocausto judeu. O bafafá está durando até o noticiário de hoje nos jornais. Será que é tão importante assim algo que ocorreu na segunda guerra mundial, enquanto que, bem debaixo do nosso nariz ocorre outro holocausto contra os palestinos todos os dias, sendo que, agora, os nazistas são os próprios judeus? Pôxa! Questionem o fato, pelo menos! Senhores jornalistas e apresentadores de noticiários, finjam que se importam com o assassinato diário dos palestinos. Sejam hipócritas! É, nem isso acontece! Parece que a vida dos palestinos não vale nada. Ninguém se importa. Até porque os judeus não deixam a informação chegar até você, mero ser humano, para que você possa ter elementos para formar sua própria opinião. Eles já mastigam tudo para você e te entregam a opinião deles prontinha para que você não precise pensar sobre o assunto. Mas e aí? Você vai deixar por isso mesmo?
O Estado de S. Paulo
Netanyahu estuda troca por Shalit
Data: 22/12/2009
Reuters, EFE e AFP
Ministros debatem se soltam presos palestinos pela libertação de soldado
Os sete ministros do "gabinete de segurança" israelense reuniram-se ontem pela quinta vez em 24 horas para analisar uma possível troca de presos palestinos pelo soldado Guilad Shalit, que há três anos está em poder do grupo radical Hamas.
A mãe do soldado, Aviva Shalit, disse em Jerusalém que o premiê Binyamin "Bibi" Netanyahu lhe prometera que em "poucas horas" seria alcançado um acordo sobre seu filho, talvez hoje. Os pais de Shalit intensificaram uma campanha para pressionar por uma troca.
Shalit, de 23 anos, foi capturado em 25 de junho de 2006 na fronteira com a Faixa de Gaza por um grupo de militantes palestinos ligado ao Hamas.
Os ministros se reuniram duas vezes no domingo e mais três ontem sem conseguir chegar a um acordo. Segundo a rádio pública de Israel, três ministro, entre eles o de Defesa Ehud Barak, concordam que Israel liberte, em troca de Shalit, centenas de presos palestinos, como exige o Hamas. Outros três ministros, entre eles o chanceler Avigdor Lieberman, manifestaram-se contra. Netanyahu, cuja palavra tem um peso determinante, inicialmente se mostrou contra a libertação de alguns presos que foram condenados por organizar atentados suicidas, temendo novos ataques sangrentos. Para o direitista Netanyahu, que sempre se opôs a negociações com militantes, a libertação dos presos representa um particular dilema. Além de estar sendo pressionado pelos pais de Shalit, o premiê também sofre pressões dos parentes dos israelenses mortos por palestinos para que não aceite suas libertações. Segundo uma fonte do governo, as negociações com o Hamas estão sendo mediadas por um alemão, cujo nome não foi revelado.
O encontro do "gabinete de segurança" coincidiu com uma manifestação nas imediações do gabinete de Netanyahu.
Os manifestantes colocaram numerosas reproduções em tamanho real do soldado, que seria solto em troca da libertação de cerca de mil dos 11 mil palestinos que Israel mantém presos. "Entendo qual é o dilema, mas Guilad está cativo há 1.275 dias. Os que estão decidindo têm de perceber que seu voto pode levar a dois resultados: a pena de morte para Guilad ou sua liberdade", disse a mãe do soldado durante a manifestação.
O Estado de S. Paulo
Netanyahu estuda troca por Shalit
Data: 22/12/2009
Reuters, EFE e AFP
Ministros debatem se soltam presos palestinos pela libertação de soldado
Os sete ministros do "gabinete de segurança" israelense reuniram-se ontem pela quinta vez em 24 horas para analisar uma possível troca de presos palestinos pelo soldado Guilad Shalit, que há três anos está em poder do grupo radical Hamas.
A mãe do soldado, Aviva Shalit, disse em Jerusalém que o premiê Binyamin "Bibi" Netanyahu lhe prometera que em "poucas horas" seria alcançado um acordo sobre seu filho, talvez hoje. Os pais de Shalit intensificaram uma campanha para pressionar por uma troca.
Shalit, de 23 anos, foi capturado em 25 de junho de 2006 na fronteira com a Faixa de Gaza por um grupo de militantes palestinos ligado ao Hamas.
Os ministros se reuniram duas vezes no domingo e mais três ontem sem conseguir chegar a um acordo. Segundo a rádio pública de Israel, três ministro, entre eles o de Defesa Ehud Barak, concordam que Israel liberte, em troca de Shalit, centenas de presos palestinos, como exige o Hamas. Outros três ministros, entre eles o chanceler Avigdor Lieberman, manifestaram-se contra. Netanyahu, cuja palavra tem um peso determinante, inicialmente se mostrou contra a libertação de alguns presos que foram condenados por organizar atentados suicidas, temendo novos ataques sangrentos. Para o direitista Netanyahu, que sempre se opôs a negociações com militantes, a libertação dos presos representa um particular dilema. Além de estar sendo pressionado pelos pais de Shalit, o premiê também sofre pressões dos parentes dos israelenses mortos por palestinos para que não aceite suas libertações. Segundo uma fonte do governo, as negociações com o Hamas estão sendo mediadas por um alemão, cujo nome não foi revelado.
O encontro do "gabinete de segurança" coincidiu com uma manifestação nas imediações do gabinete de Netanyahu.
Os manifestantes colocaram numerosas reproduções em tamanho real do soldado, que seria solto em troca da libertação de cerca de mil dos 11 mil palestinos que Israel mantém presos. "Entendo qual é o dilema, mas Guilad está cativo há 1.275 dias. Os que estão decidindo têm de perceber que seu voto pode levar a dois resultados: a pena de morte para Guilad ou sua liberdade", disse a mãe do soldado durante a manifestação.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Piada!
Ah, eu também exijo que se abram os arquivos dos militares e do governo israelenses desde o mandato de Golda Meir para saber de todos os planos traçados pelos judeus para aniquilar o povo palestino da face da terra!
Correio Braziliense
Israel pede abertura
Data: 21/12/2009
ARQUIVOS DO VATICANO
Israel pediu ontem a abertura dos arquivos do Vaticano sobre a Segunda Guerra Mundial, depois da decisão do papa Bento XVI de acelerar o processo de beatificação do papa Pio XII, criticado por seu silêncio durante o Holocausto. “O processo de beatificação não nos diz respeito, é uma questão da Igreja Católica. Cabe aos historiadores avaliarem o papel de Pio XII, e é por isso que pedimos a abertura dos arquivos do Vaticano sobre a Segunda Guerra”, declarou o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor. No sábado, Bento XVI, que fez este ano uma visita à Terra Santa, proclamou “veneráveis” dois de seus predecessores, João Paulo II e Pio XII, suscitando reações negativas das comunidades judaicas de Berlim e Roma. Os arquivos do Vaticano não serão disponíveis antes de 2013, disse, no ano passado, o rabino David Rosen, que ajudou a negociar o “acordo fundamental” sobre o estabelecimento, em 1993, de relações diplomáticas entre Israel e a Santa Sé.
Correio Braziliense
Israel pede abertura
Data: 21/12/2009
ARQUIVOS DO VATICANO
Israel pediu ontem a abertura dos arquivos do Vaticano sobre a Segunda Guerra Mundial, depois da decisão do papa Bento XVI de acelerar o processo de beatificação do papa Pio XII, criticado por seu silêncio durante o Holocausto. “O processo de beatificação não nos diz respeito, é uma questão da Igreja Católica. Cabe aos historiadores avaliarem o papel de Pio XII, e é por isso que pedimos a abertura dos arquivos do Vaticano sobre a Segunda Guerra”, declarou o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor. No sábado, Bento XVI, que fez este ano uma visita à Terra Santa, proclamou “veneráveis” dois de seus predecessores, João Paulo II e Pio XII, suscitando reações negativas das comunidades judaicas de Berlim e Roma. Os arquivos do Vaticano não serão disponíveis antes de 2013, disse, no ano passado, o rabino David Rosen, que ajudou a negociar o “acordo fundamental” sobre o estabelecimento, em 1993, de relações diplomáticas entre Israel e a Santa Sé.
Visão estreita
Acho que título já traduz o que penso sobre os vômitos diários do Rodrigo Craveiro. Mas para não deixar nenhum leigo a ver navios, vou explicar. Desde a segunda Guerra do Golfo contra o Iraque, ficou claro que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) está à serviço do Conselho de Segurança das Nações Unidas e não para servir ao interesse das nações do mundo no que concerne à regulamentação da produção e uso da energia nuclear pelos países membros da ONU. Nunca encontraram um único artefato que comprovasse o argumento americano de que Saddam Hussein possuia armas nucleares, mas a Agência testemunhou ter encontrado "evidências", fato que gerou apoio ao governo de George Bush para que invadisse o Iraque e devastasse o país. Desde então, a AIEA perdeu total credibilidade junto às nações do mundo, por ter ajudado os americanos a forjar o argumento necessário para a invasão do Iraque. Agora, o Rodrigo Craveiro usa os argumentos desta agência fajuta para colocar na mídia o seu julgamento sobre o que o Irã pensa ou deixa de pensar, o que faz e deixa de fazer, como se todo mundo estivesse certo menos o Irã. Já disse que não defendo o uso de armas nucleares, apenas não aceito que os americanos e judeus fiquem elegendo um país do Oriente Médio de cada vez para ser destruído, sob o argumento de possuir armas nucleares. Israel também possui armas nucleares, viu Rodrigo Craveiro. Também possui armas químicas e biológicas. Por que você nunca menciona o poderio nuclear de Israel em suas reportagens?
Correio Braziliense
Panorama sombrio
Data: 21/12/2009
IRÃ
Rodrigo Craveiro
Enquanto as negociações com países ocidentais sobre o programa nuclear não avançam, o regime eleva a retórica nacionalista
A frase criada pelo filósofo persa Jalal Ad-Din Muhammad Rumi (1207-1273) bem que poderia traduzir a realidade política do Irã, quase oito séculos depois. “Vocês são o cardo (uma espécie de praga) e poeira… Vocês são os inimigos da terra”, escreveu. Nas últimas semanas, essa parece ter sido a percepção do presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, em relação ao Ocidente. Num misto de nacionalismo exacerbado e imprudência desafiadora, ele anunciou uma série de medidas que vão de encontro aos esforços internacionais pelo fim da crise nuclear.
Em 18 de novembro passado, ignorou um projeto de acordo apresentado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AUEA) que previa o envio de urânio para processamento em um terceiro país. Dois dias depois, revelou que Teerã pretende construir pelo menos 10 usinas nucleares — mas o número desejado teria dobrado, segundo comunicado feito em 5 de dezembro por Ali Akbar Salehi, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã. Outra notícia inquietante é a de que o regime islâmico estaria testando um iniciador de nêutrons, componente-chave para a produção da bomba. Na quarta-feira passada, o país também lançou o míssil Sajjil-2, capaz de atingir Israel e bases norte-americanas no Oriente Médio.
Na última sexta-feira, Ahmadinejad deu mostras de sua política “bate e assopra”. O presidente negou a intenção de construir armas nucleares e pediu que o mundo respeite seu país. “Nossa política é transparente. Se quisésssemos fabricar uma bomba atômica, teríamos a valentia de assumir isto. Quando afirmamos que não vamos fabricá-la, é porque não acreditamos na bomba atômica”, declarou, em entrevista à agência de notícias France-Presse. “(As potências) Devem mudar seu vocabulário, falar com respeito e na legalidade. Neste caso, estamos dispostos a nos sentar e chegar a um acordo”, admitiu. O iraniano Alex Vatanka, especialista do Middle East Institute (em Washington), assegurou ao Correio que o aiatolá Ali Khamenei e o próprio Ahmadinejad, ambos no comando do programa nuclear, acreditam que o Ocidente crê apenas na força. “Eles não querem parecer estar negociando a partir de uma posição de fraqueza”, explicou.
A posição de arrogância do regime islâmico incomoda o britânico Mark Fitzpatrick, diretor do Programa de Desarmamento e Não Proliferação do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (IISS, pela sigla em inglês), sediado em Londres. “Eu sinto dizer que, diante de tantos incidentes negativos nas últimas duas semanas, a crise nuclear parece se mover em direção a um conflito militar”, alertou o analista (leia entrevista). Vatanka discorda e alerta que uma ofensiva bélica no Irã colocaria em perigo duas prioridades para o Ocidente: Iraque e Afeganistão. “Há alguma esperança no Ocidente de que os linha-dura percam a batalha política no Irã, o que produziria mudanças na política externa substanciais”, afirmou. Ele acrescenta que, antes de qualquer ação militar, as potências tentarão implantar um diferente método de imposição de sanções. “A intervenção pelas armas não virá antes disso”, comentou Vatanka.
