Vou pedir ao Obama para me dar um cursinho sobre "a arte de ficar em cima do muro". Essa foi de lascar!
O Estado de S. Paulo
Obama reforça apoio à segurança de Israel
Data: 29/01/2010
Oriente Médio
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ontem que nunca hesitou em apoiar a segurança de Israel, mas insistiu que a Casa Branca também está comprometida com a causa palestina. Obama afirmou que trabalha para fortalecer o diálogo entre as partes e culpou as políticas internas israelense e palestina pelo impasse na negociação.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Cuidado!
Uma notícia publicada no jornal Zero Hora, nesta data, diz que o Presidente Lula passou mal depois de assistir à cerimônia de homenagem às vítimas do holocausto em Recife, tendo um quadro de hipertensão.
Cuidado Senhor Presidente! Todo cuidado é pouco quando se trata de judeus, ainda mais depois que o senhor declarou estar disposto a dialogar com o Hamas e de ter recebido a visita do presidente iraniano no Brasil, considerado o inimigo da vez dos judeus. O rancor judeu não tem limite!
Cuidado Senhor Presidente! Todo cuidado é pouco quando se trata de judeus, ainda mais depois que o senhor declarou estar disposto a dialogar com o Hamas e de ter recebido a visita do presidente iraniano no Brasil, considerado o inimigo da vez dos judeus. O rancor judeu não tem limite!
Quanta bobagem!
Uau! Uma notícia idiota como esta mereceu tanto espaço no O Globo? Estou pasma! Quanta bobagem a imprensa brasileira se presta a publicar.
Quanto ao maluco judeu, esta atitude foi plagiada do jornalista iraquiano que atirou o sapato contra George Bush! Olha lá, você pode ser processado por plágio! (Risos)
O Globo
Sapatada derruba juíza na Suprema Corte de Israel
Data: 28/01/2010
Susto e óculos quebrados
JERUSALÉM. A presidente da Suprema Corte de Justiça de Israel, Dorit Beinish, foi agredida ontem com uma sapatada durante uma audiência sobre o uso medicinal da maconha. O impacto do golpe foi tão forte que derrubou a juíza da cadeira e quebrou seus óculos. O agressor, um israelense identificado como Pini Cohen, de 52 anos, ainda atirou o segundo par do sapato contra Beinish antes de ser contido pela segurança e preso.
— Ele gritava: “Você é corrupta! Arruinou nossas vidas e será corrupta a vida inteira.” Parecia louco. Beinish caiu e, por uns instantes, parecia inconsciente.
Ficamos todos histéricos — contou o porta-voz do tribunal, Shai Meir, ao jornal “Yediot Ahronot”.
O ataque aconteceu durante uma sessão em que a juíza avaliava o pedido de uma organização local para operar uma estufa de maconha para fins medicinais no norte do país. As primeiras investigações mostram que Cohen não tinha qualquer relação com a audiência.
A audiência foi interrompida, mas, recomposta do susto, Beinish fez questão de voltar em pouco tempo, garantindo estar bem. Interrogado, Cohen disse que o ato foi um gesto de vingança por um veredicto que lhe fora desfavorável na Vara de Família, no passado.
Apesar de se dizer arrependido, ele ficará preso pelo menos até que terminem as investigações sobre sua motivação e estado de saúde mental.
Cohen já havia sido expulso do tribunal ao gritar contra a presidente da Suprema Corte em outra audiência. Em outro incidente, foi condenado por uma agressão contra seu próprio advogado e especulase ainda que seja ele o autor de várias ameaças a um juiz da Vara de Família.
Quanto ao maluco judeu, esta atitude foi plagiada do jornalista iraquiano que atirou o sapato contra George Bush! Olha lá, você pode ser processado por plágio! (Risos)
O Globo
Sapatada derruba juíza na Suprema Corte de Israel
Data: 28/01/2010
Susto e óculos quebrados
JERUSALÉM. A presidente da Suprema Corte de Justiça de Israel, Dorit Beinish, foi agredida ontem com uma sapatada durante uma audiência sobre o uso medicinal da maconha. O impacto do golpe foi tão forte que derrubou a juíza da cadeira e quebrou seus óculos. O agressor, um israelense identificado como Pini Cohen, de 52 anos, ainda atirou o segundo par do sapato contra Beinish antes de ser contido pela segurança e preso.
— Ele gritava: “Você é corrupta! Arruinou nossas vidas e será corrupta a vida inteira.” Parecia louco. Beinish caiu e, por uns instantes, parecia inconsciente.
Ficamos todos histéricos — contou o porta-voz do tribunal, Shai Meir, ao jornal “Yediot Ahronot”.
O ataque aconteceu durante uma sessão em que a juíza avaliava o pedido de uma organização local para operar uma estufa de maconha para fins medicinais no norte do país. As primeiras investigações mostram que Cohen não tinha qualquer relação com a audiência.
A audiência foi interrompida, mas, recomposta do susto, Beinish fez questão de voltar em pouco tempo, garantindo estar bem. Interrogado, Cohen disse que o ato foi um gesto de vingança por um veredicto que lhe fora desfavorável na Vara de Família, no passado.
Apesar de se dizer arrependido, ele ficará preso pelo menos até que terminem as investigações sobre sua motivação e estado de saúde mental.
Cohen já havia sido expulso do tribunal ao gritar contra a presidente da Suprema Corte em outra audiência. Em outro incidente, foi condenado por uma agressão contra seu próprio advogado e especulase ainda que seja ele o autor de várias ameaças a um juiz da Vara de Família.
É isso aí!
O Estado de S. Paulo
Lula defende Brasil como mediador
Data: 28/01/2010
Clarissa Oliveira e João Domingos, de Recife
Diante de uma plateia de líderes da comunidade judaica, em homenagem anual às vítimas do Holocausto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou-se ontem como mediador do conflito no Oriente Médio. Em mais um passo na estratégia brasileira para ganhar espaço na cena internacional, Lula aproveitou um palanque montado em frente à primeira sinagoga construída nas Américas, em Recife, para exaltar a "tradição pacifista" do Brasil. Lembrando que está prestes a se despedir do cargo, ele avisou que, em março, visitará novamente Israel, Palestina e Jordânia. "Mais uma vez, em nome do povo brasileiro, levarei até lá nossa mensagem de tolerância e de paz. Nossa convicção em defesa do diálogo", afirmou.
Lula defende Brasil como mediador
Data: 28/01/2010
Clarissa Oliveira e João Domingos, de Recife
Diante de uma plateia de líderes da comunidade judaica, em homenagem anual às vítimas do Holocausto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou-se ontem como mediador do conflito no Oriente Médio. Em mais um passo na estratégia brasileira para ganhar espaço na cena internacional, Lula aproveitou um palanque montado em frente à primeira sinagoga construída nas Américas, em Recife, para exaltar a "tradição pacifista" do Brasil. Lembrando que está prestes a se despedir do cargo, ele avisou que, em março, visitará novamente Israel, Palestina e Jordânia. "Mais uma vez, em nome do povo brasileiro, levarei até lá nossa mensagem de tolerância e de paz. Nossa convicção em defesa do diálogo", afirmou.
Eu exijo!
Eu também exijo o julgamento dos judeus que matam e queimam palestinos vivos todos os dias, durante seis décadas! Exijo um julgamento justo para quem mata crianças palestinas que mal começaram a andar. Exijo um julgamento justo para os judeus que destroem casas de palestinos para erguer assentamento ilegais. Exijo um julgamento justo para décadas de extermínio, horror, catarse e tentativa de aniquilamento do povo palestino.
Até tu Papa?
Jornal de Brasília
Israel pede julgamento de algozes
Data: 28/01/2010
Foi celebrado ontem, em todo o mundo, o Dia Internacional de Recordação do Holocausto, instituído pela Assembleia Geral da ONU em 2005. O presidente de Israel, Shimon Peres, pediu que os responsáveis ainda vivos pelo massacre de milhões de judeus durante a Segunda Guerra sejam julgados. O apelo foi feito no Parlamento da Alemanha, no 65º aniversário da libertação do campo de Auschwitz pelo então Exército soviético. "Meu pedido a vocês é: por favor, façam tudo para levá-los à Justiça", disse. Dois suspeitos na casa dos 80 anos estão sendo julgados na Alemanha: John Demjanjuk, que nega ter sido um guarda do campo de concentração de Sobibor, e Heinrich Boere, que admitiu envolvimento na morte de civis holandeses, quando era membro da SS, organização paramilitar da era nazista. Promotores alemães tentam abrir vários outros casos. "Isso não é vingança aos nossos olhos. É uma lição educacional", argumentou Peres, que também falou sobre a preocupação israelense com o Irã, notando que "esse regime é um perigo para o mundo todo". O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, recebeu críticas de diversas nações ao questionar o Holocausto. Além disso, Israel, os Estados Unidos e outros países afirmam que Teerã mantém um programa secreto de produção de armas nucleares, o que o governo iraniano nega.
PAPA CONDENA ÓDIO
O papa Bento XVI condenou ontem, diante de milhares de fiéis que assistiram, no Vaticano, à audiência pública das quartas-feiras, o "cego ódio racial e religioso" que levou os nazistas a matar milhões de pessoas nos campos de extermínio, na maioria judeus, e fez votos para que "nunca se repitam crimes de tão inaudita ferocidade". O pontífice acrescentou que ontem se lembraram todas as vítimas desses crimes, "especialmente da aniquilação planejada dos judeus". Ele rogou a Deus "que ilumine corações e mentes das pessoas "para que nunca se repitam semelhantes tragédias". No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaria, ontem à noite, da cerimônia pelo Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto na Sinagoga Kahal Zur Israel, em Recife, aproveitando sua viagem à capital pernambucana.
Até tu Papa?
Jornal de Brasília
Israel pede julgamento de algozes
Data: 28/01/2010
Foi celebrado ontem, em todo o mundo, o Dia Internacional de Recordação do Holocausto, instituído pela Assembleia Geral da ONU em 2005. O presidente de Israel, Shimon Peres, pediu que os responsáveis ainda vivos pelo massacre de milhões de judeus durante a Segunda Guerra sejam julgados. O apelo foi feito no Parlamento da Alemanha, no 65º aniversário da libertação do campo de Auschwitz pelo então Exército soviético. "Meu pedido a vocês é: por favor, façam tudo para levá-los à Justiça", disse. Dois suspeitos na casa dos 80 anos estão sendo julgados na Alemanha: John Demjanjuk, que nega ter sido um guarda do campo de concentração de Sobibor, e Heinrich Boere, que admitiu envolvimento na morte de civis holandeses, quando era membro da SS, organização paramilitar da era nazista. Promotores alemães tentam abrir vários outros casos. "Isso não é vingança aos nossos olhos. É uma lição educacional", argumentou Peres, que também falou sobre a preocupação israelense com o Irã, notando que "esse regime é um perigo para o mundo todo". O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, recebeu críticas de diversas nações ao questionar o Holocausto. Além disso, Israel, os Estados Unidos e outros países afirmam que Teerã mantém um programa secreto de produção de armas nucleares, o que o governo iraniano nega.
PAPA CONDENA ÓDIO
O papa Bento XVI condenou ontem, diante de milhares de fiéis que assistiram, no Vaticano, à audiência pública das quartas-feiras, o "cego ódio racial e religioso" que levou os nazistas a matar milhões de pessoas nos campos de extermínio, na maioria judeus, e fez votos para que "nunca se repitam crimes de tão inaudita ferocidade". O pontífice acrescentou que ontem se lembraram todas as vítimas desses crimes, "especialmente da aniquilação planejada dos judeus". Ele rogou a Deus "que ilumine corações e mentes das pessoas "para que nunca se repitam semelhantes tragédias". No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaria, ontem à noite, da cerimônia pelo Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto na Sinagoga Kahal Zur Israel, em Recife, aproveitando sua viagem à capital pernambucana.
Refugiados palestinos no Brasil
Em outras palavras, as autoridades competentes estão dizendo: "Que se danem"! Só não entendo por que continuam a empregar o termo "ajuda humanitária", já que o tratamento dispensado aos refugiados é totalmente desumano.
Jornal de Brasília
Palestinos vivem nas ruas
Data: 28/01/2010
Três famílias reclamam da falta de auxílio por parte de programa da ONU.
Marina Marquez
Três famílias de refugiados palestinos estão vivendo há 55 dias nas ruas de Brasília. Acampados em sete barracas em frente à Mesquita Centro Islâmico do Brasil, na 912 Norte, se alimentam de doações de pessoas que passam na rua e usam os banheiros da Mesquita, quando deixam, para lavar o rosto e se esconder da chuva. As famílias vieram para o Brasil com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados e ficaram dois anos no Rio Grande do Sul. Com o fim do programa, no ano passado vieram para Brasília em busca de ajuda e documentação para voltar ao país de origem. Nem isso conseguiram. "Para nos trazer para o Brasil, falaram sobre um programa humanitário, o lugar que nosso filhos teriam um futuro melhor, condições de saúde e sobrevivência melhor que o acampamento que viviamos. Onde está isso tudo? Aqui nas ruas onde estamos morrendo?", questiona Hussam Odeh, de 35 anos, o único deles que fala um pouco de português. Todos os outros só falam árabe e comunicam-se apenas entre si. "Não falaram sobre a situação horrível que iamos encontrar no Brasil, as dificuldades, sobre a duração do programa e qual seria nosso destino quando ele acabasse", diz Hussam.
Hussem saiu do campo de Ruweished, na Jordânia, com as famílias dos irmãos, esposa e a mãe. Seu filho, Sani, nasceu no Brasil, na cidade de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, assim como a filha de um dos irmãos. Durante os dois anos que tiveram auxílio do ACNUR, ele fez alguns meses de aulas de português. Recebia algum dinheiro para ajudar nos remédios e comida. Com o fim do programa, tudo acabou. Um dos irmãos tem problemas no pulmão e tem que passar o dia todo com oxigênio ligado ao corpo. Só o táxi para levá-lo no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) a cada quatro dias, para recarregar o oxigênio, custa R$ 80. "Quando alguém dos prédios aqui perto ajuda levar ele, ou dá o dinheiro para o carro, conseguimos ir, se não, ficamos esperando a sorte.
Desejo é de retornar
Atualmente o Brasil tem cerca de 3,7 mil refugiados reconhecidos pelo governo, provenientes de 69 países diferentes. Da turma de refugiados palestinos, a maioria se adaptou ao país. Segundo a ACNUR, entre os maiores de 17 anos, 55% estão trabalhando ou têm outra forma de geração de renda. 25% dos homens entre 18 e 59 anos que chegaram solteiros estão casados com brasileiras. Apesar da dificuldade que sabe que vai reencontrar na Palestina, Hussem garante que a única coisa que quer é voltar para o país. Onde, segundo ele, por mais que tenha guerra, ele fala a língua, tem pessoas que podem ajudar e alguma visão de
futuro. "Estou cansado demais. Quero trabalhar para manter meus parentes, mas como aqui? Só queremos voltar. Viemos para conseguir um documento, passaporte, mas já procuramos tudo que disseram e todos falam que não podem fazer nada por nós", diz. O ACNUR, programa que trouxe as três famílias para o Brasil, foi criado pela Assembleia Geral da ONU, em 14 de dezembro de 1950 para proteger e assistir às vítimas de perseguição, da violência e da intolerância. No Brasil, atua em cooperação com o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), ligado ao Ministério da Justiça e algumas Organizações Não-Governamentais (ONGs) para proteger os refugiados. De acordo com a assessoria de imprensa do ACNUR, essas famílias fazem parte de um grupo de 108 pessoas (homens, mulheres e crianças) que chegaram ao Brasil entre setembro e outubro de 2007, pelo programa do governo brasileiro de apoio à comunidade internacional e com apoio da ACNUR. A decisão, segundo eles, foi de caráter humanitário devido às condições de vida que levavam no campo de Ruweished. Segundo a assessoria, todos eles foram informados sobre aspectos econômicos, sociais e culturais do Brasil e sobre seus direitos e deveres como refugiados sob a proteção do Estado Brasileiro, inclusive dos desafios para a integração em um novo país. No Brasil tiveram assistência para pagamento de aluguel, auxílio financeiro para as aulas de português, acompanhamento médico e oferta de medicamentos, emissão de documentos, entre outras coisas. A assessoria informou ainda que a assistência, que deveria terminar entre setembro e outubro de 2009, foi excepcionalmente ampliada até o final do mesmo ano. Para 2010, a assistência foi mantida para os casos mais vulneráveis. Segundo as assessorias de imprensa do ACNUR e do Conare, as famílias que se encontram acampadas em frente à Mesquita de Brasília devem procurar as instituições ligadas ao Programa de Reassentamento Solidário para verificar se estão enquadradas nos critérios de assistência estabelecidos para 2010.
Jornal de Brasília
Palestinos vivem nas ruas
Data: 28/01/2010
Três famílias reclamam da falta de auxílio por parte de programa da ONU.
