Hum, deixa eu ver se adivinho! No próximo relatório da CIA, os americanos vão dizer que se enganaram, que não era bem isso o que você está pensando e que isso nunca os aconteceu antes. Aproveitando o ensejo, vão encolher os rabinhos e sair do Afeganistão como entraram, ou seja, num completo fiasco, já que o Osama bin Laden, dizem, agora está escondido numa gruta no Iemen. Mas e quem vai pagar a conta das milhares de vidas ceifadas, milhares de casas destruídas, cidades completamente devastadas e um país arrasado por uma guerra onde o inimigo não eram os afegãos e sim um saudita terrorista? Ou será que a competente CIA não consegue caçar um terrorista sem destruír um país por inteiro? E agora? Quem vai pagar a conta para os afegãos?
Estado de Minas
Mea-culpa sobre o Afeganistão
Data: 06/01/2010
Cabul – Michael Flynn, major-general dos Estados Unidos e alto oficial de inteligência da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão publicou um relatório no qual faz uma autocrítica sobre o trabalho da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) no Afeganistão.
O texto diz que a atuação do órgão tem “relevância marginal”, sobretudo por concentrar suas ações no inimigo e pouco na vida civil do país. Para Flynn, os agentes de campo não fornecem análises com informações necessárias para responder as perguntas do presidente Barack Obama e do principal comandante no Afeganistão, general Stanley McChrystal.
Os funcionários e analistas da inteligência norte-americana são "ignorantes em economia local e sobre a posse de terras, confusos sobre quem os poderosos são e como podem ser influenciados, apáticos sobre as correlações entre vários projetos de desenvolvimento e distantes das pessoas que estão em posições melhores para encontrar respostas", escreveu, indicando que a solução passaria por uma parceria entre os diversos níveis de inteligência e melhora nas relações com o Exército.
A publicação coincide com a descoberta de que o jordaniano-palestino,Humam Khalil Abu Mulal al Balawi, suposto autor do ataque que matou oito agentes da CIA no país, era na verdade um agente duplo. Ele estava no Afeganistão como agente do serviço secreto da Jordânia e também dos EUA. Mas a realidade é que era membro da Al-Qaeda.
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