Relações perigosas
De acordo com Charles P. Vick, especialista em mísseis balísticos pelo Globalsecurity.org, a análise dos recentes desdobramentos indica que o Irã tem capacidade total de produzir armas nucleares, além de possuir um projeto aprimorado desse tipo de material. Ele aposta que o desejo de Teerã construir 10 usinas atômicas justificaria apenas um programa armamentista. Vick também não descarta que o Irã mantenha relações espúrias com a Coreia do Norte — o suposto intercâmbio envolveria o conhecimento técnico. “Teerã interrompeu seu programa de armas nucleares em 2003, enquanto Pyongyang prosseguiu com os testes em outubro de 2006 e maio deste ano. Seria um indicativo de que os norte-coreanos fizeram o projeto da bomba nuclear para ambos os países?”, questionou. “O nível de cooperação visto nos programas de mísseis parece fortemente apoiar a tese de transferência total de tecnologia entre esses países.”
Charles Vick não acha exagero supor que tanto a Coreia do Norte quanto o Irã já dominem a criação de ogivas nucleares. “Os norte-coreanos teriam a ogiva RV cônica, uma arma nuclear de 1.158kg. Os iranianos, por sua vez, já teriam a técnica de desenho de artefatos com ogivas de 1.158kg e de 650kg. Provavelmente, o Irã dependa apenas de mais combustível atômico”, advertiu. A tese explicaria a ambição de Ahmadinejad em acelerar a construção de usinas.
Ahmadinejad: “Sou normal”
Muito criticado pela comunidade internacional por suas ambições nucleares, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, se descreve como “uma pessoa normal”, que vive como qualquer outro pai de família. “Sou uma pessoa normal, um pai, um irmão, um tio, um amigo”, afirmou o dirigente em entrevista concedida à agência de notícias France Presse durante a conferência da ONU sobre o clima em Copenhague, que acabou no sábado. “Tenho uma família (uma mulher, dois filhos e uma filha). Vamos às reuniões de família, saímos, praticamos esportes”, disse Ahmadinejad, 53 anos, reeleito em junho passado para um segundo mandato à presidência do Irã. Vivo como todo mundo, afirmou Ahmadinejad, abrindo um sorriso pouco compatível com a virulência de algumas de suas polêmicas declarações, principalmente as que defendem o “aniquilamento” de Israel e as que negam o massacre dos judeus na Segunda Guerra.
Correio Braziliense
Panorama sombrio
Data: 21/12/2009
IRÃ
Rodrigo Craveiro
Enquanto as negociações com países ocidentais sobre o programa nuclear não avançam, o regime eleva a retórica nacionalista
A frase criada pelo filósofo persa Jalal Ad-Din Muhammad Rumi (1207-1273) bem que poderia traduzir a realidade política do Irã, quase oito séculos depois. “Vocês são o cardo (uma espécie de praga) e poeira… Vocês são os inimigos da terra”, escreveu. Nas últimas semanas, essa parece ter sido a percepção do presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, em relação ao Ocidente. Num misto de nacionalismo exacerbado e imprudência desafiadora, ele anunciou uma série de medidas que vão de encontro aos esforços internacionais pelo fim da crise nuclear.
Em 18 de novembro passado, ignorou um projeto de acordo apresentado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AUEA) que previa o envio de urânio para processamento em um terceiro país. Dois dias depois, revelou que Teerã pretende construir pelo menos 10 usinas nucleares — mas o número desejado teria dobrado, segundo comunicado feito em 5 de dezembro por Ali Akbar Salehi, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã. Outra notícia inquietante é a de que o regime islâmico estaria testando um iniciador de nêutrons, componente-chave para a produção da bomba. Na quarta-feira passada, o país também lançou o míssil Sajjil-2, capaz de atingir Israel e bases norte-americanas no Oriente Médio.
Na última sexta-feira, Ahmadinejad deu mostras de sua política “bate e assopra”. O presidente negou a intenção de construir armas nucleares e pediu que o mundo respeite seu país. “Nossa política é transparente. Se quisésssemos fabricar uma bomba atômica, teríamos a valentia de assumir isto. Quando afirmamos que não vamos fabricá-la, é porque não acreditamos na bomba atômica”, declarou, em entrevista à agência de notícias France-Presse. “(As potências) Devem mudar seu vocabulário, falar com respeito e na legalidade. Neste caso, estamos dispostos a nos sentar e chegar a um acordo”, admitiu. O iraniano Alex Vatanka, especialista do Middle East Institute (em Washington), assegurou ao Correio que o aiatolá Ali Khamenei e o próprio Ahmadinejad, ambos no comando do programa nuclear, acreditam que o Ocidente crê apenas na força. “Eles não querem parecer estar negociando a partir de uma posição de fraqueza”, explicou.
A posição de arrogância do regime islâmico incomoda o britânico Mark Fitzpatrick, diretor do Programa de Desarmamento e Não Proliferação do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (IISS, pela sigla em inglês), sediado em Londres. “Eu sinto dizer que, diante de tantos incidentes negativos nas últimas duas semanas, a crise nuclear parece se mover em direção a um conflito militar”, alertou o analista (leia entrevista). Vatanka discorda e alerta que uma ofensiva bélica no Irã colocaria em perigo duas prioridades para o Ocidente: Iraque e Afeganistão. “Há alguma esperança no Ocidente de que os linha-dura percam a batalha política no Irã, o que produziria mudanças na política externa substanciais”, afirmou. Ele acrescenta que, antes de qualquer ação militar, as potências tentarão implantar um diferente método de imposição de sanções. “A intervenção pelas armas não virá antes disso”, comentou Vatanka.
Relações perigosas
De acordo com Charles P. Vick, especialista em mísseis balísticos pelo Globalsecurity.org, a análise dos recentes desdobramentos indica que o Irã tem capacidade total de produzir armas nucleares, além de possuir um projeto aprimorado desse tipo de material. Ele aposta que o desejo de Teerã construir 10 usinas atômicas justificaria apenas um programa armamentista. Vick também não descarta que o Irã mantenha relações espúrias com a Coreia do Norte — o suposto intercâmbio envolveria o conhecimento técnico. “Teerã interrompeu seu programa de armas nucleares em 2003, enquanto Pyongyang prosseguiu com os testes em outubro de 2006 e maio deste ano. Seria um indicativo de que os norte-coreanos fizeram o projeto da bomba nuclear para ambos os países?”, questionou. “O nível de cooperação visto nos programas de mísseis parece fortemente apoiar a tese de transferência total de tecnologia entre esses países.”
Charles Vick não acha exagero supor que tanto a Coreia do Norte quanto o Irã já dominem a criação de ogivas nucleares. “Os norte-coreanos teriam a ogiva RV cônica, uma arma nuclear de 1.158kg. Os iranianos, por sua vez, já teriam a técnica de desenho de artefatos com ogivas de 1.158kg e de 650kg. Provavelmente, o Irã dependa apenas de mais combustível atômico”, advertiu. A tese explicaria a ambição de Ahmadinejad em acelerar a construção de usinas.
Ahmadinejad: “Sou normal”
Muito criticado pela comunidade internacional por suas ambições nucleares, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, se descreve como “uma pessoa normal”, que vive como qualquer outro pai de família. “Sou uma pessoa normal, um pai, um irmão, um tio, um amigo”, afirmou o dirigente em entrevista concedida à agência de notícias France Presse durante a conferência da ONU sobre o clima em Copenhague, que acabou no sábado. “Tenho uma família (uma mulher, dois filhos e uma filha). Vamos às reuniões de família, saímos, praticamos esportes”, disse Ahmadinejad, 53 anos, reeleito em junho passado para um segundo mandato à presidência do Irã. Vivo como todo mundo, afirmou Ahmadinejad, abrindo um sorriso pouco compatível com a virulência de algumas de suas polêmicas declarações, principalmente as que defendem o “aniquilamento” de Israel e as que negam o massacre dos judeus na Segunda Guerra.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Soberano
Pelo que me consta, o Brasil é um país livre e soberano para decidir sobre seus interesses. Quem são estes americanos para acharem que podem intervir nas relações entre o Brasil e os outros países? Lula, você está certíssimo e manda o Obama se catar!
O Estado de S. Paulo
Petrobrás silencia sobre negócios
Data: 17/12/2009
Colaboraram Nicola Pamplona, Gustavo Chacra e Jamil Chade
Empresa brasileira está presente no Irã desde 2004
RIO - A Petrobrás anunciou ontem que não se pronunciaria a respeito da aprovação pelo Congresso americano de uma lei que pune empresas que exportam gasolina para o Irã. Apesar de os iranianos não importarem o produto da empresa brasileira, ela tem negócios no país desde 2004. Em outubro, a Petrobrás virou alvo do forte lobby contra o Irã nos EUA. A União Contra um Irã Nuclear (Uani, na sigla em inglês) protestou formalmente contra a empresa por seus negócios com Teerã.
O lobby ocorre paralelamente a outra ação de congressistas americanos que pedem ao presidente Barack Obama que aplique sanções contra 16 multinacionais, incluindo a Petrobrás, por operações da empresa com o governo iraniano.
Em resposta à pressão da Uani, a Petrobrás enviou uma carta para a SEC (espécie de Câmara de Valores Mobiliários dos EUA) afirmando não ter nenhuma atividade no Irã atualmente, possuindo apenas três funcionários no país, de um total de 74 mil no mundo.
Pouco antes da visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, em novembro, a Petrobrás anunciou que estava estudando a possibilidade de encerrar totalmente suas atividades no Irã. No entanto, há duas semanas, o chanceler Celso Amorim insinuou em Genebra que a Petrobrás estaria "animada" com a possibilidade de investir no Irã.
Há uma semana, o ministro do Comércio iraniano, Mehdi Ghazanfari, não escondia o entusiasmo com a relação com o Brasil. "Há muitas oportunidades para a Petrobrás", disse o ministro.
O Estado de S. Paulo
Petrobrás silencia sobre negócios
Data: 17/12/2009
Colaboraram Nicola Pamplona, Gustavo Chacra e Jamil Chade
Empresa brasileira está presente no Irã desde 2004
RIO - A Petrobrás anunciou ontem que não se pronunciaria a respeito da aprovação pelo Congresso americano de uma lei que pune empresas que exportam gasolina para o Irã. Apesar de os iranianos não importarem o produto da empresa brasileira, ela tem negócios no país desde 2004. Em outubro, a Petrobrás virou alvo do forte lobby contra o Irã nos EUA. A União Contra um Irã Nuclear (Uani, na sigla em inglês) protestou formalmente contra a empresa por seus negócios com Teerã.
O lobby ocorre paralelamente a outra ação de congressistas americanos que pedem ao presidente Barack Obama que aplique sanções contra 16 multinacionais, incluindo a Petrobrás, por operações da empresa com o governo iraniano.
Em resposta à pressão da Uani, a Petrobrás enviou uma carta para a SEC (espécie de Câmara de Valores Mobiliários dos EUA) afirmando não ter nenhuma atividade no Irã atualmente, possuindo apenas três funcionários no país, de um total de 74 mil no mundo.
Pouco antes da visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, em novembro, a Petrobrás anunciou que estava estudando a possibilidade de encerrar totalmente suas atividades no Irã. No entanto, há duas semanas, o chanceler Celso Amorim insinuou em Genebra que a Petrobrás estaria "animada" com a possibilidade de investir no Irã.
Há uma semana, o ministro do Comércio iraniano, Mehdi Ghazanfari, não escondia o entusiasmo com a relação com o Brasil. "Há muitas oportunidades para a Petrobrás", disse o ministro.
Que Lordes que nada!
Ah que amor! Que coisa fofa! Estão vendo aí? Os ingleses se propoem a mudar as leis deles só para agradar os judeus! E criminoso deixa de ser criminoso e pronto! Nem adianta os palestinos reivindicarem punição aos judeus por crimes de guerra! Só os judeus que podem fazer esta reivindicação contra os nazistas. Mas eles podem sair por aí assassinando milhares de palestinos na Faixa de Gaza, usando, inclusive, armas químicas e biológicas...mas ninguém pode falar nada! Sabe por que? Porque são judeus!