Marina Marquez
Três famílias de refugiados palestinos estão vivendo há 55 dias nas ruas de Brasília. Acampados em sete barracas em frente à Mesquita Centro Islâmico do Brasil, na 912 Norte, se alimentam de doações de pessoas que passam na rua e usam os banheiros da Mesquita, quando deixam, para lavar o rosto e se esconder da chuva. As famílias vieram para o Brasil com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados e ficaram dois anos no Rio Grande do Sul. Com o fim do programa, no ano passado vieram para Brasília em busca de ajuda e documentação para voltar ao país de origem. Nem isso conseguiram. "Para nos trazer para o Brasil, falaram sobre um programa humanitário, o lugar que nosso filhos teriam um futuro melhor, condições de saúde e sobrevivência melhor que o acampamento que viviamos. Onde está isso tudo? Aqui nas ruas onde estamos morrendo?", questiona Hussam Odeh, de 35 anos, o único deles que fala um pouco de português. Todos os outros só falam árabe e comunicam-se apenas entre si. "Não falaram sobre a situação horrível que iamos encontrar no Brasil, as dificuldades, sobre a duração do programa e qual seria nosso destino quando ele acabasse", diz Hussam.
Hussem saiu do campo de Ruweished, na Jordânia, com as famílias dos irmãos, esposa e a mãe. Seu filho, Sani, nasceu no Brasil, na cidade de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, assim como a filha de um dos irmãos. Durante os dois anos que tiveram auxílio do ACNUR, ele fez alguns meses de aulas de português. Recebia algum dinheiro para ajudar nos remédios e comida. Com o fim do programa, tudo acabou. Um dos irmãos tem problemas no pulmão e tem que passar o dia todo com oxigênio ligado ao corpo. Só o táxi para levá-lo no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) a cada quatro dias, para recarregar o oxigênio, custa R$ 80. "Quando alguém dos prédios aqui perto ajuda levar ele, ou dá o dinheiro para o carro, conseguimos ir, se não, ficamos esperando a sorte.
Desejo é de retornar
Atualmente o Brasil tem cerca de 3,7 mil refugiados reconhecidos pelo governo, provenientes de 69 países diferentes. Da turma de refugiados palestinos, a maioria se adaptou ao país. Segundo a ACNUR, entre os maiores de 17 anos, 55% estão trabalhando ou têm outra forma de geração de renda. 25% dos homens entre 18 e 59 anos que chegaram solteiros estão casados com brasileiras. Apesar da dificuldade que sabe que vai reencontrar na Palestina, Hussem garante que a única coisa que quer é voltar para o país. Onde, segundo ele, por mais que tenha guerra, ele fala a língua, tem pessoas que podem ajudar e alguma visão de
futuro. "Estou cansado demais. Quero trabalhar para manter meus parentes, mas como aqui? Só queremos voltar. Viemos para conseguir um documento, passaporte, mas já procuramos tudo que disseram e todos falam que não podem fazer nada por nós", diz. O ACNUR, programa que trouxe as três famílias para o Brasil, foi criado pela Assembleia Geral da ONU, em 14 de dezembro de 1950 para proteger e assistir às vítimas de perseguição, da violência e da intolerância. No Brasil, atua em cooperação com o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), ligado ao Ministério da Justiça e algumas Organizações Não-Governamentais (ONGs) para proteger os refugiados. De acordo com a assessoria de imprensa do ACNUR, essas famílias fazem parte de um grupo de 108 pessoas (homens, mulheres e crianças) que chegaram ao Brasil entre setembro e outubro de 2007, pelo programa do governo brasileiro de apoio à comunidade internacional e com apoio da ACNUR. A decisão, segundo eles, foi de caráter humanitário devido às condições de vida que levavam no campo de Ruweished. Segundo a assessoria, todos eles foram informados sobre aspectos econômicos, sociais e culturais do Brasil e sobre seus direitos e deveres como refugiados sob a proteção do Estado Brasileiro, inclusive dos desafios para a integração em um novo país. No Brasil tiveram assistência para pagamento de aluguel, auxílio financeiro para as aulas de português, acompanhamento médico e oferta de medicamentos, emissão de documentos, entre outras coisas. A assessoria informou ainda que a assistência, que deveria terminar entre setembro e outubro de 2009, foi excepcionalmente ampliada até o final do mesmo ano. Para 2010, a assistência foi mantida para os casos mais vulneráveis. Segundo as assessorias de imprensa do ACNUR e do Conare, as famílias que se encontram acampadas em frente à Mesquita de Brasília devem procurar as instituições ligadas ao Programa de Reassentamento Solidário para verificar se estão enquadradas nos critérios de assistência estabelecidos para 2010.
De novo o holocauato!
Assisti ontem ao noticiário sobre os 65 anos do holocausto com uma mistura de tédio e repulsa. Tédio porque o assunto já deu tudo o que tinha que dar. Os judeus não dão trégua sobre o assunto nem nos filmes mais romantiquinhos! Ficam reafirmando por todos os meios que são as vítimas da humanidade. E repulsa por causa da hipocrisia. Se eles sentiram na pele o que é ser massacrado e expulso de seu lugar, por que então, quatro anos depois invadiram a Palestina, mataram e expulsaram os palestinos de suas terras e repetiram o horror do holocausto contra outro povo?
Aos que viram o Jornal Nacional, devem ter percebido a expressão de drama na cara do William Bonner ao dizer que os judeus tem medo que o holocausto se repita. Como? Mas já se repetiu e foi repetido justamente pelos próprios judeus contra os palestinos, que sofrem as consequências deste rancor judeu contra a humanidade desde então.
Nós palestinos é que somos as novas vítimas do holocausto. Será que algum dia haverá um tribunal que julgará um judeu por ter jogado fósforo branco numa escola primária palestina e ter matado centenas de criancinhas queimadas por inalar tal bomba química? Cadê a justiça dos humanos? E quem é mesmo a vítima?
Aos que viram o Jornal Nacional, devem ter percebido a expressão de drama na cara do William Bonner ao dizer que os judeus tem medo que o holocausto se repita. Como? Mas já se repetiu e foi repetido justamente pelos próprios judeus contra os palestinos, que sofrem as consequências deste rancor judeu contra a humanidade desde então.
Nós palestinos é que somos as novas vítimas do holocausto. Será que algum dia haverá um tribunal que julgará um judeu por ter jogado fósforo branco numa escola primária palestina e ter matado centenas de criancinhas queimadas por inalar tal bomba química? Cadê a justiça dos humanos? E quem é mesmo a vítima?
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Ridículo!
O parlamento francês aprovou ontem um projeto de lei, apresentado pelo presidente Nikolas Sarkozy, que prevê a proibição do uso de burcas em vias públicas na França. Em tempo, burca é o véu que cobre o rosto das muçulmanas mais conservadoras ou mais tradicionais. Segundo o islamismo, seu uso não é obrigatório. Aliás, a religião muçulmana não obriga seus seguidores à nada, mas sim diz que não é de bom senso a mulher mostrar o corpo para não atraír os olhares masculinos e criar situações de discórdia social. Assim como não é de bom senso ingerir bebidas alcóolicas e carne de porco (comprovado científicamente), tais o malefícios à saúde. Ou seja, o islamismo não passa de código de conduta social que, segundo o Alcorão Sagrado, veio para para facilitar o convício entre os humanos e não o contrário. Até aí tudo bem.
Mas e o que dizer da França, protagonista dos mais importantes passos rumo à liberdade individual que a história já presenciou? Cadê a liberdade individual que os franceses tanto arrotaram na cara do mundo? Esta decisão não passa de arbitrariedade pura e quando a Rainha Elisabeth for visitar a França, eu vou avisa-la para não usar um daqueles chapeuzinhos fofos, com véu na frente, para não ser presa pela polícia francesa. Se é lei, tem que valer para todos, né Carla Bruni? Nada de fantasias sexuais com véu e cara de misteriosa! Senão o Sarkozy manda te prender! Ridículo!
Mas e o que dizer da França, protagonista dos mais importantes passos rumo à liberdade individual que a história já presenciou? Cadê a liberdade individual que os franceses tanto arrotaram na cara do mundo? Esta decisão não passa de arbitrariedade pura e quando a Rainha Elisabeth for visitar a França, eu vou avisa-la para não usar um daqueles chapeuzinhos fofos, com véu na frente, para não ser presa pela polícia francesa. Se é lei, tem que valer para todos, né Carla Bruni? Nada de fantasias sexuais com véu e cara de misteriosa! Senão o Sarkozy manda te prender! Ridículo!
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Ameaça
Ora ora! Mas e as outras pessoas "não arianas" assassinadas pelo Hitler? Estas não merecem nenhuma homenagem? Nenhuma menção? Por que só se fala dos judeus? Segundo a revista Humanus, o número de seis milhões de pessoas é absolutamente questionável e a mentira de que eram seis milhões de judeus então, balela pura! Morreram muitos judeus sim, mas não foram só eles que morreram. Muitos alemães e poloneses pagaram com a vida o fato de não corresponderem às medidas estipuladas para a chamada "raça superior". Coitados, ninguém lembra deles!
Quanto à ameaça do Irã, me poupem de tantas manipulações. A MAIOR AMEAÇA À SEGURANÇA DO ORIENTE MÉDIO É ISRAEL. Desta sim devemos ter medo. É deles o maior poderio nuclear, químico, biológico e bélico da região. E os judeus ainda querem pousar de coitadinhos! Deus nos proteja deste povo maldito!
Correio Braziliense
Holocausto: Netanyahu inaugura exposição/Notas
Data: 26/01/2010
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu abriu ontem uma exposição dedicada aos projetos do campo de extermínio de Auschwitz (Polônia), organizada pelo Memorial da Shoah de Yad Vashem, em Jerusalém.“Há o mal no mundo. Se não o detivermos, ele se propagará. E está prestes a se propagar. Ele ameaça os mesmos, o povo judeu”, declarou Netanyahu. “Há novos apelos ao extermínio do povo judeu”, acrescentou o primeiro-ministro, referindo-se às declarações do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, que manifestou a sua intenção de “riscar Israel do mapa”. Os dirigentes israelenses consideram o Irã uma “ameaça existencial” contra o Estado hebreu em razão de seu programa nuclear
Quanto à ameaça do Irã, me poupem de tantas manipulações. A MAIOR AMEAÇA À SEGURANÇA DO ORIENTE MÉDIO É ISRAEL. Desta sim devemos ter medo. É deles o maior poderio nuclear, químico, biológico e bélico da região. E os judeus ainda querem pousar de coitadinhos! Deus nos proteja deste povo maldito!
Correio Braziliense
Holocausto: Netanyahu inaugura exposição/Notas
Data: 26/01/2010
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu abriu ontem uma exposição dedicada aos projetos do campo de extermínio de Auschwitz (Polônia), organizada pelo Memorial da Shoah de Yad Vashem, em Jerusalém.“Há o mal no mundo. Se não o detivermos, ele se propagará. E está prestes a se propagar. Ele ameaça os mesmos, o povo judeu”, declarou Netanyahu. “Há novos apelos ao extermínio do povo judeu”, acrescentou o primeiro-ministro, referindo-se às declarações do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, que manifestou a sua intenção de “riscar Israel do mapa”. Os dirigentes israelenses consideram o Irã uma “ameaça existencial” contra o Estado hebreu em razão de seu programa nuclear
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Cadê todo mundo?
E o mundo assiste calado.....
Ninguém vai reagir não? Cadê a ONU? Cadê o Conselho de Segurança? Cadê as resoluções que defendem os direitos do povo palestino? Cadê a Côrte Criminal Internacional? Cadê todo mundo? Vai ficar por isso mesmo?
O Globo
Netanyahu: ampliação de colônias continuará
Data: 25/01/2010
Segundo premier, partes da Cisjordânia serão incorporadas a Israel 'pela eternidade'. ANP protesta
JERUSALÉM. Numa visita ao assentamento judeu de Maale Adumin, na Cisjordânia, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou ontem que Israel continuará construindo em suas colônias na região, área reivindicada pelos palestinos. A afirmação — feita numa cerimônia em comemoração ao Dia da Árvore judaico, ao mesmo tempo em que o enviado americano para o Oriente Médio, George Mitchell, está na região para tentar promover a retomada do diálogo de paz — levou a reações da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
— Nossa mensagem é clara: estamos plantando aqui, vamos ficar aqui, vamos construir aqui, este lugar será uma parte inseparável do Estado de Israel pela eternidade — declarou Netanyahu.
O premier disse, ainda, que Israel continuaria com seus dois maiores assentamentos na Cisjordânia: Maale Adumin e Ariel.
Mitchell se encontrara com o premier israelense na manhã de domingo, e Netanyahu disse que o enviado americano levou “algumas ideias interessantes” sobre o processo de paz. Na sexta-feira, Mitchell já havia se reunido com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, que, apesar da pressão americana, se recusou a retomar as negociações com Israel. Após a declaração de Netanyahu, Mitchell afirmou que continuará seus esforços pela paz.
Para líder palestino, declaração é inaceitável Os palestinos se recusam a voltar a negociar com Israel até que o país pare de construir na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, áreas tomadas pelos israelenses durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
O porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeinah, disse que a declaração de Netanyahu mina as perspectivas de paz: — É um ato inaceitável, que destrói os esforços que têm sido feitos pelo senador Mitchell, no sentido de levar as duas partes à mesa de negociações.
Mitchell terminou sua estada de quatro dias no Oriente Médio sem progressos. Um dos focos do enviado americano é retomar as discussões sobre um Estado palestino, paralisadas há 13 meses.
Ninguém vai reagir não? Cadê a ONU? Cadê o Conselho de Segurança? Cadê as resoluções que defendem os direitos do povo palestino? Cadê a Côrte Criminal Internacional? Cadê todo mundo? Vai ficar por isso mesmo?
O Globo
Netanyahu: ampliação de colônias continuará
Data: 25/01/2010
Segundo premier, partes da Cisjordânia serão incorporadas a Israel 'pela eternidade'. ANP protesta
JERUSALÉM. Numa visita ao assentamento judeu de Maale Adumin, na Cisjordânia, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou ontem que Israel continuará construindo em suas colônias na região, área reivindicada pelos palestinos. A afirmação — feita numa cerimônia em comemoração ao Dia da Árvore judaico, ao mesmo tempo em que o enviado americano para o Oriente Médio, George Mitchell, está na região para tentar promover a retomada do diálogo de paz — levou a reações da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
— Nossa mensagem é clara: estamos plantando aqui, vamos ficar aqui, vamos construir aqui, este lugar será uma parte inseparável do Estado de Israel pela eternidade — declarou Netanyahu.
O premier disse, ainda, que Israel continuaria com seus dois maiores assentamentos na Cisjordânia: Maale Adumin e Ariel.
Mitchell se encontrara com o premier israelense na manhã de domingo, e Netanyahu disse que o enviado americano levou “algumas ideias interessantes” sobre o processo de paz. Na sexta-feira, Mitchell já havia se reunido com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, que, apesar da pressão americana, se recusou a retomar as negociações com Israel. Após a declaração de Netanyahu, Mitchell afirmou que continuará seus esforços pela paz.
Para líder palestino, declaração é inaceitável Os palestinos se recusam a voltar a negociar com Israel até que o país pare de construir na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, áreas tomadas pelos israelenses durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
O porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeinah, disse que a declaração de Netanyahu mina as perspectivas de paz: — É um ato inaceitável, que destrói os esforços que têm sido feitos pelo senador Mitchell, no sentido de levar as duas partes à mesa de negociações.
Mitchell terminou sua estada de quatro dias no Oriente Médio sem progressos. Um dos focos do enviado americano é retomar as discussões sobre um Estado palestino, paralisadas há 13 meses.
Manjados!
Se os editores do O Estado de São Paulo não fossem tão judeus, esta notícia seria publicada da seguinte forma: "ISRAEL PROVOCA PALESTINOS E DIZ QUE NÃO DEVOLVERÁ PARTES DA CISJORDÂNIA". Ou "ISRAEL QUER MINAR ESFORÇOS DE PAZ E PROVOCA PALESTINOS DECLARANDO QUE NÃO DEVOLVERÁ PARTES DA CISJORDÂNIA. E a minha predileta: "ISRAEL PROVOCA PALESTINOS PARA UMA NOVA GUERRA". Afinal, não é isso que os judeus querem? Provocar os palestinos, para que se revoltem mais uma vez e depois colocar a culpa neles pelo fracasso das negociações de paz? Isso acontece desde 1947. Todos os dias, todos os meses, todos os anos. E a imprensa cai matando quando os palestinos reagem às provocações, chamando-nos de terroristas. Truque mais do que manjado. Cansativo até!
O Estado de S. Paulo
País manterá partes da Cisjordânia, diz Bibi/Nota
Data: 25/01/2010
O premiê israelense, Binyamin "Bibi" Netanyahu, afirmou ontem que seu país manterá partes da Cisjordânia para sempre. "Este lugar será uma parte inseparável do Estado de Israel eternamente", disse Netanyahu. A declaração deve provocar os palestinos e complicar a missão de paz do enviado dos EUA à região, George Mitchell.
