Ouvi de um renomado professor que o centro do mundo deixará de ser o Oriente Médio em pouco tempo. Talvez em tres décadas. O motivo? O fim do petróleo, óbvio. Ah é? E onde será o novo centro do mundo? Qualquer país situado na linha do equador, capaz de produzir combustível à partir de plantas oleagenosas.
Talvez leve mais tempo do que ele supõe para que isto aconteça, mas levando-se em consideração que Mino Carta publicou alguns artigos interessantes falando do interesse dos grandes investidores internacionais na compra de terras no norte do Brasil para o cultivo da mamona, do dendê e de outras oleagenosas, até que faz sentido. Principalmente quando se trata de investidores do calibre de Bill Gates e George Soros, que ditam as regras das novas tendências mundiais em termos de investimentos.
Está certo, mas e o Oriente Médio? Ah é, o Oriente Médio! Bom, provavelmente a carcomida economia dos Estados Unidos da América vai perder o interesse por Israel e tentar desmistificar a grande mentira do século, até porque, sem combustível no Oriente Médio, não tem porque continuar com o pé plantado num punhado de areia.
E aquela estorinha de terra prometida? Ah, eles mudam os "fatos" históricos de novo, plantam umas peças arqueológicas em outro lugar e apresentam um pedido de desculpas ao povo palestino, via e-mail.
Mas eles alegam que Israel é uma realidade irreversível, eu disse! Que isso Jihan?! Qualquer realidade é reversível quando se trata de interesses financeiros. E lá sempre foi interesse no petróleo e nas riquezas do lugar. Agora eles sugaram o que tinham que sugar, portanto, não existe mais razão de continuar investindo num lugar que dá mais dor de cabeça que frutos. Taí a visitinha do Obama ao Egito e o discurso arrependidinho que não me deixa mentir.
Bastante convincente, mas não consigo acreditar que tanto sangue derramado acabe assim. Quando eu disse isso, ele foi definitivo: Não foi em vão! Desde que o mundo é mundo, que os seres humanos lutam para demarcar territórios, mas quando a água seca e o alimento acaba, eles a abandonam e vão procurar outro terreno fértil onde possam recomeçar suas vidas. Sempre foi assim e sempre será assim. Questão de sobrevivência.
Pode ser! Tomara que acabe logo então. Mas nunca vai deixar de ser revoltante. Claro que achei a explicação muito crua e simplista, mas bastante lógica se observado o curso da história de uma forma geral. Não sei não. Eles passaram 61 anos contando mentiras para várias gerações. Será que daria para mudar o rumo desta história? Será que Israel é só dinheiro americano? Ainda é cedo para dar palpite, mas começo à ver uma luz no fim do túnel. Quem sabe poderei levar minhas filhas para conhecerem Jerusalém, Jaffa, Hebron, Belém, Nazaré e a nossa amada Abbasyieh. Quem sabe poderei sentir o cheiro do zaatar e da sálvia nas planícies. Quem sabe poderei ver o monte das oliveiras e me banhar nas águas de Tibérios. Quem sabe!
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