Era só o que me faltava! Quer dizer que o massacre de milhares do palestinos não é crime? Fala aí senhores Lords! Ou só é considerado crime quando é contra os judeus? A balança da justiça inglesa está com um defeito gravíssimo, pois só pende para o lado errado ultimamente!
Folha de S. Paulo
Por entrevero com Israel, Reino Unido quer rever lei
Data: 17/12/2009
Jurisdição universal pode ser alvo de reforma em Londres
O governo do Reino Unido prometeu estudar "com urgência" uma reforma da legislação que dá a seus juízes jurisdição universal para mandar prender acusados de crimes de guerra ou contra a humanidade.
Trata-se de uma reação à ordem de prisão emitida por um tribunal londrino, a pedido de um grupo pró-palestinos, contra a ex-chanceler de Israel Tzipi Livni, por supostos crimes de guerra durante a ofensiva israelense em Gaza, há um ano.
Livni, que tinha programada viagem a Londres no domingo, cancelou a visita alegando problemas de agenda.
O caso tem gerado mal-estar entre Reino Unido e Israel, que ameaçou alijar Londres do processo de pacificação do Oriente Médio. Na tentativa de acalmar os ânimos, ontem, o premiê britânico, Gordon Brown, disse a Livni que ela é bem-vinda no Reino Unido, e o chanceler David Miliband disse que Israel é "sócio estratégico e amigo próximo" dos britânicos.
Em contrapartida, um grupo pró-palestinos em Londres se disse "escandalizado" pela tentativa de o Reino Unido mudar sua lei, a qual permite que juízes emitam ordem de prisão contra estrangeiros visitantes, sob petição de um demandante, sem ter de passar pela Promotoria do país. "Deveríamos defender esse direito de processar criminosos [no Reino Unido]", disse a Campanha de Solidariedade com Palestinos.
Rejeição a Abbas
O grupo islâmico palestino Hamas, que controla a faixa de Gaza, rejeitou ontem a prorrogação do mandato de Mahmoud Abbas, da facção rival -e laica- Fatah, na presidência da Autoridade Nacional Palestina.
A prorrogação se deveu às divisões entre Hamas e Fatah, que impediram a convocação da eleição palestina em janeiro.
Ontem, o Hamas disse que "as competências do Conselho Nacional Palestino [que decidiu pela prorrogação] não obrigam o povo palestino a nada".
Com agências internacionais
Era só o que me faltava! Quer dizer que o massacre de milhares do palestinos não é crime? Fala aí senhores Lords! Ou só é considerado crime quando é contra os judeus? A balança da justiça inglesa está com um defeito gravíssimo, pois só pende para o lado errado ultimamente!
Folha de S. Paulo
Por entrevero com Israel, Reino Unido quer rever lei
Data: 17/12/2009
Jurisdição universal pode ser alvo de reforma em Londres
O governo do Reino Unido prometeu estudar "com urgência" uma reforma da legislação que dá a seus juízes jurisdição universal para mandar prender acusados de crimes de guerra ou contra a humanidade.
Trata-se de uma reação à ordem de prisão emitida por um tribunal londrino, a pedido de um grupo pró-palestinos, contra a ex-chanceler de Israel Tzipi Livni, por supostos crimes de guerra durante a ofensiva israelense em Gaza, há um ano.
Livni, que tinha programada viagem a Londres no domingo, cancelou a visita alegando problemas de agenda.
O caso tem gerado mal-estar entre Reino Unido e Israel, que ameaçou alijar Londres do processo de pacificação do Oriente Médio. Na tentativa de acalmar os ânimos, ontem, o premiê britânico, Gordon Brown, disse a Livni que ela é bem-vinda no Reino Unido, e o chanceler David Miliband disse que Israel é "sócio estratégico e amigo próximo" dos britânicos.
Em contrapartida, um grupo pró-palestinos em Londres se disse "escandalizado" pela tentativa de o Reino Unido mudar sua lei, a qual permite que juízes emitam ordem de prisão contra estrangeiros visitantes, sob petição de um demandante, sem ter de passar pela Promotoria do país. "Deveríamos defender esse direito de processar criminosos [no Reino Unido]", disse a Campanha de Solidariedade com Palestinos.
Rejeição a Abbas
O grupo islâmico palestino Hamas, que controla a faixa de Gaza, rejeitou ontem a prorrogação do mandato de Mahmoud Abbas, da facção rival -e laica- Fatah, na presidência da Autoridade Nacional Palestina.
A prorrogação se deveu às divisões entre Hamas e Fatah, que impediram a convocação da eleição palestina em janeiro.
Ontem, o Hamas disse que "as competências do Conselho Nacional Palestino [que decidiu pela prorrogação] não obrigam o povo palestino a nada".
Com agências internacionais
O mundo desabou!
O mundo desabou ontem nos noticiários. Podia-se mudar de um canal para o outro, de um site para o outro e a manchete principal era a mesma: O teste nuclear do Irã. Todos, sem excesão, encaram o fato como ameaça à Israel, à Europa e às bases americanas no Oriente Médio. Todos, sem excessão, pintaram o Irã como o inimigo número 1 do universo.
Não sou à favor de bombas nucleares, que fique bem claro. Muito menos de guerras e armas de destruição em massa. Sempre fui, como a maioria dos seres humanos, à favor da vida e da paz.
Mas, como eu mencionei numa postagem anterior, o Irã é bola da vez. Qualquer país promissor no Oriente Médio se torna automaticamente inimigo de Israel, dos americanos (leia-se América do Norte) e por consequência dos europeus. Ainda mais um país rico como o Irã, que produz petróleo, é uma referência no comércio e que se tornou uma potência nuclear. É claro que os judeus poderosos do mundo todo vão cair matando. Ninguém, de forma alguma, pode ser mais poderoso do que os judeus, senão será considerado um inimigo e logo destruído. É assim que a coisa funciona. Mas, é claro, antes disso, os judeus tem que manipular as massas, como manda o Tratado de Sion, usando os meios de comunicação para bombardear verbalmente o Irã. Assim, quando os mísseis judeus-americanos atacarem o Irã, a opinião pública já estará de saco cheio de ouvir falar sobre o mesmo assunto e a guerra contra o berço da cultura persa será algo tão natural, que parecerá mais um filme de ação hollywoodiano.
Eu sei que pareço repetitiva, mas é assim que a coisa funciona. Resta saber se desta vez o mundo vai reagir ou se vai assistir calado à mais uma destruição em massa do lendário Irã.
Quanto à Israel, Estados Unidos da América e países europeus que se sentiram ameaçados, que tal então propor que todas as armas de destruição em massa sejam destruídas? À começar pelas armas deles, que tem muito mais calibre e capacidade de transformar o Irã num buraco escuro no meio do Oriente Médio, mas que os meios de comunicação omitem, porque nenhum judeu se interessaria em dizer que é algoz também. Eles continuam preferindo usar a teoria dos coitadinhos da humanidade, enquanto escondem debaixo do tapete um poderio nuclear capaz de arrasar o mundo em segundos.
Ah, já ia me esquecendo! O crime organizado do Rio de Janeiro e de São Paulo manda lembranças à indústria bélica israelense que tem fornecido todas as armas necessárias para manter estes criminosos no comando e aterrorizando a vida do cidadão brasileiro honesto.
Não sou à favor de bombas nucleares, que fique bem claro. Muito menos de guerras e armas de destruição em massa. Sempre fui, como a maioria dos seres humanos, à favor da vida e da paz.
Mas, como eu mencionei numa postagem anterior, o Irã é bola da vez. Qualquer país promissor no Oriente Médio se torna automaticamente inimigo de Israel, dos americanos (leia-se América do Norte) e por consequência dos europeus. Ainda mais um país rico como o Irã, que produz petróleo, é uma referência no comércio e que se tornou uma potência nuclear. É claro que os judeus poderosos do mundo todo vão cair matando. Ninguém, de forma alguma, pode ser mais poderoso do que os judeus, senão será considerado um inimigo e logo destruído. É assim que a coisa funciona. Mas, é claro, antes disso, os judeus tem que manipular as massas, como manda o Tratado de Sion, usando os meios de comunicação para bombardear verbalmente o Irã. Assim, quando os mísseis judeus-americanos atacarem o Irã, a opinião pública já estará de saco cheio de ouvir falar sobre o mesmo assunto e a guerra contra o berço da cultura persa será algo tão natural, que parecerá mais um filme de ação hollywoodiano.
Eu sei que pareço repetitiva, mas é assim que a coisa funciona. Resta saber se desta vez o mundo vai reagir ou se vai assistir calado à mais uma destruição em massa do lendário Irã.
Quanto à Israel, Estados Unidos da América e países europeus que se sentiram ameaçados, que tal então propor que todas as armas de destruição em massa sejam destruídas? À começar pelas armas deles, que tem muito mais calibre e capacidade de transformar o Irã num buraco escuro no meio do Oriente Médio, mas que os meios de comunicação omitem, porque nenhum judeu se interessaria em dizer que é algoz também. Eles continuam preferindo usar a teoria dos coitadinhos da humanidade, enquanto escondem debaixo do tapete um poderio nuclear capaz de arrasar o mundo em segundos.
Ah, já ia me esquecendo! O crime organizado do Rio de Janeiro e de São Paulo manda lembranças à indústria bélica israelense que tem fornecido todas as armas necessárias para manter estes criminosos no comando e aterrorizando a vida do cidadão brasileiro honesto.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Nem assim o mundo se toca!
Ué, mas os palestinos não são os terroristas da história? Então que história é essa de não querer derramar sangue?
Estão vendo minha gente? Nós, os palestinos, que somos chamados de terroristas à torto e direito pelos meios de comunicação, não queremos derramar sangue e ainda respeitamos o sofrimento dos judeus devido ao holocausto, ao contrário deles, os judeus, que promovem diariamente um novo holocausto contra o povo palestino.
Correio Braziliense
Abbas descarta luta
Data: 16/12/2009
PALESTINA
O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmud Abbas, assegurou aos membros do Conselho Nacional Palestino que não vai recorrer à luta armada para conquistar a independência. “O que querem de nós? O retorno à violência? Não aceitarei”, afirmou, durante encontro da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Ele pediu aos israelenses que se lembrassem de que “foram queimados no Holocausto” e, portanto, não fizessem o mesmo com os palestinos. Abbas se recusa a negociar com o país enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não suspender a expansão de suas colônias e fizer referência à criação de um Estado palestino.
Estão vendo minha gente? Nós, os palestinos, que somos chamados de terroristas à torto e direito pelos meios de comunicação, não queremos derramar sangue e ainda respeitamos o sofrimento dos judeus devido ao holocausto, ao contrário deles, os judeus, que promovem diariamente um novo holocausto contra o povo palestino.
Correio Braziliense
Abbas descarta luta
Data: 16/12/2009
PALESTINA
O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmud Abbas, assegurou aos membros do Conselho Nacional Palestino que não vai recorrer à luta armada para conquistar a independência. “O que querem de nós? O retorno à violência? Não aceitarei”, afirmou, durante encontro da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Ele pediu aos israelenses que se lembrassem de que “foram queimados no Holocausto” e, portanto, não fizessem o mesmo com os palestinos. Abbas se recusa a negociar com o país enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não suspender a expansão de suas colônias e fizer referência à criação de um Estado palestino.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O sujo falando do mal lavado!
Israel também tem, assim como os Estados Unidos da América, a Russia, a Coréia e todas as outras potências nucleares. Então, por que o The Times noticiou só o Irã? Qual foi a novidade? Ou será que o Irã é a bola da vez para ser destruído, assim como fizeram com o Iraque e o Afeganistão, ou seja, usando argumentos para lá de fajutos, só para surrupiar os bens do país e enfraquecer ainda mais a região do Oriente Médio? Sabe aquele provérbio que diz: "É o sujo falando do mal lavado". É isso aí! Se os ocidentais querem desnuclearizar o Irã, então que dêem o exemplo, à começar por Israel que representa uma ameaça muito muito muito maior para toda a região do Oriente Médio.
O Estado de S. Paulo
Irã tem detonador para bomba, diz 'The Times'
Data: 15/12/2009
AP, de Londres
Jornal tem acesso a documentos que provariam uso militar do programa nuclear iraniano; descoberta amplia pressão por novas sanções a Teerã
O jornal britânico The Times informou em sua edição de ontem que o Irã está testando um componente-chave usado para detonar uma bomba nuclear. O jornal teve acesso a documentos confidenciais de inteligência do Irã datados do início de 2007. As notas descrevem o uso de uma fonte de nêutrons, o deutério, um isótopo do hidrogênio usado nos processos de fusão nuclear.