O Estado de S. Paulo
País manterá partes da Cisjordânia, diz Bibi/Nota
Data: 25/01/2010
O premiê israelense, Binyamin "Bibi" Netanyahu, afirmou ontem que seu país manterá partes da Cisjordânia para sempre. "Este lugar será uma parte inseparável do Estado de Israel eternamente", disse Netanyahu. A declaração deve provocar os palestinos e complicar a missão de paz do enviado dos EUA à região, George Mitchell.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Aha...eu disse!
Uma grande amiga minha sempre diz a seguinte frase: "Se eu fosse rica e famosa, as pessoas ouviriam o tenho a dizer". Engraçado! Eu disse as mesmas coisas que esta escritora escreveu. Mas como eu não sou nem rica, nem famosa, minhas opiniões só foram conhecidas pelos leitores do meu blog, que alíás não são poucos e são pessoas muito bem informadas. Obrigado pelo apoio e pela visitação ao NOSSO blog.
Valor Econômico
Resgatando o Iêmen
Data: 21/01/2010
Para o presidente do país, a tentativa de atentado no Natal foi um verdadeiro presente dos céus
May Yamani
Se o Ocidente olhar além do terrorismo, para as raízes do problema, e pressionar Saleh a partilhar o poder, o Iêmen será resgatado
O Iêmen, repentinamente, juntou-se ao Afeganistão e Paquistão como um risco para a segurança mundial. De fato, o país é cada vez mais visto como um "Estado falido" embrionário e possível sede substituta para a Al-Qaeda.
A tentativa de atentado no avião que se dirigia a Detroit no Natal, por um jovem nigeriano treinado pela Al-Qaeda no Iêmen, abriu os olhos do Ocidente para os problemas do país. Depois do ataque fracassado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, promoveram uma conferência a ser realizada em Londres para propor soluções para as crises, antes negligenciadas, no Iêmen.
A conferência, entretanto, será mais prejudicial do que benéfica, se for centrada excessivamente na presença da Al-Qaeda no Iêmen. Em vez disso, a conferência precisa abordar questões mais amplas sobre estabilidade política e social no país.
A Al-Qaeda não é o principal risco para a segurança e estabilidade do Iêmen, embora a geografia e os problemas políticos do país sejam bem adequados para suas atividades. Uma característica particularmente atrativa é a prevalência do austero dogma religioso wahhabi, que foi exportado da Arábia Saudita para o Iêmen e agora fornece terra fértil para recrutar jovens iemenitas insatisfeitos para ataques na Arábia Saudita.
Os problemas centrais no Iêmen são dois: a guerra civil que o governo mantém contra a tribo houthi, no norte do país, e a supressão de um movimento nacionalista no sul. É a inabilidade do governo iemenita de encontrar uma solução política para esses problemas que levou o país à beira da fragmentação.
Até agora, Obama e Brown parecem incapazes de compreender o fato de que os problemas do Iêmen vão além da presença da Al-Qaeda no país. Como resultado, parecem estar fazendo o jogo do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, que quer usar a conferência de Londres para alavancar o apoio ocidental, particularmente o auxílio militar, para prosseguir com suas guerras contra os houthis e os secessionistas do sul.
Saleh, regularmente, vem usando o risco da Al-Qaeda para obter mais apoio financeiro e de segurança, tanto do Ocidente como da Arábia Saudita. Pare ele, a tentativa de atentado no Natal foi um presente dos céus. O dilema de Saleh é que o auxílio ocidental agora pode chegar com mais interferência nos assuntos internos do Iêmen, em um momento no qual ele quer que o mundo ignore sua conduta nas guerras civis do país.
O Ocidente e Saleh não têm o mesmo inimigo. O inimigo do Ocidente é a Al-Qaeda, enquanto os inimigos de Saleh são os houthis e os separatistas do sul. Porém, se o Ocidente quiser restringir as atividades da Al-Qaeda no Iêmen, precisará pressionar Saleh a conciliar-se tanto com os houthis como com os sulistas e isso, sem dúvida, significaria compartilhar o poder com eles. Saleh, claro, resistirá a isso.
Em dezembro, Saleh pediu um diálogo nacional, mas sob suas condições: os líderes sulistas e houthis serão excluídos das discussões, a menos que apoiem a constituição iemenita, que mantém Saleh no poder há décadas. A abordagem linha-dura de Saleh, no entanto, vem fracassando. Mais da metade do país está caindo fora do controle do governo.
Os EUA não deveriam ficar surpresos com nenhum desses acontecimentos, porque o envolvimento americano no Iêmen não é novo. A Al-Qaeda vem sendo alvejada no Iêmen desde o que o USS Cole foi atacado quando estava no porto de Aden, em 2000. Em dezembro, ataques com mísseis de aviões não tripulados em Abein e Shabwa mataram vários membros da Al-Qaeda e civis.
Combater a Al-Qaeda no Iêmen com tais meios pode reduzir temporariamente o terrorismo, mas não o eliminará. A verdadeira questão é se o Ocidente lidará com as estratégias militares e políticas fracassadas do Iêmen, que são a raiz da presença crescente da Al-Qaeda no país. Apenas haverá alguma possibilidade de conter a Al-Qaeda se as intervenções do Ocidente almejarem resgatar o Estado iemenita de si mesmo.
E a culpa não é apenas do Estado iemenita. Seus vizinhos também têm seu papel. A Arábia Saudita exportou tanto seu wahhabismo como a Al-Qaeda ao Iêmen, ao financiar milhares de madraçais (escolas islâmicas) em que o fanatismo é ensinado. Além disso, desde a Guerra do Golfo de 1991, a Arábia Saudita e o Kuait vêm expulsando trabalhadores iemenitas. Só em dezembro, 54 mil trabalhadores iemenitas foram expulsos da Arábia Saudita.
Embora o Iêmen, geograficamente, faça parte da Península Arábica, foi excluído do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), principalmente porque seu tamanho - é o país mais populoso da península - teria lhe conferido grande influência. Aliás, a população do Iêmen supera a de todos os outros países do conselho somada.
Saleh recebeu, em dezembro, um forte apoio do conselho em suas guerras domésticas e a Arábia Saudita esteve em confronto militar direto com os houthis, com suas Forças Armadas tendo atravessado a fronteira iemenita.
Os EUA e Grã-Bretanha, ambos aliados do CCG, precisam encorajar seus membros a incluir o Iêmen se quiserem resolver seus problemas. Os iemenitas são famosos por serem trabalhadores habilidosos. Então, em vez de exportar o radicalismo religioso para o Iêmen, importar sua mão de obra poderia neutralizar os problemas do país.
A conferência a ser realizada em Londres poderá mostrar-se tanto uma armadilha para Ocidente como o início de esforços verdadeiros pelo tipo de reforma doméstica que pode evitar que o Iêmen se torne outro Afeganistão. Se o Ocidente comprar o quadro apresentado por Saleh, de uma guerra contra a Al-Qaeda, ficará preso na armadilha de ter de apoiá-lo e a suas políticas fracassadas. Mas se olhar além do terrorismo, para as raízes do problema, e pressionar Saleh a começar a compartilhar o poder, o Iêmen não precisará se tornar um outro refúgio para terroristas.
May Yamani é autora de Cradle of Islam (O berço do Islã).
Valor Econômico
Resgatando o Iêmen
Data: 21/01/2010
Para o presidente do país, a tentativa de atentado no Natal foi um verdadeiro presente dos céus
May Yamani
Se o Ocidente olhar além do terrorismo, para as raízes do problema, e pressionar Saleh a partilhar o poder, o Iêmen será resgatado
O Iêmen, repentinamente, juntou-se ao Afeganistão e Paquistão como um risco para a segurança mundial. De fato, o país é cada vez mais visto como um "Estado falido" embrionário e possível sede substituta para a Al-Qaeda.
A tentativa de atentado no avião que se dirigia a Detroit no Natal, por um jovem nigeriano treinado pela Al-Qaeda no Iêmen, abriu os olhos do Ocidente para os problemas do país. Depois do ataque fracassado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, promoveram uma conferência a ser realizada em Londres para propor soluções para as crises, antes negligenciadas, no Iêmen.
A conferência, entretanto, será mais prejudicial do que benéfica, se for centrada excessivamente na presença da Al-Qaeda no Iêmen. Em vez disso, a conferência precisa abordar questões mais amplas sobre estabilidade política e social no país.
A Al-Qaeda não é o principal risco para a segurança e estabilidade do Iêmen, embora a geografia e os problemas políticos do país sejam bem adequados para suas atividades. Uma característica particularmente atrativa é a prevalência do austero dogma religioso wahhabi, que foi exportado da Arábia Saudita para o Iêmen e agora fornece terra fértil para recrutar jovens iemenitas insatisfeitos para ataques na Arábia Saudita.
Os problemas centrais no Iêmen são dois: a guerra civil que o governo mantém contra a tribo houthi, no norte do país, e a supressão de um movimento nacionalista no sul. É a inabilidade do governo iemenita de encontrar uma solução política para esses problemas que levou o país à beira da fragmentação.
Até agora, Obama e Brown parecem incapazes de compreender o fato de que os problemas do Iêmen vão além da presença da Al-Qaeda no país. Como resultado, parecem estar fazendo o jogo do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, que quer usar a conferência de Londres para alavancar o apoio ocidental, particularmente o auxílio militar, para prosseguir com suas guerras contra os houthis e os secessionistas do sul.
Saleh, regularmente, vem usando o risco da Al-Qaeda para obter mais apoio financeiro e de segurança, tanto do Ocidente como da Arábia Saudita. Pare ele, a tentativa de atentado no Natal foi um presente dos céus. O dilema de Saleh é que o auxílio ocidental agora pode chegar com mais interferência nos assuntos internos do Iêmen, em um momento no qual ele quer que o mundo ignore sua conduta nas guerras civis do país.
O Ocidente e Saleh não têm o mesmo inimigo. O inimigo do Ocidente é a Al-Qaeda, enquanto os inimigos de Saleh são os houthis e os separatistas do sul. Porém, se o Ocidente quiser restringir as atividades da Al-Qaeda no Iêmen, precisará pressionar Saleh a conciliar-se tanto com os houthis como com os sulistas e isso, sem dúvida, significaria compartilhar o poder com eles. Saleh, claro, resistirá a isso.
Em dezembro, Saleh pediu um diálogo nacional, mas sob suas condições: os líderes sulistas e houthis serão excluídos das discussões, a menos que apoiem a constituição iemenita, que mantém Saleh no poder há décadas. A abordagem linha-dura de Saleh, no entanto, vem fracassando. Mais da metade do país está caindo fora do controle do governo.
Os EUA não deveriam ficar surpresos com nenhum desses acontecimentos, porque o envolvimento americano no Iêmen não é novo. A Al-Qaeda vem sendo alvejada no Iêmen desde o que o USS Cole foi atacado quando estava no porto de Aden, em 2000. Em dezembro, ataques com mísseis de aviões não tripulados em Abein e Shabwa mataram vários membros da Al-Qaeda e civis.
Combater a Al-Qaeda no Iêmen com tais meios pode reduzir temporariamente o terrorismo, mas não o eliminará. A verdadeira questão é se o Ocidente lidará com as estratégias militares e políticas fracassadas do Iêmen, que são a raiz da presença crescente da Al-Qaeda no país. Apenas haverá alguma possibilidade de conter a Al-Qaeda se as intervenções do Ocidente almejarem resgatar o Estado iemenita de si mesmo.
E a culpa não é apenas do Estado iemenita. Seus vizinhos também têm seu papel. A Arábia Saudita exportou tanto seu wahhabismo como a Al-Qaeda ao Iêmen, ao financiar milhares de madraçais (escolas islâmicas) em que o fanatismo é ensinado. Além disso, desde a Guerra do Golfo de 1991, a Arábia Saudita e o Kuait vêm expulsando trabalhadores iemenitas. Só em dezembro, 54 mil trabalhadores iemenitas foram expulsos da Arábia Saudita.
Embora o Iêmen, geograficamente, faça parte da Península Arábica, foi excluído do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), principalmente porque seu tamanho - é o país mais populoso da península - teria lhe conferido grande influência. Aliás, a população do Iêmen supera a de todos os outros países do conselho somada.
Saleh recebeu, em dezembro, um forte apoio do conselho em suas guerras domésticas e a Arábia Saudita esteve em confronto militar direto com os houthis, com suas Forças Armadas tendo atravessado a fronteira iemenita.
Os EUA e Grã-Bretanha, ambos aliados do CCG, precisam encorajar seus membros a incluir o Iêmen se quiserem resolver seus problemas. Os iemenitas são famosos por serem trabalhadores habilidosos. Então, em vez de exportar o radicalismo religioso para o Iêmen, importar sua mão de obra poderia neutralizar os problemas do país.
A conferência a ser realizada em Londres poderá mostrar-se tanto uma armadilha para Ocidente como o início de esforços verdadeiros pelo tipo de reforma doméstica que pode evitar que o Iêmen se torne outro Afeganistão. Se o Ocidente comprar o quadro apresentado por Saleh, de uma guerra contra a Al-Qaeda, ficará preso na armadilha de ter de apoiá-lo e a suas políticas fracassadas. Mas se olhar além do terrorismo, para as raízes do problema, e pressionar Saleh a começar a compartilhar o poder, o Iêmen não precisará se tornar um outro refúgio para terroristas.
May Yamani é autora de Cradle of Islam (O berço do Islã).
Esforço minado!
Eu disse e repito: Os judeus vão fazer de tudo para minar os esforços do governo brasileiro de interferir no processo de paz. Já começaram cedo! A coisa só tende a piorar daqui para diante. Eu vou provar o que digo através dos noticiários. Podem acompanhar!
O Estado de S. Paulo
Premiê de Israel critica Amorim
Data: 21/01/2010
Daniela Kresch, especial para o Estado
JERUSALÉM - Em recado ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, o primeiro-ministro israelense Binyamin "Bibi" Netanyahu criticou a intenção do governo brasileiro de dialogar com o grupo radical palestino Hamas. Em encontro anual com correspondentes estrangeiros, ele disse que conversar com o movimento islâmico não é "uma boa ideia" para o avanço das negociações de paz.
Há duas semanas, na Suíça, Amorim sugeriu que o Brasil estaria disposto a dialogar com o Hamas para ajudar a resolver o impasse no Oriente Médio. Netanyahu disse saber das boas intenções do Brasil, mas pediu ao País que "olhe mais de perto" o que acontece na região. Ele também criticou a visita ao país do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad.
"É verdade que a paz se faz com inimigos. Mas um inimigo que só quer lhe cortar em pedaços não é um parceiro para a paz. O Hamas e seu padrinho, o regime iraniano, dizem abertamente que têm como objetivo nos destruir."
Netanyahu afirmou que o Brasil pode ter um papel importante na mediação das negociações entre israelenses e palestinos, que estão congeladas há mais de um ano. Segundo ele, caso essas negociações sejam retomadas, Brasília poderá fazer parte das comissões para discutir itens como água, meio ambiente, energia e o destino dos refugiados palestinos.
O Estado de S. Paulo
Premiê de Israel critica Amorim
Data: 21/01/2010
Daniela Kresch, especial para o Estado
JERUSALÉM - Em recado ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, o primeiro-ministro israelense Binyamin "Bibi" Netanyahu criticou a intenção do governo brasileiro de dialogar com o grupo radical palestino Hamas. Em encontro anual com correspondentes estrangeiros, ele disse que conversar com o movimento islâmico não é "uma boa ideia" para o avanço das negociações de paz.
Há duas semanas, na Suíça, Amorim sugeriu que o Brasil estaria disposto a dialogar com o Hamas para ajudar a resolver o impasse no Oriente Médio. Netanyahu disse saber das boas intenções do Brasil, mas pediu ao País que "olhe mais de perto" o que acontece na região. Ele também criticou a visita ao país do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad.
"É verdade que a paz se faz com inimigos. Mas um inimigo que só quer lhe cortar em pedaços não é um parceiro para a paz. O Hamas e seu padrinho, o regime iraniano, dizem abertamente que têm como objetivo nos destruir."
Netanyahu afirmou que o Brasil pode ter um papel importante na mediação das negociações entre israelenses e palestinos, que estão congeladas há mais de um ano. Segundo ele, caso essas negociações sejam retomadas, Brasília poderá fazer parte das comissões para discutir itens como água, meio ambiente, energia e o destino dos refugiados palestinos.
Lula, meus parabéns!
