terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Se liga!

Pessoas! Dêem uma boa lida nesta notícia. Leram? Ok! Então aproveitem a oportunidade e parem de menosprezar o Brasil. Por que? Desde o ano 2000, no final do 'reinado' de Fernando Henrique Cardoso, todos os olhos do mundo se voltaram para o agronegócio no Brasil. O motivo é simples. A economia começou a entrar nos eixos, o risco Brasil diminuiu consideravelmente nas bolsas de valores do mundo e o governo deu sinal verde para a entrada das multinacionais do país. Ah, você não sabia? Então comece à prestar atenção à sua volta. Na década de noventa, todas as marcas disponíveis nos supermercados eram velhas conhecidas dos brasileiros, porém com o passar dos dias, novas marcas foram inseridas nas prateleiras como produtos nacionais, mas bem no finalzinho da embalagem, escrito com uma letra microscópica, quase ilegível, a multinacional se identifica. É meu caro(a) amigo(a), eles invadiram o Brasil sorrateiramente, tomaram conta do nosso dia a dia e ninguém te contou nada. Sabe por que? Porque os grandes nunca se indentificam e seguem uma politica de monopolização de mercados de outros países sob a máscara de usar matéria prima nacional. Porém, o lucro nunca é nacional, pois está lá nos bancos americanos, europeus e israelenses. Quer negócio mais lucrativo? Eles empregam brasileiros por mixarias, tem subsídios do governo, gozam de isenções fiscais normalmente negadas a empresas nacionais e ainda mentem para você, fazendo-o acreditar que consome um produto do seu país. Se liga!
Valor Econômico
Com novo presidente, múlti israelense busca acelerar avanço no país
Data: 19/01/2010
Alexandre Inacio, de São Paulo
Há menos de um mês à frente da israelense Makhteshim Agan, um dos maiores grupos do mundo no mercado de defensivos agrícolas, Erez Vigodman já sabe quais os caminhos que a empresa seguirá quando o assunto é o Brasil. "Vamos acelerar o crescimento da empresa. A ideia é crescer acima de dois dígitos", disse o novo presidente mundial do grupo.
A convicção ao falar do Brasil não é por acaso. Entre 2001 e 2009 Vigodman presidiu o Grupo Strauss, segundo maior empresa de alimentos de Israel e foi responsável por liderar a fusão com entre a Strauss e a Elite, bem como a expansão e a internacionalização do grupo. No Brasil, a Strauss-Elite era dona do Café Três Corações, de Minas Gerais, que em 2005 se uniu à Santa Clara Alimentos em uma joint venture onde passou a deter 50% do capital da Santa Clara Participações.
Já sabendo do potencial brasileiro na produção de alimentos, o executivo reconhece a importância do país para o negócio global. Ele lembra que o Makhteshim Agan é um grupo com receita ao redor de US$ 2,2 bilhões, dos quais o Brasil tem uma participação de 18% do total. A subsidiária brasileira, a Milênia, faturou no ano passado US$ 395 milhões e tem se firmado nos últimos anos como uma das dez maiores empresas do mercado de defensivos no Brasil. Quando a análise é feita por regiões, a América Latina é o terceiro maior bloco, atrás da Europa e da América do Norte.
Não é por acaso que o Brasil receberá neste ano investimentos da ordem de R$ 15 milhões para serem aplicados em áreas como meio ambiente, segurança e na própria manutenção das fábricas. "O Brasil é o país da agricultura tropical e tem um grande potencial para continuar crescendo. Creio no que futuro o Brasil terá uma importância ainda maior do que a que tem hoje na produção de alimentos", afirma Vigodman.
Em Londrina (PR), onde está sediada, a Milênia tem um complexo industrial com capacidade para produzir 90 milhões de litros em produtos. É a unidade paranaense a responsável pela formulação da maior parte dos defensivos da empresa. Além de Londrina, a Milênia conta ainda com uma unidade em Taquari (RS), onde também são fabricados defensivos, além de produtos veterinários e intermediários químicos. A fábrica gaúcha tem uma capacidade de produção de 32 milhões de litros por ano.
Há pouco tempo na área de defensivos agrícolas, em especial no Brasil, Vigodman reconhece que ainda está entendendo o mercado. Com 82 ingredientes ativos dentro do portfólio da Milênia, o executivo pretende direcionar suas atenções para o desenvolvimento de novos produtos para o mercado, mas que ofereçam algo de inovador para os clientes. "O Brasil é um continente. Tem grande disponibilidade de água e é o único capaz de ampliar em grandes volumes sua produção", diz.
O executivo da Makhteshim pode ainda estar entendendo o mercado de defensivos, mas já tem decorado o mantra das empresas que formam a cadeira de alimentos. Diante do aumento da população mundial, do crescimento do número de pessoas nas cidades e do consumo cada vez maior de alimentos nos países emergentes, uma empresa de defensivos tende seguir o ritmo de crescimento.

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