Falei à alguns dias atrás sobre amigos especiais, que me abraçaram com a alma quando cheguei à Brasília. Hoje quero falar de um amigo em especial: Geraldo. Sabe aquelas pessoas compenetradas que te causam um certo desconforto no primeiro contato? Pois é, Geraldo causa este impacto, seguido de vários pontos de interrogação, do tipo"o que será que ele está pensando?" ou "por que ele me olha assim?".
Passado o impacto inicial, o que se revela por trás daquele olhar é uma inteligência ferina, uma alegria desconcertante, uma pessoa espetacular. Geraldo é analítico, mas não guarda suas análises para sí, pelo contrário, adora coloca-las aos interessados, como todo bom geminiano. Geraldo é loquaz, capaz de arrancar suspiros até de quem não entendeu bulhufas do que ele está dizendo. Geraldo é autêntico, sempre imitado, nunca um imitador. Geraldo sabe apreciar o que é bom, algumas vezes fazendo pose de Albert Camus, outras de Morrisey, mas sempre com impecável elegância.
Geraldo é meu amigo. Geraldo é meu querido. Geraldo é quem admiro.
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