Se esta notícia fosse de algum jornal dos Estados Unidos da América ou de algum país europeu, estaria estampada na primeira página, com a foto do Presidente ocupando boa parte da página e convites de comemorações. Porém, a imprensa brasileira menospreza os esforços do Presidente Lula no cenário internacional e publica este tipo de notícia no rodapé das páginas menos lidas. Sabem por que? Porque o Presidente Lula mantêm uma autonomia ímpar quando se trata da imprensa nacional. Ele não se preocupa tanto assim com a opinião dos editores, como fazia seu antecessor que chegou a dizer: "esqueçam tudo o que eu escrevi". Coisa de prostituta!
Parabéns Senhor Presidente! Prêmio mais que merecido!
Folha de S. Paulo
Lula receberá prêmio em fórum na Suíça
Data: 21/01/2010
Crédito: Da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o primeiro laureado com o "Prêmio Estadista Global", do Fórum Econômico Mundial. Ele vai receber a premiação no próximo dia 29, em Davos (Suíça). É a primeira vez que esse prêmio é entregue nas 40 edições do fórum.
Segundo a assessora do encontro, Lucy Jay-Kennedy, a honraria irá premiar os líderes políticos que usam o seu mandato para aperfeiçoar o estado do mundo.
O ex-secretário-geral da ONU (Organizações das Nações Unidas) Kofi Annan irá entregar o prêmio ao presidente, que deve discursar no evento durante painel de discussões sobre o Brasil.
Parabéns Senhor Presidente! Prêmio mais que merecido!
Folha de S. Paulo
Lula receberá prêmio em fórum na Suíça
Data: 21/01/2010
Crédito: Da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o primeiro laureado com o "Prêmio Estadista Global", do Fórum Econômico Mundial. Ele vai receber a premiação no próximo dia 29, em Davos (Suíça). É a primeira vez que esse prêmio é entregue nas 40 edições do fórum.
Segundo a assessora do encontro, Lucy Jay-Kennedy, a honraria irá premiar os líderes políticos que usam o seu mandato para aperfeiçoar o estado do mundo.
O ex-secretário-geral da ONU (Organizações das Nações Unidas) Kofi Annan irá entregar o prêmio ao presidente, que deve discursar no evento durante painel de discussões sobre o Brasil.
Malditos!
Só podem estar gozando com a cara do governo brasileiro! O governo Lula anunciou à duas semanas atrás que estava disposto a dialogar com o Hamas e eu escrevi aqui mesmo, que os representantes do Hamas haviam sido eleitos pelos palestinos nas últimas eleições democráticas, porém que a OLP não reconhceu o resultado das eleições.
Agora os judeus usam o mesmo velho e bom estratagema de dizer não, dizendo sim. "Queremos que o Brasil participe das negociações de paz, mas tem que se afastar do Irã e não dialogar com o Hamas". É exatamente o contrário do que a política externa brasileira vem pregando. Ou seja, tem dedo de gente de dentro do Ministério das Relações Exteriores e da Presidência da República do Brasil dando as coordenadas para os judeus para que eles minem qualquer tentativa de avanço nos esforços brasileiros para ajudar no processo de paz. E eu sei quem são!
É exatamente assim que os judeus agem, dizem não dizendo sim. A mensagem oculta nestas declarações é: Nem adianta tentar, porque nós não vamos deixar vocês ajudarem os palestinos.
Malditos!
Folha de S. Paulo
Israel lança alerta a planos do Brasil de atuar pela paz
Data: 21/01/2010
Premiê Netanyahu cobra que Brasília se afaste do Irã e rejeite diálogo com Hamas
Presidente Lula fará visita ao Oriente Médio em março para tentar inserir Itamaraty nas negociações entre os palestinos e os israelenses
MARCELO NINIO
Israel considera "perfeitamente possível" que o Brasil venha a ter um papel nas negociações com os palestinos, mas alerta: se quer promover a paz na região, o governo brasileiro deve se afastar do Irã e desistir da ideia de dialogar com o grupo islâmico Hamas.
Para o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, "o Brasil é uma grande potência" e poderia tomar parte das comissões temáticas sobre o conflito quando as negociações forem retomadas.
O governo brasileiro tem demonstrado crescente interesse em participar do processo de paz da região. O chanceler Celso Amorim revelou recentemente que o Itamaraty está estudando ideias que facilitem as negociações e que uma iniciativa poderá ser apresentada durante a visita do presidente Lula a Israel e territórios palestinos, no meio de março.
Questionado pela Folha sobre a pretensão brasileira de ter parte no processo de paz, durante uma entrevista coletiva em Jerusalém, Netanyahu primeiro reagiu com humor, propondo "compartilhar também o território e a água". Após arrancar gargalhadas dos jornalistas, respondeu:
"Como o Brasil pode ter um papel aqui? Acho que se conseguirmos relançar as negociações de paz, serão formadas comissões para discutir os vários problemas, como água, meio ambiente, energia, refugiados e muitos outros. Acho perfeitamente possível contemplar um papel para o Brasil em mais de um tema desses. Eu estaria disposto a considerar isso".
O diálogo entre Israel e os palestinos está parado desde dezembro de 2008, quando começou a ofensiva israelense contra o Hamas na faixa de Gaza. Ontem à noite, o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, desembarcou em Israel para uma nova tentativa de destravar o processo, mas as chances parecem remotas.
Na entrevista de 33 minutos a representantes da imprensa estrangeira, Netanyahu dedicou boa parte de seu discurso a ataques ao Irã. "Bibi", como o premiê é conhecido em Israel, também criticou a aproximação do Brasil com o governo iraniano e a declaração de Amorim de que não exclui um diálogo direto com o Hamas.
"O princípio sempre lembrado de que a paz é feita com inimigos é absolutamente verdadeiro. Mas a paz é feita com inimigos que querem deixar de ser inimigos. Um inimigo que só quer cortar você em pedaços e não tem intenção de permitir que você viva não é um parceiro para a paz. Essa distinção é crucial", disse Netanyahu.
Fazer escolhas
O premiê israelense acredita que há um um grande potencial para o aumento da cooperação entre Israel e o Brasil em áreas como tecnologia e meio ambiente. Para ele, contudo, o governo brasileiro precisa fazer escolhas que estimulem a paz.
"O Hamas e seu padrinho, o Irã, dizem abertamente que seu objetivo é nos destruir", disse Bibi. "Eu sei que as intenções do Brasil são de paz, mas peço que [o governo] olhe mais de perto para essa distinção, que é vital. Se queremos a paz, precisamos encorajar os que querem a paz, não aqueles que querem o contrário da paz."
Preocupado em reforçar a mensagem, o premiê israelense fez questão de voltar ao assunto quando um jornalista francês já fazia outra pergunta: "Em outras palavras, não negociem com o Hamas e não convidem Ahmadinejad. Não é uma boa ideia para a paz".
Agora os judeus usam o mesmo velho e bom estratagema de dizer não, dizendo sim. "Queremos que o Brasil participe das negociações de paz, mas tem que se afastar do Irã e não dialogar com o Hamas". É exatamente o contrário do que a política externa brasileira vem pregando. Ou seja, tem dedo de gente de dentro do Ministério das Relações Exteriores e da Presidência da República do Brasil dando as coordenadas para os judeus para que eles minem qualquer tentativa de avanço nos esforços brasileiros para ajudar no processo de paz. E eu sei quem são!
É exatamente assim que os judeus agem, dizem não dizendo sim. A mensagem oculta nestas declarações é: Nem adianta tentar, porque nós não vamos deixar vocês ajudarem os palestinos.
Malditos!
Folha de S. Paulo
Israel lança alerta a planos do Brasil de atuar pela paz
Data: 21/01/2010
Premiê Netanyahu cobra que Brasília se afaste do Irã e rejeite diálogo com Hamas
Presidente Lula fará visita ao Oriente Médio em março para tentar inserir Itamaraty nas negociações entre os palestinos e os israelenses
MARCELO NINIO
Israel considera "perfeitamente possível" que o Brasil venha a ter um papel nas negociações com os palestinos, mas alerta: se quer promover a paz na região, o governo brasileiro deve se afastar do Irã e desistir da ideia de dialogar com o grupo islâmico Hamas.
Para o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, "o Brasil é uma grande potência" e poderia tomar parte das comissões temáticas sobre o conflito quando as negociações forem retomadas.
O governo brasileiro tem demonstrado crescente interesse em participar do processo de paz da região. O chanceler Celso Amorim revelou recentemente que o Itamaraty está estudando ideias que facilitem as negociações e que uma iniciativa poderá ser apresentada durante a visita do presidente Lula a Israel e territórios palestinos, no meio de março.
Questionado pela Folha sobre a pretensão brasileira de ter parte no processo de paz, durante uma entrevista coletiva em Jerusalém, Netanyahu primeiro reagiu com humor, propondo "compartilhar também o território e a água". Após arrancar gargalhadas dos jornalistas, respondeu:
"Como o Brasil pode ter um papel aqui? Acho que se conseguirmos relançar as negociações de paz, serão formadas comissões para discutir os vários problemas, como água, meio ambiente, energia, refugiados e muitos outros. Acho perfeitamente possível contemplar um papel para o Brasil em mais de um tema desses. Eu estaria disposto a considerar isso".
O diálogo entre Israel e os palestinos está parado desde dezembro de 2008, quando começou a ofensiva israelense contra o Hamas na faixa de Gaza. Ontem à noite, o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, desembarcou em Israel para uma nova tentativa de destravar o processo, mas as chances parecem remotas.
Na entrevista de 33 minutos a representantes da imprensa estrangeira, Netanyahu dedicou boa parte de seu discurso a ataques ao Irã. "Bibi", como o premiê é conhecido em Israel, também criticou a aproximação do Brasil com o governo iraniano e a declaração de Amorim de que não exclui um diálogo direto com o Hamas.
"O princípio sempre lembrado de que a paz é feita com inimigos é absolutamente verdadeiro. Mas a paz é feita com inimigos que querem deixar de ser inimigos. Um inimigo que só quer cortar você em pedaços e não tem intenção de permitir que você viva não é um parceiro para a paz. Essa distinção é crucial", disse Netanyahu.
Fazer escolhas
O premiê israelense acredita que há um um grande potencial para o aumento da cooperação entre Israel e o Brasil em áreas como tecnologia e meio ambiente. Para ele, contudo, o governo brasileiro precisa fazer escolhas que estimulem a paz.
"O Hamas e seu padrinho, o Irã, dizem abertamente que seu objetivo é nos destruir", disse Bibi. "Eu sei que as intenções do Brasil são de paz, mas peço que [o governo] olhe mais de perto para essa distinção, que é vital. Se queremos a paz, precisamos encorajar os que querem a paz, não aqueles que querem o contrário da paz."
Preocupado em reforçar a mensagem, o premiê israelense fez questão de voltar ao assunto quando um jornalista francês já fazia outra pergunta: "Em outras palavras, não negociem com o Hamas e não convidem Ahmadinejad. Não é uma boa ideia para a paz".
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Semita?
Tive um acesso de gargalhadas agorinha mesmo! Recebi um e-mail de uma pessoa que leu meu blog e me acusou de anti-semita. Anti o quê? Semita? Como? Eu também sou semita. Todo árabe, palestino é semita. Ou quase todos. Pelo menos eu sou!
Quem foi que disse que só os judeus são semitas? Quem inventou esta mentira? Os aramaicos, antepassados dos árabes, também eram semitas ou "samiin"em árabe.
Mas não estou aqui para me justificar não, nem quero! Não tenho que justificar minhas opiniões sobre os judeus, até porque a verdade costuma incomodar. Eles estão acostumados a empurrar os defeitos deles para debaixo do tapete e exaltar os defeitos dos outros, tal qual fazem com os árabes à cada minuto do dia. Daí, eles me dão todo o material que preciso para dar uma resposta. Fácil né? Nem tanto! Não gosto de revanches, nem de sentimentos negativos. Sempre fui e sempre serei uma pacifista. Porém, nunca vou conseguir englolir as injustiças cometidas pelos judeus contra o meu povo. É INJUSTIÇA mesmo!!!!
Eles deixaram, ha muito tempo, de ser as vitimas da história para se tornarem os algozes do povo palestino. Quem mandou ser ruim. Vou continuar divulgando todas as maldades dos judeus sim!
Sei que nem posso competir com eles nos meios de comunicação, mas esteé meu único trunfo. E vou usa-lo todos os dias, pelo resto da minha vida.
Quem foi que disse que só os judeus são semitas? Quem inventou esta mentira? Os aramaicos, antepassados dos árabes, também eram semitas ou "samiin"em árabe.
Mas não estou aqui para me justificar não, nem quero! Não tenho que justificar minhas opiniões sobre os judeus, até porque a verdade costuma incomodar. Eles estão acostumados a empurrar os defeitos deles para debaixo do tapete e exaltar os defeitos dos outros, tal qual fazem com os árabes à cada minuto do dia. Daí, eles me dão todo o material que preciso para dar uma resposta. Fácil né? Nem tanto! Não gosto de revanches, nem de sentimentos negativos. Sempre fui e sempre serei uma pacifista. Porém, nunca vou conseguir englolir as injustiças cometidas pelos judeus contra o meu povo. É INJUSTIÇA mesmo!!!!
Eles deixaram, ha muito tempo, de ser as vitimas da história para se tornarem os algozes do povo palestino. Quem mandou ser ruim. Vou continuar divulgando todas as maldades dos judeus sim!
Sei que nem posso competir com eles nos meios de comunicação, mas esteé meu único trunfo. E vou usa-lo todos os dias, pelo resto da minha vida.
Holocausto
São parecidos né?
A diferença é que o holocausto judeu durou apenas enquanto durou a 2a. guerra mundial, porém o holocausto palestino dura à 61 anos e é protagonizado pelos próprios judeus, sem data para terminar. Por que os judeus escolheram os palestinos para se vingar da humanidade?
A diferença é que o holocausto judeu durou apenas enquanto durou a 2a. guerra mundial, porém o holocausto palestino dura à 61 anos e é protagonizado pelos próprios judeus, sem data para terminar. Por que os judeus escolheram os palestinos para se vingar da humanidade?
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Arte Iraniana
Um presente aos meus leitores. Este quadro é uma pintura iraniana moderna, de autor desconhecido, mas que toca o coração pela suavidade dos detalhes e a força da mensagem. Lindo!
Prometo publicar outras obras de arte iraniana, em breve.
Prometo publicar outras obras de arte iraniana, em breve.
Se liga!
Pessoas! Dêem uma boa lida nesta notícia. Leram? Ok! Então aproveitem a oportunidade e parem de menosprezar o Brasil. Por que? Desde o ano 2000, no final do 'reinado' de Fernando Henrique Cardoso, todos os olhos do mundo se voltaram para o agronegócio no Brasil. O motivo é simples. A economia começou a entrar nos eixos, o risco Brasil diminuiu consideravelmente nas bolsas de valores do mundo e o governo deu sinal verde para a entrada das multinacionais do país. Ah, você não sabia? Então comece à prestar atenção à sua volta. Na década de noventa, todas as marcas disponíveis nos supermercados eram velhas conhecidas dos brasileiros, porém com o passar dos dias, novas marcas foram inseridas nas prateleiras como produtos nacionais, mas bem no finalzinho da embalagem, escrito com uma letra microscópica, quase ilegível, a multinacional se identifica. É meu caro(a) amigo(a), eles invadiram o Brasil sorrateiramente, tomaram conta do nosso dia a dia e ninguém te contou nada. Sabe por que? Porque os grandes nunca se indentificam e seguem uma politica de monopolização de mercados de outros países sob a máscara de usar matéria prima nacional. Porém, o lucro nunca é nacional, pois está lá nos bancos americanos, europeus e israelenses. Quer negócio mais lucrativo? Eles empregam brasileiros por mixarias, tem subsídios do governo, gozam de isenções fiscais normalmente negadas a empresas nacionais e ainda mentem para você, fazendo-o acreditar que consome um produto do seu país. Se liga!
Valor Econômico
Com novo presidente, múlti israelense busca acelerar avanço no país
Data: 19/01/2010
Alexandre Inacio, de São Paulo
Há menos de um mês à frente da israelense Makhteshim Agan, um dos maiores grupos do mundo no mercado de defensivos agrícolas, Erez Vigodman já sabe quais os caminhos que a empresa seguirá quando o assunto é o Brasil. "Vamos acelerar o crescimento da empresa. A ideia é crescer acima de dois dígitos", disse o novo presidente mundial do grupo.
A convicção ao falar do Brasil não é por acaso. Entre 2001 e 2009 Vigodman presidiu o Grupo Strauss, segundo maior empresa de alimentos de Israel e foi responsável por liderar a fusão com entre a Strauss e a Elite, bem como a expansão e a internacionalização do grupo. No Brasil, a Strauss-Elite era dona do Café Três Corações, de Minas Gerais, que em 2005 se uniu à Santa Clara Alimentos em uma joint venture onde passou a deter 50% do capital da Santa Clara Participações.