Segundo especialistas ouvidos pelo Times, não há outro uso possível para o componente, nem civil nem militar, a não ser a produção de uma arma nuclear. Os mesmos documentos foram recebidos por agências de inteligência de vários países ocidentais.
Uma fonte da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que a organização teve acesso aos documentos. Segundo o Times, os memorandos estavam escritos em farsi e foram traduzidos para o inglês por dois tradutores independentes.
O Irã afirma ter um programa nuclear para a produção de energia, mas países ocidentais afirmam que o país quer construir uma bomba atômica. Teerã já foi alvo de três rodadas de sanções do Conselho de Segurança da ONU, mas se recusa a interromper o programa.
A descoberta do detonador, porém, aumenta a pressão sobre o Irã. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse ontem que os esforços diplomáticos dos EUA não estão dando resultado e defendeu novas sanções ao país. "Não há dúvida de que o engajamento não está funcionando", disse Hillary. "É preciso adotar novos mecanismos de pressão para fazê-los mudar de rumo."
O Estado de S. Paulo
Irã tem detonador para bomba, diz 'The Times'
Data: 15/12/2009
AP, de Londres
Jornal tem acesso a documentos que provariam uso militar do programa nuclear iraniano; descoberta amplia pressão por novas sanções a Teerã
O jornal britânico The Times informou em sua edição de ontem que o Irã está testando um componente-chave usado para detonar uma bomba nuclear. O jornal teve acesso a documentos confidenciais de inteligência do Irã datados do início de 2007. As notas descrevem o uso de uma fonte de nêutrons, o deutério, um isótopo do hidrogênio usado nos processos de fusão nuclear.
Segundo especialistas ouvidos pelo Times, não há outro uso possível para o componente, nem civil nem militar, a não ser a produção de uma arma nuclear. Os mesmos documentos foram recebidos por agências de inteligência de vários países ocidentais.
Uma fonte da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que a organização teve acesso aos documentos. Segundo o Times, os memorandos estavam escritos em farsi e foram traduzidos para o inglês por dois tradutores independentes.
O Irã afirma ter um programa nuclear para a produção de energia, mas países ocidentais afirmam que o país quer construir uma bomba atômica. Teerã já foi alvo de três rodadas de sanções do Conselho de Segurança da ONU, mas se recusa a interromper o programa.
A descoberta do detonador, porém, aumenta a pressão sobre o Irã. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse ontem que os esforços diplomáticos dos EUA não estão dando resultado e defendeu novas sanções ao país. "Não há dúvida de que o engajamento não está funcionando", disse Hillary. "É preciso adotar novos mecanismos de pressão para fazê-los mudar de rumo."
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Obrigado
Sabe de uma coisa??!!! Eu estava certa o tempo todo! Sempre acreditei no Brasil como o país do futuro e sempre acreditei nos brasileiros como o povo mais generoso do planeta. Depois que comecei a documentar minhas opiniões neste blog, tive a certeza que precisava sobre esta minha opinião. Tenho recebido, diariamente, dezenas de e-mails de pessoas interessadas, esclarecidas e abertas ao conhecimento. A maioria brasileiros tupiniquins originais. Todos, sem excessão, apoiando a Causa Palestina, apaixonados pela comida árabe, adoradores do bordado palestino, religiosos que reconhecem a origem da terra de Jesus Cristo através do quadros que publiquei, enfim, pessoas de ampla visão.
É muito bom saber que não estou sozinha e que os palestinos tem, aqui no Brasil, o apoio que precisam para seguir adiante. Afinal, sem este apoio, fica cada dia mais difícil levar adiante a luta pela recuperação de nossa amada Palestina.
Vou contar um segredo. Desde sempre sonhei que um dia voltaria à Palestina, depois de libertada da mão dos judeus. Mas nunca consegui visualizar esta minha volta, sem estar acompanhada dos meus amigos brasileiros, que são, atualmente, minha família. Minha felicidade nunca estaria completa. Então, vamos torcer juntos para que este sonho se realize e que todos os amigos queridos e leitores do meu blog, estejam comigo quando eu beijar a terra da Palestina de novo.
Obrigado!
É muito bom saber que não estou sozinha e que os palestinos tem, aqui no Brasil, o apoio que precisam para seguir adiante. Afinal, sem este apoio, fica cada dia mais difícil levar adiante a luta pela recuperação de nossa amada Palestina.
Vou contar um segredo. Desde sempre sonhei que um dia voltaria à Palestina, depois de libertada da mão dos judeus. Mas nunca consegui visualizar esta minha volta, sem estar acompanhada dos meus amigos brasileiros, que são, atualmente, minha família. Minha felicidade nunca estaria completa. Então, vamos torcer juntos para que este sonho se realize e que todos os amigos queridos e leitores do meu blog, estejam comigo quando eu beijar a terra da Palestina de novo.
Obrigado!
Alvo
Não é à toa que os americanos não querem arredar o pé de lá, mesmo depois de dilacerar o país que foi o berço da Babilônia. Os americanos esgotaram todas as reservas de petróleo que tinham e já sabiam disso desde a década de setenta. Este foi um dos principais motivos que levaram os Estados Unidos da América a financiarem Israel, para que tivessem um pé bem no coração do Oriente Médio, onde poderiam desestabilizar a região e promover a discórdia entre os países, para que, enfraquecidos, passassem a depender do comércio com os americanos. Muito inteligente, porém cruel, muito cruel, já que ceifou milhares de vidas inocentes para garantir o bem estar dos United States of América. Ainda bem que o petróleo é uma fonte esgotável de energia. Quem sabe assim, um dia o Oriente Médio deixe de ser tão atrativo e portanto Israel desmereça o sustento americano. Já que eles fabricaram uma história e uma identidade para os judeus na Palestina, no futuro talvez possam fabricar outro estado para os judeus em outro lugar do mundo, onde hajam fontes de energia. E não duvido nada que a América Latina esteja na mira deles. Cuidado!
O Globo
Petróleo no Iraque
Data: 14/12/2009
O consórcio formado pela russa Lukoil e a norueguesa StatoilHydro venceu a licitação no Iraque para explorar o megacampo Qurna Oeste 2, com reservas estimadas em 12,9 bilhões de barris de petróleo.
Segundo o jornal “El País”, é o maior campo do mundo. Este é o segundo leilão de áreas petrolíferas no país desde a pacificação
O Globo
Petróleo no Iraque
Data: 14/12/2009
O consórcio formado pela russa Lukoil e a norueguesa StatoilHydro venceu a licitação no Iraque para explorar o megacampo Qurna Oeste 2, com reservas estimadas em 12,9 bilhões de barris de petróleo.
Segundo o jornal “El País”, é o maior campo do mundo. Este é o segundo leilão de áreas petrolíferas no país desde a pacificação
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Pouca Vergonha!
Taí! Se um cachorro late do lado judeu, todas as atenções de voltam para ele, mas quando morrem milhares de palestinos, como o ocorrido em Gaza, o mundo se contenta em apenas condenar as ações, sem mover um dedinho para ajudar a população palestina, vitima de constantes crimes por parte de Israel. Olha o exemplo claro: um bando de vagabundos judeus reclamam que o governo não dá à eles casa, comida, roupa lavada e uma pensãozona por mês e....eles atendem imediatamente. Enquanto isso, bem do ladinho destes vagabundos, milhares de palestinos morrem de fome, sede e falta de remédios e ninguém está nem aí!
Folha de S. Paulo
Após protesto, Israel anuncia nova ajuda a colônias judaicas
Data: 11/12/2009
da Associated Press
ORIENTE MÉDIO
O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou ontem medidas para financiamento e benefícios sociais voltadas a milhares de colonos judeus, insatisfeitos com o congelamento por dez meses das novas construções em colônias na Cisjordânia.
O aceno aos assentados sucede em um dia o maior protesto contra a medida tomada pelo governo direitista de Netanyahu no mês passado, que reuniu cerca de 10 mil colonos e simpatizantes.
Para o porta-voz dos colonos Yishai Hollender, a medida "é um passo na direção correta, mas ainda há um longo caminho. Continuaremos a lutar contra o congelamento até a sua reversão".
O porta-voz do premiê, Mark Regev, nega no entanto que as novas medidas estejam relacionadas às pressões dos colonos e de setores mais à direita do governo.
Embora contrarie setores radicais, o congelamento -que exclui 3.000 construções em andamento e Jerusalém Oriental- é rejeitado como insuficiente pelos palestinos para retomar negociações de paz, razão alegada pelo premiê para justificá-lo.
Folha de S. Paulo
Após protesto, Israel anuncia nova ajuda a colônias judaicas
Data: 11/12/2009
da Associated Press
ORIENTE MÉDIO
O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou ontem medidas para financiamento e benefícios sociais voltadas a milhares de colonos judeus, insatisfeitos com o congelamento por dez meses das novas construções em colônias na Cisjordânia.
O aceno aos assentados sucede em um dia o maior protesto contra a medida tomada pelo governo direitista de Netanyahu no mês passado, que reuniu cerca de 10 mil colonos e simpatizantes.
Para o porta-voz dos colonos Yishai Hollender, a medida "é um passo na direção correta, mas ainda há um longo caminho. Continuaremos a lutar contra o congelamento até a sua reversão".
O porta-voz do premiê, Mark Regev, nega no entanto que as novas medidas estejam relacionadas às pressões dos colonos e de setores mais à direita do governo.
Embora contrarie setores radicais, o congelamento -que exclui 3.000 construções em andamento e Jerusalém Oriental- é rejeitado como insuficiente pelos palestinos para retomar negociações de paz, razão alegada pelo premiê para justificá-lo.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Mapa da Palestina
Me desculpem por não ter publicado um mapa da Palestina com os nomes das cidades em português ou inglês, mas não resisti ao vê-lo todo escrito em árabe, como sempre foi e, com certeza, voltará a ser.
Energia Limpa
Eu tentei me segurar para não escrever sobre este assunto, mas não consigo. Andei dando uma olhadinha "de leve" nas propostas apresentadas pelos países industrializados na Cúpula de Copenhagen sobre o Aquecimento Global. Não vou citar países para não parecer parcial, mas alguns chegam a ter uma visão bastante estranha sobre o assunto, apesar de estarem sofrendo à anos com os efeitos do aquecimento global, à exemplo dos furacões, tempestades, verões de calor intenso, aumento do nível do mar, etc. Cito o caso de Veneza, que está afundando ou da Micronésia que logo logo vai desaparecer do mapa mundi.
Mas os países industrializados não estão nem aí. Fingem engajamento, mas não estão convencidos de que tem uma grande parcela de culpa na destruição do planeta.
O Barack Obama bem que tentou fazer um jogo de cena, mas quando foi encostado na parede pelo Lula para apresentar uma proposta compátivel com a proposta brasileira (diminuir a emissão de CO2 em 36% num período de quatro anos), tirou o magro corpinho fora, até porque os Estados Unidos da América nem se preocuparam em formular uma proposta. Eles tem mais o que fazer do que salvar o planeta, como por exemplo procurar o Osama bin Laden numa gruta do Afeganistão.
Já os países não industrializados e que sofrem os efeitos do aquecimento do planeta, à exemplo dos países asiáticos que sofreram com os revoltos tsunamis, bem que tentaram, mas não obtiveram, até agora, uma resposta concreta para estes problemas que varreram centenas de vidas da região costeira da Ásia. Taí a ilha de Java que não me deixa mentir.
Será que é tão difícil assim entender que é preciso mudar conceitos, mudar métodos e principalmente mudar as matrizes energéticas para que possamos preservar a vida em nosso planeta? Neste sentido, o Brasil está de parabéns pelas concretas ações em criar matrizes de energia limpa. Desde a década de 70, o Brasil adotou o programa pro-alcool, pioneiro em combustíveis alternativos não fósseis. A maior parte da energia elétrica gerada no Brasil vem das hidrelétricas, consideradas um dos meios mais limpos de geração de eletricidade, ao contrário dos Estados Unidos da América e de alguns países europeus que continuam insistindo nas termoelétricas.
Constatando o sucesso das iniciativas de geração de energia limpa, o governo brasileiro passou a apoiar pesquisas científicas para geração de combustíveis à partir de oleagenosas, algas marinhas e até resíduos agrícolas. Fantástico! Sem contar as últimas medidas do governo brasileiro em incentivar os agricultores e fazendeiros a não desmatarem as florestas e o replantio de espécies nativas para a preservação da vida silvestre nas florestas brasileiras.