Já sabendo do potencial brasileiro na produção de alimentos, o executivo reconhece a importância do país para o negócio global. Ele lembra que o Makhteshim Agan é um grupo com receita ao redor de US$ 2,2 bilhões, dos quais o Brasil tem uma participação de 18% do total. A subsidiária brasileira, a Milênia, faturou no ano passado US$ 395 milhões e tem se firmado nos últimos anos como uma das dez maiores empresas do mercado de defensivos no Brasil. Quando a análise é feita por regiões, a América Latina é o terceiro maior bloco, atrás da Europa e da América do Norte.
Não é por acaso que o Brasil receberá neste ano investimentos da ordem de R$ 15 milhões para serem aplicados em áreas como meio ambiente, segurança e na própria manutenção das fábricas. "O Brasil é o país da agricultura tropical e tem um grande potencial para continuar crescendo. Creio no que futuro o Brasil terá uma importância ainda maior do que a que tem hoje na produção de alimentos", afirma Vigodman.
Em Londrina (PR), onde está sediada, a Milênia tem um complexo industrial com capacidade para produzir 90 milhões de litros em produtos. É a unidade paranaense a responsável pela formulação da maior parte dos defensivos da empresa. Além de Londrina, a Milênia conta ainda com uma unidade em Taquari (RS), onde também são fabricados defensivos, além de produtos veterinários e intermediários químicos. A fábrica gaúcha tem uma capacidade de produção de 32 milhões de litros por ano.
Há pouco tempo na área de defensivos agrícolas, em especial no Brasil, Vigodman reconhece que ainda está entendendo o mercado. Com 82 ingredientes ativos dentro do portfólio da Milênia, o executivo pretende direcionar suas atenções para o desenvolvimento de novos produtos para o mercado, mas que ofereçam algo de inovador para os clientes. "O Brasil é um continente. Tem grande disponibilidade de água e é o único capaz de ampliar em grandes volumes sua produção", diz.
O executivo da Makhteshim pode ainda estar entendendo o mercado de defensivos, mas já tem decorado o mantra das empresas que formam a cadeira de alimentos. Diante do aumento da população mundial, do crescimento do número de pessoas nas cidades e do consumo cada vez maior de alimentos nos países emergentes, uma empresa de defensivos tende seguir o ritmo de crescimento.
Valor Econômico
Com novo presidente, múlti israelense busca acelerar avanço no país
Data: 19/01/2010
Alexandre Inacio, de São Paulo
Há menos de um mês à frente da israelense Makhteshim Agan, um dos maiores grupos do mundo no mercado de defensivos agrícolas, Erez Vigodman já sabe quais os caminhos que a empresa seguirá quando o assunto é o Brasil. "Vamos acelerar o crescimento da empresa. A ideia é crescer acima de dois dígitos", disse o novo presidente mundial do grupo.
A convicção ao falar do Brasil não é por acaso. Entre 2001 e 2009 Vigodman presidiu o Grupo Strauss, segundo maior empresa de alimentos de Israel e foi responsável por liderar a fusão com entre a Strauss e a Elite, bem como a expansão e a internacionalização do grupo. No Brasil, a Strauss-Elite era dona do Café Três Corações, de Minas Gerais, que em 2005 se uniu à Santa Clara Alimentos em uma joint venture onde passou a deter 50% do capital da Santa Clara Participações.
Já sabendo do potencial brasileiro na produção de alimentos, o executivo reconhece a importância do país para o negócio global. Ele lembra que o Makhteshim Agan é um grupo com receita ao redor de US$ 2,2 bilhões, dos quais o Brasil tem uma participação de 18% do total. A subsidiária brasileira, a Milênia, faturou no ano passado US$ 395 milhões e tem se firmado nos últimos anos como uma das dez maiores empresas do mercado de defensivos no Brasil. Quando a análise é feita por regiões, a América Latina é o terceiro maior bloco, atrás da Europa e da América do Norte.
Não é por acaso que o Brasil receberá neste ano investimentos da ordem de R$ 15 milhões para serem aplicados em áreas como meio ambiente, segurança e na própria manutenção das fábricas. "O Brasil é o país da agricultura tropical e tem um grande potencial para continuar crescendo. Creio no que futuro o Brasil terá uma importância ainda maior do que a que tem hoje na produção de alimentos", afirma Vigodman.
Em Londrina (PR), onde está sediada, a Milênia tem um complexo industrial com capacidade para produzir 90 milhões de litros em produtos. É a unidade paranaense a responsável pela formulação da maior parte dos defensivos da empresa. Além de Londrina, a Milênia conta ainda com uma unidade em Taquari (RS), onde também são fabricados defensivos, além de produtos veterinários e intermediários químicos. A fábrica gaúcha tem uma capacidade de produção de 32 milhões de litros por ano.
Há pouco tempo na área de defensivos agrícolas, em especial no Brasil, Vigodman reconhece que ainda está entendendo o mercado. Com 82 ingredientes ativos dentro do portfólio da Milênia, o executivo pretende direcionar suas atenções para o desenvolvimento de novos produtos para o mercado, mas que ofereçam algo de inovador para os clientes. "O Brasil é um continente. Tem grande disponibilidade de água e é o único capaz de ampliar em grandes volumes sua produção", diz.
O executivo da Makhteshim pode ainda estar entendendo o mercado de defensivos, mas já tem decorado o mantra das empresas que formam a cadeira de alimentos. Diante do aumento da população mundial, do crescimento do número de pessoas nas cidades e do consumo cada vez maior de alimentos nos países emergentes, uma empresa de defensivos tende seguir o ritmo de crescimento.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Ignore!
Peraí, não entendi! Quer dizer que o Vaticano tem que se justificar para os judeus pelo fato de ter ficado em silêncio diante do holocausto? Vá lá se tivesse colaborado com os nazistas, mas só porque ficou em silêncio? Acho que o Vaticano está entrando no jogo de manipulação dos judeus, isso sim! Desde que o holocausto ocorreu, quando todos os alemães e poloneses considerados não arianos foram assassinados pelo exército de Hitler, incluindo os judeus, este fato tem sido amplamente usado pelos judeus para posarem de vitimas da humanidade. Mas, se voltarmos aos documentos da época, veremos que não foram 'só' os judeus que foram assassinados e sim os não arianos. Esta matança incluiu milhares de pessoas de outras religiões, inclusive católicas, pelo fato de não corresponderem às medidas da chamada 'raça superior'. Este argumento então já é falho! Mas ainda assim, acho uma petulância desmedida o fato de os rabinos quererem se meter nos assuntos da Igreja Católica! Sua Santidade deveria desconsiderar qualquer intromissão nos assuntos internos do Vaticano! Quanto aos judeus e o seu holocausto, me poupem! Antes do holocausto, vocês eram o povo maldito formado por ladrões, manipuladores, estelionatários e rancorosos que souberam usar uma matança para se tornarem as vitimas da humanidade. Mas até os filminhos de Hollywood sobre a tragédia de vocês já encheu o saco, pois todo mundo já sabe do óbvio: vocês continuam não prestando! Taí o povo palestino que não me deixa mentir! 61 anos de holocausto contra os palestinos! Isso sim merece atenção!
Estado de Minas
Judeus pressionam Bento XVI
Data: 18/01/2010
Max Rossi
Papa conversa com principal rabino de Roma, em visita à sinagoga. Canonização de Pio XII é polêmica
Roma – O papa Bento XVI, em visita a uma sinagoga de Roma, defendeu a atuação de seu predecessor Pio XII durante a 2ª Guerra Mundial, alegando que o Vaticano trabalhou em silêncio para salvar judeus dos nazistas. Muitos judeus são contrários à canonização de Pio XII, que não teria se esforçado para salvar judeus do Holocausto. O Vaticano, no entanto, insiste que o papa usou diplomacia de bastidores na tentativa de salvar a vida de judeus. Embora não tenha mencionado o nome de Pio XII diretamente, Bento XVI disse a líderes da comunidade judaica que o Vaticano "ofereceu ajuda, geralmente de maneira oculta e discreta".
A defesa de Pio XII ocorreu depois de o o presidente da comunidade judaica de Roma, Riccardo Pacifici, ter feito uma dura crítica ao “silêncio” do Vaticano em relação ao Holocausto. Pacifici disse que seus avós foram mortos no campo de concentração de Auschwitz, mas que seu pai foi salvo por freiras italianas de um convento em Florença. Muitas figuras importantes da comunidade judaica na Itália haviam dito que boicotariam a visita, mas Bento XVI foi recebido com aplausos na sinagoga. Segundo o papa, a visita seria importante para melhorar as relações entre católicos e judeus. Essas relações são sempre tensas quando se trata dos esforços pela canonização de Pio XII, que foi pontífice entre 1939 e 1958. Essas tensões ressurgiram no mês passado, depois que Bento XVI assinou um decreto reconhecendo as "virtudes heroicas" de Pio XII.
Estado de Minas
Judeus pressionam Bento XVI
Data: 18/01/2010
Max Rossi
Papa conversa com principal rabino de Roma, em visita à sinagoga. Canonização de Pio XII é polêmica
Roma – O papa Bento XVI, em visita a uma sinagoga de Roma, defendeu a atuação de seu predecessor Pio XII durante a 2ª Guerra Mundial, alegando que o Vaticano trabalhou em silêncio para salvar judeus dos nazistas. Muitos judeus são contrários à canonização de Pio XII, que não teria se esforçado para salvar judeus do Holocausto. O Vaticano, no entanto, insiste que o papa usou diplomacia de bastidores na tentativa de salvar a vida de judeus. Embora não tenha mencionado o nome de Pio XII diretamente, Bento XVI disse a líderes da comunidade judaica que o Vaticano "ofereceu ajuda, geralmente de maneira oculta e discreta".
A defesa de Pio XII ocorreu depois de o o presidente da comunidade judaica de Roma, Riccardo Pacifici, ter feito uma dura crítica ao “silêncio” do Vaticano em relação ao Holocausto. Pacifici disse que seus avós foram mortos no campo de concentração de Auschwitz, mas que seu pai foi salvo por freiras italianas de um convento em Florença. Muitas figuras importantes da comunidade judaica na Itália haviam dito que boicotariam a visita, mas Bento XVI foi recebido com aplausos na sinagoga. Segundo o papa, a visita seria importante para melhorar as relações entre católicos e judeus. Essas relações são sempre tensas quando se trata dos esforços pela canonização de Pio XII, que foi pontífice entre 1939 e 1958. Essas tensões ressurgiram no mês passado, depois que Bento XVI assinou um decreto reconhecendo as "virtudes heroicas" de Pio XII.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Veneno! Puro Veneno!
Minha Nossa Senhora! Depois de ler esta opinião do editor chefe do Estadão, senti uma necessidade absurda de tomar um banho de sal grosso, me benzer e rezar pelos palestinos. Caramba! Já lí muito veneno no Estadão, mas esse aí já tomou a forma líquida e tá pingando no meu blog. Vou ter que benzer meu blog também, vai que praga pega! À tempo, a política externa brasileira é muito bem intencionada senhor editor! O Brasil, apesar da tua negação, está cada vez mais firme como ator no cenário internacional. Por que será que todos os governos do mundo elogiam a política externa brasileira, mas os meios de comunicação do Brasil insistem em deturpa-la? Ou será que é porque não anda servindo aos interesses da sua amada Israel, senhor editor? Mais respeito com o Brasil, viu!
O Estado de S. Paulo
A mão estendida ao Hamas/ Opinião
Data: 08/01/2010
No governo do general Ernesto Geisel (1974-1979), o Itamaraty praticava o "pragmatismo responsável", na expressão cunhada pelo então chanceler Azeredo da Silveira, para designar as ações externas que deveriam respaldar o projeto do "Brasil Potência" acalentado pelo regime militar. Foi um fiasco, mas pelo menos era uma política. Já no governo do presidente Lula, pode-se dizer que impera a diplomacia do voluntarismo irresponsável - cujo mentor e principal protagonista, o chanceler Celso Amorim, parece incansável em exibir mundo afora. Soberbamente alheio aos danos que ela inflige ao respeito com que o País, a justo título, quer ser ouvido pela comunidade internacional, o ministro fala o que lhe dá na veneta, nas situações mais inconvenientes e diante dos interlocutores mais improváveis. Dá a impressão de tocar de ouvido um arremedo de marcha triunfal, provocando na plateia as reações adversas que, mais não fosse, ele tinha o dever de antecipar.
Foi o que se viu quarta-feira em Genebra, onde Amorim se reuniu com o chanceler da Autoridade Palestina (AP), Riad Malki, para tratar da oferecida participação brasileira no monitoramento do processo de paz com Israel - na duvidosa hipótese, acrescente-se, de que venha a ser descongelado em futuro próximo - e da visita que Lula fará em março a Israel, territórios palestinos e Jordânia. Quando anunciou a viagem, aliás, o presidente teve a desavisada ideia de propor que a seleção brasileira disputasse na ocasião uma partida com um imaginário combinado israelense-palestino. O amistoso, no sentido literal do termo, serviria para consagrar o pretendido engajamento do País na solução do inabalável conflito entre eles. Em Genebra, Malki recusou polidamente a oferta. "Por não haver processo de paz e ainda existir um impasse de ambos os lados", ponderou, "o momento pode não ser o certo para isso."
Mas o que deixou o palestino estomagado foi uma tirada incomparavelmente mais grave: a declaração de Amorim de que o Brasil poderia estabelecer um diálogo com o Hamas. Apoiado pelo Irã e a Síria, o movimento extremista não admite reconhecer a existência de Israel. Em 2007, assumiu o controle da Faixa de Gaza, expulsando os representantes do partido Fatah, pilar da Autoridade Palestina. Desde então, todas as tentativas árabes de reaproximá-los fracassaram. Além disso, o Hamas é considerado pelos países ocidentais uma organização terrorista. Os brutais ataques israelenses a Gaza, há um ano, que devastaram o lugar e mataram cerca de 1.400 pessoas, não alteraram a condição de pária do Hamas aos olhos do mundo. O único interlocutor palestino dotado de legitimidade é a AP do presidente Mahmoud Abbas. E nenhum dos projetos de paz entre árabes e judeus prevê o estabelecimento de duas Palestinas, uma na Cisjordânia, outra em Gaza. A troco do quê, portanto, a mão estendida de Amorim ao Hamas?
Sem entrar em detalhes, ele revelou ainda que o Brasil já manteve "contatos informais" com a entidade no passado. Seja lá o que tenha de fato ocorrido, a menção absolutamente desnecessária só serviu para agravar a rata do chanceler. "Acreditamos no poder da razão", filosofou, em um esforço heroico para justificar a possibilidade de o Itamaraty voltar a dialogar - formalmente, presume-se - com o movimento. "Talvez seja inocente", concedeu, "mas temos de conversar." Fosse apenas inocência, já seria inaceitável. Nenhum país que queira ser levado a sério pode ter um ministro de Relações Exteriores que admita ser ingênuo. Mas não é disso que se trata, evidentemente - e sim de uma leviandade motivada pela vontade de se dar fumaças de importância. O chanceler Malki, porém, tomou as suas palavras pelo valor de face e deu-lhe uma lição pública sobre as realidades políticas palestinas.
"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso os países devem ter cuidado", advertiu, mais contundente do que ao dispensar o "jogo da paz" proposto por Lula. Ao fim e ao cabo, só restou a Amorim concordar com Malki que as portas ao Hamas só poderão se abrir quando a entidade fizer parte do processo político palestino e aderir aos seus princípios básicos.
O Estado de S. Paulo
A mão estendida ao Hamas/ Opinião
Data: 08/01/2010
No governo do general Ernesto Geisel (1974-1979), o Itamaraty praticava o "pragmatismo responsável", na expressão cunhada pelo então chanceler Azeredo da Silveira, para designar as ações externas que deveriam respaldar o projeto do "Brasil Potência" acalentado pelo regime militar. Foi um fiasco, mas pelo menos era uma política. Já no governo do presidente Lula, pode-se dizer que impera a diplomacia do voluntarismo irresponsável - cujo mentor e principal protagonista, o chanceler Celso Amorim, parece incansável em exibir mundo afora. Soberbamente alheio aos danos que ela inflige ao respeito com que o País, a justo título, quer ser ouvido pela comunidade internacional, o ministro fala o que lhe dá na veneta, nas situações mais inconvenientes e diante dos interlocutores mais improváveis. Dá a impressão de tocar de ouvido um arremedo de marcha triunfal, provocando na plateia as reações adversas que, mais não fosse, ele tinha o dever de antecipar.
Foi o que se viu quarta-feira em Genebra, onde Amorim se reuniu com o chanceler da Autoridade Palestina (AP), Riad Malki, para tratar da oferecida participação brasileira no monitoramento do processo de paz com Israel - na duvidosa hipótese, acrescente-se, de que venha a ser descongelado em futuro próximo - e da visita que Lula fará em março a Israel, territórios palestinos e Jordânia. Quando anunciou a viagem, aliás, o presidente teve a desavisada ideia de propor que a seleção brasileira disputasse na ocasião uma partida com um imaginário combinado israelense-palestino. O amistoso, no sentido literal do termo, serviria para consagrar o pretendido engajamento do País na solução do inabalável conflito entre eles. Em Genebra, Malki recusou polidamente a oferta. "Por não haver processo de paz e ainda existir um impasse de ambos os lados", ponderou, "o momento pode não ser o certo para isso."