Não estou fazendo apologia ao governo Lula, até porque estas iniciativas já vinham sendo abraçadas desde o regime militar no Brasil. Apenas estou tentando dizer que todo brasileiro deve ter orgulho de ser brasileiro e de pertencer à um país que está à frente do mundo em termos de conscientização ambiental.
Mas os países industrializados não estão nem aí. Fingem engajamento, mas não estão convencidos de que tem uma grande parcela de culpa na destruição do planeta.
O Barack Obama bem que tentou fazer um jogo de cena, mas quando foi encostado na parede pelo Lula para apresentar uma proposta compátivel com a proposta brasileira (diminuir a emissão de CO2 em 36% num período de quatro anos), tirou o magro corpinho fora, até porque os Estados Unidos da América nem se preocuparam em formular uma proposta. Eles tem mais o que fazer do que salvar o planeta, como por exemplo procurar o Osama bin Laden numa gruta do Afeganistão.
Já os países não industrializados e que sofrem os efeitos do aquecimento do planeta, à exemplo dos países asiáticos que sofreram com os revoltos tsunamis, bem que tentaram, mas não obtiveram, até agora, uma resposta concreta para estes problemas que varreram centenas de vidas da região costeira da Ásia. Taí a ilha de Java que não me deixa mentir.
Será que é tão difícil assim entender que é preciso mudar conceitos, mudar métodos e principalmente mudar as matrizes energéticas para que possamos preservar a vida em nosso planeta? Neste sentido, o Brasil está de parabéns pelas concretas ações em criar matrizes de energia limpa. Desde a década de 70, o Brasil adotou o programa pro-alcool, pioneiro em combustíveis alternativos não fósseis. A maior parte da energia elétrica gerada no Brasil vem das hidrelétricas, consideradas um dos meios mais limpos de geração de eletricidade, ao contrário dos Estados Unidos da América e de alguns países europeus que continuam insistindo nas termoelétricas.
Constatando o sucesso das iniciativas de geração de energia limpa, o governo brasileiro passou a apoiar pesquisas científicas para geração de combustíveis à partir de oleagenosas, algas marinhas e até resíduos agrícolas. Fantástico! Sem contar as últimas medidas do governo brasileiro em incentivar os agricultores e fazendeiros a não desmatarem as florestas e o replantio de espécies nativas para a preservação da vida silvestre nas florestas brasileiras.
Não estou fazendo apologia ao governo Lula, até porque estas iniciativas já vinham sendo abraçadas desde o regime militar no Brasil. Apenas estou tentando dizer que todo brasileiro deve ter orgulho de ser brasileiro e de pertencer à um país que está à frente do mundo em termos de conscientização ambiental.
Viu? A Folha publicou!
Sabem quem são estes colonos que reivindicam o direito de receber casas de graça de Israel? São imigrantes russos, italianos, poloneses, etc...que não tem nenhuma origem palestina e portanto não teriam o direito de sequer serem considerados cidadãos. Mas Israel sai catando os judeus de todos os cantos do mundo, os leva para a Palestina, dá a eles uma cidadania israelense, casa, comida, roupa lavada e uma gorda pensão mensal. Tudo isso para adulterar a demografia da Palestina e provar que os judeus tem direitos sobre aquelas terras. Mas não tem! Sabe por que? Porque eles não carregam a identidade daquela terra nas veias. Por mais que eles tentem convencer o mundo de que aquela terra é deles, estarão sempre frustrados, porque sequer conseguem ter um único idioma oficial no país, já que cada um fala uma lingua e não tem idéia do que está fazendo lá. A única coisa que estes judeus colonos sabem fazer é aproveitar a boquinha de ter tudo garantido pelo governo e ficarem vagabundeando em suas casas ilegais às custas dos outros.
Folha de S. Paulo
Ato anti-Netanyahu reúne 10 mil colonos
Data: 10/12/2009
da redação
Protesto, em Jerusalém, é o maior até agora contra o congelamento por dez meses dos assentamentos na Cisjordânia
Manifestantes se recusam a parar as construções nas colônias; premiê israelense diz que decisão mostra sua abertura ao diálogo de paz
Cerca de 10 mil colonos israelenses e simpatizantes protestaram ontem à noite no centro de Jerusalém contra o congelamento por dez meses a novas construções em assentamentos na Cisjordânia, imposto pelo governo conservador do premiê Binyamin Netanyahu no último dia 25.
Os colonos, que carregavam cartazes com os dizeres "Continuaremos a construir" e "Parem as bombas do Irã, não nossas casas", afirmavam que a manifestação seria a maior prova de resistência à ordem do governo até agora. Já houve diversos confrontos entre forças de segurança israelenses e colonos nos últimos dias.
O chanceler israelense, Avigdor Liberman, ele próprio um colono, disse que o protesto foi legítimo. "Se alguém chegar e congelar a construção de sua casa enquanto ela está em curso, você também teria objeções", afirmou a uma rádio.
Os colonos vêm lutando para recuperar terreno desde que Israel se retirou da faixa de Gaza em 2005, removendo 8.000 israelenses no processo. Cerca de 300 mil colonos vivem na Cisjordânia; outros 180 mil judeus vivem em Jerusalém Oriental. Os territórios foram anexados em 1967 e são reivindicados por palestinos.
A maior parte dos manifestantes ontem era de judeus ortodoxos. Vários diziam não acreditar que o congelamento será apenas temporário.
O grupo israelense Peace Now, a favor da autodeterminação dos palestinos, afirma que as construções na Cisjordânia continuam em ritmo superior ao de pontos de Israel. "O argumento dos colonos de que sofrem discriminação simplesmente não é verdadeiro", diz o líder da organização, Yariv Oppenheimer.
A ordem de congelamento enfureceu também os membros linha-dura do governo Netanyahu. Para o premiê, a ação demonstra suas intenções de paz e constitui uma concessão sem precedentes.
Palestinos, porém, a consideram insuficiente para a retomada das negociações, paralisadas há cerca de um ano.
Alguns ministros israelenses afirmam que o congelamento visa diminuir a pressão dos EUA por concessões e que nunca houve grande expectativa de agradar aos palestinos.
Referendo
Ainda ontem, o Parlamento de Israel deu aprovação preliminar a uma lei que exigirá um referendo para endossar qualquer acordo de paz que preveja a desistência do controle de Jerusalém Oriental e das Colinas de Golã (que foram anexadas da Síria em 1967).
A medida ainda deverá passar por outras duas votações do órgão para se tornar lei.
Com agências internacionais
Folha de S. Paulo
Ato anti-Netanyahu reúne 10 mil colonos
Data: 10/12/2009
da redação
Protesto, em Jerusalém, é o maior até agora contra o congelamento por dez meses dos assentamentos na Cisjordânia
Manifestantes se recusam a parar as construções nas colônias; premiê israelense diz que decisão mostra sua abertura ao diálogo de paz
Cerca de 10 mil colonos israelenses e simpatizantes protestaram ontem à noite no centro de Jerusalém contra o congelamento por dez meses a novas construções em assentamentos na Cisjordânia, imposto pelo governo conservador do premiê Binyamin Netanyahu no último dia 25.
Os colonos, que carregavam cartazes com os dizeres "Continuaremos a construir" e "Parem as bombas do Irã, não nossas casas", afirmavam que a manifestação seria a maior prova de resistência à ordem do governo até agora. Já houve diversos confrontos entre forças de segurança israelenses e colonos nos últimos dias.
O chanceler israelense, Avigdor Liberman, ele próprio um colono, disse que o protesto foi legítimo. "Se alguém chegar e congelar a construção de sua casa enquanto ela está em curso, você também teria objeções", afirmou a uma rádio.
Os colonos vêm lutando para recuperar terreno desde que Israel se retirou da faixa de Gaza em 2005, removendo 8.000 israelenses no processo. Cerca de 300 mil colonos vivem na Cisjordânia; outros 180 mil judeus vivem em Jerusalém Oriental. Os territórios foram anexados em 1967 e são reivindicados por palestinos.
A maior parte dos manifestantes ontem era de judeus ortodoxos. Vários diziam não acreditar que o congelamento será apenas temporário.
O grupo israelense Peace Now, a favor da autodeterminação dos palestinos, afirma que as construções na Cisjordânia continuam em ritmo superior ao de pontos de Israel. "O argumento dos colonos de que sofrem discriminação simplesmente não é verdadeiro", diz o líder da organização, Yariv Oppenheimer.
A ordem de congelamento enfureceu também os membros linha-dura do governo Netanyahu. Para o premiê, a ação demonstra suas intenções de paz e constitui uma concessão sem precedentes.
Palestinos, porém, a consideram insuficiente para a retomada das negociações, paralisadas há cerca de um ano.
Alguns ministros israelenses afirmam que o congelamento visa diminuir a pressão dos EUA por concessões e que nunca houve grande expectativa de agradar aos palestinos.
Referendo
Ainda ontem, o Parlamento de Israel deu aprovação preliminar a uma lei que exigirá um referendo para endossar qualquer acordo de paz que preveja a desistência do controle de Jerusalém Oriental e das Colinas de Golã (que foram anexadas da Síria em 1967).
A medida ainda deverá passar por outras duas votações do órgão para se tornar lei.
Com agências internacionais
Irã X Israel
É minha gente! Agora temos duas potências nucleares no Oriente Médio: a já manjada de Israel e a novata do Irã. Fica um ameaçando o outro, mas o mundo só cai na pele do Irã. Por que não condenar os dois e todo e qualquer outro país que desenvolva armas nucleares? Será que o poderio nuclear de Israel é mais bonitinho que o do Irã? Ou será que o Bibi tem mais sex apeal que o Ahmadinejad? Ou será que tudo o que é judeu é permitido e tudo o que não é judeu é proibido? A imprensa devia se envergonhar de se posicionar desta forma tão ridícula diante de um assunto tão sério e que envolve o futuro da humanidade.
Correio Braziliense
Irã ameaça Israel / nota
Data: 10/12/2009
CRISE NUCLEAR
O Irã vai investir contra fábricas israelenses que produzem “armas nucleares e bombas sujas” caso Israel ataque as instalações nucleares iranianas, alertou o ministro da Defesa iraniano, Ahmad Vahidi. “Nossa primeira resposta seria atacar as instalações onde são fabricadas bombas sujas, químicas, biológicas e armas nucleares”, garantiu, durante viagem à Síria. Israel é o único país do Oriente Médio que possui arsenal nuclear não declarado. O governo israelense não descarta a possibilidade de atacar as instalações atômicas iranianas para acabar com o programa nuclear do país. O Irã faz exercícios militares regularmente para provar que é capaz de resistir a um ataque aéreo contra seu território.
Correio Braziliense
Irã ameaça Israel / nota
Data: 10/12/2009
CRISE NUCLEAR
O Irã vai investir contra fábricas israelenses que produzem “armas nucleares e bombas sujas” caso Israel ataque as instalações nucleares iranianas, alertou o ministro da Defesa iraniano, Ahmad Vahidi. “Nossa primeira resposta seria atacar as instalações onde são fabricadas bombas sujas, químicas, biológicas e armas nucleares”, garantiu, durante viagem à Síria. Israel é o único país do Oriente Médio que possui arsenal nuclear não declarado. O governo israelense não descarta a possibilidade de atacar as instalações atômicas iranianas para acabar com o programa nuclear do país. O Irã faz exercícios militares regularmente para provar que é capaz de resistir a um ataque aéreo contra seu território.
Proposta indecente!
Tá vendo? Quem mandou os europeus ficarem encima do muro? Cadê os líderes de antigamente que tomavam decisões e as sustentavam por convicão? Esta decisão européia não cheira nem fede para a causa palestina.
Correio Braziliense
Abbas: proposta é vaga
Data: 10/12/2009
JERUSALÉM DIVIDIDA
O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmud Abbas, considerou “ambígua” a resolução aprovada pelos ministros de Exteriores da União Europeia (UE) que defende Jerusalém como a capital de dois Estados. Segundo Abbas, a iniciativa foi importante, mas o texto, “vago” e aquém da proposta inicial da Suécia, que era “clara e não ambígua no referente à questão de Jerusalém”. O chefe do governo do grupo radical islâmico Hamas, Ismail Haniyeh, também disse considerar “incompleta” a resolução europeia. O governo israelense afirmou, na terça-feira, que o texto da UE “não contribui para a retomada das negociações”. Em resposta, Israel impediu ontem a entrada em Gaza de um grupo de nove deputados do Parlamento Europeu previamente autorizados a visitar a faixa territorial palestina. O governo judeu alegou “motivos de segurança” para ter impedido o acesso dos parlamentares. Ontem, Abbas negou que exista um acordo entre Israel e o Hamas para que ocorra, em breve, a libertação do militar israelense Gilad Shalit, mantido refém há mais de três anos.
Correio Braziliense
Abbas: proposta é vaga
Data: 10/12/2009
JERUSALÉM DIVIDIDA
O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmud Abbas, considerou “ambígua” a resolução aprovada pelos ministros de Exteriores da União Europeia (UE) que defende Jerusalém como a capital de dois Estados. Segundo Abbas, a iniciativa foi importante, mas o texto, “vago” e aquém da proposta inicial da Suécia, que era “clara e não ambígua no referente à questão de Jerusalém”. O chefe do governo do grupo radical islâmico Hamas, Ismail Haniyeh, também disse considerar “incompleta” a resolução europeia. O governo israelense afirmou, na terça-feira, que o texto da UE “não contribui para a retomada das negociações”. Em resposta, Israel impediu ontem a entrada em Gaza de um grupo de nove deputados do Parlamento Europeu previamente autorizados a visitar a faixa territorial palestina. O governo judeu alegou “motivos de segurança” para ter impedido o acesso dos parlamentares. Ontem, Abbas negou que exista um acordo entre Israel e o Hamas para que ocorra, em breve, a libertação do militar israelense Gilad Shalit, mantido refém há mais de três anos.
Osama de novo
Os Estados Unidos da América enfiaram na cabeça que para derrotar o grupo Al Qaeda, é necessário capturar ou matar Osama bin Laden. Eles alegam que bin Laden se tornou um ícone para a organização, que atualmente está espalhada em todos os países ao redor do Afeganistão.
Mas peraí, bin Laden pode ser um líder ou um ícone desta organização, mas é um só. Que tipo de lógica os americanos seguem para acreditar que acabarão com o Al Qaeda, matando só o lider? Al Qaeda não é um formigueiro para acabar assim que a rainha morre.
É um grupo bem mais perigoso, mais articulado, mais letal e mais doente do que podem supor as mentes travadas dos americanos. A coisa é bem mais profunda. Trata-se de uma seita que denegriu todos os conceitos do islamismo e os traduziu para servirem aos interesses particulares destas mentes doentias. Osama bin Laden pensa que é o próprio Maomé e que pode impor as denegridas regras religiosas ao seu bel prazer, tal qual qualquer ditador sanguinário. Enquanto isso na sala de justiça do Tio Sam, tem gente que ainda acredita que é só destruir todas as grutas do Afeganisão e quem estiver dentro delas, para, num golpe de sorte, matar Osama bin Laden. Nem roteirista de desenho infantil seria tão óbvio e ridículo. Além do mais, todos sabemos que o Afeganistão já está pra lá de destruído e não precisa de mais nenhuma megalomania americana para pagar o pato, pelo fato de Osama bin Laden usar o país como esconderijo.
Mas peraí, bin Laden pode ser um líder ou um ícone desta organização, mas é um só. Que tipo de lógica os americanos seguem para acreditar que acabarão com o Al Qaeda, matando só o lider? Al Qaeda não é um formigueiro para acabar assim que a rainha morre.
É um grupo bem mais perigoso, mais articulado, mais letal e mais doente do que podem supor as mentes travadas dos americanos. A coisa é bem mais profunda. Trata-se de uma seita que denegriu todos os conceitos do islamismo e os traduziu para servirem aos interesses particulares destas mentes doentias. Osama bin Laden pensa que é o próprio Maomé e que pode impor as denegridas regras religiosas ao seu bel prazer, tal qual qualquer ditador sanguinário. Enquanto isso na sala de justiça do Tio Sam, tem gente que ainda acredita que é só destruir todas as grutas do Afeganisão e quem estiver dentro delas, para, num golpe de sorte, matar Osama bin Laden. Nem roteirista de desenho infantil seria tão óbvio e ridículo. Além do mais, todos sabemos que o Afeganistão já está pra lá de destruído e não precisa de mais nenhuma megalomania americana para pagar o pato, pelo fato de Osama bin Laden usar o país como esconderijo.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Brasília Limpa
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em parceria com o Sindicato das Agências de Propaganda e o Sindicato dos Publicitários lançou a Campanha Brasília Limpa. A campanha quer o envolvimento da sociedade para limpar a imagem de Brasília de uma associação direta com as denúncias políticas que vem sendo noticiadas após a Operação Pandora, da Polícia Federal.
Participe, nesta quinta feira, 10/12/2009, usando roupas brancas e amarrando uma fitinha branca em seu carro.
O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Participe, nesta quinta feira, 10/12/2009, usando roupas brancas e amarrando uma fitinha branca em seu carro.
O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Roubo
Tá! Eu sei que meu blog anda pesadão com tanta notícia e tantos comentários sobre a causa palestina. Para o humor dos brasileiros, chega a ser massante. Eu entendo perfeitamente este sentimento. Porém, numa conversa com um amigo árabe, que acabou de chegar ao Brasil, ouvi dele a seguinte frase: "Sabe por que os brasileiros não se interessam por política e nem interferem nos acontecimentos do país? É porque eles nunca tiveram que enfrentar uma guerra. É daí que nasce o nacionalismo e o patriotismo". Pura verdade!
É neste tipo de adversidade que se revela o amor que sentimos por nossa terra.
Não é à toa que um dos pilares da existência dos palestinos ser exatamente este sentimento de vazio que ficou no lugar da pátria. Nos sentimos perdidos, espalhados pelo mundo, enquanto estranhos tomam nossas terras, nossas casas, nossas ruas, nossos vilarejos, nossos monumentos, nossos templos, nossa identidade e até a nossa culinária. Além da limpeza étnica que tentam fazer na Palestina à mais de seis décadas, eles nos roubam diariamente tudo o que temos de mais sagrado, que é a nossa identidade.
Vocês acreditam que o nosso tão gostoso falafel (bolinho de grão de bico) está sendo divulgado, mundo afora, como o hamburger judeu ou o hamburger de Israel? Já imaginou se roubássemos dos judeus a receita do pão Challah? Iriam nos acusar de anti-semitistas, iriam dizer que encarnamos o espírito de Hitler ou que o nazismo está voltando e seria um escandalo em rede mundial.
Mas e o que os judeus fazem com a identidade palestina é o que? Que eu saiba, nazismo e limpeza étnica são sinônimos. Então os novos nazistas do século XXI são os judeus? Certo?
É neste tipo de adversidade que se revela o amor que sentimos por nossa terra.
Não é à toa que um dos pilares da existência dos palestinos ser exatamente este sentimento de vazio que ficou no lugar da pátria. Nos sentimos perdidos, espalhados pelo mundo, enquanto estranhos tomam nossas terras, nossas casas, nossas ruas, nossos vilarejos, nossos monumentos, nossos templos, nossa identidade e até a nossa culinária. Além da limpeza étnica que tentam fazer na Palestina à mais de seis décadas, eles nos roubam diariamente tudo o que temos de mais sagrado, que é a nossa identidade.
Vocês acreditam que o nosso tão gostoso falafel (bolinho de grão de bico) está sendo divulgado, mundo afora, como o hamburger judeu ou o hamburger de Israel? Já imaginou se roubássemos dos judeus a receita do pão Challah? Iriam nos acusar de anti-semitistas, iriam dizer que encarnamos o espírito de Hitler ou que o nazismo está voltando e seria um escandalo em rede mundial.
Mas e o que os judeus fazem com a identidade palestina é o que? Que eu saiba, nazismo e limpeza étnica são sinônimos. Então os novos nazistas do século XXI são os judeus? Certo?
De que lado?
Mais uma vez eu pergunto: de que lado está a ONU? O discurso de Navi Pillay me pareceu uma repetição do discurso de Hillary Clinton. Será que ela está imitando a loira?
O Estado de S. Paulo
ONU cobra ''exemplo'' e vê ''dois países"
Data: 09/12/2009
Jamil Chade
Diante da aproximação do Brasil a países acusados de violações aos direitos humanos, como o Irã, a cúpula da ONU apela para que o governo Lula "sirva de exemplo" na promoção dos direitos fundamentais. "Eu disse isso em encontro que mantive com o presidente Lula", declarou a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay. Ela veio ao Brasil em novembro, antes do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao País. Pillay afirmou que "se soubesse" da visita do iraniano " teria levantado a questão". As críticas vão também para a situação interna. ""O Brasil avançou em termos sociais. Mas, após visitar as favelas, não é de se surpreender que constate que haja dois países", disse.
O Estado de S. Paulo
ONU cobra ''exemplo'' e vê ''dois países"
Data: 09/12/2009
Jamil Chade
Diante da aproximação do Brasil a países acusados de violações aos direitos humanos, como o Irã, a cúpula da ONU apela para que o governo Lula "sirva de exemplo" na promoção dos direitos fundamentais. "Eu disse isso em encontro que mantive com o presidente Lula", declarou a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay. Ela veio ao Brasil em novembro, antes do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao País. Pillay afirmou que "se soubesse" da visita do iraniano " teria levantado a questão". As críticas vão também para a situação interna. ""O Brasil avançou em termos sociais. Mas, após visitar as favelas, não é de se surpreender que constate que haja dois países", disse.
Olha lá hein!
Uau...depois de muito estudar a questão palestina, eles decidiram dividir Jerusalém! Estou pasma com tanta inteligência! À quem eles pensam que enganam com esta declaração? Sabe o que quer dizer esta declaração? Quer dizer que os países europeus estão reconhecendo o direito de invasão de terras alheias e o reconhecimento internacional desta invasão.
Cuidado hein! O feitiço pode virar contra o feiticeiro! Vai que amanhã os judeus se desencantam com a Palestina e resolvem invadir a Holanda ou a Noruega, por exemplo! Eles vão dizer que os europeus reconheceram, em 08/12/2009, o direito de Israel de invadir outro país, tomar posse e ainda gozar do reconhecimento internacional! Já pensou?
O Estado de S. Paulo
UE quer Jerusalém capital de 2 Estados
Data: 09/12/2009
Os chanceleres da União Europeia recomendaram ontem que Jerusalém seja a "futura capital" de dois Estados, sob um estatuto a ser negociado entre líderes israelenses e palestinos. Os ministros do bloco chegaram a um acordo sobre a posição da UE diante do bloqueio das negociações entre as duas partes e tentam agora apoiar a retomada das conversas. Além disso, os ministros retiraram do texto a menção a Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado palestino.
Cuidado hein! O feitiço pode virar contra o feiticeiro! Vai que amanhã os judeus se desencantam com a Palestina e resolvem invadir a Holanda ou a Noruega, por exemplo! Eles vão dizer que os europeus reconheceram, em 08/12/2009, o direito de Israel de invadir outro país, tomar posse e ainda gozar do reconhecimento internacional! Já pensou?
O Estado de S. Paulo
UE quer Jerusalém capital de 2 Estados
Data: 09/12/2009
Os chanceleres da União Europeia recomendaram ontem que Jerusalém seja a "futura capital" de dois Estados, sob um estatuto a ser negociado entre líderes israelenses e palestinos. Os ministros do bloco chegaram a um acordo sobre a posição da UE diante do bloqueio das negociações entre as duas partes e tentam agora apoiar a retomada das conversas. Além disso, os ministros retiraram do texto a menção a Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado palestino.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Colinas do Golan
Acabei de ler uma notícia publicada no O Estado de São Paulo, sob o título: "Bibi diz que Síria retira precondição". O título se refere à retirada dos judeus das Colinas de Golan, invadidas e ocupadas por Israel desde 1967, durante a Guerra dos Seis Dias. Na ocasião, além de invadir as terras sírias, os judeus também assassinaram centenas de pessoas que habitavam a região.
Desde então, Israel se acha no direito de reivindicar direitos sobre as colinas. Que direitos um ladrão tem sobre o objeto roubado? Isso não é crime?
Desde então, Israel se acha no direito de reivindicar direitos sobre as colinas. Que direitos um ladrão tem sobre o objeto roubado? Isso não é crime?
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Yafa
Minha amada Yafa, que fica na região costeira da Palestina e que nos foi arrancada pelo malditos judeus em 1948.
Só faltava essa!