Mas o que deixou o palestino estomagado foi uma tirada incomparavelmente mais grave: a declaração de Amorim de que o Brasil poderia estabelecer um diálogo com o Hamas. Apoiado pelo Irã e a Síria, o movimento extremista não admite reconhecer a existência de Israel. Em 2007, assumiu o controle da Faixa de Gaza, expulsando os representantes do partido Fatah, pilar da Autoridade Palestina. Desde então, todas as tentativas árabes de reaproximá-los fracassaram. Além disso, o Hamas é considerado pelos países ocidentais uma organização terrorista. Os brutais ataques israelenses a Gaza, há um ano, que devastaram o lugar e mataram cerca de 1.400 pessoas, não alteraram a condição de pária do Hamas aos olhos do mundo. O único interlocutor palestino dotado de legitimidade é a AP do presidente Mahmoud Abbas. E nenhum dos projetos de paz entre árabes e judeus prevê o estabelecimento de duas Palestinas, uma na Cisjordânia, outra em Gaza. A troco do quê, portanto, a mão estendida de Amorim ao Hamas?
Sem entrar em detalhes, ele revelou ainda que o Brasil já manteve "contatos informais" com a entidade no passado. Seja lá o que tenha de fato ocorrido, a menção absolutamente desnecessária só serviu para agravar a rata do chanceler. "Acreditamos no poder da razão", filosofou, em um esforço heroico para justificar a possibilidade de o Itamaraty voltar a dialogar - formalmente, presume-se - com o movimento. "Talvez seja inocente", concedeu, "mas temos de conversar." Fosse apenas inocência, já seria inaceitável. Nenhum país que queira ser levado a sério pode ter um ministro de Relações Exteriores que admita ser ingênuo. Mas não é disso que se trata, evidentemente - e sim de uma leviandade motivada pela vontade de se dar fumaças de importância. O chanceler Malki, porém, tomou as suas palavras pelo valor de face e deu-lhe uma lição pública sobre as realidades políticas palestinas.
"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso os países devem ter cuidado", advertiu, mais contundente do que ao dispensar o "jogo da paz" proposto por Lula. Ao fim e ao cabo, só restou a Amorim concordar com Malki que as portas ao Hamas só poderão se abrir quando a entidade fizer parte do processo político palestino e aderir aos seus princípios básicos.
Tá ligado?
É o que sempre acontece. Digo "sempre" porque é sempre mesmo! Um bairro, um morro, uma cidade, uma região ou país desgastado pela miséria e fome, uma população doente e desesperada de um lado e um grupo de radicais, terroristas, contrabandistas, traficantes e lideranças de crime organizado de outro. Junta-se o útil ao agradável e o caldeirão entorna. É assim que acontece nos morros cariocas, nos miseráveis bairros paulistanos, no Congo, no Afeganistão, nos Camarões e agora no Iêmen. O Al Qaeda montou seu quartel general no Afeganistão na década de noventa, lá se fortaleceu, comprou armas e munição, mas acima de qualquer outra coisa, encontrou no desesperados afegãos o campo fértil necessário para recrutar seus homens bomba. Agora o Afeganistão perdeu a graça, porque todo mundo já sacou qual é a do Osama bin Laden. Então tem que partir para outra! O Iêmen é perfeito. Lá, ele encontrou um governo relapso, a inexistência de políticas sociais, faltam hospitais decentes, médicos e medicamentos, faltam escolas, faltam empregos, a infraestrutura é precária e a única saída para a miserável população é continuar acreditando que Deus os salvará. Taí! Quer solo mais fértil que este? Ainda, para coroar, é um país árabe! Excelente. No Iêmen existem todos os ingredientes que o Osama bin Laden precisa para recomeçar o seu doutrinamento de radicalismo e terrorismo. Um argumento perfeito para os americanos continuarem na região. Pena que a mídia não esclarece esta interligação entre o Al Qaeda e os interesses americanos no Oriente Médio!
Folha de S. Paulo
Al Qaeda tem apoio popular, diz analista iemenita/entrevista
Data: 08/01/2010
Samy Adghirni, da reportagem local
A rede terrorista Al Qaeda só conseguiu transformar o Iêmen em sua principal base no Oriente Médio porque se beneficia do apoio de parte da população do país. O diagnóstico é de Abdul-Ghani Al Iryani, um dos mais proeminentes analistas iemenitas. Embora seja de uma família ligada ao clã governante, Al Iryani disse, em entrevista à Folha por telefone ontem, que a incapacidade das autoridades de atender às necessidades populares levou muita gente a apoiar grupos extremistas.
FOLHA - O Iêmen se tornou mesmo a nova base da Al Qaeda?
ABDUL-GHANI AL IRYANI - A Al Qaeda está no Iêmen há muito tempo. Um de seus maiores ataques foi contra o [destróier americano] USS Cole, em 2000. A presença foi aumentando na medida em que o cerco se fechava no Paquistão e no Afeganistão. Com isso, muitos militantes fugiram para o Iêmen e para a Somália. A grande virada ocorreu depois que a Arábia Saudita lançou repressão implacável contra militantes no seu território. Os quadros da rede se estabeleceram no Iêmen, onde se aliaram a radicais locais, com quem anunciaram no ano passado a formação da Al Qaeda da península Arábica.
FOLHA - De que maneira a Al Qaeda opera no território do Iêmen?
AL IRYANI - A rede mantém vários campos de treinamento no país. Alguns já foram destruídos pela ofensiva do governo nos últimos dias. O primeiro a ser atingido foi de Abyan, numa operação conjunta americano-iemenita no último dia 2. Os militantes também têm bases em áreas tribais no leste do país e nos arredores da capital, e usam madrassas [escolas religiosas] para propagar sua visão extremista do islã. O funcionamento da Al Qaeda no Iêmen se baseia no apoio de tribos locais.
FOLHA - Então a população iemenita apoia a Al Qaeda?
AL IRYANI - A empatia de parte da população com a Al Qaeda resulta do fracasso do governo em cumprir funções básicas. As autoridades não têm nenhuma legitimidade por causa da corrupção que o domina. O extremismo islâmico se aproveita disso. A Al Qaeda não será derrotada enquanto o Estado não se tornar mais eficiente e respeitado pelos cidadãos.
FOLHA - A Al Qaeda virou uma espécie de selo apropriado por grupos diversos ou estamos diante da mesma rede original de Bin Laden?
AL IRYANI - É a Al Qaeda de antigamente que está viva. Mas sobraram apenas algumas centenas de militantes históricos em seu núcleo. Há mais alguns milhares de extremistas ligados à Al Qaeda sem ser parte dela.
FOLHA - Como avalia a reação de Sanaa contra grupos radicais com os quais é acusada de ser conivente?
AL IRYANI - Até agora o governo tem sido muito firme contra os extremistas, e a ofensiva lançada vem obtendo sucesso. O que houve no passado foi uma posição pela qual as autoridades faziam vista grossa para o que estava acontecendo em áreas tribais no sul do país para poder concentrar esforços contra a insurgência xiita, ao norte. Mas isso acabou. A pressão internacional exigiu do governo que reprimisse [todos os radicais].
FOLHA - Há alguma ligação entre o fortalecimento da Al Qaeda no Iêmen e a atual geopolítica da região?
AL IRYANI - A Al Qaeda e o extremismo islâmico em geral se alimentam do sentimento de injustiça em relação aos palestinos. Enquanto a questão palestina não for resolvida, haverá extremismo radical. O que acontece no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão contribui para acirrar os ânimos, mas a questão central é a Palestina.
Folha de S. Paulo
Al Qaeda tem apoio popular, diz analista iemenita/entrevista
Data: 08/01/2010
Samy Adghirni, da reportagem local
A rede terrorista Al Qaeda só conseguiu transformar o Iêmen em sua principal base no Oriente Médio porque se beneficia do apoio de parte da população do país. O diagnóstico é de Abdul-Ghani Al Iryani, um dos mais proeminentes analistas iemenitas. Embora seja de uma família ligada ao clã governante, Al Iryani disse, em entrevista à Folha por telefone ontem, que a incapacidade das autoridades de atender às necessidades populares levou muita gente a apoiar grupos extremistas.
FOLHA - O Iêmen se tornou mesmo a nova base da Al Qaeda?
ABDUL-GHANI AL IRYANI - A Al Qaeda está no Iêmen há muito tempo. Um de seus maiores ataques foi contra o [destróier americano] USS Cole, em 2000. A presença foi aumentando na medida em que o cerco se fechava no Paquistão e no Afeganistão. Com isso, muitos militantes fugiram para o Iêmen e para a Somália. A grande virada ocorreu depois que a Arábia Saudita lançou repressão implacável contra militantes no seu território. Os quadros da rede se estabeleceram no Iêmen, onde se aliaram a radicais locais, com quem anunciaram no ano passado a formação da Al Qaeda da península Arábica.
FOLHA - De que maneira a Al Qaeda opera no território do Iêmen?
AL IRYANI - A rede mantém vários campos de treinamento no país. Alguns já foram destruídos pela ofensiva do governo nos últimos dias. O primeiro a ser atingido foi de Abyan, numa operação conjunta americano-iemenita no último dia 2. Os militantes também têm bases em áreas tribais no leste do país e nos arredores da capital, e usam madrassas [escolas religiosas] para propagar sua visão extremista do islã. O funcionamento da Al Qaeda no Iêmen se baseia no apoio de tribos locais.
FOLHA - Então a população iemenita apoia a Al Qaeda?
AL IRYANI - A empatia de parte da população com a Al Qaeda resulta do fracasso do governo em cumprir funções básicas. As autoridades não têm nenhuma legitimidade por causa da corrupção que o domina. O extremismo islâmico se aproveita disso. A Al Qaeda não será derrotada enquanto o Estado não se tornar mais eficiente e respeitado pelos cidadãos.
FOLHA - A Al Qaeda virou uma espécie de selo apropriado por grupos diversos ou estamos diante da mesma rede original de Bin Laden?
AL IRYANI - É a Al Qaeda de antigamente que está viva. Mas sobraram apenas algumas centenas de militantes históricos em seu núcleo. Há mais alguns milhares de extremistas ligados à Al Qaeda sem ser parte dela.
FOLHA - Como avalia a reação de Sanaa contra grupos radicais com os quais é acusada de ser conivente?
AL IRYANI - Até agora o governo tem sido muito firme contra os extremistas, e a ofensiva lançada vem obtendo sucesso. O que houve no passado foi uma posição pela qual as autoridades faziam vista grossa para o que estava acontecendo em áreas tribais no sul do país para poder concentrar esforços contra a insurgência xiita, ao norte. Mas isso acabou. A pressão internacional exigiu do governo que reprimisse [todos os radicais].
FOLHA - Há alguma ligação entre o fortalecimento da Al Qaeda no Iêmen e a atual geopolítica da região?
AL IRYANI - A Al Qaeda e o extremismo islâmico em geral se alimentam do sentimento de injustiça em relação aos palestinos. Enquanto a questão palestina não for resolvida, haverá extremismo radical. O que acontece no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão contribui para acirrar os ânimos, mas a questão central é a Palestina.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Conclusão
Pois é, depois de analisar todo o noticiário de hoje, pude concluir duas coisas:
a. No que se refere à recusa dos palestinos de jogar lado a lado com os judeus contra a seleção brasileira, eu tenho certeza absoluta de que os judeus também não gostaram nenhum pouco da idéia, mas deixaram os palestinos se manifestarem primeiro, assim ficou parecendo que só os palestinos é que são apáticos à idéia e ingratos com os brasileiros, enquanto que os coitadinhos dos judeus ficam caladinhos, só comendo pelas bordas. Ponto para eles! A gente tem que aprender a ser menos sincero e mais maquiavélico, ou melhor dizendo, mais judeu na hora de lidar com estas situações.
b. Os americanos são mesmo caras de pau. Hoje mesmo, saiu uma reportagem no New York Times falando sobre as usinas nucleares do Irã e uma condenação veemente ao programa nuclear iraniano. Daí, pouco mais abaixo, na mesma página, eles anunciam que estão desenvolvendo um veículo para destruír túneis subterrâneos, numa clara declaração de que estão desenvolvendo armas para atacar o Irã. Ou seja, eles fazem muito pior, mas o programa deles é bonitinho porque é americano e o dos iranianos é feio porque é muçulmano e pode atacar Israel.
Cabe à você, cidadão decente, procurar onde está a verdade, porque a imprensa já perdeu o crédito à muito tempo e hoje em dia, só serve aos interesses de quem a manipula.
a. No que se refere à recusa dos palestinos de jogar lado a lado com os judeus contra a seleção brasileira, eu tenho certeza absoluta de que os judeus também não gostaram nenhum pouco da idéia, mas deixaram os palestinos se manifestarem primeiro, assim ficou parecendo que só os palestinos é que são apáticos à idéia e ingratos com os brasileiros, enquanto que os coitadinhos dos judeus ficam caladinhos, só comendo pelas bordas. Ponto para eles! A gente tem que aprender a ser menos sincero e mais maquiavélico, ou melhor dizendo, mais judeu na hora de lidar com estas situações.
b. Os americanos são mesmo caras de pau. Hoje mesmo, saiu uma reportagem no New York Times falando sobre as usinas nucleares do Irã e uma condenação veemente ao programa nuclear iraniano. Daí, pouco mais abaixo, na mesma página, eles anunciam que estão desenvolvendo um veículo para destruír túneis subterrâneos, numa clara declaração de que estão desenvolvendo armas para atacar o Irã. Ou seja, eles fazem muito pior, mas o programa deles é bonitinho porque é americano e o dos iranianos é feio porque é muçulmano e pode atacar Israel.
Cabe à você, cidadão decente, procurar onde está a verdade, porque a imprensa já perdeu o crédito à muito tempo e hoje em dia, só serve aos interesses de quem a manipula.
Démodé
É isso aí Brasil! Ensine estes caras que o respeito à soberania dos outros países está em voga e que ficar atacando países e matando pessoas está absolutamente fora de moda! Os membros permanentes do Conselho de Segurança andam muito démodé!
O Estado de S. Paulo
País estreia no conselho da ONU focado em evitar sanções ao Irã
Data: 07/01/2010
Denise Chrispim Marin
Amorim defende a tese de que diálogo e persuasão são preferíveis ao emprego da força e às punições
BRASÍLIA - De posse de uma cadeira não-permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas desde 1º de janeiro, o governo Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará um custoso desafio nos próximos meses: evitar que o organismo baixe sanções contra o Irã, como punição por sua insistência em enriquecer urânio em níveis considerados perigosos. Na terça-feira, em Ancara, o chanceler Celso Amorim reiterou a uma plateia de 200 embaixadores da Turquia a visão brasileira de que o isolamento de Teerã precisa ser evitado e a via da negociação não deve ser suspensa.
Amanhã, o Brasil fará sua estreia efetiva no Conselho de Segurança, durante reunião para a avaliação das operações das Nações Unidas na Costa do Marfim. O governo brasileiro terá assento nesse órgão máximo de decisão mundial até 31 de dezembro de 2011. Essa estreia, porém, se dá em um momento delicado.
Os Estados Unidos se empenham para obter o apoio dos membros do Conselho de Segurança à imposição de sanções sobre interesses da Guarda Revolucionária, instituição militar que sustenta o regime dos aiatolás, que comanda os projetos nucleares secretos e teria vinculações com organizações terroristas. A Rússia e a China, antes menos propensas a aprovar sanções contra o Irã, deram mostra de que podem reverter suas posições.
No fim de novembro, ambos os países votaram em favor da condenação de Teerã pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), por causa da descoberta de uma usina clandestina em Qom. Se o Brasil pôde se abster nessa votação, sob a desculpa de que acabara de receber Mahmoud Ahmadinejad, agora se verá em meio a um pesado jogo político, no qual toda posição traz um custo, como reconhecem diplomatas experientes no tema.
Convidado para o encontro de Ancara pelo chanceler turco, Ahmet Davutuglu, Amorim defendeu anteontem a tese de que o diálogo e a persuasão são sempre preferíveis ao emprego da força e às sanções, ao referir-se à questão do Irã. Em um café da manhã, Amorim e Davutuglu se comprometeram a aproximar posições sobre os principais temas da agenda internacional. Assim como o Brasil, a Turquia também dispõe de uma cadeira não-permanente no conselho neste ano.
A defesa do direito de o Irã enriquecer urânio foi reiterada publicamente por Lula durante a visita a Brasília de Ahmadinejad, em novembro passado. Essa posição expõe a preocupação brasileira de que, eventualmente, seu programa nuclear possa sofrer restrições da comunidade internacional, apesar das garantias constitucionais de sua finalidade pacífica - algo inexistente, no caso do Irã.