Tem um verso palestino que diz o seguinte: "Se cai a vítima, aumentam tuas facas, mas na hora da tragédia te escondes em teu ninho". É assim que agem os covardes. Se escondem quando a coisa aperta e esperam a vítima cair para bancar os heróis. Eu só queria entender o que significa este anúncio de Israel de congelar os assentamentos por dez meses. Dez meses? E todos aqueles anos em que eles invadiram as terras palestinas, mataram seus moradores, tomaram posse das terras e construiram muitos e muitos assentamentos? Onde fica tudo isso? Segundo a ONU, desde o início, estes assentamentos foram e continuam sendo ilegais. Os judeus estão reivindicando o quê então? O direito de continuar cometendo crimes?
Folha de S. Paulo
Colonos aumentam revolta em resposta a congelamento
Data: 07/12/2009
da Associated Press
ASSENTAMENTOS JUDAICOS
Colonos israelenses voltaram a enfrentar ontem a polícia em resistência ao congelamento temporário dos assentamentos judaicos na Cisjordânia.
O plano, que impede novas construções por dez meses, foi anunciado pelo premiê Binyamin Netanyahu no final de novembro.
Após dizer que a ação mostra suas intenções de paz, Netanyahu telefonou ontem ao presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e pediu que ele rejeite o plano que será discutido hoje pela União Europeia para a criação de um Estado palestino com capital na parte oriental de Jerusalém.
Folha de S. Paulo
Colonos aumentam revolta em resposta a congelamento
Data: 07/12/2009
da Associated Press
ASSENTAMENTOS JUDAICOS
Colonos israelenses voltaram a enfrentar ontem a polícia em resistência ao congelamento temporário dos assentamentos judaicos na Cisjordânia.
O plano, que impede novas construções por dez meses, foi anunciado pelo premiê Binyamin Netanyahu no final de novembro.
Após dizer que a ação mostra suas intenções de paz, Netanyahu telefonou ontem ao presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e pediu que ele rejeite o plano que será discutido hoje pela União Europeia para a criação de um Estado palestino com capital na parte oriental de Jerusalém.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Chocante!
Acabei de ver um video, amplamente visitado no Youtube, mostrando um judeu passando de carro por cima de um palestino.
A cena choca tanto, que resolvi não adicionar o vídeo ao meu blog. A selvageria é tamanha, que faz estremecer até o mais cruel dos seres humanos. Depois disso, como de costume, abri os jornais para me atualizar do que acontece no mundo. Como sempre, não havia nenhuma referência à selvageria cometida pelo judeu. Se fosse o contrário, tenho certeza que a Rede Globo, o SBT, a Record e todos os outros canais estariam mostrando e repetindo a cena incalsávelmente, invocando o holocausto e fazendo o mundo morrer de peninha dos judeus. Como se trata de um palestino, os meios de comunicação não deram a mínima atenção. É como se a vida de um palestino, um ser humano, um pessoa, um cidadão...não valesse nada, só porque continua afirmando ser um palestino. Cadê a imparcialidade da mídia brasileira? Cadê os judeus bonzinhos que se dizem pessoas do bem e distribuem prêmios à torto e direito na televisão, fazendo o povo brasileiro acreditar que são merecedores de canonização?
A cena choca tanto, que resolvi não adicionar o vídeo ao meu blog. A selvageria é tamanha, que faz estremecer até o mais cruel dos seres humanos. Depois disso, como de costume, abri os jornais para me atualizar do que acontece no mundo. Como sempre, não havia nenhuma referência à selvageria cometida pelo judeu. Se fosse o contrário, tenho certeza que a Rede Globo, o SBT, a Record e todos os outros canais estariam mostrando e repetindo a cena incalsávelmente, invocando o holocausto e fazendo o mundo morrer de peninha dos judeus. Como se trata de um palestino, os meios de comunicação não deram a mínima atenção. É como se a vida de um palestino, um ser humano, um pessoa, um cidadão...não valesse nada, só porque continua afirmando ser um palestino. Cadê a imparcialidade da mídia brasileira? Cadê os judeus bonzinhos que se dizem pessoas do bem e distribuem prêmios à torto e direito na televisão, fazendo o povo brasileiro acreditar que são merecedores de canonização?
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Perguntinha!
Por que a imprensa não mencionou sequer uma única palavrinha sobre o Dia da Solidariedade com o Povo Palestino? Será que a notícia da vaquinha que quebrou a pata é mais importante?
Solidariedade
Em nome de todos os palestinos, agradeço ao Governo da República Federativa do Brasil pela firme posição em prol do estabelecimento do Estado da Palestina, do direito dos palestinos ao retorno e do respeito aos direitos inalienáveis do povo palestino.
Agência de Notícias Brasil-Árabe
Brasília presta homenagem a palestinos
Data: 03/12/2009
Marina Sarruf
Para marcar o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, o Itamaraty e a ONU inauguram a exposição 'A Questão Palestina e as Nações Unidas'. O Senado realizou ato solene.
São Paulo – Brasília prestou nesta quarta-feira (02) duas homenagens ao povo palestino para marcar o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. No final da tarde, o Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (UNIC Rio) e o Ministério das Relações Exteriores inauguraram no Palácio do Itamaraty a exposição “A Questão Palestina e as Nações Unidas”, que mostra o envolvimento da organização com país árabe. De manhã, foi a vez do Senado Federal, que realizou um ato solene.
A exposição teve a participação do embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, e do diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa. A história da ONU com o povo palestino é mostrada por painéis com fotos e texto. A mostra ficará aberta ao público até o dia 11 de dezembro.
Senadores, deputados e diplomatas também prestaram homenagem aos palestinos no Senado. “Nosso povo expressa a sua profunda gratidão por esta solidariedade e apoio a sua justa causa. Esse apoio e solidariedade têm contribuído para o fortalecimento das nossas reivindicações ao longo das várias décadas de luta contra a injustiça, a opressão e ocupação militar israelense”, afirmou em discurso o embaixador da Palestina.
De acordo com Summa, é possível existir uma convivência pacífica entre israelenses e palestinos, como acontece no Brasil. Mas essa convivência só pode ocorrer quando há justiça, e em sua opinião, os palestinos são injustiçados e “desrespeitados há décadas”.
Alzeben também aposta no apoio do Brasil para o sucesso da criação de um Estado palestino. “Acreditamos que o Brasil tem um papel na história e na próxima criação do Estado de Palestina. Confiamos no Brasil”, acrescentou o embaixador em seu discurso.
No mundo inteiro, a ONU, por meio da agência para os refugiados palestinos (Unwra), atende 4,7 milhões de pessoas. A Unwra, que vai completar 60 anos, atendia, no início das suas atividades, 800 mil palestinos. Segundo informações da Agência Senado, Summa lamentou que a agência da ONU, criada para funcionar temporariamente, tenha que dar apoio a tantas pessoas até hoje.
A homenagem no Senado foi realizada a pedido do deputado Nilson Mourão e do senador João Pedro (PT-AM). O Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino é celebrado todo dia 29 de novembro, data que remete à aprovação da resolução da partilha da Palestina, em 1947. Neste ano a data caiu num domingo, daí a realização das cerimônias somente hoje.
Agência de Notícias Brasil-Árabe
Brasília presta homenagem a palestinos
Data: 03/12/2009
Marina Sarruf
Para marcar o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, o Itamaraty e a ONU inauguram a exposição 'A Questão Palestina e as Nações Unidas'. O Senado realizou ato solene.
São Paulo – Brasília prestou nesta quarta-feira (02) duas homenagens ao povo palestino para marcar o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. No final da tarde, o Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (UNIC Rio) e o Ministério das Relações Exteriores inauguraram no Palácio do Itamaraty a exposição “A Questão Palestina e as Nações Unidas”, que mostra o envolvimento da organização com país árabe. De manhã, foi a vez do Senado Federal, que realizou um ato solene.
A exposição teve a participação do embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, e do diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa. A história da ONU com o povo palestino é mostrada por painéis com fotos e texto. A mostra ficará aberta ao público até o dia 11 de dezembro.
Senadores, deputados e diplomatas também prestaram homenagem aos palestinos no Senado. “Nosso povo expressa a sua profunda gratidão por esta solidariedade e apoio a sua justa causa. Esse apoio e solidariedade têm contribuído para o fortalecimento das nossas reivindicações ao longo das várias décadas de luta contra a injustiça, a opressão e ocupação militar israelense”, afirmou em discurso o embaixador da Palestina.
De acordo com Summa, é possível existir uma convivência pacífica entre israelenses e palestinos, como acontece no Brasil. Mas essa convivência só pode ocorrer quando há justiça, e em sua opinião, os palestinos são injustiçados e “desrespeitados há décadas”.
Alzeben também aposta no apoio do Brasil para o sucesso da criação de um Estado palestino. “Acreditamos que o Brasil tem um papel na história e na próxima criação do Estado de Palestina. Confiamos no Brasil”, acrescentou o embaixador em seu discurso.
No mundo inteiro, a ONU, por meio da agência para os refugiados palestinos (Unwra), atende 4,7 milhões de pessoas. A Unwra, que vai completar 60 anos, atendia, no início das suas atividades, 800 mil palestinos. Segundo informações da Agência Senado, Summa lamentou que a agência da ONU, criada para funcionar temporariamente, tenha que dar apoio a tantas pessoas até hoje.
A homenagem no Senado foi realizada a pedido do deputado Nilson Mourão e do senador João Pedro (PT-AM). O Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino é celebrado todo dia 29 de novembro, data que remete à aprovação da resolução da partilha da Palestina, em 1947. Neste ano a data caiu num domingo, daí a realização das cerimônias somente hoje.
Quem é o algoz?
Olha, tem dias que dá vontade de fechar o jornal e não saber de mais nada. Pena que não consigo me calar diante de certas notícias. Dê uma olhada na notícia abaixo e tente me dizer quem é o algoz. Pois é, fica difícil saber, já que a Folha de São Paulo começou a notícia dizendo que uma ONG judia defende os direitos dos palestinos. Que bonitinho! Em seguida, diz que quase cinco mil palestinos de Jerusalém perderam o direito de viver em sua cidade natal e joga a culpa no governo anterior de Israel. Depois diz que os palestinos acusam Israel de querer judaizar Jerusalém. Mas peraí, expulsar nativos de sua cidade natal e adulterar a demografia original de uma cidade não é crime internacional? Por que a Folha de São Paulo não caiu matando encima de Israel nesta notícia e mostrando todas as injustiças cometidas por ela? Ah, é que o ombudsman (aquele cara que define o que vai e o que não vai ser publicado) é judeu!
Folha de S. Paulo
Revogação de vistos palestinos bate recorde
Data: 03/12/2009
Crédito: EFE
EFE
O número de palestinos que perderam o direito de viver em Jerusalém atingiu o nível mais alto da história, segundo anunciou ontem a ONG pacifista israelense Hamoked.
Pelas cifras da organização, 4.577 palestinos tiveram sua autorização de residência revogada em 2008 -mais da metade do total acumulado em 40 anos. Os números se referem ao governo de Ehud Olmert, tido como mais conciliador que o atual.
A maioria dos palestinos de Jerusalém não tem cidadania israelense e vive na cidade graças a uma permissão que pode ser revogada em função de critérios administrativos tidos como segregacionistas pelos palestinos, que acusam Israel de querer "judaizar" a área.
Folha de S. Paulo
Revogação de vistos palestinos bate recorde
Data: 03/12/2009
Crédito: EFE
EFE
O número de palestinos que perderam o direito de viver em Jerusalém atingiu o nível mais alto da história, segundo anunciou ontem a ONG pacifista israelense Hamoked.
Pelas cifras da organização, 4.577 palestinos tiveram sua autorização de residência revogada em 2008 -mais da metade do total acumulado em 40 anos. Os números se referem ao governo de Ehud Olmert, tido como mais conciliador que o atual.
A maioria dos palestinos de Jerusalém não tem cidadania israelense e vive na cidade graças a uma permissão que pode ser revogada em função de critérios administrativos tidos como segregacionistas pelos palestinos, que acusam Israel de querer "judaizar" a área.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Quanta bobagem!
Ah Rodrigo Craveiro! Este artigo que você escreveu com tanto orgulho, cabe direitinho para Israel. É só você trocar os nomes dos macacos, quer dizer, os líderes e você terá uma perfeita visão da ameaça que Israel representa para o Oriente Médio. Muito mais do que o Irã. Vai, faz a troca de nomes e de país para que você tenha uma noção mais clara da realidade do Oriente Médio. É muito fácil arrotar opiniões de longe. Difícil é ter discernimento, isenção e imparcialidade ao estudar o processo de armamento da região. Os judeus continuam a ser uma ameaça muito mais letal para os árabes do que o contrário.
Correio Braziliense
O centro do universo / Artigo
Data: 01/12/2009
Crédito: Rodrigo Craveiro
“Dê cérebro a um macaco e ele jurará ser o centro do universo.” Com um respeitoso pedido de licença, a troca do cérebro pelo “poder” e do macaco por um “homem polêmico”, faz com que o provérbio caia como luva para o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad. Depois de refutar a existência do Holocausto e declarar-se inimigo de Israel, o mandatário — uma espécie de marionete do aiatolá Ali Khamenei — resolveu desafiar o mundo. O anúncio da construção de 10 usinas nucleares é uma bofetada na comunidade internacional, capaz até mesmo de levar a república teocrática islâmica à guerra. A resposta à resolução da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) soa como um indicativo de que o Irã fechou-se ao diálogo. No âmbito interno, Ahmadinejad consegue capitalizar apoio entre os muçulmanos mais conservadores, ao encarnar a figura de um chefe de Estado capaz de intimidar o Ocidente e ao tratar o programa nuclear iraniano como uma questão de orgulho nacional.
O fortalecimento de um regime já considerado linha-dura, no entanto, começa a entrar por um eixo perigoso. Ahmadinejad pode se ver preso à sua própria armadilha. Cada aumento da retórica de confrontação corresponde a uma tentativa de barganha. Teerã busca obter vantagens políticas e econômicas, além de procrastinar punições ao seu programa de energia nuclear. A radicalização pode dar ao Ocidente a percepção de que qualquer jogada diplomática é insustentável. Seria um convite ao crescente isolamento internacional e, em última instância, às bombas. O próprio presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, avisou na semana passada: “Se o Irã se recusar a cumprir com suas obrigações, será responsável pelo isolamento crescente e pelas consequências”.
Talvez o que impeça a abertura de um novo front — além do Afeganistão e do Iraque — seja o fato de a Rússia manter estreita aliança com os iranianos. Moscou anunciou que construirá a usina nuclear de Bushehr, no sudoeste do Irã, um projeto orçado em US$ 1 bilhão. Tudo o que os Estados Unidos menos querem é a reativação de uma Guerra Fria com os russos. Uma situação de conflito armado teria consequências funestas: além de empurrar o Kremlin para o combate, recrutaria milhares de homens-bomba xiitas e lançaria o Oriente Médio no abismo. Ahmadinejad sabe que tal cenário seria um pântano coberto por lama pegajosa para Washington. Talvez por isso ele mantenha a postura desafiadora e siga acreditando ser o centro do universo.
Correio Braziliense
O centro do universo / Artigo
Data: 01/12/2009
Crédito: Rodrigo Craveiro
“Dê cérebro a um macaco e ele jurará ser o centro do universo.” Com um respeitoso pedido de licença, a troca do cérebro pelo “poder” e do macaco por um “homem polêmico”, faz com que o provérbio caia como luva para o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad. Depois de refutar a existência do Holocausto e declarar-se inimigo de Israel, o mandatário — uma espécie de marionete do aiatolá Ali Khamenei — resolveu desafiar o mundo. O anúncio da construção de 10 usinas nucleares é uma bofetada na comunidade internacional, capaz até mesmo de levar a república teocrática islâmica à guerra. A resposta à resolução da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) soa como um indicativo de que o Irã fechou-se ao diálogo. No âmbito interno, Ahmadinejad consegue capitalizar apoio entre os muçulmanos mais conservadores, ao encarnar a figura de um chefe de Estado capaz de intimidar o Ocidente e ao tratar o programa nuclear iraniano como uma questão de orgulho nacional.
O fortalecimento de um regime já considerado linha-dura, no entanto, começa a entrar por um eixo perigoso. Ahmadinejad pode se ver preso à sua própria armadilha. Cada aumento da retórica de confrontação corresponde a uma tentativa de barganha. Teerã busca obter vantagens políticas e econômicas, além de procrastinar punições ao seu programa de energia nuclear. A radicalização pode dar ao Ocidente a percepção de que qualquer jogada diplomática é insustentável. Seria um convite ao crescente isolamento internacional e, em última instância, às bombas. O próprio presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, avisou na semana passada: “Se o Irã se recusar a cumprir com suas obrigações, será responsável pelo isolamento crescente e pelas consequências”.
Talvez o que impeça a abertura de um novo front — além do Afeganistão e do Iraque — seja o fato de a Rússia manter estreita aliança com os iranianos. Moscou anunciou que construirá a usina nuclear de Bushehr, no sudoeste do Irã, um projeto orçado em US$ 1 bilhão. Tudo o que os Estados Unidos menos querem é a reativação de uma Guerra Fria com os russos. Uma situação de conflito armado teria consequências funestas: além de empurrar o Kremlin para o combate, recrutaria milhares de homens-bomba xiitas e lançaria o Oriente Médio no abismo. Ahmadinejad sabe que tal cenário seria um pântano coberto por lama pegajosa para Washington. Talvez por isso ele mantenha a postura desafiadora e siga acreditando ser o centro do universo.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
1000 X 1
Quanto vale a vida de um palestino? Se os judeus querem trocar quase mil prisioneiros por um judeu, então quanto vale um palestino? Pela primeira vez, os judeus anunciaram um número de presos palestinos (leia-se adolescentes que jogaram pedras em tanques e foram presas sem direito de defesa) e ainda determinaram com quantos palestinos se troca um judeu. Até Hitler foi mais piedoso!
Correio Braziliense
980 palestinos livres
Data: 30/11/2009
O governo de Israel está disposto a libertar 980 prisioneiros palestinos em troca do soldado israelense Gilad Shalit, capturado há mais de três anos na Faixa de Gaza. Em uma audiência ante a Suprema Corte de Israel, o procurador de Estado mencionou pela primeira vez o número de detidos palestinos que poderão ser libertados dentro de um eventual acordo com o movimento islamita Hamas. O procurador disse que 450 presos serão escolhidos pelo Hamas, em cujo poder se encontra o soldado Shalit, enquanto Israel determinará a lista dos outros 530 prisioneiros.
Correio Braziliense
980 palestinos livres
Data: 30/11/2009
O governo de Israel está disposto a libertar 980 prisioneiros palestinos em troca do soldado israelense Gilad Shalit, capturado há mais de três anos na Faixa de Gaza. Em uma audiência ante a Suprema Corte de Israel, o procurador de Estado mencionou pela primeira vez o número de detidos palestinos que poderão ser libertados dentro de um eventual acordo com o movimento islamita Hamas. O procurador disse que 450 presos serão escolhidos pelo Hamas, em cujo poder se encontra o soldado Shalit, enquanto Israel determinará a lista dos outros 530 prisioneiros.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Márua
Já fazia um tempo que ela planejava visitar Jerusalém, porém não surgia a oportunidade. Seu vilarejo localizava-se nas proximidades da capital da Palestina, mas os tempos eram de muita dificuldade. Neste dia, tudo tinha dado certo, tanto que seu vestido bordado e seu véu estavam à postos, prontinhos para serem usados, assim que o ônibus chegasse ao vilarejo. Sua mãe, Khadija, não estava lá muito animada, pois as dores do reumatismo estavam piorando. Porém, seu pai, Jamal, estava empolgado com a viagem, já que venderia na capital toda a sua produção de ervas aromáticas à um comerciante de sua confiança.
O ônibus buzinou anunciando sua chegada e Márua apressou-se a trajar seu vestido e cobrir os negros e lisos cabelos com o véu branco. Jamal prometeu à filha leva-la para o mercado de Jerusalém, para comprar uma nova peça de tecido, linhas e agulhas para costurar e bordar um novo Thoub, o vestido palestino. Khadija bem que gostaria de compartilhar do ânimo de sua família, mas sentia-se particularmente cansada naquele dia.
Pouco antes de partir, Khadija desistiu da viagem enquanto Jamal e Márua corriam para alcançar o ônibus. Deixaram para trás uma núvem de poeira e o vulto de Khadija acenando da janela.
Márua nem se lembrava mais que as ruas de Jerusalém eram cobertas de paralelepípedos irregulares, mas que formavam um desenho psicodélico, do qual era difícil desviar os olhos. Andou assim, de olhar baixo, até chegar à loja do comerciante, amigo de seu pai. Lá eles venderam quatro cestas de ervas, o que rendeu à Jamal um bom dinheiro. Alegre com o bom negócio, Jamal disse à Márua que cumpriria com a promessa de comprar-lhe uma peça de tecido e as linhas. Dirigiram-se ao mercado, na parte antiga de Jerusalém, pelas ruas onde Jesus Cristo andou. Logo na entrada no mercado havia um tanque de guerra, verde musgo, assustador. Márua parou e seu pai colocou a mão no bolso para tirar o documento de identidade que deveria apresentar ao soldado judeu que deles se aproximava. Jamal e Márua não entenderam nada quando o soldado raivoso apontou-lhes a arma e atirou, antes mesmo que pudessem reagir. Sentiram o peito queimar com as balas que o atravessam, enquanto o soldado raivoso concluía que não havia arma alguma, mas sim um documento de identidade. Sem remorsos, o soldado judeu mandou que todos se afastassem, enquanto os outros soldados aproximavam-se apontando mais armas para Jamal e Márua.
O céu escureceu.. Márua caiu sobre o peito de Jamal, que dava seu último suspiro, enquanto o sangue dos dois regava o chão de paralelepípedos psicodélicos. Este mesmo sangue que manchava a entrada da velha Jerusalém, levou consigo o sonho de Jamal de dar à Khadija uma nova pulseira de ouro e à Márua, o seu tão sonhado vestido. As balas do judeu raivoso abreviaram a vida de Márua e de Jamal, enquanto Khadija agonizava de uma dor repentina no peito. Foi assim que acabou mais uma família palestina.
O ônibus buzinou anunciando sua chegada e Márua apressou-se a trajar seu vestido e cobrir os negros e lisos cabelos com o véu branco. Jamal prometeu à filha leva-la para o mercado de Jerusalém, para comprar uma nova peça de tecido, linhas e agulhas para costurar e bordar um novo Thoub, o vestido palestino. Khadija bem que gostaria de compartilhar do ânimo de sua família, mas sentia-se particularmente cansada naquele dia.
Pouco antes de partir, Khadija desistiu da viagem enquanto Jamal e Márua corriam para alcançar o ônibus. Deixaram para trás uma núvem de poeira e o vulto de Khadija acenando da janela.
Márua nem se lembrava mais que as ruas de Jerusalém eram cobertas de paralelepípedos irregulares, mas que formavam um desenho psicodélico, do qual era difícil desviar os olhos. Andou assim, de olhar baixo, até chegar à loja do comerciante, amigo de seu pai. Lá eles venderam quatro cestas de ervas, o que rendeu à Jamal um bom dinheiro. Alegre com o bom negócio, Jamal disse à Márua que cumpriria com a promessa de comprar-lhe uma peça de tecido e as linhas. Dirigiram-se ao mercado, na parte antiga de Jerusalém, pelas ruas onde Jesus Cristo andou. Logo na entrada no mercado havia um tanque de guerra, verde musgo, assustador. Márua parou e seu pai colocou a mão no bolso para tirar o documento de identidade que deveria apresentar ao soldado judeu que deles se aproximava. Jamal e Márua não entenderam nada quando o soldado raivoso apontou-lhes a arma e atirou, antes mesmo que pudessem reagir. Sentiram o peito queimar com as balas que o atravessam, enquanto o soldado raivoso concluía que não havia arma alguma, mas sim um documento de identidade. Sem remorsos, o soldado judeu mandou que todos se afastassem, enquanto os outros soldados aproximavam-se apontando mais armas para Jamal e Márua.
O céu escureceu.. Márua caiu sobre o peito de Jamal, que dava seu último suspiro, enquanto o sangue dos dois regava o chão de paralelepípedos psicodélicos. Este mesmo sangue que manchava a entrada da velha Jerusalém, levou consigo o sonho de Jamal de dar à Khadija uma nova pulseira de ouro e à Márua, o seu tão sonhado vestido. As balas do judeu raivoso abreviaram a vida de Márua e de Jamal, enquanto Khadija agonizava de uma dor repentina no peito. Foi assim que acabou mais uma família palestina.
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