O Estado de S. Paulo
País estreia no conselho da ONU focado em evitar sanções ao Irã
Data: 07/01/2010
Denise Chrispim Marin
Amorim defende a tese de que diálogo e persuasão são preferíveis ao emprego da força e às punições
BRASÍLIA - De posse de uma cadeira não-permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas desde 1º de janeiro, o governo Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará um custoso desafio nos próximos meses: evitar que o organismo baixe sanções contra o Irã, como punição por sua insistência em enriquecer urânio em níveis considerados perigosos. Na terça-feira, em Ancara, o chanceler Celso Amorim reiterou a uma plateia de 200 embaixadores da Turquia a visão brasileira de que o isolamento de Teerã precisa ser evitado e a via da negociação não deve ser suspensa.
Amanhã, o Brasil fará sua estreia efetiva no Conselho de Segurança, durante reunião para a avaliação das operações das Nações Unidas na Costa do Marfim. O governo brasileiro terá assento nesse órgão máximo de decisão mundial até 31 de dezembro de 2011. Essa estreia, porém, se dá em um momento delicado.
Os Estados Unidos se empenham para obter o apoio dos membros do Conselho de Segurança à imposição de sanções sobre interesses da Guarda Revolucionária, instituição militar que sustenta o regime dos aiatolás, que comanda os projetos nucleares secretos e teria vinculações com organizações terroristas. A Rússia e a China, antes menos propensas a aprovar sanções contra o Irã, deram mostra de que podem reverter suas posições.
No fim de novembro, ambos os países votaram em favor da condenação de Teerã pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), por causa da descoberta de uma usina clandestina em Qom. Se o Brasil pôde se abster nessa votação, sob a desculpa de que acabara de receber Mahmoud Ahmadinejad, agora se verá em meio a um pesado jogo político, no qual toda posição traz um custo, como reconhecem diplomatas experientes no tema.
Convidado para o encontro de Ancara pelo chanceler turco, Ahmet Davutuglu, Amorim defendeu anteontem a tese de que o diálogo e a persuasão são sempre preferíveis ao emprego da força e às sanções, ao referir-se à questão do Irã. Em um café da manhã, Amorim e Davutuglu se comprometeram a aproximar posições sobre os principais temas da agenda internacional. Assim como o Brasil, a Turquia também dispõe de uma cadeira não-permanente no conselho neste ano.
A defesa do direito de o Irã enriquecer urânio foi reiterada publicamente por Lula durante a visita a Brasília de Ahmadinejad, em novembro passado. Essa posição expõe a preocupação brasileira de que, eventualmente, seu programa nuclear possa sofrer restrições da comunidade internacional, apesar das garantias constitucionais de sua finalidade pacífica - algo inexistente, no caso do Irã.
Tio Sam bem armado!
Ué? E pode? Não sabia que só os americanos tem autonomia para desenvolver armas de qualquer natureza e ainda por cima anuncia-las com toda a pompa e circunstância nos meios de comunicação, sem serem chamados de terroristas?? Então quer dizer que eles podem tudo e são bonzinhos e o Irã não pode ter usinas nucleares, senão é mauzinho??!!! Até onde a minha memória alcança, quem mais atacou, invadiu e destruiu países nas últimas quatro décadas foram os americanos. São eles, também, os que se metem nos assuntos internos da maioria dos países, se dizem isentos, mas saem por aí mandando e desmandando nas vidas e patrimônios de outrem! Qual é a lógica deles? Quero saber, ué! Para mim, não tem nenhuma lógica, afinal eles são um país como qualquer outro e deveriam respeitar a soberania e a autonomia dos outros países, até no que se refere ao desenvolvimento de armas. Ou pára todo mundo, ou todos terão direitos iguais em desenvolver armas até explodir o planeta. Direitos iguais Tio Sam!
Jornal do Brasil
EUA desenvolvem arma para penetrar subsolo
Data: 07/01/2010
Apesar das dúvidas sobre a capacidade do Ocidente de ameaçar ou até mesmo destruir o programa nuclear do Irã, o governo Obama tem sido cuidadoso ao deixar a opção militar na mesa. De fato, o Pentágono está correndo para desenvolver uma poderosa arma capaz de destruir túneis.
O artefato – com seis metros de comprimento e chamado Massive Ordinance Penetrator (Dispositivo de Penetração Massiva, em tradução livre) – surgiu como uma recomendação de 2004 do Defense Science Board, um conselho de assessores de alto nível para o Pentágono.
“Uma instalação em túneis profundos em uma geologia rochosa representa um desafio significativo”, escreveu o conselho. “Vários milhares de quilos de altos explosivos colocados nos túneis são necessários para detonar as entradas e provocar um desmoronamento definitivo”.
O Massive Ordinance Penetrator carrega toneladas de explosivos e é considerado 10 vezes mais potente do que seu antecessor. O artefato passou por testes preliminares em 2007, e sua primeira utilização deverá ocorrer entre junho e agosto deste ano. Ele será lançado pelo bombardeiro B-2.
Bryan Whitman, um porta-voz do Pentágono, disse que problemas orçamentários atrasaram o desenvolvimento da arma, mas que ela já estaria em andamento. Autoridades militares negam ter um alvo específico em mente, mas caracterizam a nova arma como “uma capacidade importante”.
Ainda assim, a maioria dos planejadores de guerra americanos argumenta que não há um modo fácil de eliminar um programa nuclear que está bem escondido, amplamente disperso e enterrado profundamente.
Entre as dificuldades estão as falsas entradas e “túneis-isca”, cuja identificação exige boa inteligência. Os especialistas dizem que o anúncio feito pelo Irã de novas usinas de enriquecimento pode produzir um excesso de atividade, visando confundir os planejadores de guerra ocidentais.
Jornal do Brasil
EUA desenvolvem arma para penetrar subsolo
Data: 07/01/2010
Apesar das dúvidas sobre a capacidade do Ocidente de ameaçar ou até mesmo destruir o programa nuclear do Irã, o governo Obama tem sido cuidadoso ao deixar a opção militar na mesa. De fato, o Pentágono está correndo para desenvolver uma poderosa arma capaz de destruir túneis.
O artefato – com seis metros de comprimento e chamado Massive Ordinance Penetrator (Dispositivo de Penetração Massiva, em tradução livre) – surgiu como uma recomendação de 2004 do Defense Science Board, um conselho de assessores de alto nível para o Pentágono.
“Uma instalação em túneis profundos em uma geologia rochosa representa um desafio significativo”, escreveu o conselho. “Vários milhares de quilos de altos explosivos colocados nos túneis são necessários para detonar as entradas e provocar um desmoronamento definitivo”.
O Massive Ordinance Penetrator carrega toneladas de explosivos e é considerado 10 vezes mais potente do que seu antecessor. O artefato passou por testes preliminares em 2007, e sua primeira utilização deverá ocorrer entre junho e agosto deste ano. Ele será lançado pelo bombardeiro B-2.
Bryan Whitman, um porta-voz do Pentágono, disse que problemas orçamentários atrasaram o desenvolvimento da arma, mas que ela já estaria em andamento. Autoridades militares negam ter um alvo específico em mente, mas caracterizam a nova arma como “uma capacidade importante”.
Ainda assim, a maioria dos planejadores de guerra americanos argumenta que não há um modo fácil de eliminar um programa nuclear que está bem escondido, amplamente disperso e enterrado profundamente.
Entre as dificuldades estão as falsas entradas e “túneis-isca”, cuja identificação exige boa inteligência. Os especialistas dizem que o anúncio feito pelo Irã de novas usinas de enriquecimento pode produzir um excesso de atividade, visando confundir os planejadores de guerra ocidentais.
Ah é?
O que são "países palestinos"? Não sabia que tinha mais de um! Em todo o caso, obrigado pelo erro Anna Ramalho. Pelo menos os jornalistas iniciantes ainda se lembram do que estudaram da faculdade e reconhecem a Palestina como um país.
Jornal do Brasil
No Aerolula/Temas Quentes/Tête-à-Tête/coluna
Data: 07/01/2010
Anna Ramalho
O presidente Lula visitará, em março, Israel e países palestinos. A boa-nova foi dada pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a seu colega da Jordânia, Naser Judeh, que telefonou para o brasileiro, desde ontem em Genebra para série de encontros.
A pauta das visitas será fechada próximo à viagem, mas não é preciso bola de cristal para saber que pré-sal(leia-se Petrosal) e o combate ao terrorismo virão à tona.
Oriente Médio é assunto certo no almoço que reúne, hoje, Amorim e Jean Levitte, conselheiro diplomático do presidente da França, Nicolas Sarkozy.Meio ambiente e realização no Brasil do encontro sobre ecologia Rio +20 tembém devem entrar na dança.
Jornal do Brasil
No Aerolula/Temas Quentes/Tête-à-Tête/coluna
Data: 07/01/2010
Anna Ramalho
O presidente Lula visitará, em março, Israel e países palestinos. A boa-nova foi dada pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a seu colega da Jordânia, Naser Judeh, que telefonou para o brasileiro, desde ontem em Genebra para série de encontros.
A pauta das visitas será fechada próximo à viagem, mas não é preciso bola de cristal para saber que pré-sal(leia-se Petrosal) e o combate ao terrorismo virão à tona.
Oriente Médio é assunto certo no almoço que reúne, hoje, Amorim e Jean Levitte, conselheiro diplomático do presidente da França, Nicolas Sarkozy.Meio ambiente e realização no Brasil do encontro sobre ecologia Rio +20 tembém devem entrar na dança.
O espírito da coisa!
Olha, taí uma visão inteligente. Mostra exatamente o espírito de quem está disposto a dialogar para chegar à um consenso. Não importam as ideologias, se o que está em jogo é a vida de milhões de palestinos. Deveria ser esta a posição de todos os países que se propõem a ser mediadores no processo de paz, mas infelizmente não é, pois o que conta para os outros países mediadores do processo é o lobby judeu e imagem de bonitinho perante as câmeras de tv.
Correio Braziliense
Brasil considera diálogo com o Hamas
Data: 07/01/2010
Isabel Fleck
Oriente médio
O Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou, após um encontro com o colega palestino, Riad Al-Maliki, que o Brasil considera conversar diretamente com o grupo radical Hamas, “se isso ajudar” nas negociações com Israel. O chanceler palestino, no entanto, alertou que qualquer aproximação deve ser condicionada à disposição explícita do Hamas “respeitar as regras do jogo”. “Todos os sinais que eles enviam demonstram que não ligam para suas responsabilidades e querem impor o próprio sistema e regime em Gaza”, disse Al-Maliki em entrevista coletiva.
O chanceler palestino disse ainda que países como o Brasil “podem e devem se envolver” nas negociações, principalmente pela ineficácia do Quarteto — formado por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Nações Unidas (ONU). “Se o Brasil e outros países quiserem participar, devemos facilitar isso, em prol do processo de paz”, argumentou. Segundo Al-Maliki, os quatro negociadores tornaram-se “reféns das próprias limitações”, já que possuem posições individuais pouco flexíveis.
Amorim, por sua vez, reiterou a vontade do Brasil de apoiar o processo de paz, mas disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não levará uma “nova proposta” para os dois lados na viagem que fará a Israel, Jordânia e Cisjordânia, na segunda semana de março. “Não há intenção nenhuma de reinventar o Mapa do Caminho. A contribuição que o Brasil e outros países podem dar é colocar o diálogo nos trilhos”, disse o ministro brasileiro.
Se para isso for preciso dialogar com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, o Brasil está disposto a fazê-lo. “Tivemos um contato informal no passado, mas se isso fosse de ajuda, eu não excluiria”, afirmou Amorim. “Acreditamos no poder da razão. Talvez seja algo ingênuo, mas é assim que pensamos. Nós temos que conversar para convencer as pessoas de um ponto de vista”, completou, esclarecendo que não manterá contato com o grupo sem o conhecimento da Autoridade Palestina.
Al-Maliki demonstrou preocupação não apenas com a disposição do Brasil, mas com a possibilidade de o Hamas negociar diretamente com os Estados Unidos. “Qualquer tipo de ação ou aproximação com o Hamas pode ser interpretado como um sinal de fraqueza da comunidade internacional e como um sinal de reconhecimento do sistema que o Hamas criou em Gaza com recurso a um golpe de força”, declarou. Para o chanceler palestino, no dia em que o grupo radical “aderir aos princípios de direito aos quais todos aderimos”, nenhuma porta se fechará “e eles não estarão isolados”.
“Sem clima”
Após receber no Brasil os presidentes da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, e de Israel, Shimon Peres, em novembro, Lula sugeriu a realização de um “jogo da paz”. A partida de futebol seria disputada durante a visita do presidente brasileiro à região. Segundo Lula, a ideia seria a Seleção Brasileira enfrentar um time misto de jogadores palestinos e israelenses. Para Al-Maliki, no entanto, o período atual é “o mais apropriado”. “Todos os palestinos gostariam muito de ver os brasileiros jogarem na Palestina, inclusive meus filhos, que admiram todos os jogadores. (…) No entanto, o momento não é propício, porque não há processo de paz e a situação está travada dos dois lados”, afirmou. O chanceler palestino disse desejar que a iniciativa se concretize antes que a delegação brasileira viaje para a África do Sul, para disputar a Copa do Mundo, que terá início em 11 de junho.
Correio Braziliense
Brasil considera diálogo com o Hamas
Data: 07/01/2010
Isabel Fleck
Oriente médio
O Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou, após um encontro com o colega palestino, Riad Al-Maliki, que o Brasil considera conversar diretamente com o grupo radical Hamas, “se isso ajudar” nas negociações com Israel. O chanceler palestino, no entanto, alertou que qualquer aproximação deve ser condicionada à disposição explícita do Hamas “respeitar as regras do jogo”. “Todos os sinais que eles enviam demonstram que não ligam para suas responsabilidades e querem impor o próprio sistema e regime em Gaza”, disse Al-Maliki em entrevista coletiva.
O chanceler palestino disse ainda que países como o Brasil “podem e devem se envolver” nas negociações, principalmente pela ineficácia do Quarteto — formado por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Nações Unidas (ONU). “Se o Brasil e outros países quiserem participar, devemos facilitar isso, em prol do processo de paz”, argumentou. Segundo Al-Maliki, os quatro negociadores tornaram-se “reféns das próprias limitações”, já que possuem posições individuais pouco flexíveis.
Amorim, por sua vez, reiterou a vontade do Brasil de apoiar o processo de paz, mas disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não levará uma “nova proposta” para os dois lados na viagem que fará a Israel, Jordânia e Cisjordânia, na segunda semana de março. “Não há intenção nenhuma de reinventar o Mapa do Caminho. A contribuição que o Brasil e outros países podem dar é colocar o diálogo nos trilhos”, disse o ministro brasileiro.
Se para isso for preciso dialogar com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, o Brasil está disposto a fazê-lo. “Tivemos um contato informal no passado, mas se isso fosse de ajuda, eu não excluiria”, afirmou Amorim. “Acreditamos no poder da razão. Talvez seja algo ingênuo, mas é assim que pensamos. Nós temos que conversar para convencer as pessoas de um ponto de vista”, completou, esclarecendo que não manterá contato com o grupo sem o conhecimento da Autoridade Palestina.
Al-Maliki demonstrou preocupação não apenas com a disposição do Brasil, mas com a possibilidade de o Hamas negociar diretamente com os Estados Unidos. “Qualquer tipo de ação ou aproximação com o Hamas pode ser interpretado como um sinal de fraqueza da comunidade internacional e como um sinal de reconhecimento do sistema que o Hamas criou em Gaza com recurso a um golpe de força”, declarou. Para o chanceler palestino, no dia em que o grupo radical “aderir aos princípios de direito aos quais todos aderimos”, nenhuma porta se fechará “e eles não estarão isolados”.
“Sem clima”
Após receber no Brasil os presidentes da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, e de Israel, Shimon Peres, em novembro, Lula sugeriu a realização de um “jogo da paz”. A partida de futebol seria disputada durante a visita do presidente brasileiro à região. Segundo Lula, a ideia seria a Seleção Brasileira enfrentar um time misto de jogadores palestinos e israelenses. Para Al-Maliki, no entanto, o período atual é “o mais apropriado”. “Todos os palestinos gostariam muito de ver os brasileiros jogarem na Palestina, inclusive meus filhos, que admiram todos os jogadores. (…) No entanto, o momento não é propício, porque não há processo de paz e a situação está travada dos dois lados”, afirmou. O chanceler palestino disse desejar que a iniciativa se concretize antes que a delegação brasileira viaje para a África do Sul, para disputar a Copa do Mundo, que terá início em 11 de junho.
Não tem clima amistoso!
A Tarde
Palestinos recusam proposta de Lula de jogo da paz
Data: 07/01/2010
Agência Estado
O governo da Autoridade Palestina agradeceu, mas recusou por enquanto a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de realizar um amistoso da seleção brasileira de futebol contra um combinado de jogadores israelenses e palestinos. A proposta já havia sido ironizada pela imprensa internacional, que alertava que Lula esperava resolver um problema milenar com o futebol. O presidente do Brasil queria a partida durante sua viagem pelo Oriente Médio, em meados de março.
Ontem, o ministro de Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, confirmou que o amistoso da seleção não deve ocorrer por enquanto. "Apreciamos a oferta de Lula para mandar a seleção. Consideramos que, por enquanto, porque não há processo de paz e ainda há um impasse de ambos os lados, o momento pode não ser o certo para fazer isso", disse.
Em entrevista no dia 22 de novembro, Lula afirmou que os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, demonstraram em encontros recentes "simpatia" pela ideia de um "jogo da paz", que seria realizado em campo neutro. Sua ideia era de que a partida ocorresse durante sua visita pela região, o que certamente chamaria a atenção internacional. Um obstáculo ainda seria convencer a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a incluir a partida no calendário da seleção. O jogo ocorreria nos moldes da partida entre Brasil e Haiti, em Porto Príncipe, em agosto de 2004.
Palestinos recusam proposta de Lula de jogo da paz
Data: 07/01/2010
Agência Estado
O governo da Autoridade Palestina agradeceu, mas recusou por enquanto a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de realizar um amistoso da seleção brasileira de futebol contra um combinado de jogadores israelenses e palestinos. A proposta já havia sido ironizada pela imprensa internacional, que alertava que Lula esperava resolver um problema milenar com o futebol. O presidente do Brasil queria a partida durante sua viagem pelo Oriente Médio, em meados de março.
Ontem, o ministro de Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, confirmou que o amistoso da seleção não deve ocorrer por enquanto. "Apreciamos a oferta de Lula para mandar a seleção. Consideramos que, por enquanto, porque não há processo de paz e ainda há um impasse de ambos os lados, o momento pode não ser o certo para fazer isso", disse.
Em entrevista no dia 22 de novembro, Lula afirmou que os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, demonstraram em encontros recentes "simpatia" pela ideia de um "jogo da paz", que seria realizado em campo neutro. Sua ideia era de que a partida ocorresse durante sua visita pela região, o que certamente chamaria a atenção internacional. Um obstáculo ainda seria convencer a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a incluir a partida no calendário da seleção. O jogo ocorreria nos moldes da partida entre Brasil e Haiti, em Porto Príncipe, em agosto de 2004.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Mais uma da CIA
Hum, deixa eu ver se adivinho! No próximo relatório da CIA, os americanos vão dizer que se enganaram, que não era bem isso o que você está pensando e que isso nunca os aconteceu antes. Aproveitando o ensejo, vão encolher os rabinhos e sair do Afeganistão como entraram, ou seja, num completo fiasco, já que o Osama bin Laden, dizem, agora está escondido numa gruta no Iemen. Mas e quem vai pagar a conta das milhares de vidas ceifadas, milhares de casas destruídas, cidades completamente devastadas e um país arrasado por uma guerra onde o inimigo não eram os afegãos e sim um saudita terrorista? Ou será que a competente CIA não consegue caçar um terrorista sem destruír um país por inteiro? E agora? Quem vai pagar a conta para os afegãos?
Estado de Minas
Mea-culpa sobre o Afeganistão
Data: 06/01/2010
Cabul – Michael Flynn, major-general dos Estados Unidos e alto oficial de inteligência da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão publicou um relatório no qual faz uma autocrítica sobre o trabalho da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) no Afeganistão.
O texto diz que a atuação do órgão tem “relevância marginal”, sobretudo por concentrar suas ações no inimigo e pouco na vida civil do país. Para Flynn, os agentes de campo não fornecem análises com informações necessárias para responder as perguntas do presidente Barack Obama e do principal comandante no Afeganistão, general Stanley McChrystal.
Os funcionários e analistas da inteligência norte-americana são "ignorantes em economia local e sobre a posse de terras, confusos sobre quem os poderosos são e como podem ser influenciados, apáticos sobre as correlações entre vários projetos de desenvolvimento e distantes das pessoas que estão em posições melhores para encontrar respostas", escreveu, indicando que a solução passaria por uma parceria entre os diversos níveis de inteligência e melhora nas relações com o Exército.
A publicação coincide com a descoberta de que o jordaniano-palestino,Humam Khalil Abu Mulal al Balawi, suposto autor do ataque que matou oito agentes da CIA no país, era na verdade um agente duplo. Ele estava no Afeganistão como agente do serviço secreto da Jordânia e também dos EUA. Mas a realidade é que era membro da Al-Qaeda.
Estado de Minas
Mea-culpa sobre o Afeganistão
Data: 06/01/2010
Cabul – Michael Flynn, major-general dos Estados Unidos e alto oficial de inteligência da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão publicou um relatório no qual faz uma autocrítica sobre o trabalho da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) no Afeganistão.
O texto diz que a atuação do órgão tem “relevância marginal”, sobretudo por concentrar suas ações no inimigo e pouco na vida civil do país. Para Flynn, os agentes de campo não fornecem análises com informações necessárias para responder as perguntas do presidente Barack Obama e do principal comandante no Afeganistão, general Stanley McChrystal.
Os funcionários e analistas da inteligência norte-americana são "ignorantes em economia local e sobre a posse de terras, confusos sobre quem os poderosos são e como podem ser influenciados, apáticos sobre as correlações entre vários projetos de desenvolvimento e distantes das pessoas que estão em posições melhores para encontrar respostas", escreveu, indicando que a solução passaria por uma parceria entre os diversos níveis de inteligência e melhora nas relações com o Exército.
A publicação coincide com a descoberta de que o jordaniano-palestino,Humam Khalil Abu Mulal al Balawi, suposto autor do ataque que matou oito agentes da CIA no país, era na verdade um agente duplo. Ele estava no Afeganistão como agente do serviço secreto da Jordânia e também dos EUA. Mas a realidade é que era membro da Al-Qaeda.
CRIME
Vocês perceberam como esta notícia foi dada pelo Correio Brasiliense? Veio em forma de "nota", bem pequenininha, quase imperceptível, que tem por trás o dedo carinhoso do Rodrigo Craveiro com Israel. Mas deveria ser a matéria principal do caderno "Mundo" do Correio Brasiliense, já que se trata de um crime gravíssimo dos judeus contra os palestinos. Ao invés de "Tensão em Jerusalém", o título deveria ser "CRIME EM JERUSALÉM", bem assim, com letra maíuscula. Ao invés de chamarem de "parte oriental ocupada e anexada", deveriam ter dito que se trata de Jerusalém Oriental invadida e tomada à força, à custa de muitas vidas palestinas e muito sangue derramado de inocentes, num local reconhecido internacionalmente como PALESTINO. Ah e tem mais: dizer que a permissão para a construção de prédios "põe em perigo os esforços para a retomada da paz na região" é muita bondade por parte de quem traduziu esta fala. Duvido que algum palestino se expresse num tom tão ameno quando se trata de mais um crime judeu contra os palestinos. Duvido que alguém que tenha sido expulso da sua casa junto com sua família defina esta situação como tensão. No mínimo se trata de MAIS UM CRIME JUDEU CONTRA OS PALESTINOS. É assim que a notícia deveria ter sido publicada.
Correio Braziliense
Mundo/Notas
Tensão em Jerusalém: Construções aprovadas
Data: 06/01/2010
A Prefeitura de Jerusalém autorizou a construção de quatro prédios para colonos judeus na parte oriental ocupada e anexada da cidade. Os palestinos reagiram imediatamente ao anúncio e afirmaram que a permissão põe em perigo os esforços pela retomada da paz na região. “Esse projeto de construção é um desafio à comunidade internacional e aos esforços árabes e internacionais que tentam salvar o processo de paz”, declarou Nabil Abu Rudeina, porta-voz do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas. Cerca de 200 mil israelenses estão instalados em bairros judeus implantados em Jerusalém Oriental, a parte árabe da cidade, onde também vivem 270 mil palestinos, desde a anexação por Israel, em 1967.
Correio Braziliense
Mundo/Notas
Tensão em Jerusalém: Construções aprovadas
Data: 06/01/2010
A Prefeitura de Jerusalém autorizou a construção de quatro prédios para colonos judeus na parte oriental ocupada e anexada da cidade. Os palestinos reagiram imediatamente ao anúncio e afirmaram que a permissão põe em perigo os esforços pela retomada da paz na região. “Esse projeto de construção é um desafio à comunidade internacional e aos esforços árabes e internacionais que tentam salvar o processo de paz”, declarou Nabil Abu Rudeina, porta-voz do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas. Cerca de 200 mil israelenses estão instalados em bairros judeus implantados em Jerusalém Oriental, a parte árabe da cidade, onde também vivem 270 mil palestinos, desde a anexação por Israel, em 1967.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Aleluia!
Até que enfim! Pôxa, depois de onze anos de pleito, ainda tem gente que acha que a decisão não foi sábia! Por que? Teve gente reconhecendo Israel, mesmo sabendo que se tratava de um crime contra o povo palestino, agora estão criticando a doação de um terreno? Ah, me poupem!
Isto é
Assunto: Coluna/Brasilconficencial
A Terra Prometida/Coluna
Data: 04/01/2010
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado aprovou projeto de lei que autoriza a doação de um terreno no Lago Sul, em Brasília, para a instalação da representação diplomática da Palestina. O pleito, que esteve nas mãos do GDF e depois voltou para o Congresso, se arrasta há 11 anos. Como a criação de um Estado palestino soberano depende de decisão da comunidade internacional, a doação da área foi feita por lei federal. Agora, o texto segue para a CCJ, onde receberá decisão terminativa. Os palestinos querem que a embaixada seja projetada por Oscar Niemeyer, defensor da causa.
Isto é
Assunto: Coluna/Brasilconficencial
A Terra Prometida/Coluna
Data: 04/01/2010
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado aprovou projeto de lei que autoriza a doação de um terreno no Lago Sul, em Brasília, para a instalação da representação diplomática da Palestina. O pleito, que esteve nas mãos do GDF e depois voltou para o Congresso, se arrasta há 11 anos. Como a criação de um Estado palestino soberano depende de decisão da comunidade internacional, a doação da área foi feita por lei federal. Agora, o texto segue para a CCJ, onde receberá decisão terminativa. Os palestinos querem que a embaixada seja projetada por Oscar Niemeyer, defensor da causa.
Cachorro de judeu!
Como se já não bastasse a cachorrada de sufocar os moradores de Gaza durante o último ataque de Israel que matou milhares de palestinos, agora eles estão terminando o serviço. Não é à toa que Hosni Mubarak é chamado de cachorro de judeu pelos países árabes. É isso aí, cachorro de judeu faz o que o dono manda, mesmo que isso custe a vida dos palestinos de Gaza, que não tem mais para onde correr. Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. É assim que o Egito quer defender os palestinos? Olha, muito obrigado, mas preferimos um inimigo declarado do que um amigo judas, né Mubarak?! É isso que você chama de ajuda ao povo palestino?
Zero Hora
Egito constrói muralha subterrânea
Data: 04/01/2010
GAZA ISOLADA
País quer acabar com o contrabando feito através dos túneis que abastecem o território palestino
Mesmo temendo reações adversas do mundo árabe, o Egito já não nega: está construindo uma muralha subterrânea na fronteira com a Faixa de Gaza para interromper o contrabando que escoa por túneis responsáveis pelo abastecimento do isolado território palestino.
Um ano após a ofensiva israelense contra o grupo extremista Hamas em Gaza, a iniciativa expõe um dos principais dilemas que encurralam o governo egípcio. De um lado, o compromisso de solidariedade com os palestinos; de outro, a preocupação com a segurança na fronteira e a pressão americana para asfixiar o Hamas.
Assim que o projeto foi revelado, os líderes do Hamas reagiram com ameaças. Sob bloqueio israelense desde que passou a controlar Gaza, há três anos, o grupo islâmico transformou a rede de túneis na divisa com o Egito em área de ligação econômica e sua principal fonte de renda – ontem, Israel abriu suas fronteiras para a exportação palestina de flores e morangos e para o ingresso de combustível e ajuda humanitária.
Antes dos ataques israelenses, havia entre 1,5 mil e 3 mil dessas passagens, compondo uma indústria tão lucrativa que o Hamas estuda criar um Ministério dos Túneis, para regular o contrabando e cobrar impostos. Após a ofensiva de Israel, que destruiu boa parte deles, o número de túneis caiu a menos de 200. Mesmo assim, continuaram a ser o único elo de Gaza com o comércio exterior.
De combustíveis a carros, passando por todo tipo de maquinário, bens de consumo e armas e drogas, é através dos túneis que o Hamas abastece a população com produtos que não chegam por meio da ajuda humanitária. Em discurso, um dos principais líderes do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, fez um apelo dramático ao Egito para que desistisse de construir a muralha.
Cairo
Como será
- Cercada de sigilo, a muralha prevê uma barreira subterrânea de aço reforçado para resistir a explosões.
- A imprensa especula que ela pode chegar a 20 metros de profundidade, cobrindo toda a extensão da fronteira egípcia com Gaza, sob uma superfície de 14 quilômetros.
- Projetada pelo corpo de engenharia do exército americano, segundo a rede BBC, a barreira de aço incluiria um sistema de canos com água destinados a inundar os túneis ilegais.
Zero Hora
Egito constrói muralha subterrânea
Data: 04/01/2010
GAZA ISOLADA
País quer acabar com o contrabando feito através dos túneis que abastecem o território palestino
Mesmo temendo reações adversas do mundo árabe, o Egito já não nega: está construindo uma muralha subterrânea na fronteira com a Faixa de Gaza para interromper o contrabando que escoa por túneis responsáveis pelo abastecimento do isolado território palestino.
Um ano após a ofensiva israelense contra o grupo extremista Hamas em Gaza, a iniciativa expõe um dos principais dilemas que encurralam o governo egípcio. De um lado, o compromisso de solidariedade com os palestinos; de outro, a preocupação com a segurança na fronteira e a pressão americana para asfixiar o Hamas.
Assim que o projeto foi revelado, os líderes do Hamas reagiram com ameaças. Sob bloqueio israelense desde que passou a controlar Gaza, há três anos, o grupo islâmico transformou a rede de túneis na divisa com o Egito em área de ligação econômica e sua principal fonte de renda – ontem, Israel abriu suas fronteiras para a exportação palestina de flores e morangos e para o ingresso de combustível e ajuda humanitária.
Antes dos ataques israelenses, havia entre 1,5 mil e 3 mil dessas passagens, compondo uma indústria tão lucrativa que o Hamas estuda criar um Ministério dos Túneis, para regular o contrabando e cobrar impostos. Após a ofensiva de Israel, que destruiu boa parte deles, o número de túneis caiu a menos de 200. Mesmo assim, continuaram a ser o único elo de Gaza com o comércio exterior.
De combustíveis a carros, passando por todo tipo de maquinário, bens de consumo e armas e drogas, é através dos túneis que o Hamas abastece a população com produtos que não chegam por meio da ajuda humanitária. Em discurso, um dos principais líderes do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, fez um apelo dramático ao Egito para que desistisse de construir a muralha.
Cairo
Como será
- Cercada de sigilo, a muralha prevê uma barreira subterrânea de aço reforçado para resistir a explosões.
- A imprensa especula que ela pode chegar a 20 metros de profundidade, cobrindo toda a extensão da fronteira egípcia com Gaza, sob uma superfície de 14 quilômetros.
- Projetada pelo corpo de engenharia do exército americano, segundo a rede BBC, a barreira de aço incluiria um sistema de canos com água destinados a inundar os túneis ilegais.
Deus queira!
Isso é bom! Tomara que seja verdade! Chega de rachas entre palestinos. Quanto mais unidos, mais fortes seremos.
O Estado de S. Paulo
Notas
Data: 04/01/2010
Hamas diz estar perto de acordo com Fatah
O Hamas garantiu ontem que está em seu "estágio final" uma reconciliação política com o rival Fatah para a formação de um governo de união. O anúncio foi feito por Khaled Meshal, líder do grupo islâmico exilado na Síria, após se encontrar com autoridades sauditas em Riad. Arábia Saudita e Egito tentam emplacar um acordo entre as duas facções palestinas, segundo o qual um novo governo seria criado em julho após eleições legislativas e presidenciais.
O Estado de S. Paulo
Notas
Data: 04/01/2010
Hamas diz estar perto de acordo com Fatah
O Hamas garantiu ontem que está em seu "estágio final" uma reconciliação política com o rival Fatah para a formação de um governo de união. O anúncio foi feito por Khaled Meshal, líder do grupo islâmico exilado na Síria, após se encontrar com autoridades sauditas em Riad. Arábia Saudita e Egito tentam emplacar um acordo entre as duas facções palestinas, segundo o qual um novo governo seria criado em julho após eleições legislativas e presidenciais.
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